MarcosQz 04/05/2024
Filhos de mil homens e mil mulheres
"nunca limites o amor, filho, nunca por preconceito algum limites o amor."
Crisóstomo é um homem de quarenta anos e acha que tudo em sua vida é pela metade, só um filho tornaria tudo completo. Então surge Camilo, um jovem que perdeu seu último parente e Crisóstomo o leva para casa como um filho.
Uma anã, em uma vila, é vista por todos como uma coitadinha, com pena. Até que engravida, então passa a ser vista de outra forma. Morre ao ganhar o bebê, Camilo. Isaura se entrega ao amor de seu prometido e os arrependimentos e danos vêm. Isaura caía para dentro dela mesma. As vidas de Crisóstomo, Camilo, Isaura e Antonino se entrelaçam entre medos, incertezas, preconceitos, desejos e amor uns pelos outros.
Mãe vai costurando as narrativas, colocando um personagem na vida do outro, lapidando os encontros e a solidão individual de cada um deles, até que da solidão exista uma família. O desejo de amar é acompanhado pelo medo, amar assusta, ainda mais quando se trata de um amor que não é compreendido. O amor é a grande espera de cada um e parece alcança-los.
O filho de mil homens é uma história sobre solidão e amor, sobre como o amor é a felicidade, sobre como limitar o amor é trágico, sobre como amar muda o mundo.
Que sejamos mais como Crisóstomo e Antonino, que amam sem preconceitos.