Resenhas - Ecos da Morte

Camilla 03/09/2012

Açúcar demais
A primeira vez que li sobre o livro pensei no quanto o tema era interessante, nunca havia lido sobre algo do tipo e vi potencial. Infelizmente, me decepcionei. Não é que o livro seja ruim, pois não é. O grande problema foi como Derting aproveitou o tema. O que vi foi uma narrativa fraca a respeito de um tema fortíssimo. Os personagens não me agradaram nada. Jay, ao invés de ser o cara fofo, me pareceu totalmente falso e sua relação com Vi um tanto bizarra... enfim, acho que Derting deveria ter focado mais no dom de Violet e não no velho clichê de amor entre amigos. Não estou dizendo que não curto o romance deles, só acho que não precisava tanto açúcar.

Thaline 01/09/2012

Comprei o livro de promoção na submarino, então não posso reclamar de ter gasto dinheiro com ele pq paguei uma merreca. A historia nao me prendeu muito, mas o tema é interessante e diferente. Mesmo assim, não imagino uma continuação pra esse livro (mesmo ja tendo comprado o segundo da serie). Ela vai passar o resto da saga atras de assassinos??? Não imagino outro desfecho se não esse. Também espero que não seja uma serie longa e chata, como os imortais da alyson noel. Enfim, ainda estou a procura de uma serie pra preencher o vazio que vou sentir no final da serie hush hush. Aceito sugestões!

marypaixao 30/08/2012

Resenha do Muito Pouco Crítica - @blog_MPC
Violet Ambrose tem um dom. Ela consegue ouvir, ver e sentir o que ela chama de ecos, vindos de pessoas assassinadas. Cada pessoa tem um eco diferente, e o assassino também carrega o mesmo eco. Ela tem esse dom desde criança, quando achou uma garota morta enterrada na floresta perto de sua casa. Agora, aos 16 anos, Violet já está mais acostumada com os vários ecos que sente, mas um novo começa a chamá-la.

Esse é um aspecto da história. O outro aspecto dela é a paixão de Violet por seu amigo de infância, Jay. Adoro romance, até prefiro livros com romance, mas não esperava um foco tão grande nele nesse livro. Não que o livro tenha ficado ruim por causa disso, mas achei que a história entre eles pudesse ir sendo desenvolvida com o passar dos livros. As coisas acontecem muito rápido nesse começo de história. Apesar que, talvez, isso se torne um bom aspecto nos outros livros.

É bem interessante o dom da Violet e como a autora o apresenta durante esse livro. Eu sempre tive curiosidade sobre essa série e sempre ficava criando teorias sobre o porquê do nome (nunca tinha lido a sinopse), então foi uma surpresa boa ler um livro com um assunto e uma abordagem diferentes. Outra coisa interessante é a narrativa, sempre em primeira pessoa, mas com duas perspectivas diferentes. Dá uma tensão a mais pro desfecho do livro (quase tive um infarto no final).

É um livro quase muito bom. Ganhou mais pontos comigo por causa do final, porque às vezes fiquei meio de saco cheio da Violet como adolescente com problemas normais de garotas apaixonadas por seus melhores amigos. A Violet que mete a cara e tenta descobrir assassinos é mais legal. Desejo dos mortos, segundo livro da série, já tá na fila esperando pra ser lido!

Vivian 26/08/2012

Gostei
Foi massante ler ocomeço deste livro, era chato e sem graça, muito parado, pensei em desistir varias vezes, mas segurei firme, e de repente o livro começou a ficar bem interessante e li até o final.
Posso falar que valeu a pena, me envolvi na história que começou a ficar bem interessante quase no meio do livro e inclusive ja comprei a continuação dele que vou ler logo mais.

patyalgayer 24/08/2012

Leia no blog: http://www.magicaliteraria.com/resenha-ecos-da-morte-de-kimberly-derting/

Faz tempo que ouvia falar nesta série, e sempre tive muita curiosidade em conhecer sua história, que me parecia bem interessante… Então, já comecei a leitura com muitas expectativas, e tive a felicidade de ver todas elas sendo superadas! O livro tem um ritmo muito bom, com uma história bem desenvolvida e que prende a atenção do leitor, adorei!
Já no início de Ecos da Morte, conhecemos o “dom” de Violet Ambrose, quando a vemos, ainda aos 8 anos de idade, encontrar o corpo de uma garota no meio da mata. Depois, temos um pulo no tempo, e conhecemos a Violet de 16 anos, uma garota com os típicos problemas da adolescência – a irritação com seu carro velho, a preguiça de ir à escola, o pequeno “problema” de estar se apaixonando pelo melhor amigo, Jay… – , porém, com uma preocupação a mais na cabeça, que nenhum outro adolescente tem: Violet sente os “ecos da morte” – sons, cheiros, sensações - que as vítimas de assassinato deixam para trás, e que só a garota pode sentir. Na maior parte do tempo não é realmente um problema; afinal, os únicos ecos que chegam a ela são de pequenos animais… porém, quando começa a encontrar garotas, vítimas de um suposto serial killer, Violet acaba descobrindo que pode usar seu dom, afinal, e tentar descobrir o autor das atrocidades que vem acontecendo em sua cidade. Porém, ela não faz ideia que pode passar de caçadora à caça muito rapidamente…
Este livro causa um misto de sensações no leitor: é um livro de certa forma fofo – com a questão do romance entre Violet e Jay – , exasperante – como é frustrante ver a Violet tentando negar os seus sentimentos pelo amigo em quase metade do livro! o.O – além de todo o suspense das descobertas dos corpos, e da questão do serial killer… o livro é narrado quase todo do ponto de vista de Violet, mas temos alguns capítulos mostrando o ponto de vista de nosso misterioso assassino, em momentos críticos da narrativa. Estes capítulos aumentam ainda mais a tensão da trama, além de aguçar a curiosidade do leitor, que praticamente devora as páginas do livro pra descobrir o que acontecerá a seguir! O desfecho do livro é muito sinistro, repleto de adrenalina, e realmente compensa toda a tensão acumulada anteriormente… e o melhor de tudo (ao menos pra quem não quer ficar louco pelo lançamento do livro seguinte) é que a trama se encerra de forma bem satisfatória, sem deixar pontas soltas para o livro seguinte!
A Intrínseca fez um bom trabalho com este livro, com uma capa muito bonita (com a flor fosca, e de textura diferente), diagramação simples, porém bem feita, e folhas de papel pólen com boa qualidade. A tradução e revisão foram bem feitas, não encontrei nenhum erro digno de nota, e o acabamento em geral é bem satisfatório… Ecos da Morte é o primeiro livro da série The Body Finder, e contém 274 páginas de um suspense sobrenatural de tirar o fôlego! Adorei o livro, e certamente recomendo: Nota 9, e espero poder ler em breve a continuação, Desejos dos Mortos!

Paulo V. 21/08/2012

Originalmente publicada no NUPE: http://www.nemumpoucoepico.com/2012/08/ecos-da-morte-de-kimberly-derting/

“Violet Ambrose, de 16 anos, leva uma vida comum em uma cidadezinha pequena. Vai à escola, sai com as amigas, fica confusa em relação às novas, hm, ‘coisas’ que está sentindo pelo seu melhor de infância, Jay Heaton, e ainda encontra um cadáver aqui ou ali.

Tá, ela não leva uma vida tão normal assim. Violet tem um dom. Ela é capaz de encontrar o corpo de criaturas assassinadas (e somente as assassinadas) através dos “ecos” presentes nos cadáveres, podendo se manifestar em forma de cores diferentes, um barulho e até mesmo um gosto na boca.

Esse dom nunca foi algo importante para Violet, afinal, ela vive em uma cidade pacata e acaba não encontrando nada além de pequenos animais. Com isso, o dom, que ela carrega desde a infância, é algo meio inútil, que só ficava ali para incomodá-la.

Mas isso muda quando meninas de sua cidade ou das cidadelas vizinhas na mesma faixa etária que ela começam a desaparecer e deixar corpos perfeitamente escondidos e sem nenhuma prova que possa levar a policia ao assassino.

Agora, com um serial killer à solta, Violet percebe que ela pode ser a única que pode encontra-lo – afinal, os assassinos também ficam com uma “marca”, uma espécie de origem do eco.”

“Ecos da Morte” foi uma grande surpresa para mim. Desde que a Intrínseca o lançou, no ano passado, fiquei interessado por causa da capa liiiiinda, mas achava que a história não valia tanto a pena assim. Porém, quando uma amiga me disse que tinha lido e gostado, resolvi pegar emprestado para ver como era. E eu gostei bastante.

A história é narrada em terceira pessoa e isso impossibilitou que eu me prendesse no livro logo no início. É que, por mais que a história seja narrada sob a perspectiva da Violet e saibamos tudo que acontece com ela, senti falta de saber a história pela voz dela.

O livro tem outros dois principais defeitos. O primeiro é que a autora foca DEMAIS no amizade-que-está-virando-amor. A cada capítulo que passa a Violet fica fazendo um exaustivo “mimimi” com aquela coisa “Estou gostando dele de outra forma, mas será que ele também?” e confesso que pulei algumas cenas por causa disso.

Outro problema é que nós não conhecemos os personagens. Quer dizer, a história tem muitos personagens, sim, mas a autora não se aprofunda em nenhum deles. Para ser sincero, além da Violet e do Jay, eu nem sei direito quem os personagens realmente são. Você sabe que eles estão ali, qual é a função deles, mas alguns (até mesmo as amigas da protagonista) estão mais para figurantes.

(Aliás, esse é um problema que eu também estou tendo com “Predestinados”, da Josephine Angelini. Tenho medo que isso fique cada vez mais presente em livros YA. ;x)

Apesar disso, a autora acertou (pelo menos para mim) em acrescentar alguns capítulos com o ponto do serial killer. Como eu disse na resenha de “O Leitor de Almas”, eu adoro livros policiais, ainda mais quando são casos envolvendo o psicológico. E eu achei fantástico que a autora tenha conseguido encaixar isso em uma história Young Adult sobrenatural.

Embora o final não tenha sido muito original, eu gostei e até que me surpreendeu. E ele é bem fechadinho, se a autora quisesse parar de escrever ali, apesar de que algumas pontas fiquem soltas, uma continuação não era tão necessária assim. Aliás, eu não faço ideia do que acontece em “Desejo dos Mortos”, o segundo livro da série, e pretendo lê-lo sem saber a sinopse. Em breve vai ter resenha aqui também.

Bem, salvo os defeitos que eu comentei, eu realmente gostei do livro. Parece ser uma boa série por envolver sobrenatural e um pouco de policial em um universo Young adult.

Classificação final: 3 passarinhos mortos (e mais uma asinha de outro de brinde).

Camila 20/08/2012

Maravilhoso!!
Um livro com uma temática diferente, nada de vampiros, lobisomens e etc... Adorei o tema!!... Gostei do fato de melhores amigos de longa data se descubram apaixonados um pelo outro; no começo achei a Violet um pouco boba por não perceber que o amigo gostava dela tbm, mas depois me lembrei que ela tinha só 16 anos; quanto ao Jay, eu ME APAIXONEI!!, no meu ver ele não parece ter 16 anos, parece mais velho com atitudes mais maduras que a Violet, muito fofo, corajoso e protetor!! (ownn... lindo!!).
A história te prende do inicio ao fim; só achei um pouco de exagero a frase do BOOKLIST na contra-capa "Um verdadeiro thriller, que fará o leitor andar olhando para trás e se recusar a sair por aí sozinho"; a frase é meio exagerada, mas confesso que a história fica na mente; eu li a noite e por isso tive sonhos bem estranhos...
Adorei!!!.... Leitura Recomendada!!!..... Louca esperando o 3º livro!!!

Natasha 15/08/2012

Ecos dos mortos é um livro que pode enganar as pessoas por causa de sua sinopse e também pelo título da publicação. Quem pensa que a história é focada totalmente no suspense irá se decepcionar com a criação da autora Kimberly Derting. Ao contrário do que muitos pensam o mistério não é um dos protagonistas do livro, e sim o romance. Ou seja, diferente de outras historias em que o romance é "adiado" para o próximo livro, ou destacado somente no final da história, em Ecos ele aparece em praticamente todo o momento. O livro foca primeiramente na relação entre a protagonista Violet e Jay, seu melhor amigo. Devo dizer que ao contrário de muitas resenhas que li por aí, não fiquei decepcionada com a exploração do amor dos dois quando o livro prometia o suspense como principal. Jay é adorável, lindo, inteligente, gente boa e infinitos elogios mais. O modo como a autora conta o seu relacionamento com Violet não é meloso, em minha opinião, apesar de haver vários momentos de romantismo. Eu ficava até muito ansiosa para ler mais sobre eles quando os mesmos não estavam em foco em determinados momentos da história. O que me surpreendeu foi o fato de Kimberly descrever alguns momentos e insinuar cenas que mostram certo ‘‘avanço’’no relacionamento dos personagens. Ato do quais outras autoras de livros Y.A temem em colocar em suas histórias justamente pelo fato de parte do seu público ser composto por adolescentes.
Mesmo o romance tendo um grande destaque na história, quando a autora resolve ceder mais espaço para o suspense ela o executa de uma maneira que faz com que o leitor não consiga para de ler. O vilão que ela criou é um psicopata frio e doentio. Ou seja, um ótimo personagem para ser explorado ao longo da história. Infelizmente, Kimberly usa um recurso já bastante explorado por muitos autores, em que o vilão revela seus planos e intenções para o protagonista já praticamente no desfecho do livro. Entretanto, achei que Kimberly soube jogar com esse clichê ao ‘‘pregar algumas peças’’ no leitor. Por exemplo, quando pensamos que o dono dos ecos finalmente fora pego, eis que ‘‘ele’’ continua assassinando meninas. Na verdade, não era apenas um assassino atuando, mas dois!
O modo como é apresentada a narração da protagonista Violet e do psicopata, lembrou-me da escrita de outro livro: Escuridão, da autora italiana Elena P. Melodia. Ambas autoras separam a narração da protagonista e do vilão em capítulos, intercalando-os. Por exemplo: um capítulo é narrado pela mocinha da história, e outro pelo vilão.
Caí em uma pegadinha que talvez fosse óbvia demais, e outras pessoas não tenham caído, mas estava tão envolvida com a narrativa da autora que acreditei piamente em uma hipótese que fez com que eu desse pulos de alegria e respirasse aliviada quando foi constatado que tudo não passava exatamente de uma pegadinha de Kimberly. O momento do qual me refiro é quando Kimberly dá a entender, ou melhor, a não ter nenhuma dúvida de que Jay fosse o grande o vilão da história. Aliás, essas peças pregadas pela autora foram totalmente propositais para que o leitor pensasse realmente que o namorado de Violet fosse o assassino. Se ela conseguiu essa proeza com outros leitores eu não sei, mas de mim com certeza obteve um ponto ;)
Kimberly é tão fabulosa em suas ‘‘brincadeiras literárias’’ que também acreditei que Jay fosse morrer no momento mais tenso da história. Ou eu estava super envolvida no livro a ponto de não analisar os fatos e pensar em outras alternativas ou é a autora que sabe atrair o leitor ao ponto que realmente quer tratar. Prefiro passar a bola para ela.
Um fato que achei bem original na história foi que ao contrário de outros livros onde a protagonista tem um dom e precisa mantê-lo para si e sofre com isso por não ter ninguém com quem dividi-lo, em Ecos da Morte os parentes e o namorado tem conhecimento do dom de Violet e estão sempre dispostos a ajudá-la.
A história se divide entre os desenrolos da vida adolescente de Violet e o seu dom, ou fardo, na opinião da menina, já que ser uma espécie de ponte para espíritos assassinados encontrarem a paz eterna não é o grande sonho da vida de garotas. Bem, pelo menos não a grande maioria. Eu acho. Violet sente os ecos de diferentes formas: pode ser através do cheio, do sabor, das cores, etc. Achei interessante e criativo essa distinta abordagem do sobrenatural atuar em uma história.
O livro terminar de um modo que não se faz necessário ter uma continuidade, apesar de se tratar de uma trilogia. O desfecho é apresentado com um final feliz para Violet e Jay, sua família, e o psicopata tendo seu merecido castigo. Creio então que será apresentada uma nova história no segundo livro.
O resultado de Ecos da Morte pode não ter agradado a muitas pessoas que esperavam ler um livro totalmente focado no suspense. Eu, porém, gostei bastante da história, do excesso de romance (que em minha opinião não foi meloso ou algo do tipo), do enredo mistério e de Jay :p Aguardo ansiosamente a seqüência em Desejo dos Mortos.

@ReEhRubia 13/08/2012

Ecos da morte-Contém spoilers
Por algum tempo fiquei na duvida em comprar esse livro, comprei em uma promoção e de fato ficou meio que esquecido, até que um dia pensei no que ler e ele estava bem em cima, e pensei...Porque não?! Li e de fato não me arrependo.
Violet é uma jovem de dezessete anos, e desde de muito nova seu dom vem se manifestando de forma impiedosa. Quando tinha apenas oito anos esse dom a levou a uma primeira vítima, a primeira de muitas. Violet era conduzida a morte, pessoas, animais que não a deixavam em paz até ter o enterro adequado. Ecos...era assim que ela chamava os sons, gostos, cheiros, manchas e tudo mais que a perseguia e fazia ela encontrar esses corpos.


Era suficientemente familiarizada com o significado desse ruído novo e inapropriado. Ou ao menos com o que ele representava. Ouvia sons, desse modo, ou via cores, ou sentia cheiros havia anos. Desde sempre. Ecos, era como chamava. Pág. 7

São vários pontos que fazem desse livro um livro bom, não ótimo, mais de fato muito bom. A forma como ela se descobre apaixonada pelo seu amigo de toda a vida, e todas as cenas de amor e amizade que sai dessa relação, o mistério do serial killer, e os capítulos narrados por ele, e o mais legal que achei foi a forma em que os Ecos se manifestam.
A autora soube conduzir bem o sobrenatural (o dom de Violet), com o real (um assassino em serie). Fazendo você ficar o tempo todo de olho bem aberto. Os personagens ao mesmo tempo que conquista um pouco de sua confiança, eles detonam tudo. Você fica o tempo todo em meio ao mistério. Juro para vocês que cheguei a duvidar até de Jay, pobre Jay. A relação de Violet e Jay fica meio estranha no começo, ele se afasta e ela pensa que o perdeu para a garota mais popular de escola, mais isso não dura muito, para nossa alegria, porque eu nao estava mais aguentando eles longe um do outro, e com essa reaproximação vem todo amor, levando os dois a momentos de amor, desejo e brigas. Quando vários assassinatos começam a acontecer, e alguns com meninas próximas a Violet ela resolve usar o seu dom para descobrir quem é o assassino correndo assim grande perigo. E Jay a ajuda tentar solucionar, mesmo irritado por ela sempre querer correr atrás do perigo. A busca de Jay e Violet por esse assassino começa antes deles se descobrirem apaixonados e é em uma festa quando um amigo deles tenta beijar Violet a força que Jay aparece para meter o murro na cara do filho da mãe, não tendo mais como negar, todo amor vem a tona e eles iniciarem de fato um namoro. Violet de certa forma passa a se dedicar mais a Jay do que a sua luta para procurar o assassino, mais na mesma noite da festa uma menina proxima, a mais proxíma de todas, sumiu como fumaça, e a população resolveu procurar, no meio de toda essa mobilização estava lá em cima do lugar onde havia enterrado outra menina o assassino, e Violet vendo, sentindo e ouvindo todos os ecos acaba o encontrando, e entregando o assassino para o seu tio, delegado da cidade. Quando todos achavam que realmente tinha acabado o perigo, é aí que a coisa fica séria para Violet, pois ele não trabalhava só e o seu parceiro ainda estava a solta e decidido a matar ela. No fim, bem no fim entre a vida e a morte, em um corredor da escola, depois de muita perseguição, e medo, Violet e Jay se vêem cara a cara com ele, e com um desejo de matar jamais visto. Nem no último capítulo eu tive a certeza dos fatos. Mais por ali, só daquela vez ela estava salva.

Indico sim esse livro, pois todo o mistério que o envolve, todo amor de Violet e Jay, toda a amizade, e a forma como os sentimentos são postos diante dos fatos me fizeram querer mais e mais desses personagens. Toda forma de leitura é válida, e essa de fato é muito válida.

Bjos

Jess 08/08/2012

THE BODY FINDER (DERTING, Kimberly) - Ecos da Morte, livro #1
Devo começar dizendo que a expectativa de ler o livro foi até melhor que a própria leitura.

Particularmente, pensei que o livro fosse melhor. A capa é muito promissora e o título causa um impacto muito grande em quem deseja ler, mas a leitura não faz jus a nenhuma das duas características. O que muitos estão considerando um thriller, eu considerei um chick-lit um pouco mais assombrado.

A protagonista, Violet, é uma adolescente que, como todos os clichês, podemos perceber que se sente deslocada entre as outras. Porém, algo a difere dos clichês. Ela não se sente deslocada de maneiras óbvias, mas, sim, porque tem a infeliz habilidade de encontrar pessoas e animais mortos. Fora isso, as personagens são muito parecidas, especialmente as amigas de Violet e até mesmo a própria Violet, quando comparada a elas. Já o melhor-amigo/namorado, Jay, deixou a desejar. Ele é bonito, protetor e fofo, mas, à mim, ele não passou a ideia de ser um herói, muito menos de ser uma personagem tão relevante na trama. Os dois nutrem um romance que, a meu ver, surgiu do vácuo absoluto; romance, tal qual, que não causou nenhum efeito na história, já que ela poderia ter transcorrido muito bem (senão até melhor), se os dois não tivessem se envolvido romanticamente.

Os pontos mais altos da leitura são os assustadores P.O.V's do Caçador. Foram muito bem elaborados e achei inteligentíssimo da parte de autora incluí-los no livro. É uma pena que a Derting não tenha se empenhado tanto quanto se empenhou ao fazer o ponto de vista do Caçador para escrever o resto do livro. Há pontos em que a leitura apenas se arrasta, ao invés de nos fazer criar uma expectativa sobre o que vai acontecer em seguida.

Apesar dos pesares, é uma leitura tranquila e eu particularmente não encontrei muitas surpresas pelo caminho. Considero esse livro propício àqueles que não são tão exigentes e não procuram por uma leitura tão elaborada, mas se interessam por uma história diferente.

Murphy'sLibrary 05/08/2012

Resenha por Guta:

O que aconteceria com os assassinos se cada pessoa que eles matassem deixasse um eco neles? O que aconteceria se existisse uma pessoa que pode sentir esse eco nas pessoas, que pode sentir os corpos dos mortos e guardar as sensações de suas mortes, ouvir tudo e descobrir assassinos? Esse é o enredo de Ecos da Morte, primeiro livro da série The Body Finder, de Kimberly Derting.

Violet nunca foi uma garota normal. Ela podia sentir os cadáveres na floresta atrás de sua casa, os pequenos animais que haviam morrido e sido deixados nas trilhas. Ela podia sentir e tinha a necessidade de encontrar, e assim foi desde sempre. Mas as coisas começam a mudar quando, ao invés de animais, ela começa a encontrar garotas de sua idade assassinadas.

Tudo que ela quer agora é encontrar o assassino, o eco das vítimas em uma pessoa. Se torna, de certa forma, sua obsessão, uma que nem mesmo seu melhor amigo—por quem Violet está apaixonada—consegue entender. Jay sempre soube da habilidade de Violet, mas agora que ele está sentindo coisas diferentes por ela, não quer que Violet procure algo tão perigoso. Enquanto eles dançam ao redor de seus sentimentos, mais garotas desaparecem e Violet sente e ouve cada vez mais ecos e sensações.

Ecos da Morte é ação, uma descida de montanha russa. A narrativa simplesmente acontece, deixando o enredo voar. Violet tem uma voz incrível, e o modo como Derting contou seus sentimentos e sensações me deixou arrepiada. Foi ótimo, pois consegui sentir tudo também.

O trabalho de capa e diagramação da Intrínseca, mais uma vez, foi maravilhoso. Muita gente reclamou que a flor da contracapa descascou, mas, por sorte, a minha ainda está inteirinha, e é linda!

Desires of the Dead já está na minha wishlist e mal posso esperar para ler mais sobre Violet e Jay!

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Resenha por Maeva, classificada como 3 estrelas:

Violet, 16, não é uma adolescente comum. Desde criança, ela sente corpos que foram assassinados. Ela herdou esse dom de sua avó e aos 8 anos de idade encontrou o corpo de uma garota morta na floresta.

Anos depois, garotas começam a desaparecer em sua cidade, e aparecem mortas em questão de dias. Ela começa a ficar obcecada com isso, acreditando que possa encontrar o assassino e ajudar a polícia a acabar com a série de assassinatos que está assombrando todo mundo. Enquanto isso, ela tem que lidar com o fato de que está apaixonada pelo seu melhor amigo, o bonitão Jay.

Guta já postou a review dela de Ecos da Morte, mas eu acabei de ler e não me empolguei como ela com esse... Enquanto ela quer continuar a ler a série, eu achei que foi apenas mais um livro okay pra minha pilha. Nada super animador, nada que me fizesse ler o livro como se não houvesse amanhã, como se eu não pudesse largar o livro sem saber o que acontece depois.

Para aqueles que conhecem meu estilo de reviews, eu marquei apenas 2 quotes nessa história inteira, o que é bastante incomum. Eu sempre tenho problemas selecionando os quotes a serem colocados nas reviews porque eu sempre marco muitos. Mas não dessa vez! Achei a história previsível e Violet ingênua demais. Você consegue ver as coisas a um quilômetro de distância antes de elas acontecerem e ela simples e unicamente vai e faz mesmo assim. Não é uma história ruim, mas simplesmente não me empolgou.

Bruna 30/07/2012

A história gira em torno de Violet Ambrose, uma garota aparentemente comum que está apaixonada pelo seu melhor amigo, Jay. Porem, ela não é assim tão comum. Ela vê, ouve, sente ecos de pessoas assasinadas, o que ajuda bastante a descobrir o novo serial killer que amedronta a cidade matando garotas adolescentes. O livro é incrível, faz você querer ler mais e mais. A continuação dele é 'Desejo dos mortos'.

arthurnumeriano 19/07/2012

Uma história simples, mas interessante e boa
The Body Finder está na lista dos livros que me surpreenderam em 2011. Não pelo fato de ser extraordinário, mas por conseguir transformar um enredo simples e adolescente - e em grande parte clichê - em uma história interessante e principalmente boa.

Violet Ambrose tem dois problemas: o dom mórbido e secreto que carrega desde a infância e Jay Heaton, seu melhor amigo, por quem está apaixonada. Aos dezesseis anos e confusa com os novos sentimentos em relação a Jay, ela começa a ficar cada vez mais incomodada com sua estranha habilidade: Violet encontra cadáveres. Desde muito pequena ela percebe os ecos que os mortos deixam neste mundo. Ruídos, cores, cheiros. Mas não todos, apenas os das vítimas de assassinato. Para ela, isso nunca foi um grande talento. Na maioria das vezes, tudo o que encontrava eram pássaros mortos, deixados para trás pelo gato da família. Mas, agora que um serial killer está aterrorizando a pequena cidade onde mora e os ecos das garotas assassinadas a perseguem dia e noite, Violet se dá conta de que talvez seja a única pessoa capaz de detê-lo. Em pouco tempo ela estará no rastro do assassino. E ele, no dela.

Um livro como este é um alívio em meio a tantas narrativas em que o foco são seres sobrenaturais. Aqui o elemento sobrenatural não é exatamente um ser, mas uma habilidade mórbida. As cenas em que Violet se vê presa a um eco são interessantes, ajudadas pela escrita eficaz de Kimberly Derting. Você fica tanto curioso para saber de que forma aparecerá o eco quanto para saber se ele vem de um morto ou de seu algoz.

Apesar de, como já disse, não ser marcante, The Body Finder tem um enredo que funciona. O mistério acerca do serial killer é o ponto forte do livro. Você se vê ansioso para saber o que vai acontecer na próxima página e cheio de suspeitas sobre quem é o serial killer. Os capítulos em que o ponto de vista é do assassino nos mostram que a autora soube descrever uma mente doentia de forma concreta e crível.

A protagonista, Violet, não é forte, mas não é aquela típica personagem que nunca nada contra a correnteza ou que se deixa levar pelas situações. Até mesmo o romance entre a personagem e seu melhor amigo, Jay, é trabalhado de forma eficiente, mesmo parecendo desnecessário, uma forma de atrair o público adolescente. Felizmente, o romance não é foco do livro, o que me satisfez bastante.

The Body Finder acabou se mostrando um livro que merece ser recomendado e lido. Foi uma surpresa ver uma história com uma fórmula bastante usada - adolescente com poder sobrenatural precisa impedir o vilão enquanto tenta entender seus sentimentos por seu amigo - usar esse clichê de forma sábia. Sem dúvida alguma me deixou curioso para ver que rumos, que podem ser bastante surpreendentes, a autora planeja para os próximos volumes.

julia 18/07/2012

O livro é muito bom.envolvendo ação,suspense e romance numa trama de deixar a gente eletrica da cabeça aos pés!
Violet é uma adolescente que tem o dom de sentir os ecos dos mortos,mas não de qualquer um apenas daqueles que tiveram suas vidas tiradas.
Mas não é só isso,esse eco fica preso em seu assassino e apartir disso violet tenta descobrir quem é o serial killer que esta matando adolescentes em sua cidade.
Nessa busca ela ainda terá que lidar com seus sentimentos por seu melhor amigo Jay,unico alem de sua familia a saber seu segredo.
Realmente demais.eu não dava muito pelo livro mas me surpreendi com ele.
A parte em que o assassino mostra seus pensamentos e açoes foi simplesmente de arrepiar.Eu queria poder entrar no livro e gritar para essas garotas fugirem..muito arrepiante!
vou ler o volume dois da serie.

Bruno 24/06/2012

Ecos da Morte
Li esse livro em menos de um dia e achei bem interessante, apesar de não concordar com algumas coisas. O começo é bem sombrio principalmente porque não é muito comum uma garotinha de 8 anos ouvir um morto fazendo barulho e em seguida ela o encontrar enterrado depois de ser assassinado.
A autora na minha opinião ficou sem história durante o livro inteiro e perdeu um pouco do fio da meada. Nas partes de sentimentos de Violet por Jay quase vomitei de tanto amor ( Sério) mas em seguida acontecia um assassinato e tudo voltava a ficar legal. Gostei do modo que Kimberly retratou o lado do bandido, ficou bem psicopata.
A minha parte favorita foi quando o Serial Killer apareceu no banheiro para ter uma "conversa" com ela. Quando ele conta como tudo aconteceu. Porém foi estragado quando Jay apareceu e salvou o dia, ou melhor dizendo a noite.
Um final alternativo para o livro: O assassino daria um tiro em Jay e o mataria no corredor da escola. Em seguida levaria Violet para seu esconderijo. Mas o seu tio o veria e lhe perseguiria antes que ele a matasse. Fim.
Não sei qual será a história do secundo livro, todavia iriei comprar para ver.