A hora da estrela

A hora da estrela Clarice Lispector




Resenhas - A Hora da Estrela


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Marco449 20/05/2024

A inocência não de faz apenas pela ignorância da maldade. Pode ela ser também pelo desconhecimento da felicidade e da tristeza, uma pessoa que as desconhece, é triste? Ou feliz? Apenas existe. Acompanhar a mera existência de Macabéa nos deu um olhar amplo sobre o mundo, as pessoas e suas ambições, não sei se pro bem ou pro mal. Bem provável que nenhum dos dois, não dualidade no mundo de Clarice, apenas a plenitude (ou o vazio?)... Já estou me contradizendo, vou para por aqui
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rafa! 20/05/2024

Meu primeiro contato com clarice. Já tinha começado a ler no ensino médio, mas fui reler e acabar só agora. Tenho que dizer que gostei muito.
A escrita dela, o jeito que a vida da Macabea é narrada, a abordagem do ser. O texto me deixou desnorteada. Muitas questões identificáveis com a personagem e críticas sociais bem feitas.
"Eu, que simbolicamente morro várias vezes só para experimentar a ressurreição."
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victoriaaoliv 19/05/2024

?Eu poderia resolver pelo caminho mais fácil, matar a menina-infante, mas quero o pior: a vida. Os que me lerem, assim, levem um soco no estômago para ver se é bom. A vida é um soco no estômago.?


obrigada por esse livro, clarice.
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Gabrielli.Budart 19/05/2024

Macabou
"? Ah mês de maio, não me largues nunca mais!" (Ainda bem que voltei a ler nesse mês!!!)

Macabéa parece, na superfície, tão desinteressante, mas quanto mais tempo passa, mais ela me intriga.
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clara 19/05/2024

Foi meu primeiro contato com as obras da clarice e admito que já sou muitoo fã dela, acompanhar a vida de coitada da macabéa foi tão legal, acho que teria gostado mais do livro se não fosse pelo narrado mas enfim, quase nada é perfil, ansiosa pra ler mais livros dela
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yxma 19/05/2024

Pena e realidade
Chocante como a Clarisse cria uma personagem tão real, muitos podem se identificar com Macabéa..Eu me identifiquei muito com a personagem, minha família nordestina no Rio de janeiro, assim como Macabéa
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Mmmm1 19/05/2024

Macabéa é uma pobretona falida anorexa toda lascada mal acabada, mas não reclama de nada, todos sejamos como a mona?
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Maria Hortência da Silva 19/05/2024

Dos clássicos.
Quando decidi ler esse livro já tinha uma breve noção de que a leitura não seria tão simples.
Uma vez li um livro de Chico Buarque (Budapeste) e me deparei com uma escrita meio que embaralhada, pensamentos atrapalhando falas, falas interrompendo descrições de acontecimentos, acho que esse livro me preparou bem pra ler esse livro.
Um escritor que não pode se conter a escrever sobre Macabea, porque ela é uma daquelas pessoas que a gente tromba na rua e pensa, "quem é essa mulher?", Maca é uma personagem que te conquista, dizem que sentir pena é feio, mas não sentir pena de Macabea é torturante.
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maria1691 19/05/2024

E no final das contas a gente nunca sabe quem a gente é
"Quem já não se perguntou: sou um monstro ou isso é ser uma pessoa?"

Releitura desse romance genial de Clarice Lispector escrito em 1977.
No livro conhecemos Rodrigo S. M., que será o narrador da história, e em paralelo conhecemos a doce, ingenua e perdida Macabéa, migrante nordestina que vai para o Rio de Janeiro tentar a vida.

Nada que eu escreva aqui vai conseguir transparecer o que é esse livro, o misto de sentimentos que ele causa. Nós ficamos curiosos, felizes, tristes, desamparados... assim como a protagonista durante toda a narrativa.

Clarice aqui, conseguiu escrever uma história de uma forma que eu nunca tinha visto antes, as crises existenciais, os pensamentos intrusivos, as dúvidas sobre a vida, sobre si mesmo e sobre o mundo ao redor. Dificilmente quem ler essa história não vai se identificar com Macabéa, nem que seja um pouquinho.

Eu grifei praticamente o livro inteiro, tem passagens que são um tapa na cara.

É um livro e uma história muito especiais e que vou voltar várias e várias vezes.
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Cho 19/05/2024

Eu vou ter tanta saudade de mim quando morrer
"Eu vou ter tanta saudade de mim quando morrer"
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A primeira vez que eu li esse livro, eu era muito nova, não entendia nada da vida (não que hoje eu entenda), mas a experiência ajuda.

O livro, apesar do narrador querer tirar o mérito da história, dizendo que o livro é inacabado, faz justamente o contrário. O livro é um questionamento sobre aquilo que Clarice se debruçou a vida inteira, a existência humana, contraditória e incompleta. O que incomoda o autor é a inércia de Macabéa diante da vida, alheia a tudo e a si.

Esse livro tem um peso por ser o último que Lispector escreveu antes da sua morte. Então está carregado de indagações e a gente sente perturbação no próprio narrador, no qual ? julgo ? Clarice se disfarça.

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"Ah pudesse eu pegar Macabéa, dar- lhe um bom banho, um prato de sopa, um beijo na testa enquanto a cobria com um cobertor. E fazer que quando ela acordasse encontrasse simplesmente o grande luxo de viver."

"? Por que é que você me pede tanta aspirina? Não estou reclamando, embora isso custe dinheiro.? É para eu não me doer.? Como é que é? Hein? Você se dói?? Eu me dôo o tempo todo.? Aonde?? Dentro, não sei explicar."

"Quem já não se perguntou: sou um monstro ou isto é ser uma pessoa?"

"Que se há de fazer com a verdade de que todo mundo é um pouco triste e um pouco só."
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Mixure 19/05/2024

Apesar de eu ser tão básico, quanto as pessoas que dizem que se fossem um animal seria um Golden. Eu entendi e senti o livro e suas complexidades
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camily63 18/05/2024

Que lindo, o livro é meio complexo e tem que entrar muito na historia pra entender, simplesmente lindo
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ma is reading 18/05/2024

A vida é um soco no estômago.
Que grande escritora é Clarisse Lispector, isso não tem como negar. Sua escrita é inegavelmente diferente de tudo que eu já li, é um sentimento, uma mistura de entendimento e a falta dele, as vezes tudo que você precisa é sentir: entrar de cabeça no fluxo de consciência e se deixar levar. Foi exatamente o que fiz, nas primeiras páginas parecia que eu estava lendo em uma língua que não conseguia compreender, li várias vezes as mesmas frases quando percebi que eu só precisava respirar e continuar. Tudo fez sentido, e é com o coração apertado que eu escrevo essa resenha, "A Hora da Estrela" me colocou em um quarto fechado e me fez questionar a vida, eu mesma e tudo que está a minha volta. Eu sou eu? Eu sou um monstro ou simplesmente uma pessoa? O que nos torna gente? Merecemos tudo isso que passamos? Devemos aceitar e seguir a vida? São muitos sentimentos, acompanhar Macabéa te faz querer gritar contra todas as injustiças do mundo, mas afinal, não estamos todos carregando um pedaço disso? Achei muito interessante que a Clarisse usou vários aspectos para fazer críticas à sociedade nesse livro, inclusive partes da sua própria vida, o próprio nome da personagem, o final que lhe é dado, a rua onde mora e onde trabalha, sua cartomante, o soldado fazendo referência a Ditadura Militar... São muitas camadas, o que torna esse livro uma grande obra, com certeza voltarei a ler mais livros da autora!

P.S: pra quem tiver a oportunidade e a possibilidade de assistir A Hora da Estrela no cinema, aproveitem! Vale muito a pena.
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Léo 18/05/2024

O fato é um ato?
Viver sem enxergar sua própria existência, sem entender para onde se quer ir, é comum. Em algum momento, essas pessoas descobrem que existe possibilidades. Algumas até passam a entender, inclusive, que existem, que nasceram para algo, no entanto, o deslumbre por uma nova visão de vida pode acontecer tarde, a tempo até mesmo da morte.

Nascer para abraçar a morte. Essa frase traduz a vida de algumas pessoas que não conseguem viver a ponto de conseguirem se enxergar, de existir no tempo.

Olhar para Macabéa, em "A Hora da Estrela" enquanto alguém que observa os fatos, me faz enxergar a vida de uma mulher que viveu condicionada ao mínimo: de carinho, de subsistência, de dignidade e de desejo, e que por não ter consciência de si, se contentava com isso, sem sofrimento, porque nunca teve algo melhor que lhe fora oferecido.

Olhar para ela sob a visão de um homem, me fez pensar muito sobre a ironia presente em cada um dos momentos referidos ao seu processo de narrativa. Me põe a pensar, se ele gostou tanto dela, porque de fato, ele tinha um pouco da narrativa de seu ato em si, também.
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vick157 18/05/2024

:)
Livro muito bom, ele nos faz pensar muito sobre a vida e sobre a maneira como lidamos com as coisas. assim como outros livros da clarice, este é maravilhoso.
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