Jogando xadrez com os anjos

Jogando xadrez com os anjos Fabiane Ribeiro




Resenhas - Jogando xadrez com os anjos


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Elves com 2 E 06/12/2014

Essas ultimas paginas merecem 1000 estrelas....Mas não posso avaliar o livro pelo 2 últimos capítulos que pra mim foram os melhores. O livro ficou arrastado,acho que essas 400 paginas poderiam ter sido poupadas, alguns trechos são desnecessários, sem falar que os flash backs dos pais da Anny são confusos.
E senti falta de uma narração mais adulta, como falei em meu histórico de Leitura, a sensação era que era narrado pela garotinha e não em 3ª pessoa !
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Aninha 11/11/2014

Intenso!!
Jogando Xadrez com os Anjos é uma história emocionante que passa uma mensagem de amor e esperança. O livro nos faz refletir sobre nossa vida. Nos faz olhar a vida de uma forma diferente, de forma positiva. Confesso que achei Anny muito parecida com Pollyanna, pois ambas são meigas, delicadas, felizes apesar de tudo ... São verdadeiros Anjos! Em algumas passagens, chorei copiosamente e em outros momentos, senti tanta raiva que tive vontade de entrar na história e dar uns tapas na Senhora Jane. Ô mulher viu??!! Enfim, me apaixonei pela história e recomendo a todos. Leiam, aposto que vocês irão adorar o Anjo Anny, pois isso vale o mundo.
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Nica 08/05/2012

Um carrossel de emoções
Narrado pela protagonista Anny, Xadrez nos conta sua história de vida, desde sua infância até sua fase adulta. O livro começa em 1947, logo após a Segunda Guerra Mundial, onde a menina de apenas 8 anos vê seu mundo se transformar abruptamente. Anny é uma menina meiga, comportada, de coração doce e puro. Ela mora praticamente sozinha, visto que seus pais mal param em casa por conta do trabalho secreto que desenvolvem - que só vamos conhecer de fato lá pela metade do livro, porém não é muito difícil descobrir logo nas primeiras páginas da obra.
Jefferson e Cindy, pais de Anny, viviam uma vida clandestina, não permitindo que sua menina saísse de casa, nem para estudar, tornando-a prisioneira em seu próprio lar, "para seu próprio bem". Assim, nossa pequena passava os dias em seu quarto, brincando com sua boneca e companheira Tiara, sob os cuidados de Melanie, uma espécie de governanta na ausência dos donos da casa; e, sua única "visita" era a velha e nada simpática senhora Jane, tutora que a ensinara a ler e escrever. Por conta de suas viagens, a espera por seus pais tornara-se rotina em sua vida, ela os esperava aos sábados, o "dia da família" e se despedia deles aos domingos. Porém, nem sempre eles vinham. Passavam meses sem aparecer às vezes. Mas a amável Anny sempre os aguardava.

No inverno daquele ano, 1947, Anny descobre que ficará muito mais do que semanas sem vê-los, ficará um ano inteiro e terá de se mudar para a casa de sua tutora. Mas as regras continuam: nada de rua ou contato com outras pessoas para ela. A menina não entende, mas aceita. E apesar de a casa da Dona Jane e seu ressentido marido Senhor Hermes não ser um mar de rosas; ao contrário, nossa protagonista passa a realizar as tarefas da casa, não pode se sentar à mesa ou assistir televisão e suas aulas ficam cada vez mais escassas, ela não se amolece a essa verdadeira prisão. Anny não deixava as circunstâncias a abalaram, ela se apegava a promessa de seus pais, de que eles retornariam todos os invernos...

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http://nicasdrafts.blogspot.com.br/2012/05/bt-resenha-xadrez.html
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Ana Risia 08/08/2014

Jogando xadrez com os anjos
A história se passa dois anos depois da segunda guerra mundial na Inglaterra em 1947. Anny é uma garota de 8 anos, seus pais se chamam Cindy e Jefferson eles passam a semana trabalhando e Anny fica na companhia de Melanie e recebe lições em casa de Jane sua professora, pois seus pais não a deixam ir à escola por quê acham que é perigoso sair de casa com a Europa devastada pele Segunda Guerra Mundial. Seus pais chegam em casa sempre aos sábados, passam o dia com ela e aos domingos se trancam no escritório para trabalhar enquanto Anny fica no seu quarto de brinquedos. Em uma de suas viagens o pai de Anny, Jefferson traz um presente que ela amou um tabuleiro de xadrez de cristal, ele a ensinou a jogar e disse a ela para praticar durante a semana, na qual ele ficaria fora, ela continuou praticando enquanto seu pai descia para o escritório, pouco tempo depois ela desceu para encontrar os pais. Eles tinham uma estranha conversa sobre contar no próximo sábado algo que ela não poderia saber agora, que a faria sofrer, mas ela não ligou pois não entendia o que estavam falando. Os dias se passaram e logo chegou o sábado, ela se levantou cedo e correu para se sentar próximo a janela que dava direto para o fim da rua, onde o cadilac vermelho de seu pai passaria, esperou horas, passou o sábado quase sozinha pois quando os pais chegaram já era quase noite, logo que chegam ela descobre que vai ter que morar com outra família pois seus pais só voltariam para casa uma vez no ano e não poderiam leva-la nas viagens, logo depois descobre que a tal família seria a professora Jane e seu marido Hermes, que a maltratam e fazem ela limpar a casa, e só comer depois que eles comessem e usar o banheiro depois que eles fossem dormir. Apesar de passar por tudo isso ela não chorou pois prometeu a seu pai que não choraria. Para passar o tempo ela começou a imaginar um mundo do xadrez onde podia sentir a presença de seus pais e ainda ganha um amigo misterioso que se chama Pepeu que aparecia de repente como um anjo

site: 2º administração
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Debs 04/07/2014

Lindo.
Um livro para se pensar. Anne eh uma mocinha muito simpatica, que sempre pensa pelo lado positivo.Mesmo sua vida sendo um caos, Anne mostra a seus leitores que existe sempre um lado bom, e que Deus nunca nos abandona, por mais dificil que seja a situacao momentanea.

Me arrancou muitas lagrimas, e me fez ver o mundo de uma forma bem diferente da que eu via.
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Zoraide 27/06/2014

lindoo! maravilhoso.. muito emocionante
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Lidy 23/06/2014

Jogando Xadrez Com os Anjos
Jogando Xadrez Com os Anjos _ Fabiane Ribeiro.
Por Lidiane Lira
"Essa história fala de anjos, em todos os sentidos em que eles possam
existir em nossas vidas".
As crianças vivem em seu mundinho próprio e o veem como algo sério, dotado de muito sentido. Sorrimos para elas. As crianças conseguem aceitar nossos sorrisos.
Se
zombamos delas, porém, elas fogem de nós e não hesitam em se esconder. Como adultos, há muito perdemos a chave que abre as portas da beleza desse mundo infantil.
Podemos observá-lo à distância, sentir a alegria e a atmosfera de aventura que fluem tão espontaneamente da imaginação da criança, mas não podemos entrar nesse
mundo.
Nós o perdemos para sempre. Já estivemos nele um dia, mas, ao longo do caminho da vida, perdemos a chave para abrir as portas desse mundo. Joseph E Girzone
Um Livro que não daria nada por ele em suas primeiras linhas.
Mas ele é um livro especial, é para pessoas sensíveis que ainda tem o
brilho de viver no olhar.
Cheio de pequenas histórias de fé, amor, otimismo, e sem dúvidas de
muita compaixão.
Anjos? será que eles existem?
Nesse livro, somos indubitavelmente levados a acreditar na existência
dessas pessoas ou criaturas cheias de luz, enviadas pelo "papai do céu"
para nos guardar, e proteger de todo mau.
Ele fala de sonhos, de amor, e bondade. Na sua essência mais primitiva
e profunda. Ele nos ensina a voltarmos a sermos crianças sem que
perdamos a pureza, o amor, e a bondade que esquecemos ao longo dos
anos.
Como eu disse, é um livro especial. Pra pessoas especiais. Se você está
preparado para uma grande lição de amor e inocência. Se você não
acredita mais em anjos, esse livro é perfeito pra você.
É hora de recuperar algumas coisas perdidas a tempos na sua vida.
Acordar para o que realmente importa.
#super indico Jogando Xadrez Com os Anjos _ Fabiane Ribeiro.
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Neyara 18/06/2014

Jogando Xadrez com os Anjos - Fabiane Ribeiro
Nos tempos de pós-guerra a Europa estava vivendo um caos, inimigos agindo por baixo dos panos e a população tentando se reerguer. Foi nesse cenário de loucura que eu imaginei que a história de Anny iria se desenrolar, mas era só um cenário para justificar alguns personagens e alguns detalhes.

Anny morava com seus pais, porém a menina passava quase o tempo todo com Melanie, a empregada, e Jane, sua professora particular. O casal passava a semana viajando e só voltava para casa aos sábados, a menina não tinha ideia do que os pais faziam, só sabia que precisava aceitar, pois só iria compreender de fato quando fosse mais velha.

Depois de uma longa manhã de espera, o cadillac vermelho de seu pai chegou para alegrar a manhã de sábado, porém a notícia não era das melhores, devido o trabalho, seus pais iam passar cerca de 1 ano fora, por enquanto Anny ia se mudar para a casa de Jane e seu esposo, Hermes. A menina mal sabia que era lá onde ela iria viver seus piores dias, e encontrar anjos tão queridos.

Jane era amarga e rancorosa, Hermes tinha esquecido de viver, mas continuava sendo o eterno poeta que teve seu amor perdido. Anny era obrigada a limpar a casa todos os dias, comia pouco, não podia ligar o rádio nem a TV, tinha que fingir que era invisível. Suas únicas companhias era Tiara, sua ovelhinha de pelúcia, um jogo de xadrez feito de cristal, foi o último presente de seu pai, e seu jardim que estava tristinho, mas com muito amor ia voltar a nascer lindas flores.

Sem nunca ter saído de casa, ou ter tido contato com outras pessoas, Anny não tinha maldade no coração, era pura, acreditava na bondade do mundo e sabia que o amor era o melhor remédio pra tudo. Nunca perdeu a esperança de reencontrar os pais, enfrentou os dias de solidão e os maltrato de Jane como uma guerreira, porém "papai do céu" preparou algumas companhias pra ela.

Pepeu apareceu como uma mágica na vida de Anny, sempre divertido, porém nostálgico, contava seu romance com a Ângela, por enquanto jogavam xadrez. Nicole, sobrinha de Jane, descobriu a existência da menina meio que por acaso, trouxe um pouco de liberdade pra vida dela. Dr. Frank, um médico velhinho que conversa com sua esposa morta, mostra como são loucos aqueles que se dizem serem normais. Desiré é sua nova vizinha, ela lhe mostrou um novo modo de enxergar o mundo.

Apesar de ser uma história forte e bastante sofrida, a maneira que foi narrada faz com que o sofrimento seja amenizado, pois os fatos não são aprofundados, não são explorados, fazendo com que a leitura seja amena tendo um ou dois fatos realmente empolgantes. No geral os personagens são lindos, com um coração enorme, porém não passa disso. Amei o Dr. Frank, ele é um velhinho gordinho doidinho muito fofo. A história podia também ser um pouco mais enxuta, pois as vezes parecia que ela estava se repetindo. No geral é um livro muito bom, cheio de lições e amor.


site: http://capsuladebanca.blogspot.com.br/2012/07/livro-jogando-xadrez-com-os-anjos.html
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Mylloka 13/07/2012

Não tem como não se apaixonar pela garotinha Anny, ela tem apenas 8 anos e é muito inteligente para a idade dela.
Anny ama muito os pais e é um amor tão grande e intenso que até comove. Infelizmente os pais não tem tempo para ficar com ela, devido ao trabalho, visitando-a apenas aos sábados, mas em um dia, seus pais dão uma terrível notícia: receberam uma proposta de emprego irrecusável e com esse novo emprego eles terão menos tempo para ficar com a filha, por isso eles resolvem pagar uma outra família para cuidar de Anny.

O pior é que essa nova família a trata com desprezo, como se ela fosse um entulho e um atraso de vida. Proíbem a garota de sair de casa, comer fora de horário, obrigando-a a fazer todos os serviços domésticos como passar pano, tirar pó, limpar as janelas, varrer a casa toda e etc. Imagina uma garotinha tão pequena fazendo todas essas tarefas, que dó! =(
Para passar o tempo, Anny brinca com a sua ovelhinha de pelúcia, chamada Tiara, ou joga Xadrez, mais admirando as belas peças de cristal do que jogando propriamente dito.

Na verdade o livro é uma lição de vida, pois nos mostra que devemos perdoar aqueles que nos fizeram sofrer; e ter fé em Deus mesmo nos momentos mais difíceis.

"Papai do Céu é tão bom, eu nem merecia tanto (...) Ele me enviou duas companhias de uma só vez. Eu sempre me senti sozinha e pedi a Ele que me ajudasse. Então, Ele enviou você, que já é um amigo muito querido; e a minha pequena flor, que representa esperança e coragem em meio a tantos obstáculos."
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Marcela 13/06/2014

Amei o livro sem duvida o mundo seria um lugar melhor se aprendessemos a enxergar o mundo com os olhos da pequena Anny!
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Rose 28/06/2012

O livro nos conta a história de Anny, uma linda garotinha que vivia praticamente sozinha até seus 8 anos. Seus pais por conta do trabalho passavam a semana fora e ela ficava em casa com a empregada e com a professora particular que a visitava 2 vezes por semana para dar aulas.
Ela nunca saia de casa, obedecendo a um pedido de seus pais que alegavam que a época em que viviam (fim da segunda guerra mundial) era muito perigoso. Cercada pelos muros de sua grande casa, ela vivia a segurança e os sonhos de uma criança.
Mas sua vida mudou drasticamente quando seus pais avisaram que aceitaram um serviço onde teriam que ficar longe por 1 ano, e ela teria que viver com sua professora. Mesmo sem entender o motivo deste afastamento, mas amando os pais incondicionalmente ela jurou que seria forte e esperaria a volta deles.
Foram os 365 dias mais duros da vida de Anny, pois antes ela sabia que sábado seus pais voltavam, agora os dias se arrastavam iguais, e para piorar era maltratada por quem deveria lhe cuidar.
Mesmo sozinha e isolada ela não perdeu as esperanças e em seu coração de criança o xadrez que ganhou de seu pai era o reino que vivia em sua perfeição de amor e carinho.
Ela aprendeu muito até a volta de seus pais, aprendeu mais ainda quando se viu abandonada novamente por conta do serviço misterioso deles, mas acima de tudo, ela ensinou aqueles que a conheceram. Ensinou que o amor e a esperança são a força da vida, que transformam os dias e dão um colorido as nossas horas vividas.
Um menina que cresceu com o sofrimento que a vida lhe impôs, mas que soube ver em cada sofrimento o degrau para se tornar uma pessoa melhor, o que fez a diferença na vida de quem estava ao seu redor.

Xadrez é um livro cheio de histórias, onde o amor ou a falta dele se faz presente em todas elas. Anny é como um anjo que mesmo ainda criança consegue passar ensinamentos preciosos para os corações endurecidos dos adultos. Mesmo passando por problemas que nenhuma criança deveria passar, ela segue com seu coração cheio de amor e esperança, e se nega a odiar quem quer que seja. Coisa que eu não consegui fazer ao longo da leitura. Juro que se visse os pais dela ou a Jane na frente, adoraria dar uns bons tapas neles. Mas a Anny é bem mais superior do que eu, e claro não guardou rancor de ninguém. Em seu coração só coube amor e compreensão.
Um livro que me fez lembrar de dois outros que li no ano passado, com histórias bem diferentes, mas com o mesmo fundamento, o amor ao próximo e o perdão, são eles O Menino que Colecionava Sonhos de Darlan Hayek Soares e Deus Não Abandona da Vanda Amorim.

Xadrez é um lindo livro, com uma história comovente, em alguns casos achei que houve um pouco de enrolação no decorrer da história, deixando-a um pouco cansativa, mas nada que tirasse o brilho que tem por trás de cada linha. Um livro que deve ser lido com calma e de coração aberto, assim como a Anny vivia seus dias.
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Ana Luiza 28/07/2012

Classificação: 4/5
Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br

Anny vivia tranquila em uma bela casa na Inglaterra pós Segunda Guerra Mundial. Apesar da constante ausência dos pais, a garota é feliz e ocupa seus dias com brincadeiras e lições, enquanto aguarda ansiosamente pelos dias de Sábado, que são os únicos dias da semana em que interage com os pais.
Em um Sábado do início de 1947, os pais de Anny se atrasam pela primeira vez. Ao chegar, eles transmitem a péssima notícia à filha: eles passaram os próximos anos viajando, voltando a Inglaterra por apenas um dia para ver a menina. Assim, Anny vai morar com sua professora Jane e o marido dela, Hermes, na pequena casa em que o casal vive, que curiosamente fica atrás da antiga morada de Anny.
O que parecia um ano inteiro de espera, também se mostra um ano de sofrimento. Jane e Hermes tratam Anny como um estorvo, apesar de que eles são pagos para cuidar da menina. Com apenas seus oito anos de idade, Anny passa a ter que lidar com os trabalhos forçados, além da humilhação e maus tratos que passa a sofrer na mão do casal, principalmente na de Jane.


“No calendário da pequena Anny não havia mais sábados, havia apenas dias iguais. Era um calendário sem graça. O relógio, então, parecia estar em greve e movendo os ponteiros a passos lentos e pesarosos.”
(Pág. 61)

Apesar de ter motivos para odiar Jane e Hermes e para ter raiva de seus pais por deixá-la ali, Anny se mostra muito madura na sua atual situação. A garota trata Jane e Hermes com respeito e obedece as limitações impostas pelos dois. A menina ainda reza sempre para o casal que a acolheu e também para os pais. Mesmo com a vida quase miserável que passa a ter, Anny continua sendo uma garota alegre, nunca perdendo sua fé em Deus e nas pessoas.


“-Então, você confia em mim? – ela perguntou alegre.

- Confio, - falou Pepeu – confio e isso significa o mundo.”
(Pág. 82)

É a graças a sua personalidade bondosa e alegre, que Anny consegue superar as dificuldades e conhecer pessoas tão maravilhosas quanto ela. A garota faz amizades preciosas, o que torna sua vida mais alegre e seu coração menos sofrido. Com a companhia de seus novos amigos e com as constantes visitas ao Reino Xadrez (um reino mágico com que sonha), Anny acaba superando as dificuldades e não só aprendendo lições valiosas, mas também as compartilhando com os amigos.


“Ela sabia que na existência de qualquer pessoa há espinhos e flores pelo caminho. No entanto, ela escolheu ver somente as flores, sem importar-se com os espinhos. Aí residia toda a diferença do mundo.”
(Pág. 379)

Jogando Xadrez com os anjos é uma história lindíssima sobre superação, amizade, amor e fé. Com seus personagens tão completos e reais, Fabiane conseguiu criar uma história boa de ler, que não apenas nos emociona, mas que também nos faz refletir.
A escrita de Fabiane é simples e leve. A história flui com naturalidade, mas sempre nos deixando envolvidos com a trama.
Os personagens são completos e bastante reais. Eles foram bem aproveitados, cada um teve seu papel na trama. Anny foi minha personagem favorita, ela é simplesmente incrível! A garota toca o coração do leitor com sua fé e sabedoria, além de dar uma bela lição sobre amor, superação e amizade. Cada personagem tem sua própria trajetória e suas próprias lições e é impossível não simpatizar com todos eles. Mesmo a Jane, que se mostrou cruel e vingativa na maior parte da história, acabou aprendendo sua lição e se redimindo no final.
Falando em final, o de Jogando xadrez com os anjos foi completo e satisfatório. A autora não deixou nenhuma “ponta solta”, apesar de que o livro é tão gostoso de ler, que fiquei com um gostinho de quero mais.
A edição que li não possui nenhum ponto negativo. A capa é bonita e tem tudo haver com a história. Não encontrei nenhum erro e o tamanho das letras, não muito grandes, mas também não muito pequenas, deixou a leitura mais confortável.
Enfim, Jogando xadrez com os anjos é um livro fácil de ler e que nos faz refletir, mas de maneira agradável e bastante sutil.
Recomendo esse livro para aqueles que gostam de boas histórias, mas que também nos ensina algo. Jogando xadrez com os anjos me lembrou livros como A menina que não sabia ler (John Harding), O Arquiteto do Esquecimento (Marcos Bulzara), Para Sempre Ana (Sergio Carmach), Um Mundo Brilhante (T. Greenwood) e A Menina Que Roubava Livros (Markus Zusak).
Fico feliz de ter tido a oportunidade de ler mais um livro da Fabiane, que mais uma vez se mostrou uma escritora de talento. Desejo tudo de bom para ela e espero ler muitas outras obras dela.

“- (...) Não me arrependo de nenhuma decisão que tomei, muito menos de algum lágrima que derramei... Arrepender-se é julgar-se. Não posso julgar aquilo que meu coração mais queria. Quando a gente arrisca, a gente perde a razão por uma fração de segundo, mas, quando a gente não arrisca, a gente perde a razão de viver”
(Pág.239)


Autora da resenha: La Mademoiselle

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
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LetAcia637 29/11/2013

O LIVRO MAIS LINDO QUE JÁ LI!
A melhor parte em ser apaixonadas por livros, é quando aquilo que você lê, toca não só seu coração, mas também sua alma. "Jogando Xadrez com os Anjos" é exatamente assim, é tão intenso que você é capaz de sentir tudo que acontece com Anny. Você sorri, chora, se surpreende e sente tudo como se estivesse também no Reino Xadrez.
Anny é um exemplo de superação e vitória, e muitas vezes no decorrer da leitura me deparei com dúvidas de que se há realmente necessidade de às vezes, reclamar da minha vida, reclamar de algo que eu julgue necessário e não tenho. Há pessoas no mundo todo que vivem uma vida infeliz, e existem problemas piores que o meu. Tenho certeza de que serei uma pessoa melhor depois dessa leitura!
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27/11/2013

Como descrever um livro cujo conteúdo seja de uma magnificência assombrosa? Por onde começar a contar sobre a pureza, a bondade e a esperança que recheiam as páginas de Xadrez de forma tão maravilhosa?
Talvez seu conteúdo seja o principal motivo para eu ter demorado mais de um ano para finalizar a leitura. Pois é. O que encontrei em Xadrez foi algo completamente diferente, intenso e emocionante. A história de Anny poderia ser a de qualquer criança com pais que passavam mais tempo viajando do que propriamente em casa, mas o que a faz diferente de qualquer personagem que eu já tenha visto é a sua inocência e enorme bondade, que a acompanhará mesmo nas piores tempestades.
A autora cria uma personagem especial, que terá como sua principal missão espalhar o amor, o perdão, a esperança e ensinará a todos que não importa quão ruim sua vida pode parecer, haverá sempre espaço para a felicidade, mesmo que seja nas pequenas coisas.
Quando Anny é deixada aos cuidados de sua antiga tutora, em uma casa humilde bem ao lado de sua enorme moradia, ela sabe que o que a moverá dali para frente será o enorme desejo de voltar a ver seus pais, que voltarão em breve, dali a um ano, para vê-la. O trabalho misterioso deles os faz viajar constantemente, mas a menina nunca se incomodou de verdade, aproveitando ao máximo todos os momentos que passavam juntos.
No entanto, a senhora Jane em nada se sente animada com a chegada de Anny e não demora muito a transformar a vida da pequena garota no que todos nós acharíamos um inferno. Mas não Anny. Essa pequena é movida por uma fé e paz de espírito tão grande que é impossível não sorrir enquanto viramos as páginas, ao mesmo tempo com o coração muito apertado pelo o que ela está passando, mas esperançosos, querendo aprender como é que uma menina tão jovem já pode encontrar o melhor, mesmo nos piores momentos.
Mesmo reclusa à pequena casa, sendo submetida a muitas limitações, tarefas e o medo (mais do leitor, é claro) das consequências, Anny não se deixa abater e aguarda ansiosamente pelo dia em que seus pais voltarão para vê-la. Tentando transmitir sua alegria de viver para Jane e seu marido, Hermes, ela começa pelo pequeno jardim nos fundos da casa, cuidando para que nasçam novas e belas flores.
É em uma dessas tardes no jardim que Anny conhece Pepeu, um jovem artista que parece perdido e vai e vem misteriosamente. Logo eles se tornam muito próximos e o carinho entre eles só se faz crescer. Anny tem esse efeito, parece saber como levar a paz aos corações das pessoas sem que ao menos se dê conta. O que ela sempre deixa muito claro é sua fé no Papai do Céu e isso a fortalece de tal forma que muitas vezes os papéis se invertem: Anny dá conselhos e tem uma visão de mundo muita adulta para a idade, mas o que a diferencia de um adulto propriamente dito é sua inocência, digna de uma criança.
Grande prova disso são os sonhos que ela tem em um reino onde tudo é xadrez e ela é sua rainha. Os sonhos são uma poderosa válvula de escape e refletem tudo o que lhe acontece em sua vida pela forma como se encontra, às vezes em paz, quando sua rainha está em paz, e às vezes caótico, quando sua rainha está com problemas.
O xadrez é uma parte muito importante na história, pois é a conexão entre Anny e seu pai, que não só a ensinou a jogar, como também, antes de partir, lhe deu um jogo belíssimo feito de cristal. Além disso, é a estampa dos sonhos de Anny.
Xadrez foi uma leitura emocionante. Anny nos ensina tanta coisa que, em muitos momentos, ela me lembrou Pollyanna e seu jogo do contente. Essa garota leva a cura para as pessoas ao seu redor, pessoas essas que tem seus próprios medos, suas tristezas, confusões. Ela é capaz de tocar a todos com seu jeito de ser e isso, para mim, foi magnífico. Nunca encontrei leitura mais encantadora, inocente e, ainda assim, cheia de lições e uma conclusão que foi, no mínimo, libertadora.
Por muitos capítulos me senti angustiada, temerosa e revoltada. Como é que uma criança como Anny poderia enxergar o arco-íris quando estava no meio de uma tempestade horrível? Mas ela consegue, ah, como consegue! Cada pessoa que se aproxima dela, é uma cura que começa. O mundo que a cerca é caótico, mas Anny torna-se o sol e traz cor para tudo ao seu redor. Essa menina é mais que especial, é uma personagem cativante e a história simplesmente incrível.
Se dermos as mãos à Anny durante a leitura, tenho certeza de que somos capazes de nos sentirmos em paz também, assim como as pessoas com quem ela se relaciona: a senhora Jane, o senhor Hermes, Pepeu, Nicole e até o próprio pai.
O título atual do livro é "Jogando Xadrez com os Anjos", mas você só pode entender o real significado dele na parte final, mesmo que suspeite um pouco antes. Foi uma história excepcionalmente bem escrita, com uma carga muito forte de esperança e doçura, que eu nunca tinha visto antes. Uma leitura muito especial que, com certeza, me tocou e me fez compreender que Anny é tudo o que cada um de nós deveria ser, ela soube preservar o que muitas pessoas perdem ao longo da vida e isso fez dela uma garota muito carismática e especial. Ensinou-me que nós devemos encontrar o lado positivo em tudo que nos acontece, por pior que seja, alimentar a esperança e sempre ajudar o outro a encontrar a paz. A bondade, aqui, foi a cura para muitas pessoas; o perdão, a redenção delas.

site: http://onlythestrong-survive.blogspot.com.br/2013/11/resenha-xadrez-fabiane-ribeiro-book.html
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