O voo da estirpe

O voo da estirpe Adriana Vargas




Resenhas - O voo da estirpe


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Ludmilla 13/08/2012

Introspecção..Para quem gosta este é o livro ...
Sabe qual o maior problema do livro?? As divagações da autora ,, vi na escrita dela, muito da Clarisce Lispector ( q eu não sou muito fã), fiquei cansada de tantas introspecção (hehhehhh..típico de clarice ).

Ps: Eu tenho a impressão que a autora lê muito Clarice Lispector, Irvin D. Yalom, e Fernando Pessoa , pq eu vi "doses" dos três autores no livro ....
Ludmilla 30/09/2012minha estante
CNA ... (???)
Eu não disse que eles eram menos que "ícones da literatura"...Eu comentei que não era do meu agrado tanta introspecção, achei q a autora tentou ir nessa vertente e (a meu ver)não foi muito bem sucedida, pois o livro acabou um pouco massante ...
Creio que tem livros que são escritos mais pelo amor a prática textual, do que pela estória em si,mais eu não vi nem uma coisa nem outra no voo da estirpe. Não acho que seja ruim o livro só não é do meu gosto ...

Ps: Não gosto de Clarice Lispector (será q vou megulhar no mar da ignorância por causa disso ?? Acho que não..)Sobre Fernando Pessoa eu gosto de algumas obras outras nem tanto( livro do desassossego é o meu preferido)...
Enfim, não vou me estender mais, espero que eu tenha sido clara na minha explicação .......




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Saleitura 04/07/2012

Resenha do livro " O VOO DA ESTIRPE - Caminhos para a Libertação " (cópia skoob Irene Moreira)
Um livro que no início me deixou um pouco assustada com os sonhos e pensamentos da personagem Clarice, escritora de crônicas para um jornal, que procura buscar inspiração e novas sensações nos lugares mais incríveis. Balançaram meus alicerces a forma como a autora conseguiu usar palavras e descrever situações totalmente despojada de qualquer pudor.

Linda história de amor de uma mulher independente que não quer ficar sozinha, mas também tem medo de se apaixonar e aí segue uma busca onde sempre há algo que sente, que critica, que estranha colocando os seus sentimentos sem o menor preconceito. Uma mulher totalmente pensante e cheia de questionamentos, mas que no fundo sabe que a vida é real e o tempo passa para todos.

"Não quero apenas ficar me admirando no espelho, isso não é amor, é narcisismo. Não posso ver em mim apenas um rosto bonito; um corpo bem feito; uma boca carnuda e sensual. Esta atração vai desfazer quando meu peito cair; quando minha bunda ficar quadrada e meus lábios murcharem com o tempo... Paixão passa rapidamente, preciso achar um mecanismo para levar esta paixão inicial ao amor prolongado e não apenas estacionar-me nela." (pg.47)

Conhece Klaus de uma maneira estranha e cheia de surpresas - um homem que a persegue em seus sonhos vestido de sapatos pretos e paletó marrom. Um homem super romântico que com sua forma de agir e ser vai conseguindo mudar os pensamentos que Clarice tem sobre o amor.

... e peguei o cartão que vinha dentro do ramalhete – “Lírios do Vale, significam, doçura, retorno à alegria, humildade, você completa minha vida; sou eu que terei um dia vivenciado esta expressão; obrigado por existir hoje pelos momentos agradáveis ao seu lado. Eu te encorajo hoje a me amar, porque eu... Já estou te amando...” (pg.86)

Conhece o amor em toda sua plenitude, “ Klaus me ensinava à linguagem do corpo. Com ele aprendi que meu útero falava, sentia e desejava.”

Vivem intensamente esse amor – brincando na chuva, no cinema, no parque de diversões – nos lugares mais incríveis. Ele é portador de uma doença em estado terminal. Clarice sente medo de viver a perda desse amor o que a faz deixá-lo. Confusa não consegue saber o que deseja para sua vida e vive uma depressão que ora está com os pés no chão, ora vive um mundo irreal. É um total abandono entregando-se a maus tratos, não sentindo fome, sem sono, entregue a tamanha dor que não via outra escolha a não ser de se atirar de um penhasco.

Sem noção do tempo retorna a realidade e constata que esteve ao lado do amor de sua vida até o último suspiro. Viveram momentos inesquecíveis que deixaram lembranças incríveis de uma viagem de lua de mel , as pirâmides de Queóps e a energia contagiante de Klaus que ensinou a Clarice a essência da vida , a plenitude do saber, o caminho para a sua libertação.
Em suas últimas palavras disse-lhe:
“ – Não esqueça; independente do que aconteça. Continue fazendo o seu melhor . . . “ pg.165

Clarice segue sua vida dedicando-se a realizar os sonhos de Klaus , a testar seus limites, a despertar o seu eu interior. Já de volta a sua rotina se vê a frente de um trabalho voluntário junto a crianças e jovens portadores de deficiência que a impressiona e a envolve com seus enigmas e segredos.

Clarice sempre atrelada a regras para viver começa a se libertar disso buscando o bom senso, tentando alcançar o estágio onde vida e morte se confunde. Ela queria voar. A Estirpe alcança o seu vôo, o vôo da Paz, o sentido da vida, mas algo ainda faltou acontecer .

Foi com esse pensamento que encerrei a leitura, sentindo que merecia uma continuação. Caminhos para libertação é o primeiro livro da trilogia O Voo da Estirpe.

Depois da leitura desse livro que narra uma história de amor tão cheia de sentimentos, revelações, experiências de vida confesso que foi impossível não chorar de uma forma tão sentida de não conseguir conter as lágrimas.

A autora me surpreendeu com sua forma nua e crua de descrever os episódios e emoções que vive a personagem. Soube levar com arte suas diversas transformações que chegam a nos confundir , mas logo tudo se esclarece mostrando o talento que possui nos encantando com sua obra. Parabenizo a autora que nos faz sentir orgulho de termos grandes talentos brasileiros.

Agora O Voo da Estirpe está de capa nova. Aguardem que esse vôo não termina por aqui e em breve sairá O voo da estirpe 2 / túnel do tempo.

Leitura e Resenha feita por Irene Moreira
http://www.skoob.com.br/estante/livros/todos/311287

Veja mais na resenha que foi postada na Vitrine de Promoções
http://vitrinedepromocoes.blogspot.com/2011/10/resenha-do-livro-o-voo-da-estirpe.html

E também na Saleta de Leitura
http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2012/01/resenha-do-livro-o-voo-da-estirpe.html
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Irene Moreira 26/10/2011

Resenha do livro " O VOO DA ESTIRPE - Caminhos para a Libertação "
Um livro que no início me deixou um pouco assustada com os sonhos e pensamentos da personagem Clarice, escritora de crônicas para um jornal, que procura buscar inspiração e novas sensações nos lugares mais incríveis. Balançaram meus alicerces a forma como a autora conseguiu usar palavras e descrever situações totalmente despojada de qualquer pudor.

Linda história de amor de uma mulher independente que não quer ficar sozinha, mas também tem medo de se apaixonar e aí segue uma busca onde sempre há algo que sente, que critica, que estranha colocando os seus sentimentos sem o menor preconceito. Uma mulher totalmente pensante e cheia de questionamentos, mas que no fundo sabe que a vida é real e o tempo passa para todos.

"Não quero apenas ficar me admirando no espelho, isso não é amor, é narcisismo. Não posso ver em mim apenas um rosto bonito; um corpo bem feito; uma boca carnuda e sensual. Esta atração vai desfazer quando meu peito cair; quando minha bunda ficar quadrada e meus lábios murcharem com o tempo... Paixão passa rapidamente, preciso achar um mecanismo para levar esta paixão inicial ao amor prolongado e não apenas estacionar-me nela." (pg.47)

Conhece Klaus de uma maneira estranha e cheia de surpresas - um homem que a persegue em seus sonhos vestido de sapatos pretos e paletó marrom. Um homem super romântico que com sua forma de agir e ser vai conseguindo mudar os pensamentos que Clarice tem sobre o amor.

... e peguei o cartão que vinha dentro do ramalhete – “Lírios do Vale, significam, doçura, retorno à alegria, humildade, você completa minha vida; sou eu que terei um dia vivenciado esta expressão; obrigado por existir hoje pelos momentos agradáveis ao seu lado. Eu te encorajo hoje a me amar, porque eu... Já estou te amando...” (pg.86)

Conhece o amor em toda sua plenitude, “ Klaus me ensinava à linguagem do corpo. Com ele aprendi que meu útero falava, sentia e desejava.”

Vivem intensamente esse amor – brincando na chuva, no cinema, no parque de diversões – nos lugares mais incríveis. Ele é portador de uma doença em estado terminal. Clarice sente medo de viver a perda desse amor o que a faz deixá-lo. Confusa não consegue saber o que deseja para sua vida e vive uma depressão que ora está com os pés no chão, ora vive um mundo irreal. É um total abandono entregando-se a maus tratos, não sentindo fome, sem sono, entregue a tamanha dor que não via outra escolha a não ser de se atirar de um penhasco.

Sem noção do tempo retorna a realidade e constata que esteve ao lado do amor de sua vida até o último suspiro. Viveram momentos inesquecíveis que deixaram lembranças incríveis de uma viagem de lua de mel , as pirâmides de Queóps e a energia contagiante de Klaus que ensinou a Clarice a essência da vida , a plenitude do saber, o caminho para a sua libertação.
Em suas últimas palavras disse-lhe:
“ – Não esqueça; independente do que aconteça. Continue fazendo o seu melhor . . . “ pg.165

Clarice segue sua vida dedicando-se a realizar os sonhos de Klaus , a testar seus limites, a despertar o seu eu interior. Já de volta a sua rotina se vê a frente de um trabalho voluntário junto a crianças e jovens portadores de deficiência que a impressiona e a envolve com seus enigmas e segredos.

Clarice sempre atrelada a regras para viver começa a se libertar disso buscando o bom senso, tentando alcançar o estágio onde vida e morte se confunde. Ela queria voar. A Estirpe alcança o seu vôo, o vôo da Paz, o sentido da vida, mas algo ainda faltou acontecer .

Foi com esse pensamento que encerrei a leitura, sentindo que merecia uma continuação. Caminhos para libertação é o primeiro livro da trilogia O Voo da Estirpe.

Depois da leitura desse livro que narra uma história de amor tão cheia de sentimentos, revelações, experiências de vida confesso que foi impossível não chorar de uma forma tão sentida de não conseguir conter as lágrimas.

A autora me surpreendeu com sua forma nua e crua de descrever os episódios e emoções que vive a personagem. Soube levar com arte suas diversas transformações que chegam a nos confundir , mas logo tudo se esclarece mostrando o talento que possui nos encantando com sua obra. Parabenizo a autora que nos faz sentir orgulho de termos grandes talentos brasileiros.

Agora O Voo da Estirpe está de capa nova. Aguardem que esse vôo não termina por aqui e em breve sairá O voo da estirpe 2 / túnel do tempo.

Veja mais na resenha que foi postada na Vitrine de Promoções
http://vitrinedepromocoes.blogspot.com/2011/10/resenha-do-livro-o-voo-da-estirpe.html
Sara Felippi 07/08/2012minha estante
Onde acho para venda?beijos


Adriana Vargas 01/10/2012minha estante
Olá Sara!
Está neste link:
http://modoeditora.com.br/loja/o-voo-da-estirpe




Fernanda 10/07/2011

Resenha: O vôo da Estirpe (Adriana Aguiar)
Boa tarde, Caçadores!
Tudo bem com vocês?
Bom, hoje foi um dia muito especial!
Recebi a honra de resenhar o livro O Vôo da Estirpe da autora Adriana Aguiar.
Ela me mandou o projeto do livro, ou melhor o ARC e eu amei!
*.* Meu 1º ARC =D

Vamos conferir?

O vôo da Estirpe - Adriana Aguiar


O vôo da Estipe é um livro rico em detalhes e de reflexões da vida humana.
Um livro adulto, complexo e leve ao mesmo tempo.
Confesso, que sorri, chorei, senti raiva, provei o sentimento de perda e também o renascimento.
A história mexe com o interior do leitor e é impossível você não se envolver com todo o enredo.

O vôo da Estirpe é narrado em 1ª pessoa, pela personagem Clarice, uma mulher inteligente, confusa, independente e ao mesmo tempo submissa, não nos patamares conhecidos, mas submissa pela própria confusão de sentimentos que permeiam o seu interior, não vivendo plenamente.

Já na primeira página do livro, o leitor já entende a complexidade de sentimentos, que serão retratadas por todo o texto:

"O assassino se preparava para a minha rendição. Encurralada, e com duas alternativas a escolher, saltei do penhasco com o coração cheio de vida e medo".

Clarice tem 28 anos, é uma romântica de carteirinha, apesar de não gostar de assumir isso. Uma mulher, que vive e sofre com dramas internos, desde a perda da sua mãe até a traição da sua melhor amiga.
É um personagem fascinante, pela riqueza de sentimentos e de vontades, tão escondidas e não assumidas, que faz o leitor querer que a mesma se liberte, de suas próprias decisões terrivelmente objetivas, para se entregar ao sentimento vivenciado no momento.

E com esse enlace, que aparece o homem misterioso, de sapatos pretos e paletó marrom.
O nome dele é Klaus, um homem que ama, respira e vivencia a vida com toda a sua plenitude e além de ensinar essa leveza e liberdade para a Clarice, faz com que ela viva um sentimento, puro, feliz e contagiante.

Para conhecer essa resenha completa, visite:

http://www.cacadoradelivros.com/2011/06/resenha-o-voo-da-estirpe-adriana-aguiar.html
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Mirela L. 28/10/2011

Resenha que eu fiz para o Inteiramente Diva
O Voo da Estirpe nos apresenta Clarice, uma mulher solteira e que trabalha escrevendo para um jornal. Uma personagem bastante complexa, que se sente num vazio existencial e numa confusão de sentimentos. De repente tudo parece modificar quando ela começa a notar, em seu dia-a-dia, a presença de um homem de paletó marrom [pausa pros suspiros, rs], e da mesma forma súbita, ela passa a receber flores e mais outros agrados. E tudo isso é um mistério… Quem seria ele? [#ADOOOOORO]. E é claro que Clarice fica super intrigada e curiosa a respeito do enigmático rapaz. Até que um dia, eles ficam cara a cara, dentro de um banheiro masculino de um restaurante [hahay], e é aí onde realmente tudo começa a acontecer.

Klaus, o enigmático lindo, tem uma doença em estágio terminal [nem tudo é perfeito, né?! :/] e quer aproveitar cada segundo restante da sua vida. E Clarice, mais uma vez, se vê imersa em um mar de complexidade: ficar, mesmo sabendo o que vai acontecer ou fugir e não viver um grande amor? Clarice, um todo de complexos. Klaus é todo amor e que mesmo com todos os motivos do mundo para desistir e se isolar, não o faz. Um romance que pode parecer ser antagonista, mas que é completo!

Adriana consegue envolver o leitor nos diversos conflitos interiores que pairam na vida de Clarice, com textos em formato de monólogos, cheios de toques poéticos, fazendo com que o leitor passe a refletir sobre muitas questões, junto a protagonista. O Voo da Estirpe é uma explosão de sentimentos e sensações. Um livro intenso, mas ao mesmo tempo sutil, poético, envolvente… Sabe aquele “ditado” que todos nós travamos uma batalha interior a cada dia?! Bem, este livro demonstra justamente isso. O leitor consegue adentrar nos sentimentos mais intrínsecos da personagem: suas vontades, frustrações, seus anseios, amores,…

O Voo da Estirpe nos mostra o verdadeiro sentido do amor; o romantismo em desejar ser amada e a beleza de amar. Uma estória narrada em primeira pessoa, ora com monólogos, ora com diálogos [a autora soube dosar e ‘brincar’ com a narrativa de uma forma deliciosa], que deixa o leitor extremamente envolvido: ora chora, ora sorri; ora deseja, ora reflete.

A narrativa vai tomando rumos imprevisíveis, eu realmente gostei bastante de como a Adriana conduziu a estória, nunca deixando “esfriar” mas sempre colocando um elemento novo para despertar a atenção do leitor, e ainda tudo culminando em um desfecho bem sacado e interessante. Tem continuação!!! *-* E eu preciso dela pra ontem! rs.

É lindo, profundo e encantador. Absolutamente, não há como não se apaixonar pelo Klaus!

“Pensei no amor ao som dos violinos e do vento que batia em nosso beijo. Eu não sabia que pudesse ser arrebatada desta forma por algo que nem sequer consigo explicar… O amor é certeiro; ele cabe em todos os lugares, até mesmo onde existem somente pedras pode se nascer uma flor.”

Confira: http://bit.ly/spgrOc :]
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 13/12/2011

Tocante!
O Voo da Estirpe – primeiro livro da trilogia de mesmo nome – traz uma leitura rica em conteúdo. Repleto de sentimento, o enredo emociona e incentiva a reflexão. Diria até que é praticamente impossível ler o livro e não ser tocada(o) por ele em nenhum momento.

Ainda mais que os acontecimentos em si, o que realmente cativa o leitor são os personagens, Clarice e Klaus, tão humanos em suas qualidades e defeitos, erros e acertos. Inclusive arrisco dizer que todo mundo tem um pouco de Clarice em si. Através da jornada ao encontro de sua essência como ser humano, somos levados a olhar para o interior de nós mesmos e, nem que seja por um instante, passamos a ver a vida portando outras lentes. Já Klaus, por sua vez, lida com sua condição de maneira admirável – chega a ser meio surreal, confesso, mas ainda assim, carrega grandiosa beleza em seus atos.


LEIA O REVIEW COMPLETO EM:
http://escrevendoloucamente.blogspot.com/2011/10/o-voo-da-estirpe-adriana-vargas-aguiar.html
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maadelima 02/10/2011

Leia a resenhe e comente em : http://gossinp.blogspot.com/2011/10/resenha-o-voo-da-estirpe-adriana-vargas.html
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Rosane Fantin 28/11/2011

Viagem ao coração de uma mulher
Antes de ler o livro da Adriana minha curiosidade foi aguçada por várias resenhas muito favoráveis que mostravam sua história como intensa, de profundo impacto psicológico, o que, confesso, me assustava um pouco. Não que eu não goste de romances que façam a gente pensar, mas sempre prefiro os mais leves, com finais felizes, que levem apenas ao entretenimento. Não me julguem uma cabeça oca, mas com a vida que levo, com tantas atribulações e uma profissão que me leva obrigatoriamente a compartilhar dramas pessoais e familiares diariamente, em minhas horas de folga sempre sou atraída por filmes e romances despretensiosos. Inclusive, esse é um dos motivos que me levaram a escrever histórias românticas e de finais felizes. No entanto, a história de Clarice e seu misterioso homem do terno marrom foi uma exceção. Desde o início da leitura, a narrativa em 1ª pessoa, mostrando a mulher extremamente solitária e igualmente sensível e carente de emoções, sempre a procura de algo que a libertasse de seus medos e a levasse a viver intensamente, me cativaram. Uma cena que me encantou e que mostra muito bem o desejo latente de Clarice é onde ela liberta os pássaros de uma gaiola em uma loja e sai correndo, cheia de alegria e medo de ser pega. Ela vive dia após dia em busca de um amor, que ela sabe existir, mas que ao mesmo tempo teme demais. O encontro desse amor se dá. Klaus envolve Clarice de uma forma encantadora e extremamente sensual e o leitor não tem como escapar desse envolvimento do qual acaba fazendo parte ativa. Esse homem emociona e ensina a como viver plenamente não somente a Clarice, mas ao leitor. A cena do mendigo nos dá uma lição importante, entre tantas outras:
" O coração fica leve quando se pode fazer algo por alguém; dá uma sensação de felicidade e uma vontade de... chorar... "
Clarice nos leva ao fundo de suas emoções e, não raramente, podemos nos ver em meio ao seu turbilhão de dúvidas e receios, sentindo o mesmo que ela. Nela encontramos nosso próprio medo de se revelar ao ser amado, de dizer o que sente, medo de dizer as tão desejadas e simples três palavras que podem modificar um relacionamento, por medo de se machucar... Muitas vezes fiquei com vontade de bater nessa mulher e chamar sua atenção por suas atitudes em relação a Klaus, como no capítulo VIII. Não raramente ficava impressionada com a capacidade da escritora em expressar tão bem anseios que normalmente nos confundem. Quanto à Klaus, fiquei apaixonada por ele...rsrsrs . Ele é maravilhoso.
Poderia falar por horas sobre todos os sentimentos que o livro de O Voo da Estirpe despertou em mim, me levando a chorar, a sorrir e a sonhar, mas certamente cairia num spoiler. Sendo assim, só posso e devo recomendar a leitura desse romance empolgante, que nos leva a conhecer em profundidade o coração de uma mulher sensível e acompanhar a sua procura por um lugar no mundo.

Rosane Fantin
Adriana Vargas 28/11/2011minha estante
Obrigada Rosane!
Gostei muito.
Parabéns por sua resenha.




Renata 27/01/2012

Uma obra de arte
“Eu grito, porque quero que você me escute. Grito porque quero tirar de mim, algo preso que não pode mais se conter. Gostaria de ouvi-la gritar...”
“O amor é certeiro, ele cabe em todos os lugares, até mesmo onde existem somente pedras pode se nascer uma flor. É o amor que a fecundando... O amor cabe em qualquer lugar e cura o que não tem cura.”

“O Vôo da Estirpe” é a história de Clarice, uma solitária mulher de vinte e oito anos que se recusa a admitir a própria solidão. Encontrando Klaus, um homem com uma rara doença incurável, Clarice passa a redescobrir a vida através dos olhos do outro. Os dois protagonizam uma fantástica história de amor e aceitação.
Clarice gosta de refletir sobre a existência em geral e a sua própria. É uma pessoa solitária, sempre à espera da pessoa que a completasse. Porém, sua solidão tem ares de autoinfligida. Ao mesmo tempo em que ela deseja a companhia de outro, ela teme a aproximação, o permitir que alguém adentre sua vida e a coloque de pernas para o ar. Apaixonar-se por Klaus, portanto, é um risco. É abrir sua vida e seu coração a uma pessoa que ela não sabe por quanto tempo terá ao seu lado, já que o próprio Klaus diz não saber quanto tempo lhe resta.
É interessante como a autora brincou com os tempos verbais, que na voz de Clarice se torna evidente tanto o apego pelo que passou, quanto a confusão temporal que ela se inflige, a relutância em permitir que o tempo passe.
A autora Adriana tem uma alma de poeta. As divagações de Clarice são poesia pura. É uma delícia se surpreender pelas situações inusitadas provocadas tanto por Clarice, quanto por Klaus. O inesperado muitas vezes me rendeu gargalhadas.
“O Voo da Estirpe” é um livro para se ler com sensibilidade com a alma aberta, despindo-se de seus próprios preconceitos para encontrar a verdade por trás da história. É um livro que te leva pelos caminhos do autoconhecimento e do crescimento pessoal.
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Cia do Leitor 24/12/2012

O VOO DA ESTIRPE
Ao ler algumas resenhas dos livros de Adriana Vargas espalhadas pela internet, parecia-me unânime a opinião quanto ao modo diferente da autora escrever suas obras.
Sem dúvidas, tenho que concordar com os leitores, Adriana tem um jeito único de escrever, ela coloca arte nas palavras nos envolve em suas emoções e é coberto de muito sentimento, ora intenso, ora sereno, não somente no que o personagem sente, mas, seus próprios sentimentos. Suspiramos a cada parágrafo e nos surpreendemos a cada ponto final.

Existe um misto de sensualidade e imoralidade que nos agita e esquenta o sangue, sem deixar a história cair na vulgaridade. Além de descrever com perfeição os detalhes como: locais, pessoas e momentos, de forma que, absorvemos e passamos a viver a vida dos personagens. Pude observar que Adriana leva-nos a viver o seu mundo, o mundo de Clarice e Klaus, e nos perdemos nele sem a mínima vontade de voltarmos.

O Livro é narrado em primeira pessoa, com uma diagramação belíssima, são 234 páginas divididas em 18 capítulos curtinhos, sem deixar de mencionar o papel pólen e a fonte de tamanho agradável, de forma à não deixar o livro cansativo. Tudo como manda o figurino!

Conhecemos a historia pelo ponto de vista da nossa protagonista, Clarice, de forma que, suas dúvidas tornam-se nossas dúvidas, seus medos, ansiedades, questionamentos, ultrapassam a barreira do irreal e invade nossa vida real - como disse antes, nos envolvemos com os personagens.

Clarice, uma jovem escritora de um jornal local, vive um momento de depressão e solidão, principalmente após presenciar a traição de seu ex-namorado com sua melhor amiga. Questiona-se o tempo todo no que fazer e o que os outros vão pensar. Tem o hábito de julgar, na verdade, torna-se um hobby, ser observadora e avaliar o tempo todo, as pessoas em sua volta - É possuidora de um humor ácido e amargo e conclui sempre com ironia seus pensamentos.

Aventura-se em relações casuais, sem laços emocionais, tem medo de afinidades, pois, aprendera com seus tombos que a intimidade é o atalho para a decepção e sofrimento. E para provar a si mesma que pode sobreviver sozinha a um mundo estranhamente cruel, levanta uma barreira protetora e faz de sua vida a sua própria prisão.

É quando percebe que está sendo perseguida por um "Homem de paletó marrom" os locais em que ela frequenta, sempre depara-se com ele, discreto de inicio, mas com o passar do tempo torna-se ousado e um tanto criativo. Ele era um mistério, um enigma que desejava desvendar, conhece-lo tornou-se a sua obsessão. Quem era ele? O que desejava dela? Por que ela?
Klaus, era seu nome, o mistério é desvendado por Clarice de uma forma louca e um tanto erótica.

Klaus tem uma vida é igualmente solitária, porém a vive de forma desenfreada. Ele passa por um momento difícil, tem uma doença terminal, mas, não se prende a isso, vive o hoje com intensidade e prazer, como se fosse o ultimo dia de sua vida. É um homem incomum, apaixonante, cativante e louco-romântico. Não tem medo de expressa seus sentimentos, de gritar, chorar, gargalhar, amar. Viver os momentos ao lado de Klaus é aprender a desfrutar da vida, sem medo e preconceitos. Ele a ensina a amar e se perdoar, a confiar e se aceitar, simplesmente e unicamente viver e ser feliz.
"Lírios do Vale significam doçura, retorno à alegria, humanidade. Você completa minha vida, sou eu quem terá um dia vivenciado esta expressão. Obrigado por existir hoje e pelos momentos agradáveis ao seu lado. Encorajando-a a me amar, por que... Já a estou amando."
O Romance de Clarice e Klaus é intenso, lindo e arrebatador. Não existe ninguém que possa inibir este sentimento único, que possa apagar o fogo da paixão, que vai além do inexplicável, além da morte.

Claro que o final é surpreendente, digno de uma bela continuação e nós à teremos em: O Voo da Estirpe II. Adriana Vargas nos deixa uma abertura para pensarmos no que realmente aconteceu, foi real? É onde roemos as unhas e ansiamos por mais e mais.
Ao encerrar a leitura do O Voo da Estirpe, pude concluir que muitos de nós vivemos um pouco de Clarice e Klaus, somos solitários mesmo rodeados de pessoas, temos expectativas, desejos, medo e ânsias. Queremos que tudo aconteça hoje, porque o amanhã, só Deus há de saber como será.
Alguns de nós, temos Klaus nas veias, somos loucos e apaixonados, cheios de vida mesmo não usufruindo de toda ela, outros, tem Clarice no sangue, ansiosos, inseguros, porém, não menos apaixonados, vivemos uma eterna busca pela felicidade.

A história fala de sentimentos e conflitos, de como conseguimos viver com eles, e o que podemos fazer para resolvemos nossos problemas e medos. Acima de tudo fala de amor, por si, pelo próximo e pela alma gêmea.

Intenso, sensual, romântico, amoral e único.
Indicadíssimo
Renata CCS 20/01/2013minha estante
Muito interessante a sua resenha! Fiquei interessada em ler este livro.




MILA 23/11/2012

Clarice tem sonhos ou pesadelos com um homem alto de paletó marrom, é uma mulher romântica, porém muito solitária, sofre muito com a traição de sua melhor amiga com um ex “namorado”.
A narrativa é rica, complexa, impactante mais nem por isso de difícil entendimento, é quase uma poesia e te faz bem. Você sente junto com Clarice suas dores, seus amores, sua ira, sua dose de loucura. E isso te faz refletir.

Clarice sente que está sendo perseguida, mais ela não sente medo, ela vai atrás do seu perseguidor no banheiro e é ai que ela conhece Klaus o amor de sua vida. Klaus o cara misterioso de paletó marrom, o cara dos seus sonhos.

Ele ensina muitas coisas a Clarice, principalmente a arte de amar e ser amada, a arte de valorizar as pessoas ao seu redor, porém como nada é para sempre, pois Klaus tem uma doença e tem pouco tempo de vida.

Muitas emoções o livro lhes reserva, o aprendizado de Clarice com o seu novo amor, o amor verdadeiro, o amor que não pede nada em troca, a dor de ver seu grande amor partir, a fé, a dor, a superação, o esquecimento, à volta por cima, a mensagem.
São muitas mensagens que este livro maravilhoso tem a te passar.

Confesso que achei que Clarice sofreu demais, será que ela precisaria sofrer tanto assim?
Clarice é uma guerreira.. é um anjo.. e Klaus também o é.


“O cimento guarda mais lembranças do que as pessoas que possuem coração. Está lá, o tempo todo, vivendo intensamente, somente o que se tem para hoje, assim como eu.”

“Creio que não se pode, simplesmente, pegar alguém pelo braço e dizer vem comigo, ama-me! Deseja-me! Temos que conquistar esse espaço dentro do outro. Somente pessoas especiais conseguem a paciência para esperar o milagre acontecer. “
Adriana Vargas 26/01/2013minha estante
Obrigada, minha flor, pela resenha ** Espero que curta o livro 2 da série, que estará lançado em Junho. Depois me passe seu contato para eu te mandar alguns brindes. Beijos.


Adriana Vargas 26/01/2013minha estante
Obrigada, minha flor, pela resenha ** Espero que curta o livro 2 da série, que estará lançado em Junho. Depois me passe seu contato para eu te mandar alguns brindes. Beijos.


Adriana Vargas 26/01/2013minha estante
Obrigada, minha flor, pela resenha ** Espero que curta o livro 2 da série, que estará lançado em Junho. Depois me passe seu contato para eu te mandar alguns brindes. Beijos.




Marcos Well 17/12/2012

Adriana Vargas: O Legado
Uma escrita visceral construída através da abertura de feridas. Eu poderia simplesmente definir a escrita de Adriana Vargas, com essa simples frase. Porém, apenas um elogio só, à ela não bastaria. O que por mim foi lido, vai muito além. Uma escritora de títulos marcantes que fazem juz ao conteúdo. O Voo da Estirpe, O Oitavo Pecado, O segredo de Eva, dentre muitos outros. Histórias desenvolvidas em linhas retas que seguem em ascendente, até um ponto onde a epifânia chega ao seu auge. Porém não existem comparações, semelhanças são inevitáveis, se você é um escritor leitor. Mas Adriana tem o seu próprio estilo, características únicas. Assim, faz-se supor que Clarice Lispector está dentre as suas leituras prediletas.

Eu li O Voo da Estirpe e dentre os livros lidos, dos novos e já velhos escritores nacionais, este se tornou um dos meus preferidos. O Romance parece ter saído de um filme Cult da década de 60. Com imagens e fatos arrepiantes.

Além dos sentimentos que afloram na pele dos personagens, Adriana vem ainda carregada de erotismo e descreve cenas de sexo do cotidiano de um casal loucamente apaixonado, que de certa forma, caberia em um contexto onde o Pornô soft, não dominador/submissa, mas amor/desejo, imperam. Klaus e Clarice beiram o sonho com os pés na realidade. Contado em primeira pessoa, Clarice revela os segredos da sua vida, a sua história de amor com Klaus, que ela conhece em um pesadelo. A personagem principal passa para o leitor as suas emoções que parecem não caber no papel.

Assim, eu termino este meu elogio. Não uma critica ou analise, mas sim um elogio com a certeza de que, Adriana está gravando seu nome na Bancada Literária do Brasil. Ela já está fazendo história. E deixo para você a indicação do seu primeiro livro O Voo da Estirpe.
Adriana Vargas 17/12/2012minha estante
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Marcos! Que impressão mais tocante! Fiquei muito feliz que tenha vindo de você, um apaixonado por literatura, um impressão tão apaixonante!
Muito obrigada por ter lido minha obra, e espero que goste das demais.
Grande abraço,
Adriana Vargas.




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