O voo da estirpe

O voo da estirpe Adriana Vargas




Resenhas - O voo da estirpe


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Renata 27/01/2012

Uma obra de arte
“Eu grito, porque quero que você me escute. Grito porque quero tirar de mim, algo preso que não pode mais se conter. Gostaria de ouvi-la gritar...”
“O amor é certeiro, ele cabe em todos os lugares, até mesmo onde existem somente pedras pode se nascer uma flor. É o amor que a fecundando... O amor cabe em qualquer lugar e cura o que não tem cura.”

“O Vôo da Estirpe” é a história de Clarice, uma solitária mulher de vinte e oito anos que se recusa a admitir a própria solidão. Encontrando Klaus, um homem com uma rara doença incurável, Clarice passa a redescobrir a vida através dos olhos do outro. Os dois protagonizam uma fantástica história de amor e aceitação.
Clarice gosta de refletir sobre a existência em geral e a sua própria. É uma pessoa solitária, sempre à espera da pessoa que a completasse. Porém, sua solidão tem ares de autoinfligida. Ao mesmo tempo em que ela deseja a companhia de outro, ela teme a aproximação, o permitir que alguém adentre sua vida e a coloque de pernas para o ar. Apaixonar-se por Klaus, portanto, é um risco. É abrir sua vida e seu coração a uma pessoa que ela não sabe por quanto tempo terá ao seu lado, já que o próprio Klaus diz não saber quanto tempo lhe resta.
É interessante como a autora brincou com os tempos verbais, que na voz de Clarice se torna evidente tanto o apego pelo que passou, quanto a confusão temporal que ela se inflige, a relutância em permitir que o tempo passe.
A autora Adriana tem uma alma de poeta. As divagações de Clarice são poesia pura. É uma delícia se surpreender pelas situações inusitadas provocadas tanto por Clarice, quanto por Klaus. O inesperado muitas vezes me rendeu gargalhadas.
“O Voo da Estirpe” é um livro para se ler com sensibilidade com a alma aberta, despindo-se de seus próprios preconceitos para encontrar a verdade por trás da história. É um livro que te leva pelos caminhos do autoconhecimento e do crescimento pessoal.
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Amoras Com Pimenta 14/01/2013

"... - Como não me apaixonar por alguém que sempre esperei em minha vida, e de repente, estava em meus braços? Você me encontrou. Eu, na verdade só te esperei..."
Página 71

Roubartilhando o comentários da minha amiga Carol Teles do blog Irreparável, eu não sei fazer resenha de livro que mexe comigo. Clarice e Klaus me deixarão sem chão.
O que falar desses dois?....
O Voo da Estirpe já está na minha estante para ser lido há um bom tempo. E para dizer a verdade, estava me preparando psicologicamente para ele. Sabia que sairia com meus sentimentos alterados.
Eu li O Voo da Estirpe em uma tarde. Os sentimentos que ele me trouxe foram arrebatadores, não é uma leitura difícil, mas é uma leitura de sentimentos complexos.
Narrado na primeira pessoa, é impossível não sentir o que Clarice sente. Não sentir sua alegrias e se atormentar com suas dores.
Klaus... ah Klaus é um sonho. Eu estou aqui tentando descrever Klaus, mas a única palavra que me vem a cabeça é P.E.R.F.E.I.T.O.
O romance de Clarice e Klaus é algo que todos sonham em ter um dia. É de uma entrega total, aquele tipo de romance que tem algodão doce numa tarde de domingo em um parque, e um uma paixão enlouquecedora debaixo de chuva. Cúmplices em suas "artes" e suas paixões. É aquele casal que seus corpos se encaixam, e quando estão juntos nada mais existe.
Sofri horrores com ambos. Sendo uma pessoa passional como sou, senti todos os sentimentos que o livro me possibilitou. Chorei com Klaus, em seu momento de dor, desmontei com Clarice se vendo diante da sua realidade.
Em fim... é um livro de sentimentos. Não é um livro que você, coloca novamente na sua estante e segue sua vida como se nunca o tivesse lido.
Eu recomendo todos os livros da Adriana, mas O Voo da Estirpe.... sem palavras.
Leiam e voem nas asas de Clarice!!!!
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SahRosa 18/10/2013

O amor pode surgir de várias formas, algumas delas podem até vir através de um sonho ou um pesadelo... Disposta a saber a razão pela qual aquele homem sempre a persegue até mesmo em seu subconsciente, Clarice passa de caça para caçadora, afinal ele esta sempre em todos os lugares que ela, com seu elegante terno e um sorriso sedutor nos lábios. Muitas surpresas vêm desse encontro e Clarice vai perceber que Klaus é tudo que sempre desejou em um homem.

Sedutor e apaixonante, Klaus mostrará a Clarice que a vida é cheia de momentos mágicos, que é preciso viver o hoje, como se não houvesse amanhã. Mesmo se apaixonando cada dia mais por Klaus, Clarice tem medo, e com seu orgulho falando mais alto, ela optará pela saída mais fácil e covarde, principalmente ao descobrir a verdade sobre Klaus.

***

Ousado, envolvente, um romance maduro e complexo, O Voo da Estirpe – Caminhos para Libertação, chega ainda a ser doce, sem precisar ser açucarado demais. Um romance que deixa o leitor com o coração acelerado, onde as lágrimas serão impossíveis de controlar.

Com O Voo da Estirpe, Adrina Vargas mostra o seu talento de uma forma sem igual, com palavras cheias de sentimentos, personagens com personalidades tão reais, que vamos sentir na pele cada dúvida, medo, aflição e amor que Clarice e Klaus nos passam. Duas almas que se completam e tocam o leitor com sua estória e sentimentos.

O Voo da Estirpe é aquele livro que vai ficar marcado em seu coração, que mostrou um amor tocante, cheio de surpresas e lágrimas, onde desejamos com todas as forças que haja um: Felizes para Sempre, e mesmo sem tê-lo, livro não decepciona, ele traz ao leitor algo desafiador e belo.

Sendo esse o terceiro livro que leio da autora, digo com toda a certeza, que O Voo da Estirpe superou minhas expectativas, ficando entre meus livros favoritos, alçando um lugar de destaque em minhas recordações.

Uma leitura maravilhosa, recomendada para os amantes de romance, que com sua narrativa em primeira pessoa, vai levar o leitor a mais profunda sensibilidade. A respeito do trabalho gráfico e editorial, a Modo esta de parabéns, O Voo da Estirpe possui uma capa linda, letra bem desenhada, as folhas amareladas, onde ambas se combinam para dar um grande prazer a essa leitura com gostinho de quero mais, afinal ao concluir o livro, temos um caminho aberto, cheio de dúvidas que buscam respostas para a continuação: O Voo da Estirpe – O Túnel do Tempo.

site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/
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Caverna 07/07/2013

Clarice é uma mulher totalmente sozinha e aflita pra suprir sua carência, apesar de o único relacionamento que teve, tenha sido um desastre, já que sua melhor amiga o roubou dela. Seguindo em seus dias depressivos e solitários, ela tem um pesadelo com um homem que a deixa muito intrigada. O pior, foi ir à cafeteria, e encontrar um homem que se vestia exatamente igual ao homem de seu pesadelo. E, para complementar, ele estava a seguindo em todos os lugares onde ela ia, e dessa vez, na realidade. Até que ela se cansou daquela perseguição, e embora ele demonstrasse estar mais interessado em conquistá-la do que querer fazer algum mal á ela, Clarice decide enfrentá-lo, seguindo-o ao banheiro e se relacionando com ele.
E o resultado? Bom, ela não conseguia mais parar de pensar nele. Tanto que, após passar alguns dias tentando esquecê-lo, ela não resistiu e foi ao seu apartamento para reencontrá-lo, e é nesse momento que conhecemos melhor Klaus, seu perseguidor, que se apaixonou por ela logo em que a viu.

O ponto principal do livro é a reflexão. A autora nos instiga a refletir sobre diversas coisas que a personagem fala, e nos faz pensar em nossas próprias vidas. A princípio, eu achei que Klaus era apenas uma invenção de sua mente desolada, pois ele era perfeito demais para ela, para ser real. E, inclusive, esse tipo de perseguição só costuma acontecer em filmes, não com ela, que mal conseguia arranjar uma companhia!
Mas depois, quando as coisas vão se encaixando e você vai percebendo o que realmente está acontecendo, pelo menos eu, fiquei em choque. Porque não tinha pensado naquela opção, e realmente, é um assunto bem complexo e amplo de se tratar.


site: http://hangoverat16.blogspot.com.br/2013/02/o-voo-da-estirpe.html
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"Ana Paula" 29/06/2013

Resenha: O Voo da Estirpe - Livro 1 - Caminhos para a Libertação
"O Voo da Estirpe 1 foi escrito propositalmente de forma introspectiva para que se descubram os confins do eu. Não é uma leitura indicada para pessoas que vivem fora da abstração do ser, porém sua mensagem poderá chegar a sensações que ainda não descobriu em si."

O Voo da Estirpe tem sua história contada na cativante Paris. Nossa protagonista, Clarice, vive sozinha, ela escreve para um jornal local e está em busca de sensações que ainda não vivenciou. Na busca de tais sensações, ela conhece Klaus, um homem misterioso e que a princípio a segue e sabe tudo sobre ela. Mas como isso é possível? Porque este homem desperta tantas emoções em Clarice? Porque ela escuta vozes que não entende o significado? Porque as pessoas aparecem e desaparecem e as vezes parecem não percebê-la?

Pois bem, confesso que no começo, me senti surpresa com a intensidade dos sentimentos e devaneios de Clarice. Em alguns momentos ela fugia totalmente do que estava sentindo e partia para uma sensação nova, depois voltava para a antiga. Isso me fez até reler algumas páginas para saber se eu havia lido certo. Clarice não esconde de ninguém sua verdadeira natureza. Fala o que pensa, não tem muito prazeres na vida. Seus sentimentos são intensos e avassaladores.

"Poderia fazer um monte de coisas somente para dizer um frase: eu existo, apesar da loucura. Da solidão. Do desespero. Da dor. Do vazio. Das lembranças...
Hoje eu vou ficar viva.
Não vou chorar."

Klaus aparece em sua vida como um presente. Uma paixão sem limites e sobretudo irreal. Clarice sente que o conhece desde sempre, que ele é a parte que faltava em si. Klaus então, passa a ensinar a Clarice, o verdadeiro sentido da vida. Viver cada dia como se fosse o último. Klaus é a melhor parte do livro! Todos os capítulos em que ele aparecia, me enchia de uma sensação estranha que não sei identificar. Um homem que merecia existir. Sua força de vontade e carisma, mesmo diante do destino incerto, me deram vontade de seguir com ele por todos os lugares do mundo!

"Ele tinha invadido minha privacidade, vigiando-me, seguindo meus passos e, mesmo assim, não me sentia irada. Apenas intrigada, afinal, isso era algo incomum, só acontecia nos filmes e, agora, comigo."

"Ele parecia ser mais surreal do que as outras pessoas. Eu não sei dizer, mas existe algo mais acontecendo entre nós. Algo que não consigo definir, mas um de nós não é real."

Em algumas partes senti muita raiva de Clarice. Para uma pessoa que se diz extremamente curiosa, ela aceitava tudo sem questionar. Isso me incomodou muito. Mas creio que tenha sido criado intencionalmente pela autora, pois este livro tem continuação e os verdadeiros segredos serão descobertos no próximo volume.

A história em si é muito bonita e te traz uma questão que poucos livros trazem: você acredita que a alma é imortal e pode perpetuar de um corpo a outro? Sim. Eu acredito. E foi justamente isso que me fez terminar de ler o livro. Viver uma vida toda e depois descobrir que não passou de um sonho pode ser estranho para outros. Mas pra mim foi mais que revelador. Não tenho nenhuma formação nesta área, mas gosto muito de ler livros Espíritas, então tenho certo entendimento no assunto. Quero deixar bem claro: Este livro não é espírita! É apenas a divagação de um ser que não sabe seu lugar no mundo. Uma história narrada em primeira pessoa que vai fazer você querer entender mais sobre o assunto.

O livro é lindo. A capa é perfeita. A diagramação é linda. Os capítulos são divididos por títulos e números, as páginas são amarelas e os detalhes em algumas chega a ser incrível. A autora criou uma personagem onde você pode se identificar em diversos pontos. O livro é cheio de citações maravilhosas e pensamentos positivos (as vezes a Clarice chega a ser negativa demais, mas isso passa). Estou ansiosa para ler O Túnel do Tempo, que é a continuação deste livro. Espero que seja tão bom quanto!

site: www.livrosdeelite.blogspot.com
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Michelle Ladisl 11/05/2013

O livro conta a história de Clarisse e suas dúvidas depois de um período de quase morte. Ela é uma mulher que tem medo de amor e por isso vive se escondendo desse tipo de sentimento, mas ao mesmo tempo não quer ficar sozinha. Ela chega a ser bem contraditória.

Clarisse no início do livro, sofre uma tentativa de assassinato, mas resolve de uma maneira bem inusitada dar um jeito de seu agressor não conseguir o que deseja.


“O assassino se preparava para a minha morte. Encurralada e com apenas duas alternativas, finalmente escolhi: saltei do penhasco com o coração cheio de vida e medo.”
Página 16


Clarisse em um determinado ponto do livro, começa um jogo de rato e gato, com um homem misterioso de terno marrom, que já está mexendo com o imaginário dela, esse homem misterioso é Klaus que se mostra um homem super romântico.

O livro se desenrola nesse linda história de amor entre Clarisse e Klaus. Um amor lindo, avassalador!

Klaus tem uma doença terminal, mas ele também tem uma vida solitária, como Clarisse . Mas ele vive a vida como se não houvesse amanhã. Ele é sedutor, apaixonante e expressa de todas as formas que conhece , o que sente.

Ao lado dele, Clarisse passa a viver a vida de maneira intensa, ele a faz a aprender a amar, perdoar, confiar e viver plenamente feliz, sem nenhum tipo de preconceito.


“ Lá estávamos na roda gigante, comendo algodão doce, trocando beijos e fazendo jogo de palavras. Ele dizia uma palavra e eu tentava adivinhar a que assunto se referia . Eu, grãos de areia- em busca de uma aventura borbulhante que faz bolhas de sabão, uma a uma, desenhando as palavras... Ah, esta magia transformadora de felicidade”.
Página 86


O final do livro é maravilhoso, ele faz a gente ver que amar, respeitar aqueles que amamos é fundamental para a nossa felicidade!

Minha opinião:

Clarisse é uma mulher muito carente e solitária , mas não confia mais nas pessoas por uma traição de quem ela menos esperava.

Uma das partes mais engraçadas do livro, é quando ela entrou num sex shop. Tive que rir com os espantos dela.

A parte mais linda do livro é essa história de amor fascinante, que todos pelo menos uma vez na vida sonham em ter.

Que venha O Voo da Estirpe II, para saber a continuação dessa história.

Nota para a obra: 5/5
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Cris 06/05/2013

Sonho ou realidade?
“ A coragem viria com o desespero, com a obrigação de sobreviver aos meus sentimentos, porque viver é apenas para quem aprendeu a voar.” Pág 17


O Vôo da Estirpe é um livro que me fez sentir várias emoções durante a leitura. Tem horas que deu vontade de chorar, de rir, algumas vezes odiei os personagens, outras, senti compaixão...

O livro nos conta a história de Clarice, que vive solitária em Paris, com seus medos e angústias, sua solidão e seus sonhos, em busca de encontrar um sentido para sua vida, que coloque um fim à sua tão sufocante busca por liberdade e amor.
A história é narrada em primeira pessoa e tem uma linguagem forte e bem clara. Possui várias expressões em francês, que achei bem interessante e não deixou a leitura cansativa.
Chega um ponto do livro em que as coisas começam a ficar mais “sobrenaturais” em que passamos a nos perguntar: é um sonho ou realidade?

A Autora insere muitos pensamentos e divagações ao longo do livro, além de várias passagens eróticas. Há um tom de mistério e um humor bem sutil em algumas passagens. Possui frases belíssimas, porém achei que ficam um pouco demasiadas quando vai chegando mais para o final do livro.
Confesso que fiquei encantada com a parte inicial do livro, que é mais histórica, e onde são descritos alguns lugares de Paris. São narrados acontecimentos vividos no passado de Clarice e nos revela as emoções que ela viveu, os grandes amores, e as desilusões.

Em minha opinião, tudo não passou de um sonho, onde Clarice se encontrou com sua alma gêmea e onde ela pôde realizar todos os seus sonhos e fantasias mais secretas. Acho que o Klaus foi algo criado pela própria Clarice.
O livro tem uma sequência – O vôo da Estirpe 2 – O Túnel do tempo. Acredito que com a leitura deste segundo livro, vamos poder saber mais sobre o que era sonho ou realidade...

A capa da 2ª edição é belíssima, diz muito sobre a história do livro.


Gostei do livro e recomendo pra quem gosta de uma leitura mais reflexiva, com expressões fortes e frases de efeito, cheia de monólogos e que não se choquem com situações um pouco fora do comum....


“ Por mais pesada e dolorida que seja uma lágrima, ela há de se secar no esquecimento” Pág 219
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Leitor Cabuloso 15/03/2013

http://leitorcabuloso.com.br/2013/01/resenha-o-voo-da-estirpe-uma-revolucao-em-como-pensamos-o-amor/
Saudações, caros leitores! O livro anterior que conclui e resenhei foi uma série de páginas com bastante adrenalina – clique aqui para ler a resenha -, uma experiência agradável dentro do gênero da obra, e depois comecei “O Voo da Estirpe”, obra da Adriana Vargas, autora parceira do blog. Sendo sincero, esperava uma boa leitura, mas não algo que fosse revolucionar tanto a minha mente. Clarice foi como uma lente de aumento para diversas questões que norteiam as nossas vidas e uma companheira que me deixou inquieto por algumas madrugadas, além de gerar um novo “eu”. Em um elevado processo de introspecção, também ousei conquistar novas alturas. Quer saber o que vi enquanto alçava voo? Siga-me.

Antes de começar qualquer livro, leio a sua sinopse e medito sobre o que ela me causa e o que ela me oferta. Acredito que uma sinopse seja como uma pessoa gentil que diz: “Venha, aproxime-se, olhe os doces que você poderá provar…”. Pelo que constatei, viajaria por uma história romântica, mas com a adição generosa do suspense. Como se não bastasse o mistério, recurso que particularmente adoro, a trama fica em várias situações de conflito: Será que tudo é um sonho? Um delírio? Se for uma ilusão, o que há de verdade? O que está por trás das cortinas? Qual o sentido de tudo? Essa sensação de desorientação é passada ao leitor pela narração em primeira pessoa (feita pela protagonista) e alguns trechos que parecem alheios às cenas que acompanhamos. Até mais ou menos metade do livro, as coisas possuem uma estrutura mais assustadora, pois é quando Clarice está em maior conflito. Mas, como seria de se esperar, com o amadurecimento, o texto evolui junto com a sua narradora.

Essa primeira parte é recheada de momentos eróticos, mas sempre nas doses certas e com descrições poéticas, que retratam a pungência do sentimento dos envolvidos. Afinal, narrar uma cena de sexo, qualquer pessoa faz, mas conseguir ir além da carne e adentrar nas ideias que movem a ação é mais louvável. Isso demonstra, em minha opinião, que estamos em mãos com um fruto literário de excelente procedência. A segunda parte continua tocando na questão do sexo/sexualidade, mas de modo mais brando. Entretanto, não pensem que as coisas esfriam ou ficam tediosas nesse ponto. Simplesmente, o texto nos apresenta outras reflexões. Aliás, as conversas do livro com o leitor são de alto nível, argumentações de uma inteligência aguçada.

O jogo que a Adriana faz entre o que é onírico e o que é lucidez começa no ponto em que a Clarice diz que Paris (a chamada cidade luz) está envolta em sombras. O humor (sim, há um pouco dele) é finíssimo, nada daquela coisa escrachada que está saturando algumas livrarias. É preciso ficar atento para captar todas as sutilezas.

O que percebemos, com poucas páginas, é que aquela que nos guia (Clarice) é uma pessoa com profundo desespero em existir. O que? Vocês me perguntam como assim “existir”? Tentarei elucidar. É o seguinte: uma pedra…existe, uma árvore…existe, um gato…existe, enfim, bilhares de coisas simplesmente existem. Quando se fala em Existir, neste contexto, refere-se a uma experiência maior, algo como ser completamente aquilo que você é e saborear o universo de uma forma que lhe deixe em comunhão com ele. É difícil descrever este estado, mas espero ter lhes passado uma ideia compreensível.

Em alguns capítulos, conhecemos mais do passado de Clarice e como na verdade ela é quase uma síntese da condição humana, tendo em vista como ela carrega traumas, medos e desejos comuns a todos nós. Esta personagem, uma afronta viva ao conservadorismo, é alguém que quer algo simples, mas que é complicado pela nossa sociedade: Amar sem ter de abrir mão de quem é e da sua liberdade. Klaus é a concretização deste anseio, mas sem cair na mesmice de ser um daqueles mocinhos perfeitos que suprem todas as carências de suas parceiras.

O humor, vulnerabilidade sentimental e romantismo dele são o retrato de um perfil masculino raro atualmente, mas que ainda conta com alguns exemplares (às vezes parecia que estava em frente a um espelho ao ler o nome Klaus). Sem rodeios, afirmo que eles formam um casal belíssimo, mas não necessariamente perfeito (sem discordâncias). Todavia, até mesmo os conflitos deixam evidente como ambos se comportam como partes distintas de um único ser. No final das contas, vemos um amor legítimo, sem mentiras, trapaças etc. Um amor que liberta, nos tornando plenamente nós mesmos. Esse livro me fez repensar vários de meus conceitos, acredito que me tornei alguém mais capaz de amar verdadeiramente. Pode soar como exagero, mas é o que penso, confesso.

A capa, brilhosa, teve um trabalho excelente. Carrega um forte simbolismo. A mulher dotada de asas, aparentemente de material frágil, que exibe uma nudez parcialmente e com a face encoberta por sombra, é uma manifestação visual do que o texto abriga. O único ponto negativo que encontrei foram alguns erros de revisão, mas não chegaram a um número além do que normalmente encontro em outras publicações. Recomendo e dou cinco selos cabulosos! A continuação de “O Voo da Estirpe” (Túnel do Tempo) será lançado este ano!
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Paula 02/02/2013

Um livro belo, poético, com personagens muito bem elaborados e diálogos incrivelmente inteligentes e de tirar o fôlego. A narrativa é sedutora, doce e agressiva ao mesmo tempo, levou-me para perto dos personagens, aproximou-me de Clarice, singular, complexa, solitária, selvagem e instintivamente segui seus pensamentos e devaneios. Apaixonei-me por Klaus, por sua alegria contagiante e franqueza perante a vida. Acabei me apaixonando pelo amor. E mesmo com a morte rondando a história, pude sentir o vibrar intenso da vida e a explosão de risos e lágrimas.

Deu para perceber que O Voo da Estirpe me pegou mesmo, não? Sim, é um livro incrível, escrito com dedicação, amor e entrega (dá para notar isso).

Mas como escrever uma resenha de um livro que trata mais de emoções, um livro que trata do abstrato, que é preciso ler nas entrelinhas para conseguir captar as vibrações e poder desvendar seus mistérios?

Clarice vive em Paris sozinha, escondendo-se da realidade do mundo, de seus defeitos e qualidades.

"Eu gosto de estar só, mesmo que isso pareça triste. Talvez eu seja mimada, mas prefiro garantir à minha mãe que continuarei na missão de não me contrariar. Este é meu porto seguro, a raiz de minha imaturidade, um disfarce de criança órfã que optou em permanecer na zona de conforto. A coragem viria com o desespero, com a obrigação de sobreviver aos meus sentimentos, porque viver é apenas para quem aprendeu a voar". (p. 16-17)

Clarice também sonha com um homem alto de paletó marrom e sapatos pretos de verniz, um homem que sai de seus sonhos para persegui-la pela rua, no café, em uma boate... e brinca com a sua curiosidade, pregando peças em Clarice.

"Procuro distração passível de realização.
Busco por prazer imediato.
Olho para todos os lados, nada me agrada". (p. 40)

A mente de Clarice vagueia e a manipula para que não possa se sentir feliz. Ela está confusa, sem compreender a si mesma, andando por aí sem encontrar algo que lhe dê paz, ainda por cima escuta vozes que não consegue entender de onde estão vindo e existe o homem do paletó marrom... que está no mesmo café em que se encontra Clarice: sua oportunidade para se vingar do estranho!

"Ele era a caça; agora a caça sou eu, aqui, dentro de seu carro, indo sabe lá para onde, sem ao menos questionar.
Seria uma ocasião de passividade e submissão, estou me manipulando para fazer a sua vontade?
Estou me manipulando para que seja feita a minha vontade?" (p. 47)

Seu perseguidor se chama Klaus.

Mais peças pregadas, um encontro com um desconhecido mascarado e um novo encontro com Klaus. Klaus, que desconcertava Clarice, que a fazia perder o seu senso de personalidade, fazendo-a não reconhecer a si própria. Klaus, que tinha câncer terminal. E este era um obstáculo: Clarice deseja viver o que estava vivendo, transmitir o amor que guardara por tanto tempo, mas não conseguia se sentir plena, pois havia o medo da perda. Deveria dar uma chance a Klaus? Deveria dar uma chance a si mesma?

Para fazer isso funcionar eles deveriam viver como se hoje fosse o último dia de suas vidas.

"Eu não sei dizer, mas existe algo mais acontecendo entre nós. Algo que não consigo definir, mas um de nós não é real". (p. 82)

Klaus era intenso em tudo o que fazia, gritava quando lhe dava vontade, se queria ficar pelado no meio da rua ele o fazia! Klaus é um furacão de espontaneidade, verdade e diversão, mesmo com a sua doença, que preocupa Clarice.

Klaus diz algumas coisas que Clarice não consegue compreender, ele também fala em segredos que precisará contar para ela. Personagens entram e também confundem Clarice. E as vozes... elas ainda estão lá.

Seria tudo uma mentira? Uma ilusão? É preciso prestar atenção nos diálogos e em alguns acontecimentos para compreender o que está acontecendo.

O Voo da Estirpe não é só um romance, trata de um, ou mais, mistérios, também trata da questão da liberdade, de romper barreiras que criamos dentro de nós por medo ou por vergonha, trata do amor na forma mais pura e sem clichês.

"Este homem era o começo de uma enorme descoberta dentro de mim, o exemplo que passava, fazia-me crer que não bastava ter apenas uma vida realizada, mas também, uma vida que valesse à pena". (p. 173)
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Ednelson 28/01/2013

Análise:

“Meu amor não pode ser egoísta e nem condicional, porque quando ponho condições para amar alguém, na verdade, não estou querendo amar esta pessoa e sim, a situação que quero escolher para me sentir satisfeita com a realização de minhas vontades.”
Pág. 110.

Saudações, caros leitores! O livro anterior que conclui e resenhei foi uma série de páginas com bastante adrenalina – clique aqui para ler a resenha -, uma experiência agradável dentro do gênero da obra, e depois comecei “O Voo da Estirpe”, obra da Adriana Vargas, autora parceira do blog. Sendo sincero, esperava uma boa leitura, mas não algo que fosse revolucionar tanto a minha mente. Clarice foi como uma lente de aumento para diversas questões que norteiam as nossas vidas e uma companheira que me deixou inquieto por algumas madrugadas, além de gerar um novo “eu”. Em um elevado processo de introspecção, também ousei conquistar novas alturas. Quer saber o que vi enquanto alçava voo? Siga-me.

Antes de começar qualquer livro, leio a sua sinopse e medito sobre o que ela me causa e o que ela me oferta. Acredito que uma sinopse seja como uma pessoa gentil que diz: “Venha, aproxime-se, olhe os doces que você poderá provar...”. Pelo que constatei, viajaria por uma história romântica, mas com a adição generosa do suspense. Como se não bastasse o mistério, recurso que particularmente adoro, a trama fica em várias situações de conflito: Será que tudo é um sonho? Um delírio? Se for uma ilusão, o que há de verdade? O que está por trás das cortinas? Qual o sentido de tudo? Essa sensação de desorientação é passada ao leitor pela narração em primeira pessoa (feita pela protagonista) e alguns trechos que parecem alheios às cenas que acompanhamos. Até mais ou menos metade do livro, as coisas possuem uma estrutura mais assustadora, pois é quando Clarice está em maior conflito. Mas, como seria de se esperar, com o amadurecimento, o texto evolui junto com a sua narradora.

Essa primeira parte é recheada de momentos eróticos, mas sempre nas doses certas e com descrições poéticas, que retratam a pungência do sentimento dos envolvidos. Afinal, narrar uma cena de sexo, qualquer pessoa faz, mas conseguir ir além da carne e adentrar nas ideias que movem a ação é mais louvável. Isso demonstra, em minha opinião, que estamos em mãos com um fruto literário de excelente procedência. A segunda parte continua tocando na questão do sexo/sexualidade, mas de modo mais brando. Entretanto, não pensem que as coisas esfriam ou ficam tediosas nesse ponto. Simplesmente, o texto nos apresenta outras reflexões. Aliás, as conversas do livro com o leitor são de alto nível, argumentações de uma inteligência aguçada.

O jogo que a Adriana faz entre o que é onírico e o que é lucidez começa no ponto em que a Clarice diz que Paris (a chamada cidade luz) está envolta em sombras. O humor (sim, há um pouco dele) é finíssimo, nada daquela coisa escrachada que está saturando algumas livrarias. É preciso ficar atento para captar todas as sutilezas.

O que percebemos, com poucas páginas, é que aquela que nos guia (Clarice) é uma pessoa com profundo desespero em existir. O que? Vocês me perguntam como assim “existir”? Tentarei elucidar. É o seguinte: uma pedra...existe, uma árvore...existe, um gato...existe, enfim, bilhares de coisas simplesmente existem. Quando se fala em Existir, neste contexto, refere-se a uma experiência maior, algo como ser completamente aquilo que você é e saborear o universo de uma forma que lhe deixe em comunhão com ele. É difícil descrever este estado, mas espero ter lhes passado uma ideia compreensível.

Em alguns capítulos, conhecemos mais do passado de Clarice e como na verdade ela é quase uma síntese da condição humana, tendo em vista como ela carrega traumas, medos e desejos comuns a todos nós. Esta personagem, uma afronta viva ao conservadorismo, é alguém que quer algo simples, mas que é complicado pela nossa sociedade: Amar sem ter de abrir mão de quem é e da sua liberdade. Klaus é a concretização deste anseio, mas sem cair na mesmice de ser um daqueles mocinhos perfeitos que suprem todas as carências de suas parceiras.

O humor, vulnerabilidade sentimental e romantismo dele são o retrato de um perfil masculino raro atualmente, mas que ainda conta com alguns exemplares (às vezes parecia que estava em frente a um espelho ao ler o nome Klaus). Sem rodeios, afirmo que eles formam um casal belíssimo, mas não necessariamente perfeito (sem discordâncias). Todavia, até mesmo os conflitos deixam evidente como ambos se comportam como partes distintas de um único ser. No final das contas, vemos um amor legítimo, sem mentiras, trapaças etc. Um amor que liberta, nos tornando plenamente nós mesmos. Esse livro me fez repensar vários de meus conceitos, acredito que me tornei alguém mais capaz de amar verdadeiramente. Pode soar como exagero, mas é o que penso, confesso.

A capa, brilhosa, teve um trabalho excelente. Carrega um forte simbolismo. A mulher dotada de asas, aparentemente de material frágil, que exibe uma nudez parcialmente e com a face encoberta por sombra, é uma manifestação visual do que o texto abriga. O único ponto negativo que encontrei foram alguns erros de revisão, mas não chegaram a um número além do que normalmente encontro em outras publicações. Recomendo e dou cinco selos cabuloso!

Escrevo no: http://leitorcabuloso.com.br/
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Jaque 08/11/2012

Resenha do blog: Meus Livros, Meu Mundo. http://estantevirtual-silva.blogspot.com.br/
Logo de cara senti uma dificuldade de por em palavras tudo que o livro me despertou...

Pelo que vejo a Adriana tem o dom de fazer isso, nos virar do avesso com seus livros, quando li Vozes do Silencio me senti assim, um turbilhão de sensações e sentimentos aflorados e sem conseguir organizar tudo e por em palavras. Agora com O Voo da Estirpe não é diferente.

A autora tem o dom da escrita intensa, em nada comum e muito menos simples... A escrita dela é diferente de tudo que já li até hoje, e me arrebata de forma intensa.

Em O Voo da Estirpe lemos sobre a vida de Clarice, uma mulher complexa, forte, determinada, porém confusa em seus sentimentos. Ela não se abre pra vida, tão pouco para o amor.
Sem nunca ter conhecido o Pai e tendo a pouco tempo perdido a mãe, Clarice vive só. Em todos os sentidos da palavra. Ela se isola do mundo e vive num universo criado por ela e só para ela. Ela passa os dias e as noites trancadas em casa, dançando sozinha e perdida em pensamentos e sentimentos tumultuados e com pesadelos com um homem que a protege de algo que ela não consegue compreender o que é.

Mas Clarice é uma mulher intensa, voraz... E ás vezes é como se ela se sufocasse com tanta intensidade dentro de si mesma. E eu me senti sufocar junto com ela, em diversos momentos do livro, a autora torna tudo muito real no seu modo de escrever.

Clarice com os sentimentos e a vida de pernas para o ar, decide então sair deste estado de “torpor” e se arriscar realizando seus desejos mais íntimos. Clarice então, se arruma, põe sua melhor roupa e saí para a noite, sozinha, para um encontro com ela mesma.
Ela repete a saída noturna que começa a despertar nela certa dose de adrenalina e ela gosta disso. É como se ela procurasse um motivo para despertar.
Em uma dessas noites ela começa a perceber o homem de paletó marrom, o mesmo dos seus sonhos e que agora a persegue acordada, onde quer que ela vá, lá está ele.
E esse belo estranho passa a aborda-la com beijos surpresas e em situações cada vez mais íntimas. E o mais estranho tanto para mim quanto para a própria Clarice é que, ela se sente bem com ele, ela corresponde à todos os desejos dele como se fossem os dela própria.
Ela sente como se já o conhecesse, como se estivesse acontecendo novamente...

Até um belo diz depois de fazer amor com este estranho ela descobre seu nome. Klaus então passa a fazer parte da realidade de Clarice e entra em sua vida sem pedir licença, aliás, todos os atos dele é assim, ele não pede, ele não espera pra ver se ela quer, ele a toma pra si de forma arrebatadora e ao mesmo tempo carinhosa.

Vou dizer me apaixonei por Klaus, pela sua coragem, bondade, por sua força e determinação, até nos momentos de fraqueza ele foi forte. E não haveria mulher no mundo que não se rendesse aquele homem incrível.

Ele transformou o mundo de Clarice e juro, mudou minha visão do mundo e da vida.
O final é surpreendente e eu chorei horrores, de soluçar. É muito lindo!!!

A Lição de vida é forte demais, e eu sei, existem pessoas como Klaus, eu conheci. São Anjos que passam pela nossa vida nos mostrando como é bom viver, como é importante valorizar cada segundo, nos fazendo sair da letargia.

O Voo da Estirpe é arrebatador, é um romance único e lindo. Juro, nunca li nada parecido.

A capa é linda também, a Editora Modo tem todo um carinho com os livros, a diagramação é perfeita, também não há erros de revisão.

Mas do que recomendar, eu acredito que este livro deveria ser leitura obrigatória na vida de todos nós, são muitas lições em uma única história.

E eu mal posso me conter para ler que surpresa a Adriana nos reserva na continuação desse livro.
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Sol Brasil 02/11/2012

Resenha: O Voo da Estirpe
Clarice vive sozinha, pois a mãe já morreu. Trabalha elaborando textos para um jornal. Amigos? Ela não tem nenhum sua ultima amizade foi sua melhor amiga chamada Natalie que hoje nem se falam mais. Poética e questionadora vi um pouco de mim na sua personalidade. Costuma observar as pessoas e estuda-las, se diz romântica, adora receber flores e ser cortejada. Essa é a Clarice uma moça que gosta de aventuras, mas vive só em seu mundo, adora descobrir coisas novas, mas com quem compartilhar? Suas atitudes são individualistas.
Em meio suas idas ao café conhece um homem misterioso e elegante, que usa paleto marrom e sapatos pretos. Sempre esta por perto seja onde Clarice for, ele dar o ar da graça. Quem sera este homem que a persegue? Que nos intriga, que nos deixa curiosa? Klaus é o nome dele um homem forte, apaixonante e com vontade de viver cada dia de sua vida. Ensinara muitas coisas da vida e do amor, não só para Clarice, mas para os leitores também.

Um encontro de tirar o folego e esquisito acontece entre os dois. Onde descobrimos todo o significado de Klaus seguir Clarice. A cada dia vão se conhecendo mais e vivendo aquele amor intensamente. Seja onde for, no cinema, no parque, na chuva. Quantas noites de amor viveram naquele apartamento, onde Klaus morava. Ele a ensinou o que é amar, o que é o sexo, o que é companhia, mostrou a essência da vida num toque magico que o livro te mostra. Klaus faz todas as vontades de Clarice como um gesto de amor, viveram intensamente cada dia de suas vidas.

Clarice vive esse amor, mas com muito receio, pois ela sabe o que a aguarda. Corresponde ao seu modo, com muita cautela. Mesmo assim se entrega intensamente, não consegue viver sem Klaus e detesta pensar nessa hipótese. A sua vida e rotina sai do preto e branco e vai para o colorido. O seu destino muda completamente, com Klaus ela aprendeu muitas coisas, até o que é a vida e como é amar o próximo.

Conhecemos personagens secundários, como o querido Enzo, que deixa a Clarice conectada a ele. Um rapaz muito inteligente, que a surpreende com suas palavras. Mas será que ele é secundário mesmo? A autora nos deixa com essa duvida.

A historia de Clarice e Klaus é linda, é curiosa, é misteriosa e confusa. Um amor que cresce a cada capitulo, que te deixa sem chão. A autora soube colocar as palavras certas no lugar certo. Descrevendo um amor tão puro e magico, nos colocando a nossa frente situações e desejos inusitados. Adriana nos trouxe dois jovens com vidas diferentes, cada um com sua particularidade, que com o decorrer da historia nos da um banho de sentimentos e emoções a flor da pele.
Confesso que me emocionei com o livro e cheguei a chorar em diversas partes. Partes que tocaram meu coração de um modo, que fiquei sem ar, quase soluçando de emoções e sentimentos. A Adriana soube tocar la no fundo de meu coração com suas palavras belíssimas e com vários significados.

Me arrepiei no final e me vi desesperada para ler a continuação. Sim leitores o livro tem continuação
e pelo que li da sinopse e alguns quotes que a Adriana soltou, sera de tirar o folego, pois neste livro teremos algumas revelações que não tivemos no primeiro. Nem preciso falar que recomendo este livro, se pudesse daria nota 10. Adriana você esta de parabéns, não há nada a mudar ou contrario só acrescentar mais doses de emoções. Será que eu aguento?

http://loveebookss.blogspot.com.br/2012/11/resenha-o-voo-da-estirpe.html
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Adriana Vargas 15/10/2011

Resenha de Marcia Paiva
O livro fala da complexidade de sentimentos. A autora escreve em primeira pessoa onde a protagonista, Clarice após a morte de sua mãe e a traição de sua melhor amiga varre sua alma, tentando encontrar seu verdadeiro Eu. Ela se vê perseguida em sonhos, por um misterioso homem vestido de paletó e sapatos marrom , sonhos esses que se tornam realidade. Em todos os lugares, ele estava à espreita, observando e algumas vezes se deixando ver. Clarice o persegue, mas ele sempre consegue desaparecer sem deixar pistas. Até que em um dia eles ficam cara a cara dentro de um banheiro masculino – achei genial este encontro, arrisco dizer, que isso acontece muito mais que possamos imaginar. ( ficaram curiosos? Rs não conto porque ela foi atrás dele) Seu nome é Klaus, um homem condenado, mas isso não o impede de viver plenamente o resto de vida que ainda lhe resta, e procura passar isso a Clarice fazendo com que ela viva um sentimento pleno e contagiante. A narrativa é poética e profunda, capaz de levar o leitor aos mais variados sentimentos. Eu fui capaz de sorrir de chorar e de sentir muita raiva.
Peço licença para postar um comentário aqui que descreve exatamente o que o livro nos passa: O voo da estirpe possui todos os ingredientes para que não se apaixonou; para quem está apaixonado ou para quem possa a vir se apaixonar. Neste romance, o inusitado acontece sem que os personagens consigam planejar ou fugir das situações em que o amor os chama.
Helen De Rose, Escritora, Coordenadora dos poemas

clássicos do Luso Poema. Poetisa - Sorocaba/SP.


Para quem curti um romance sem muito diálogo este é simplesmente perfeito. A Adriana me deixou com o tão famoso gostinho de quero mais. O Romance é digno de aplausos a narrativa é nota 10. A sensualidade é marcante, mas sem ser vulgar. Só tenho de parabenizar a autora: Adriana : Amei O VOO da Estirpe é maravilhoso.
Para quem quiser add o livro na sua estante no Skoob O VOO DA ESTIRPE
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