Nuvem da Morte

Nuvem da Morte Andrew Lane




Resenhas - Nuvem da Morte


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mthama 12/03/2012

Sobre
As aventuras de Sherlock Holmes aos 14 anos de idade, quando começa sua vida como caçador de aventuras e mistérios. Livro de leitura leve e instigante, que facilmente passou a ser um dos meus favoritos.
jessikfreitaas 20/08/2012minha estante
https://www.facebook.com/pages/O-Jovem-Sherlock-Holmes/451765368179431?ref=hl




Will 02/03/2012

Primeiro livro de Andrew Lane, contando a infância de Sherlock Holmes, que assim como na sua fase adulta, é cheia de casos e aventuras. O livro é bom para quem é fã, mas se você está começando a ler Sherlock Holmes, recomendo ler antes um dos romances como O cão dos Baskervilles ou O vale do medo.
jessikfreitaas 20/08/2012minha estante
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Coruja 01/03/2012

Depois de devorar toda a bibliografia de Mr. Holmes por Conan Doyle e antes de entrar em crise de abstinência, comecei a sair à cata de outros títulos com o detetive e seu fiel Watson. Afinal de contas, Sherlock virou franquia quase que imediatamente após suas primeiras publicações – dezenas ou centenas de autores já o pegaram emprestado para escreverem suas próprias histórias (e, ao contrário do que fãs puristas possam pensar, muitas dessas histórias são excelentes!).

Foi assim que dei de cara com Andrew Lane e seu O Jovem Sherlock Holmes – Nuvem da Morte.

Nesse primeiro título (depois fui descobrir que se tratava de uma série...) nos deparamos com Sherlock aos treze para quatorze anos – extremamente inteligente, um bocado solitário e deslocado e dando os primeiros passos para se tornar quem se tornou mais tarde.

A princípio, embora seja naturalmente curioso e observador, Sherlock não demonstra lá grande interesse em se preparar como um futuro detetive. Na verdade, ele parece mais particular à arte que à ciência – e em passar o mais longe possível do radar da Sra. Eglantine, governanta da casa dos tios, onde foi ‘condenado’ a passar as férias uma vez que o pai partiu para a Índia em missão oficial e o irmão é um agente muito ocupado do governo em Londres.

Mesmo quando conhece um garoto da cidade próxima, Matty, que o leva para ver a casa onde um homem recentemente morreu em circunstâncias misteriosas (testemunhado por Matty gritos seguidos de uma estranha nuvem negra deixando a casa do falecido), o jovem Holmes não dá muita particular atenção ao mistério que acaba de surgir sob seu nariz.

Ao menos, não até que ele próprio dê de cara com um cadáver coberto de pústulas cuja morte se deu em circunstâncias muito parecidas com aquelas que Matty lhe narrou sobre o homem da cidade.

A desconfiança inicial é que estejam diante de um surto de peste bubônica. Mas algo não se encaixa na história para Sherlock, que então se mete numa enrascada atrás da outra tentando descobrir a verdade e escapando da morte sempre por um triz.

Ele é apenas um garoto – brilhante, sem dúvida – mas um garoto. Assim é que age de forma impulsiva, por vezes sem sequer ter consciência de seus atos (na boa, Sherlock, não é muito esperto você catar o pozinho junto dos cadáveres que se acredita tenham morrido por conta da peste. Tipo, já ouviu falar em luvas? E possibilidade de contágio?) – por duas ou três vezes, sua lógica quase o levou a ser morto.

A idéia de Nuvem da Morte está bem na tradição das histórias de Conan Doyle, onde um acontecimento absolutamente bizarro (a liga dos cabeça vermelhas ou os bustos de Napoleão) acaba por dar lugar a explicações totalmente prosaicas – ou pouco mais que prosaicas, considerando o plano totalmente maluco do grande vilão da história, que parece ter saído direto de um filme de terror: o Barão Maupertuis.

Há algo de muito exagerado no vilão e em seus planos – mas vou dar o desconto de que se trata de um livro escrito para o público infanto-juvenil e que um bocado de ação além de queimar neurônios é necessário.

Além disso, Lane sabe o seu latim. Pelo que já vi de seus títulos, todos eles são citados no canon como casos resolvidos – o Barão Maupertuis, por exemplo, é mencionado no início de O Enigma Reigate, cujas maquinações levam Holmes a um tal estado de exaustão que Watson tem de carregá-lo para uma temporada no campo.

Francamente, mal posso esperar para descobrir afinal do que se trata a história do Rato Gigante de Sumatra, caso que Holmes dizia o mundo não estar suficientemente preparado para ouvir.

Engraçado é que passei o volume inteiro achando que estava faltando alguma coisa para chegar ao final e me dar conta que meu problema era o vazio deixado pela ausência de Watson. Na minha cabeça, Holmes não está completo sem o bom doutor. Mas, deixando essa sensação de lado, o livro me agradou bastante. A imagem que Lane criou para Sherlock antes de Mr. Holmes é bastante crível - é ali que ele começa a dar os primeiros passos rumo à lenda que se tornaria anos depois.

Toca esperar pelo próximo agora. No segundo volume, temos a temível sangue-suga vermelha mencionada em O Pincenê Dourado. Quero só ver no que isso vai dar...

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
jessikfreitaas 20/08/2012minha estante
https://www.facebook.com/pages/O-Jovem-Sherlock-Holmes/451765368179431?ref=hl




Bruna Fernández 24/02/2012

Resenha para o site www.LivrosEmSerie.com.br
Quando fiquei sabendo do lançamento dessa série do Andrew Lane aqui no Brasil senti um misto de empolgação e decepção. Empolgação porque eu sou vidrada nas histórias do Conan Doyle – criador do Sherlock – e adoro o personagem e uma certa decepção prévia, por simples medo de estragarem a infância de um personagem tão amado pelos leitores de romances policiais. Mas acho injusto julgar uma obra sem ao menos ter lido – ou tentado ler – então resolvi encarar a leitura e, pra variar, não me arrependi.

Como o próprio autor destaca em uma nota ao final do livro, Conan Doyle nunca falou muito da infância de Holmes. Tudo o que nós sabemos, através de seus quatro romances e inúmeros contos, é que Holmes tem um irmão mais velho, Mycroft, e possue toda uma forma peculiar de organizar seus pensamentos e deduções. Mas nunca soubemos como ele se transformou nesse exímio detetive. É exatamente isso que Andrew Lane tenta destacar na primeira aventura dessa série.

Nos deparamos com um Sherlock adolescente, apenas 14 anos, e que ainda não possue o cérebro afiado que conhecemos. Ele chega a ser um garoto quase comum, o que dá uma sensação estranha para quem já leu alguma obra de Conan Doyle. Ele estuda em um colégio para meninos e tem que passar as duas férias na casa dos tios, dos quais nunca conheceu pessoalmente, pois seu pai foi viajar, sua mãe está muito doente e seu irmão mais velho, Mycroft, trabalha em Londres e não pode ficar com ele. Como qualquer adolescente quando é forçado a fazer algo que não deseja, Sherlock se mostra contrariado. Porém, não de forma revoltada e insolente como muitos adolescentes do século XXI fariam, afinal, a história se passa por volta de 1860 e o autor torna o ambiente muito verossímil à época.

As férias de Sherlock prometem serem as piores de sua vida: os tios são esquisitos e a empregada da família, Sra. Eglantine, parece estar pronta a fazer o dia a dia do jovem o mais completo inferno. Mas logo Sherlock faz uma amizade com um garoto de sua idade chamado Matty Arnatt, que presenciou uma morte muito estranha e misteriosa, afirmando ter visto uma “nuvem negra”. Depois de formar essa amizade, o jovem Holmes descobre que seu irmão contratou um tutor para suas férias, um americano chamado Amyus Crowe. Durante a sua primeira lição com o professor, Sherlock encontra um corpo e presencia a mesma “nuvem de morte” que Matt descrevera a ele. A partir daí, a aventura se desenrola.

A figura de Amyus Crowe evidentemente funciona como um mentor para Sherlock, pois é ele quem ensina o garoto a pensar, a usar a lógica e o raciocínio – marca registrada do detetive quando adulto. Espero que o tutor apareça nos futuros livros e continue a moldar a mente do jovem detetive, que já no final do primeiro livro está bem diferente de como começou. Outra personagem que entra nessa aventura ao lado de Sherlock, Amyus e Matty é a garota Virginia. Filha de Amyus, ela é diferente te todas as garotas que nosso jovem protagonista conhece: usa calças, monta em sua égua como se fosse um homem e possue atitude de sobra. Consigo imaginar Sherlock se apaixonando por ela e acabou perdendo-a de alguma maneira, pois se a premissa do autor é mostrar como se formou o caráter de Holmes, é a melhor explicação para a solidão do detetive em sua vida adulta.

Pra quem é fã do detetive, essa série promete e é leitura obrigatória! Quem conhece a obra de Doyle notará pequenos detalhes de Lane que se amarram com os romances mais antigos de Sherlock Holmes, provando que a ideia do autor de nos mostrar um infância mais próxima o possível da “realidade” de Holmes foi muito bem trabalhada. Se você não gosta do detetive ou nunca leu nada a seu respeito dele, essa é uma ótima oportunidade para fazê-lo. Acrescento ainda que é uma ótima escolha pra quem gosta de livros de mistério e muita ação.
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Juliana 24/02/2012

O jovem Sherlock Holmes - Nuvem da Morte - Resenha.
Adorei o livro. É incrível. Adorei também a ideia do Andrew Lane fazer uma saga de livros falando mais sobre a infância de Sherlock Holmes.
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Nath @biscoito.esperto 14/02/2012

Sempre fui uma grande fã de Sherlock Holmes, desde as histórias de Conan Doyle até filmes, seriados e livros de outros autores. Comprei este livro por mero impulso, vi a capa e o tema e decidi comprar.
A sinopse promete um livro com muita ação, e cumpre muito bem o que promete. Até bem demais!
O livro não deixa a desejar em nenhum ponto, mas Nuvem da Morte é, com certeza, mais focado na ação do que na investigação. O que é compreensível, pois é um livro para crianças, e crianças preferem ler sobre uma fuga de um estábulo em chamas do que um detetive colhendo digitais.
O livro começa com Matthew Arnatt vendo o que ele denomina de Nuvem da Morte. A Nuvem da Morte é um aglomerado escuro e estranho de fumaça, que se movimenta de forma peculiar, como se a fumaça tivesse vida! Ela anda como se possuísse vontade própria e acaba matando um homem, o que deixar Matty muito perturbado.
O livro pula então para a história de Sherlock: seu ano escolar chegou ao fim mas, infelizmente, ele não poderá passar as férias com sua família. Mycroft, seu irmão mais velho, está trabalhando arduamente, seu pai foi pra guerra na Índia e sua mãe e irmã estão doentes. Sherlock, então, é encaminhado para a sombria mansão de seu tio, irmão de seu pai, na cidade de Farnham.
Em Farnham existe uma quantidade peculiar de personagens carnavalescos: um tio que é fanático religioso, uma tia meio bitolada que fala sozinha com uma frequência nada saudável e uma governanta soturna e mau-encarada. Sem um pingo de vontade de permanecer todos os dias de suas férias dentro da mansão, Sherlock decide dar um agradável passeio pela cidade, onde conhece Matty. Juntos eles exploram a cidade, e viram bons colegas, a princípio.
Mycroft, mesmo distante, se preocupa muito com seu irmão e, supondo que Sherlock está entediado por ter sido largado num lugar onde ele não conhecia ninguém, lhe arranja um tutor que lhe ajudará a aguçar a mente para quando as aulas recomeçaram. Amyus Crowe é um homem simpático, que trás bons problemas de lógica e raciocínio tanto para Sherlock quanto para nós desvendarmos.
Sherlock, em uma passeio com o tutor pelo bosque local em busca de cogumelos comestíveis e venenosos, acaba encontrando um cadáver com o rosto e corpo coberto por pequenas bolhas de sangue. Sherlock também presencia a fuga da Nuvem da Morte, o que o apavora.
Crowe pede para que Sherlock não se envolva no caso, pois provavelmente se trata de algum tipo de doença (seria uma forma evoluída da Peste Negra?) e que é o segundo cadáver encontrado nas mesmas condições.
Mas para Sherlock isso não é uma simples doença, mas algo muito mais sério! Afinal, ele viu o homem logo depois de ter sido morto... poderia ter sido assassinado?
Com um primeiro livro arrebatador, Andrew Lane criou situações, cenas, personagens e uma história cativantes! Todos os personagens do livro são extremamente marcantes, e o final da história, envolvendo um problema em escala mundial (quem diria!) foi espetacular!
Espero ansiosa pelas continuações dessa fantástica história de Sir Lane!



site: www.nathlambert.blogspot.com
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Paulo 27/12/2011

Achei razoavel, não recomendo e nem desrecomendo, vai do gosto de cada um.

O livro começou meio chato e demorou muito para o início do desenrolar da história.
Muito disso porque o autor se compromete muito a tratar das origens de Sherlock, o menino não nasceu simplesmente tendo as habilidades que o Sherlock conhecido tem.
Isso na verdade é muito bom para quem é realmente fã de Sherlock Holmes, pois ele tenta realmente ser fiel ao personagem adulto e mostrar uma origem sólida para ele. Isso eu acredito que ele conseguiu. O problema é para quem não leu outros livros de Sherlock Holmes e só queria um livro com aventura e um mistério desvendado com raciocínio lógico (meu caso), porque isso demora um pouco para acontecer.

O livro vai melhorando com o desenrolar da história e eu achei legal o que era o mistério em si, assim como a motivação do responsável.
Enfim, a parte do meio para frente do livro salvou o início
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AndyinhA 29/11/2011

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Nos primeiros capítulos fala desse drama na vida de Sherlock e como ele fica chateado ao ter de passar suas férias longe da família, precisamente na casa de uns tios que ele nunca viu na vida, ele queria mesmo era ficar em Londres com seu irmão mais velho e o exemplo para ele.

Os dias são narrados de forma arrastada, quase até metade do livro. No principio praticamente não vi o personagem sagaz e que age de forma inesperada (pelo menos quando adulto), ele ainda está começando a se tornar o grande detetive. Do meio em diante é quando as coisas começam a acontecer e ficar intrigantes.

Apesar da birra com o personagem, confesso que o autor foi feliz em descrever a Londres da época. Nada muito detalhado, mas foi o suficiente para que nossa imaginação puxasse algumas ideias e continuássemos completando com tudo que já lemos/vimos do período.

Mais em: http://bit.ly/rO847s
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Quemlefazfilme 30/09/2011

O Jovem Sherlock Holmes Nuvem da Morte por www.quemlefazseufilme.com.br
As férias do jovem Sherlock não poderiam ser só de aventuras e mistérios. Um tutor contratado por seu irmão, se dispõe a ensiná-lo nas férias. Tutor responsável não só por ensinamentos básicos como também a arte de analisar e explorar grandes mistérios.
E foi junto com seu tutor Amyus Crowe , a filha dele Virgínia e Matt que Sherlock viu suas tediosas férias se transformarem em uma verdadeira caçada.

Nuvem da Morte é o primeiro livro de uma série dedicada ao nobre detetive Sherlock Holmes de Arthur Conan Doyle. A juventude do eterno dedetive é retratada em cenas de muita ação, onde o público pode notar que desde de muito jovem o caráter investigativo já fazia parte de sua vida.

*** Leia resenha completa em :
http://www.quemlefazseufilme.com.br/2011/09/o-jovem-sherlock-holmes-nuvem-de-morte.html
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Cristoph 22/09/2011

Começo bom!
Desde que fiquei sabendo desse livro, aqui mesmo pelo Skoob, tive uma certa curiosidade em conhecê-lo. Então o comprei. Logo vi que se tratava de um autor inglês, ou seja, material bom!
É um Sherlock que ainda é uma pessoa "comum" como qualquer outro, a não ser algumas particularidades especiais. Ele ainda vai conhecer pessoas que serão de suma importância para sua formação futura. Não podemos cometer o pecado de pegar este livro e imaginar um Sherlock em miniatura, até porque isso seria bastante irreal. Ninguém nasce um Sherlock.

Este livro é uma introdução, um aprendizado por parte do personagem. Há muitas perseguições, muita ação, o que atrai bastante o público jovem. Poderá satisfazer aqueles que já são fãs do Sherlock Doyleano, como também não agradar. Mas eu creio que o personagem evoluirá muito ainda ao longo dos livros que serão publicados. Vamos ver!
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Camila 19/09/2011

Nuvem da Morte
Não há como negar que Sherlock Holmes seja um dos personagens mais famosos da literatura, não é mesmo? Por isso fiquei bastante curiosa quando soube do lançamento dessa série, chamada "O Jovem Sherlock Holmes". A intenção de Andrew Lane foi, claramente, nos mostrar um pouco mais sobre a infância de Sherlock e sobre como ele desenvolveu suas técnicas de investigação. Esse primeiro livro me pareceu voltado muito mais para a ação do que para o raciocínio lógico, tão presente nos livros escritos por Sir Artur Conan Doyle! O mistério foi um pouco óbvio, mas acho que essa era a intenção, já que o Sherlock dessa história é apenas um garoto.

www.leitoracompulsiva.com.br
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Psychobooks 13/09/2011

Sherlock estuda na escola Deepdene para garotos e finalmente chegou o momento tão esperado: férias! Mas a chegada inesperada de seu irmão à escola muda os planos de Sherlock completamente, com seu pai à caminho das Índias, sua mãe e irmã com saúde frágil e o irmão mais velho trabalhando muito, Sherlock é obrigado a ir passar suas férias na casa de seus tios que mal conhece e o pior, ter que conviver com uma governanta nem um pouco agradável.

Sem ter muita coisa para fazer dentro da casa de seus tios, Sherlock resolve passar suas tardes nos bosques ao redor da propriedade, eis que então ele faz amizade com Matty, um garoto que tem que se virar sozinho para sobreviver. Prevendo o tédio do irmão, Mycroft, recomenda ao tio contratar um tutor para que Sherlock aprimore seus estudos durante as férias, o Sr. Crowe, mas ele é bem mais que um simples professor.

A narrativa é feita em terceira pessoa, mas sempre sob o ponto de vista do Sherlock, com todo seu mistério e ação, o leitor fica grudado no livro até o final. Os personagens foram muito bem fundamentados, com suas próprias personalidades e dramas.

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2011/09/resenha-sorteio-o-jovem-sherlock-holmes.html
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Bianca 07/09/2011

Mais uma resenha do http://redomadecristal.com.br/blog/
“Você acha que o conhece? Pense duas vezes.”

Na minha adolescência li vários livros e vi muitos filmes sobre Sherlock Holmes, personagem criado por Arthur Conan Doyle.

Eu adorava o mistério e encantamento que sentia com as histórias. Então, quando soube que a Editora Intrínseca lançaria uma nova série chamada O Jovem Sherlock Holmes, escrita por Andrew Lane, tive a certeza de que leria.

Conhecer o jovem Sherlock e fazer parte de suas aventuras era maravilhoso para mim, justamente por ter imaginado e vivido do meu jeitinho minhas próprias peripécias com Holmes.

“Se há fatos importantes é possível esclarecer qualquer coisa.” – pág. 98

“O vento sacudia as folhas das árvores atrás de Sherlock. Ele deixava a mente divagar, tentando não pensar no passado ou no futuro, vivendo apenas o momento por tanto tempo quanto pudesse.” – pág. 24

O primeiro volume se chama Nuvem da Morte.

Preciso falar alguma coisa da capa? Foi paixão à primeira vista. Adorei! Toda a diagramação é agradável aos olhos.

Como já era de se esperar, o autor quer nos mostra como seria Sherlock Holmes em sua adolescência. Quem já leu os contos e romances de Arthur Conan Doyle sabe que Holmes já aparece adulto.

Nesta história, o garoto é forçado a passar as férias escolares com tios que ele não conhecia. A falta do que fazer dura pouco, sua mente observadora, curiosidade e a solidão em que se encontra logo o envolverão num grande mistério.

A narrativa é em terceira pessoa. Em alguns momentos é minuciosa, quase um pedido para prestarmos atenção aos detalhes.

Holmes se sente inseguro e abandonado no começo, mas dificilmente ele permite que alguém perceba.

“O jovem sentiu a pressão no peito, mas controlou as emoções. Se aprendera uma lição durante seu tempo em Deepdene, era que uma pessoa nunca deveria demonstrar emoção. Caso contrário, isso seria usado contra essa pessoa.” – pág. 15

Cada personagem foi bem-construída, mesmo as secundárias possuem características únicas.

O mistério em si é embasado e crível. Apesar de ser uma série, a ação deste volume foi concluída. É claro que deixando pontas para os próximos.

Foi muito interessante ver o lado jovem de Sherlock, perceber que algumas de suas aptidões são genéticas e compartilhadas com membros de sua família e outras foram aprendidas com o tempo.

É com Amys Crowe que ele descobrirá que dedução e observação são coisas distintas.

“Crowe parecia capaz de conversar com jovens como se eles fossem adultos, e sua mente trabalhava de maneira lógica: para chegar a conclusões, usava evidências como degraus, em vez de saltar diretamente para o fim do caminho.” – pág. 97
Foi uma ótima leitura.

O próximo volume se chama Parasita Vermelho e ainda não foi lançado no Brasil.

Recomendo.
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Annie 07/09/2011

Nuvem da Morte, por Ana Nonato.
Espaço
No geral, a Inglaterra. Passagens em Escola Deepdene para Meninos, Farnham (a maior parte), Londres e Cherbourg (França).

• Caracterização: é bem específica e fiel a cada região: o caráter sujo do Rio Tâmisa em Londres e a imponência da cidade, o aspecto rural de Farnham e de todos os elementos que a cidade abrange, as paisagens inglesas em contraste com as francesas. Dentro dos imóveis, a disposição dos cômodos é sempre a mesma, sem incoerências (referência ao Barão de Maupertuis).

Tempo
Inglaterra, século XIX, adolescência de Sherlock Holmes.

• Caracterização: Tudo ao redor "transborda" referências ao tempo: os móveis, as vestimentas, os meios de transporte e de comunicação da época, a menção à política neocolonialista.

Personagens
Por se tratar de uma aventura infanto-juvenil, as personagens não são tão aprofundadas nos aspectos psíquicos, embora cada uma possua um traço muito marcante de sua personalidade; traço este que, ao longo da história, determinará seu destino e sua importância no desfecho da aventura.

Coerência entre espaço, tempo e personagens
É uma costura muito interessante: os três se complementam como um quebra-cabeças, os encaixes são perfeitos. Por exemplo, a personalidade de Virgínia e que impressões isto figurava na sociedade daquela época (muito bem caracterizada pelo tempo e espaço em que estava inserida).

Enredo
É narrado em 3ª pessoa. O enredo segue uma sequência lógica até o fim, pouco saindo da perspectiva da personagem principal, Sherlock (exceto no prólogo).
O Prólogo poderia ter sido melhor aproveitado. A importância que este tem para a aproximação de leitor e história é imprescindível; pela proposta do livro, é um tanto fraco.
O enredo em si traz muitas alternâncias entre entre picos de tensão e momentos de calmaria. Por se tratar da "primeira" aventura da personagem, é compreensível que seus dons estejam brutos e quase inexplorados, mas era de se esperar um pouco mais de "genialidade" por parte da mesma. O mistério foi bem construído, é simples e de fácil entendimento por parte do leitor.
As personagens deste livro têm um pouco das personagens de Doyle; é possível que um leitor desavisado consiga confundir Virginia Crowe com Irene Adler; ou até mesmo Matt com Watson, uma questão de perspectiva: alguns aspectos da personalidade destes poderiam ser mais enfatizados a fim de evitar este tipo de confusão.
Conteúdo
Sherlock Holmes é um adolescente cuja vida se limita aos períodos na Escola Deepdene para Meninos e as férias com a família. Toda esta estrutura muda quando seu irmão, Mycroft, o encaminha à casa dos tios, nas proximidades de Farnham, já que sua mãe está doente e seu pai está na Índia. As tardes de Sherlock se tornam entediadas pelo fato de seu tio mal prestar atenção nele, sua tia passar o dia num monólogo interminável e a governanta da casa, Sra. Eglantine, reprová-lo em qualquer atitude, até que conhece Matthew Arnatt, um garoto que pensa ter testemunhado uma nuvem que se movia por sua própria vontade fazer mal a alguém. É atrás da "Nuvem da Morte" que Sherlock, Matt, Amyus Crowe (contratado para ser seu tutor) e Virgina Crowe se descobrem em meio a uma conspiração que poderá derrubar o grande Império Britânico.

Capa
As letras são muito bonitas e os espaços, bem aproveitados. A figura chama a atenção, mas de fato não tem muita relação com o enredo; serve mais como atrativo à leitura.

Outra Capa:

Sinopse
É forte já na primeira frase. Por ser curta e dividida em blocos de intensidade, atrai a curiosidade e vontade do leitor, aliada à menção à fama da personagem original de Conan Doyle. Bem planejada.

Estrutura física
A parte gramatical foi totalmente respeitada na tradução. A letra e a diagramação do livro são bons. A capa e as páginas são macias e de fácil manuseio.

Gostou da obra?
Sou fã de Sherlock Holmes e isto foi um aditivo quando comecei a ler. No começo, a leitura me pareceu lenta justamente por ter de "conhecer" os aspectos infanto-juvenis de personagem tão querida; mas a partir do momento em que o mistério vai sendo observado e desenrolado, a história ganha uma aceleração constante, de forma que é possível lê-la sem desejar parar. Exceto no final do capítulo treze, em que a junção de tantos altos e baixos pode cansar o leitor, como aconteceu comigo. Após algum tempo sem ler, fui recompensada: a história volta com intensidade semelhante e o final é interessante. Em suma: gostei - não como gosto do original, mas ainda assim gostei.

Avaliação
- Enredo: 8
- Capa: 8
- Caracterização das personagens e entrosamento entre as mesmas: 8
- Caracterização do tempo e espaço e coerência entre os mesmos: 9
- Aspectos gramaticais: 10
- Sinopse: 8
- Estrutura física: 10

Nota: 8,7 (BOM - 3 ESTRELAS)

Recomendações
A todos os fãs de Sherlock Holmes, ao público alvo (os jovens). Em suma: a todos!

Copyright: BLOG SEIS MILÊNIOS & ANA CAROLINA NONATO - http://seismilenios.blogspot.com/2011/09/resenha-o-jovem-sherlock-holmes-nuvem.html
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