O estrangeiro

O estrangeiro Albert Camus




Resenhas - O Estrangeiro


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Washington 19/05/2024

Reflexivo!
Um livro curto, de leitura fluída e muito reflexivo. Um personagem principal que vive indiferente a tudo, um estrangeiro na própria existência.
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liadorock 19/05/2024

Nos distanciamos do Absurdismo de Camus.
Durante o livro eu quis odiar o protagonista, mas quando ele falava de Marie, eu via então, uma faísca de paixão nele, e novamente, ele voltava ao seu modo indiferente no que se refere a tudo.
Outro ponto de destaque, é a ambientação. Todo o cenário de verão parisiense, romance praiano... que incrível!!!!
Acho que não é à toa que Camus é tão paparicado pela nova geração de leitoras, o cara é simplesmente um gênio extremamente sensível e selvagem simultaneamente, e isso é encantador.

Livro pequeno mas complexo, uma história sem muito fim, e que te deixa um vazio. Pequenos momentos de conforto, e muitos de desconforto. Um típico clássico.
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Mayara.Tartarotti 19/05/2024

Leitura rápida e flúida
Embora nosso personagem principal seja indiferente a uma série de eventos, nós (os leitores) não.
Mas em certo ponto a indiferença dele me contagiou, comecei a concordar que na verdade "Por um lado inverossímil. Por outro lado natural"
Faz todo sentido essa obra ser associada a linha de pensamento do absurdismo!
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Gimenez2 18/05/2024

"Hoje, mamãe morreu. Ou talvez ontem, não sei bem."
O estrangeiro. Nomeado graças ao real estado de Meursault, o protagonista, em relação a sua existência. Diante da ótica da filosofia existencialista, Meursault vive contemplando sua condição de liberdade, agindo de forma indiferente e à deriva dos acontecimentos cotidianos. Com o passar do livro a indiferença de Meursault é sempre ressaltada, levando-nos a mergulhar no seu sentimento de vazio existencial e na falta de significado de suas ações diante de sua realidade que, mesmo que turbulenta, monótona. O choque de expectativas nos capítulos finais do livro é a virada de chave para que compreendemos o absurdismo de Camus, explicando a posição imposta ao protagonista em toda a sua vida: um estrangeiro.
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Kaue sousa 17/05/2024

O cara simplesmente não tá nem aí pra nada, não acredita em nada,a menina literalmente pede ele em casamento e ele diz que se ela quiser tá bom se não quiser tá bom também
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Rute31 16/05/2024

Meursault, o protagonista e narrador, é um funcionário de escritório, com algum emprego burocrático que me fez pensar muito no Gregor Samsa do Kafka e no Bartleby do Herman Melville. Pois bem, quando o conhecemos, Meursault começa dizendo que a mãe está morta e narra os preparativos para o funeral — não os preparativos do funeral, já que não é ele quem os fará, e sim o pessoal do asilo onde a mãe está recolhida. Logo no funeral percebemos, sem dar muita importância, que nosso protagonista não gosta do calor.

Ao voltar, Meursault encontra Marie, que é uma moça com quem ele tem um tipo de relacionamento indefinido. O cotidiano pesa, coisas rotineiras acontecem, até que Meursalt e Marie são convidados a ir à praia com amigos, e aqui acontece um assassinato, que passa a ser o grande tema do romance daí por diante.

Fiquei profundamente chocada com o comportamento do protagonista, e em vários momentos lembrei de Os Irmãos Karamazov e de Crime & Castigo, ambos de Dostoiévski, e me peguei pensando até que ponto estamos sujeitos às nossas vontades. Vale destacar também a linguagem do romance, embora Meursault seja ele narrador e personagem em alguns momentos ele parece Outro — de fato, um estrangeiro.
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Matheus Andrade 14/05/2024

O estrangeiro
Um clássico do, Albert Camus.

O primeiro romance do Camus. Parece-me mas um diário, narrado de uma forma totalmente inovadora e destinta, com prosas integradas com a narração. Será uma obra bem peculiar, diferente de tudo que já li.

Contará a vida de Mersault, uma vida simples, pacata e bem calma que a acabará indo da água para o vinho de uma hora para outra, etc....

É isso. Não tem muito o que falar desta obra, se falar mais acabarei dando spoiler.

No final, no último capítulo o mesmo não se arrependera do que fizera e acabara sua vida de um jeito trágico.

A obra é boa, recomendo a leitura !
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LauraFF 13/05/2024

A parte
Na historia acompanhamos a personagem que é colocada a parte das questões morais da sociedade, se põe de maneira pragmática as mazelas. Lhe acontece um infortúnio e tem que lidar com o julgamento de sua moral mais do que de seus atos, a consequência é algo que assume sem pormenores. A relação do social / moral / ações / consequências é abordada no livro de maneira incrível.
Camus é um autor do absurdismo mas também do existencialismo e aqui se tem bastante
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graziiffraga 11/05/2024

Reflexivo
Desde o começo, o livro me deixou reflexiva com a falta de descrição dos cenários. Tudo acontece muito rápido, como se ele estivesse escrevendo a história enquanto ela acontece. Gostei bastante e dá bastante insumo pra uma reflexão sobre como a gente vê o mundo, nossas emoções e afins.
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Liar1 10/05/2024

Página 32
Pensei que passara mais um domingo, que mamãe agora já estava enterrada, que ia retomar o trabalho e que, afinal, nada mudara.

Página 48
Perguntou-me, depois, se eu não estava interessado em uma mudança de vida. Respondi que nunca se muda de vida; que, em todo caso, todas se equivaliam, e que a minha aqui não me desagradava em absoluto.

Página 49
Depois de outro instante de silêncio murmurou que eu era uma pessoa estranha, que me amava certamente por isso mesmo, mas que talvez um dia, pelos mesmos motivos, eu a decepcionaria.

Página 73
- Nunca vi uma alma tão empedernida quanto a sua. Os criminosos que aqui estiveram diante de mim sempre choraram diante dessa imagem da dor.
Ia responder que isso acontecia justamente porque se tratava de criminosos. Mas pensei que, afinal, eu também era como eles. Não conseguia habituar-me a esta ideia.

Página 84
Por um lado, era inverossímil. Por outro lado, era natural.

Página 106
- No que se refere a este tribunal, a virtude negativa da tolerância deve transformar-se na virtude menos fácil, mas mais elevada, da justiça. Sobretudo, quando o vazio de um homem, assim como o que descobrimos neste homem, se torna um abismo onde a sociedade pode sucumbir.

Página 114
Poderia ter descoberto que pelo menos em um caso a roda se detivera, que nesta irresistível premeditação o acaso e a sorte, por uma única vez, tivesse mudado alguma coisa. Uma única vez! De certa forma, creio que isto me bastaria. Meu coração faria o resto.

O fato de a sentença ter sido lida não às cinco da tarde mas às oito horas da noite, o fato de que poderia ter sido outra, completamente diferente, de que fora determinada por homens que trocam de roupa e que fora dada em nome de uma noção tão imprecisa quanto o povo francês (ou alemão ou chinês), tudo isto me parecia tirar muito da seriedade desta decisão. Era obrigado a reconhecer, no entanto, que a partir do instante em que fora tomada os seus efeitos se tornavam tão certos, tão sérios quanto a presença desta parede ao longo da qual eu esmagava meu corpo.

Página 116
Em resumo: o condenado era obrigado a colaborar moralmente. Era interesse seu que tudo corresse sem contratempos. Era também obrigado a constatar que até aqui tinha tido sobre todos estes problemas ideias que não eram certas.

Página 120
Em todo caso, eu talvez não estivesse certo do que realmente me interessava, mas estava totalmente certo do que não me interessava.

Página 121
- Não tem então nenhuma esperança e consegue viver com o pensamento de que vai morrer todo por inteiro?
- Sim - respondi.

Página 126
Tão perto da morte, mamãe deve ter-se sentido liberada e pronta a reviver tudo. Também eu me senti pronto a reviver tudo. Como se esta grande cólera me tivesse purificado do mal, esvaziado de esperança, diante desta noite carregada de sinais e de estrelas eu me abria pela primeira vez à terna indiferença do mundo. Por sentí-lo tão parecido comigo, tão fraternal, enfim, senti que tinha sido feliz e que ainda o era.
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tinhosa 08/05/2024

Oh
Livro bom é aquele que te deixa doido junto com ele.

esse livro foi feito pra que você sinta uma estranheza ao ler, ele te desconecta do cenário e a falta de descrição pode fazer com que você se sinta perdido.

gostei bastante, parei várias vezes enquanto lia pra refletir sobre a minha existência, mo brisa.
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Maara51 08/05/2024

"(...) Como se esta grande cólera me tivesse purificado do mal, esvaziado de esperança, diante dessa noite carregada de sinais e de estrelas eu me abria pela primeira vez à terna indiferença do mundo."
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RaquelSales17 07/05/2024

Atitudes bobas com consequências desastrosas
Trata-se da história de um homem que a mãe faleceu, tratou de se despedir tal qual estava se sentindo, se envolveu em uma situação boba e por fim seus atos tiveram consequências devastadoras.
Muito triste
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paula1735 06/05/2024

Escrevendo sobre algum absurdo
Tem algo sobre o mundo que não conhecia antes de ler camus, o fato do absurdo condizente, harmonioso....
sobre como hoje podemos estar adentrados na natureza bela, em todas suas cores, texturas e formas e sobre como amanhã, que se tornara o hoje, poderemos estar adentrados em nossa mente, cinzenta, formada por 4 paredes incolores. este é o absurdo? tão repentino.... e mesmo com esta situação imprópria, ainda podemos não estar infelizes de alguma forma. acredito que está aí o absurdo, não condizente, não harmonioso
mas absurdo, da mesma maneira.
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