Uma, duas

Uma, duas Eliane Brum




Resenhas - Uma Duas


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thaw 18/07/2021

Você nasceu quando olhou pra mim, e eu me vi no seu olhar. E desejei que você vivesse. Você é tudo o que eu sinto de vivo em mim agora que morro.

Fazia tempo que um livro não me incomodava e machucada tanto assim. Que escrita incrível, que livro magnífico. Sem dúvidas um dos mais marcantes da minha vida.
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Laura Cazarini 06/07/2021

Li esse livro por estar na lista do Leia Mulheres que acompanho. É surpreende. A cada página seus sentimentos e julgamentos sobre cada um dos personagens muda. Em alguns momentos você os odeia, outros tem dó, outros apenas compreende. Eu amo qualquer história que me faz ver como a gente julga as coisas dependendo da informação e do viés que foi dado, mas que seu sentimento muda por completo ao ter novas informações ou conhecer o outro lado. Esse livro faz isso de forma fantástica.
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julia4380 27/06/2021

terminei esse faz uns dias, aparentemente esqueci que tinha conta no skoob nesse meio tempo, acontece, e ainda não sei como me sinto quanto a essa narrativa não. talvez nunca saiba. a questão é eu não me submeteria a sentir as coisas que senti lendo esse livro se não tivesse sido uma recomendação e isso mostra o quão perturbada eu fiquei no decorrer dele (bruna suas recomendações ainda vão me matar, tenha misericórdia)
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Sophia.Ferraz 23/06/2021

eu realmente gostei da escrita, mas me senti em um cenário de terror em alguns momentos
acho estranho como esse livro em poucas páginas me fez me apegar pelos personagens que eu enquanto eu lia eu só pensava: "bizarro"
mas adorei
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beka 14/06/2021

Não há como escapar da carne da mãe. O útero é para sempre.
O primeiro detalhe que me surpreendeu nesta obra é como ela escapa da norma de representar um relacionamento bom e saudável entre mãe e filha, entre pais e filhos. Maria Lúcia e Laura se odeiam, mesmo que sejam, de muitas formas, parecidas. Laura acredita que não pode escapar dela, que sua carne é carne dela, que ambas sempre funcionaram e sempre irão funcionar, mesmo sem quererem, como uma só. Uma coisa só. Um corpo só. É interessante demais ver a abordagem da autora para tratar dessa sensação de se sentir presa com um familiar seu, em algumas maneiras mais do que outras.
Não tenho nem o que dizer sobre a escrita. Ela é visceral, crua, impiedosa. Você se sente preso, fixado nela, ao mesmo tempo que busca desviar o olhar pelas atrocidades descritas o tempo inteiro. Ela te prende como uma mariposa fica fissurada pela luz. Em muitas partes eu achei incrivelmente difícil de ler mesmo que sendo um livro tão curto, porque seu conteúdo é realmente de embrulhar o estômago, do começo ao fim. Acho que nunca vi nada tão cruel como essa escrita; é absurda de boa e incrivelmente talentosa em relacionar, ligar, conectar. Você percebe vestígios dos personagens até nas partes onde eles são mencionados em terceira pessoa, como são descritos pelas páginas, e isso é simplesmente sensacional. Eliane Brum é sensacional. Definitivamente a leitura mais cativante, de uma forma inteiramente brusca, que tive no ano.
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Nathani 07/06/2021

Intenso
Esse livro me deixou completamente despedaçada. Terminei em uma noite e depois não conseguia dormir pensando em tudo que esse livrinho pequeno apenas de tamanho contém. É arrebatador, visceral, verdadeiro, íntimo e por vezes cruel. Laura e Maria Lúcia, duas mulheres, por vezes meninas solitárias e com infâncias conturbadas, mãe e filha, inimigas, uma única alma e até um único corpo. A relação entre elas é intensa e nos últimos anos distante. Mas um problema de saúde choca suas vidas cuidadosamente separadas novamente. Elas se odeiam e se amam e sentem repulsa e sentem como se fossem um só corpo, como uma benção ou uma maldição, ou os dois. A escrita de Eliane Brum me deixou extasiada, como pode alguém escrever de maneira tão fluida e franca? Não recomendaria esse livro a qualquer um, é uma narrativa que apesar de poética é forte e por vezes pesada e com cenas difíceis de digerir. Em certo ponto, a narrativa até então sobre o ponto de vista de Laura passa a ser guiada por Maria Lúcia: sua infância, sua fria relação com o pai, a ausência de uma figura materna e o início de seu relacionamento controverso com o pai de Laura. Gostaria apenas que houvessem mais cenas da infância de Laura assim como tivemos da de sua mãe. O final do livro é ao mesmo tempo agoniante e emocionante, vou ficar por um bom tempo pensando em tudo que li...

site: instagram.com/livrosparaviver
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Bruna 30/05/2021

Uma Duas
Esse livro me destruiu de todas as formas possíveis... não sei o que dizer além disso.
A escrita é intimista ao máximo, pesada, forte, cheia de sentimentos.
Me marcou de uma maneira que não sei explicar e não sei se algum dia saberei... vou precisar ver muita comédia pra conseguir tirar esse peso no peito que livro deixou.
Nathani 30/05/2021minha estante
PRECISO ler


Bruna 31/05/2021minha estante
SIM!!!!




Dandara 30/05/2021

Uma duas
Conhecia a Eliane através da sua coluna no El país, uma das minhas preferidas, inclusive. Uma duas, foi o meu primeiro contato com textos não jornalísticos dessa autora. E esse primeiro contato veio de forma arrebatadora, elencando o romance ao rol dos meus livros de cabeceira. Ela traz a história de Maria Lúcia e Laura, mãe e filha, respectivamente. O relacionamento das duas na sua forma mais crua, nos deixando, por vezes, extasiados. Recomendo! Uma leitura e tanto!
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Alassë 20/05/2021

Árduo e contundente
Sempre idolatrei a escrita de Eliane Brum como jornalista. Li os seus livros e artigos de não-ficção com deleite. Aqui, a palavra "idolatrar" não uma hipérbole, pois como jornalista e ainda na formação era ela a profissional símbolo que eu almejava ser e eu desejava ter o mínimo de talento com as palavras quanto ela. Compartilhar conhecimento e relacioná-los ao factual não é fácil é preciso domínio do primeiro e a experiência do segundo laçados com criatividade ergométrica. Nesta ficção, os primeiros capítulos foram-me difíceis, amargos, abandonados por meses a fio. A erudição gritava mais alto que a narrativa e aquilo me incomodava. A partir de 30% do livro, no entanto, ao entender as três narrativas distintas, mergulhei na emoção das duas mulheres e imagine a minha própria relação com a minha mãe. Ou seja, é um trabalho árduo ultrapassar o primeiros capítulos, mas depois de sentir a água gelada o corpo se acostuma e aproveita o mergulho.
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thaisdandaro 20/05/2021

Pungente
daquelas leituras que causam a sensação de angústia, mas é forte e penetrante. às vezes, dá a sensação de que passou do ponto e é desagradável. mas também me despertou um questionamento sobre como eu poderia julgar a realidade daquelas duas, mãe e filha, sem olhar para todo o amor e ódio que já pude sentir e todas as formas conflitantes que eu mesma já fui.

um retrato de relação entre mãe e filha em que não há amor incondicional romantizado, mas junto do ódio há um amor visceral, porque as duas são uma só, são feitas da mesma substância.

tem muito material pra se pensar. maternagem, desenvolvimento infantil, depressão pós parto, transtornos de humor e de personalidade, automutilação, abuso sexual... não é um livro facilmente digesto, não.
e tudo isso está dentro de uma escrita incrível! meu primeiro contato com a Eliane Brum e já quero ler os outros livros dela.
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Bibiana Hernandez 14/05/2021

socorro.
Que livro foi esse?! Pesado, visceral, disruptivo. Nada como "desromantizar" a relação mãe x filha, e tive a brilhante ideia de começar a leitura no dia das mães (?). Realmente impactada com a escritora. Não conhecia o que ia além da jornalista, fiquei feliz de ter uma brasileira com essa profundidade de escrita. O livro trata d uma relação extremamente conturbada, mas traz os dois lados da história em suas fragilidades e humanidades. Elas são terríveis e coitadas ao mesmo tempo, o que de certa forma costura muito bem as consequências às causas.
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Andy 13/05/2021

Em "Uma, Duas", romance de estreia de Eliane Brum, Laura e Maria Lúcia não poderiam ter relação mais intensa e turbulenta. Laura nutre um ódio profundo pela mãe e isso é apresentado logo nas primeiras páginas. "Desde que seu pai deixou a família, diante de circunstâncias surpreendentes, a jornalista Laura e sua mãe, Maria Lúcia, mantêm uma relação distante, quase inexistente. Porém, um sério problema de saúde de Maria Lúcia acaba forçando a convivência das duas novamente".

Com esta aproximação impelida pela necessidade de Laura de vigiar e zelar pelo bem-estar e saúde de sua mãe, a mesma se vê obrigada a largar seu emprego e, com falta de um tempo para si, ela começa a escrever um livro, ou melhor, uma auto-biografia que nos revela a cada capitulo um pouco da relação e dos eventos mais significativos e marcantes na relação dela com sua mãe.

?Já vou avisando, este não é um livro que eu recomendaria para a maioria das pessoas, pois ????é? ????? ?? ??????????çã?, ????? ??????, ????????í??? ? ????ê???? ?????? ???????.?

Sinta-se livre para embarcar nesta jornada, se tiveres certeza de que essa não vai reviver algum trauma que tenhas ou vai te angustiar além da conta.

Se decidires aceitar este desafio, garanto que não será uma experiência passageira e infrutífera, pelo contrário, trar-te-á altos momentos de reflexão.

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Gabriele Talaia 06/05/2021

Cru(eldade)
Esse livro é um corte fundo na carne, uma paulada bem dada, para exorcizar o que há da mãe na filha - só que a filha não sabia que ela mesma precisava dessa simbiose, uma carne da outra.
Eliane Brum mestre das palavras. Já sabia que era um livro pesado, difícil na temática, fiquei completamente absorvida e li numa tarde só.
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Bia 29/04/2021

MEU DEUS, QUE LIVRO INCRÍVEL! A trama que Eliane Brum tece, costurando a história de Laura e sua mãe, Maria Lúcia, é ímpar: uma história bizarra, envolvente, intensa, amorosa e odiosa ao mesmo tempo, viciante e, enfim, simplesmente visceral. Laura nos envolve da primeira às última página com sua narrativa ácida e amarga, e nos deixa querendo sempre mais: saber mais sobre ela, entender mais sobre o seu passado estranho e conturbado, compreender mais dos sentimentos e ressentimentos que existem entre ela e sua mãe e porquê, e, claro, nos deixa querendo desesperadamente saber o que vai acontecer. Li em dois dias, sendo um deles a véspera de natal (quando terminei o livro, às três da manhã, já não sabia nem meu nome). Vale a pena cada página!
Há um pouco de violência contra animais no livro, coisa que eu gostaria de ter sido avisada antes de ler. Por mais que sejam poucas páginas, me deixou bastante enjoada.
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