Amante Libertada

Amante Libertada J. R. Ward




Resenhas - Amante Libertada


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barb ximenes 04/03/2017

Resenha ig @docebiblioteca
"Durante a vida inteira perguntara-se por que nunca havia se apaixonado e agora havia a resposta. Estava esperando aquele momento, aquela mulher, aquela hora. Esta mulher é minha, pensou. E mesmo sabendo que aquilo não fazia sentido algum, a convicção era tão forte que não conseguia questionar."

Neste livro conhecemos a história de Paine, uma guerreira e irmã gêmea de Vishous. Após séculos de confinamento adormecida no Santuário, ela quer ser livre e ir para o Outro Lado. Nos últimos tempos seu castigo se tornou menos insuportável com a presença do Rei Cego. Payne e Wrath passavam horas lutando e o treinamento fortalecia ambos. Por meio do treinamento com Payne, Wrath ganhou confiança nesse novo momento de sua vida na qual perdeu completamente a visão.

Em um de seus treinamentos Payne foi gravemente ferida. Agora livre do Santuário porem presa em seu próprio corpo.

Dra. Jane acredita não ser capaz de cura-la e chama seu antigo amigo, o especialista em traumatologia Manuel Manello. Manny terá que lidar tanto com a novidade que existem vampiros quanto a que Jane está viva (ou quase).

O livro conta mais sobre a vida de Manny do que da vampira em si. Ele será uma peça muito importante pois com dois doutores no complexo será melhor para toda a irmandade.

Manny fica perdidamente apaixonado por Payne e quer cura-la de todo jeito, mas essa fêmea tem seus dons.

Neste livro Vishous também tem que lidar com a descoberta que tem uma irmã e pode perde-la, a raiva da mãe e do pai, ciumes de Manny e sua instabilidade emocional.

Depois que foi descoberto o dom de Payne, não entendi porque ela não pode curar Wrath... mas acredito que seja pelos acontecimentos com Layla (que ainda vão acontecer) e ela ficou fraca, talvez seria demais para ela.

A última cena foi incrivel.

"- Pensei que seria um garanhão - Vishous balançou a cabeça. - Mas, sim, foi isso o que eu vi... ela sobre um puro-sangue negro, cabelos no vento. Porém, não achei que seria o futuro..."

mais resenhas aqui: https://www.instagram.com/docebiblioteca/
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Rose 15/01/2017

Vai ficando mais complicado não só a luta da Irmandade contra os redutores como também as resenhas dos volumes da série, que estão cada vez mais intricados.
Phayne, irmã gêmea de Vishous (V.) sofreu um grave acidente quando estava treinando com Wrath, o Rei da Irmandade. Por conta disso, ela acabou conseguindo sua tão sonhada liberdade do mundo das Escolhidas.
Mas agora Phayne está presa em seu próprio corpo, e sua única esperança está nas mãos de um humano, o Dr. Manello (Manny), ex-chefe de sua cunhada Jane. Antes da morte de Jane ser decretada para os humanos há um ano atrás, Manny nutria mais do que admiração profissional por ela, o que obviamente é motivo de ira para Vishous e de preocupação para todo o resto dos irmãos e também de Jane. Por isso ela toma para si a missão de convencer Manny a operar sua cunhada. Sua missão não é fácil, pois além do tempo que está correndo contra Phayne, ainda tem o detalhe dela estar morta...
O que ninguém esperava era que a cura de Phayne estivesse diretamente relacionada a presença do médico...
Paralelo a isso, temos a vinda do grupo remanescente de Bloodletter para a América. O cruel guerreiro que foi assassinato há muitos anos atrás, comandava um grupo de guerreiros letais que nunca quis ficar subordinado à Irmandade.
Após a morte de Bloodletter, Xcor, seu filho, assumiu a liderança do grupo, e jurou vingança, matando sem piedade a fêmea que matou seu pai.
A chegada do grupo a Caldwell não é apenas para ajudar na luta contra os redutores, Xcor além de vingança, deseja também a coroa de Whrat. Xcor não imaginava era que ao ficar frente a frente com a assassina, fosse descobrir verdades sobre sua origem, o que acaba mudando alguns de seus passos.
É possível também acompanhar o desenrolar da relação entre Blay e Qhuinn, ou o que sobrou dela. Qhuinn está cada dia mais arrasado pela evolução do namoro de Blay com Saxon (seu primo). Apesar disso, e mesmo sabendo dos verdadeiros sentimentos do guerreiro por ele, Qhuinn não tem coragem de assumir seus próprios sentimentos, e muito menos sua verdadeira sexualidade.
Mesmo assim, ele está cansado de ser quem é, e está disposto a descobrir seu verdadeiro eu, não aquele que ele construiu para confrontar a família que o renegou. Suas noitadas de sexo serão coisas do passado, e ele decide revelar para Layla, a escolhida que é apaixonada por ele, seus verdadeiros sentimentos por Qhuinn. Resta saber se na procura por si mesmo ele encontrará também a coragem que falta para assumir quem realmente é no final.
E se você acha pouco, saiba que Vishous acaba pirando ao descobrir que tem uma irmã e tudo o que ela sofreu. Seu passado sombrio volta com tudo, ameaçando destruir seu casamento com Jane, Ele vai precisar de toda a sua força de guerreiro se quiser vencer esta batalha mental. Sorte que ele tem a seu lado pessoas que o amam de verdade.
Para finalizar, Dr. Manny acaba sendo muito mais que um simples médico, e isso vai mudar muitas coisas, em vários níveis.
A série para mim continua incrível e com muitas variáveis possíveis. Quem não conhece a série ainda, acho que vale a pena dar uma olhada. Bem que ela poderia ir para a TV...

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br
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Juliana Vicente 10/05/2012

http://asmeninasqueleemlivros.blogspot.com.br/2012/05/amante-libertada-jrward.html
Comprei esse livro no IAN DAY que foi um tremendo sucesso! Assim que cheguei em casa comecei a leitura, afinal depois de ler Amante Meu, esperei ansiosa por esse livro.

O livro começa exatamente onde Amante Meu termina, a história se desenrola ao redor de Payne e sua lesão. Manny é trazido a Irmandade para curar Payne, ele é sua ultima chance de viver uma vida normal. A atração de Manny por Payne é imediata e recíproca, mesmo com tudo contra eles é impossível não se apaixonar.

Quem já leu a irmandade sabe que a J.R não fala apenas do casal principal do livro, também tem o costume de apresentar tramas paralelas de antigos casais e dos futuros, ainda nos presenteia com uma explanação geral da guerra entre os redutores e vampiros. Em amante Libertada a história de Payne e Manny fica quase em segundo plano, eu realmente acho que esse livro é mais do Vishous que de qualquer outro personagem.

Me irritei em alguns momentos com o V. Sei que não tenho ideia de tudo que ele já passou, mas sério em alguns momentos meu desejo era entrar no livro e falar umas boas verdade para ele, fiquei realmente preocupada que as coisas entre ele e a Jane não terminasse bem.

A autora introduz novos personagens a história, e mais uma vez tomam boa parte do livro, ainda que sejam parte do passado de Payne. Tenho para mim que esses novos guerreiros irão causar muita confusão no mundo vampiro.

Não é o melhor livro da série, ainda assim devorei com ansiedade cada página, afinal é maravilhoso acompanhar os irmãos e seus dramas. Agora me resta aguardar com ansiedade o lançamento do próximo livro que irá contar a história de Thor, acredito que muitos leitores estão tão ansiosos quanto eu por esse livro.
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Swellen 11/12/2015

"(...) Sim... Sim! Mil vezes sim!
Para o sair pela noite.
Para a liberdade de se movimentar.
Por ter um amor esperando por ela.
Aquilo era mais do que estar viva. Aquilo era VIVER."
Amante Libertada - J. R. Ward
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Keila Gonçalves 24/09/2015

Este não é o livro mais forte da série...os protagonistas são mero coadjuvantes na própria história, Payne e Manny simplesmente são o casal do momento mas eles são completamente ofuscados com todo o drama que Vishous enfrenta quando descobre que tem uma irmã gêmea e que a mãe os separou e pior que manteve a moça trancada por quase 300 anos. E é pelo fato de os protagonistas não protagonizarem que faz esse livro não ser um dos meus preferidos da série.

Quando Jane chama Manny para ajudar na recuperação de Payne, e acontece instantaneamente "meu/minha" entre eles. Conforme o tempo passa, V entra em um espiral descendente ainda mais profunda. Payne não se curar como deveria, e quando Jane tenta algo chocante, ele vai embora. Esta cena é muito comovente... Vemos V chegando a um acordo com seu pai abusivo, a mãe negligente, e seu papel como um Hellren. Sim, ele ama Jane, mas ele pode superar seu passado, para dar a ela o que ela precisa? Ele pode cumprir o papel de um irmão para Payne?

Butch desempenha um papel muito importante em "salvar" V. Eu não vou entrar em detalhes para não estragar muito, mas esta questão tinha de ser resolvida. Ele é apaixonado por Butch, como todos sabemos... finalmente chegamos a um pouco mais de explicação sobre a relação dos dois.

E eu tenho que dizer, que eu amei a Jane e o V neste livro...(ainda não aceito muito bem o que Ward fez com a Jane mas tenho que aceitar até poque não vai mudar nada) Acho J.R Ward faz um bom trabalho com o tumulto emocional entre os dois. Há uma cena em que V apenas anda longe dela - e é de partir o coração. Eu gosto dela com V... e adoro o relacionamento e o amor entre eles. E temos várias cenas de sexo entre eles ;)

Suponho que não posso deixar de lado Payne e Manny, que são praticamente coadjuvantes no próprio livro! - confesso que me peguei mais preocupada com o futuro de Jane e Vishous do que com a relação dos dois. Honestamente, eles não foram nada para mim nesse livro. Por alguma razão eu pensei Payne ia ser semelhante a Xhex, mas isso não aconteceu. Não houve nada que se destacou sobre eles. Eu gostei das interações agradáveis entre Manny e Jane. Mas para o romance real entre Payne e Manny - não fez nada para mim, o que torna realmente difícil classificar este livro. Também a cura de Payne foi tão brega....eu simplesmente não consegui gostar desse dois.

Foi o livro que menos gostei... o casal não me cativou. Além disso, os temas abordados aqui foram os de sempre: as pirações V, o dilema de Qhuinn/Blay e um Saxton super consciente de sua situação e lugar, e os antepassados de Wrath...

Tive sentimentos contrários sobre o livro. Eu amo essa série, eu adoro os irmãos, eu realmente gosto do estilo de escrita da J. R. Ward, mas acho que ela está se perdendo nas historias... ao todo fiquei um pouco decepcionada. Nem sei se vou continuar com a serie...bem vou dar um tempo e depois vou tentar retornar pra ela.
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Adriane Sampaio 07/09/2015

Amante Libertada
Payne é filha da Virgem Escriba, irmã gemea de Vishious, e vive presa do Outro Lado junto com as Escolhidas, vivendo seculos e seculos de agonia, ela finalmente é libertada mas com um ferimento mortal. Então, conhece um médico humano chamado Manello e se apaixonam.
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Priscila 02/07/2015

ok.. Por Vishous ser meu preferido da série eu me empolguei bastante em relação a esse livro, porém, não foi o que eu esperava. Eu gostei de Payne e tal, mas sinceramente achei a história desse livro muito fraca e penso que se ele não tivesse existido, não teria nem feito falta.
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Erikinha 31/10/2017

Duas histórias em uma
Esse livro como os outros foi uma gostosura de ler mas...
Eu acho que a Ward está deixando os volumes extremamente grandes, e está perdendo aquilo de ficar em um casal, por exemplo nesse parecia em muitas partes que esse livro era do V, não que foi ruim, mas senti falta do romance de fato da Pany.
O foco também não foi os redutores e sim a polícia e por incrível que pareça eu senti falta.
A Pany não era uma escolhida chata de cheia de frescuras, é sim decidida e aventureira, cheia de pontos fortes, gostei muito dela e seu médico que sonho ❤.
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Tania 23/05/2014

Amante Libertada
Olá, Envenenados!

Mais uma tão esperada sexta-feira em nossas vidas! Eita diazinho querido. Não conheço uma única pessoa que não anseie por ele, que conte as horas para que ele esteja logo presente.
Isso me lembra a ansiedade com que nós, amantes de livros, ficamos aguardando o lançamento daquele livro que estamos loucos para ler, seja porque muitos têm comentado sobre ele, porque adoramos seu autor e, na pior das hipóteses, faz parte de uma série que inadvertidamente começamos a acompanhar e agora precisamos lidar com o tempo que o autor leva para escrever, o tempo que leva para seu lançamento e, culminando a angústia, se o livro for estrangeiro, podemos começar a ler outros livros, tirar nosso jegue da tempestade, pois aí é que a coisa fica feia: ou ele vai levar tanto tempo para chegar aqui que poderemos reler a série inteira, começar outra e nos odiarmos pela dependência, quase química, que ele nos causa, ou simplesmente ele não chegará nunca e você terá que se satisfazer com os textos disponibilizados na internet.
Mas, vá lá, somos brasileiros, né? Não desistimos nunca, e um belo dia o livro sai e começamos a encomendá-los virtualmente, passamos na livraria e imploramos para que o vendedor nos avise quando ele chegar... Bom, eu estou dizendo exatamente o que faço e só estou usando o “nós” para não me sentir tão sozinha nessa loucura literária. Mas acho que só eu faço isso, né??? Enfim...
Falando em espera e séries, resolvi dar continuidade a minha dissertação sobre uma das minhas séries mais queridas, a saga da Irmandade da Adaga Negra. Assim, seguindo a sequência dos livros, hoje é o dia de Amante Libertada (eu não gostei da escolha do nome, só para constar).
Para ser honesta, esta é a terceira vez que tento escrever sobre este livro, ou melhor, sobre o personagem ou personagens dele. Não que eu não tenha gostado dele, gostei, embora não seja como com os demais. Tentarei me explicar durante esta coluna.
Quando falei sobre Vishous, disse que era um dos Irmãos que precisaria de mais de um livro para ter sua história contada, que a complexidade de sua vida precisava ser mais explorada. Pensei que teria um pouco mais de informação sobre ele no Guia Oficial da Série, que foi escrito e publicado logo depois de Amante Consagrado, que a princípio seria o último. Mas, pelo menos para mim, ali senti ainda mais necessidade de V.
Em Amante Libertada, felizmente um pouco (um pouco mesmo) de justiça ao Irmão mais maltratado começa a ser feita. Embora a história do livro deveria ter sido focada na irmã gêmea do cara e no seu parceiro romântico, V. pôde expor parte de seus monstros internos e seu melhor amigo, nosso tira maravilhoso, também retorna para ampará-lo.

Desta forma, não posso mencionar apenas um absinto hoje, pois, verdade seja dita, Amante Liberta tem muito Manny, transborda de Vishous e nos acalanta com Butch. Por isso, os três são os gatos da vez. Duvido que alguém vá se queixar.
O Dr. Manuel Manello surge pela primeira vez em Amante Liberto e logo de cara mostra que é osso duro, dominador, mandão, intenso, mas também adorável, lindo e exalando testosterona como colônia única.

“─ Que diabos acha que está fazendo, Whitcomb?
A Dra. Jane Whitcomb desviou o olhar da ficha do paciente que estava preenchendo e fez uma careta. Manuel Manello, cirurgião-chefe do Centro Médico St. Francis, estava caminhando na direção dela como um touro. E ela sabia bem por quê.
A coisa ia ficar preta.
Jane assinou rapidamente no fim do receituário, entregou a ficha para a enfermeira e observou enquanto a mulher saía. Uma boa tática de defesa, e nada incomum ali. Quando o chefe ficava daquele jeito, os funcionários se escondiam... o que era o mais lógico a se fazer quando uma bomba estava prestes a ser lançada e não se tinha muito cérebro. Jane o encarou.
─ Então você ficou sabendo.
─ Aqui dentro. Agora – ele empurrou com violência a porta para a sala dos cirurgiões.
Quando ela entrou com ele, Priest e Dubois, dois dos melhores cirurgiões do St. Francis, olharam para o chefe, pegaram o que tinha de pegar na máquina de salgadinhos e deixaram correndo a sala. Ao saírem, a porta se fechou sem qualquer ruído. Como se também não quisesse chamar a atenção de Manello.
─ Quando pretendia me contar, Whitcomb? Ou pensou que Columbia ficasse em outro planeta e eu nunca descobriria?
Jane cruzou os braços. Era uma mulher alta, mas Manello era maior do que ela alguns centímetros, e ele tinha o mesmo corpo dos atletas profissionais que operava: ombros largos, peito largo, mãos grandes. Aos quarenta e cinco anos, estava em excelentes condições físicas e era um dos melhores cirurgiões ortopédicos do país.
Além de um filho da mãe assustador quando ficava irritado.
[...]"
Isso tudo porque soube que Jane, uma de suas melhores cirurgiãs estava em busca de outros horizontes profissionais. Mas, curiosamente, não foi apenas neste momento que nosso cirurgião-chefe mostrou-se tão territorial quanto qualquer um dos Irmãos e, embora tenham sido poucas, suas aparições foram muito marcantes em Amante Liberto.
Manny passa todo desejo que sente por Jane, mas também o respeito e admiração pela amiga. Mas temos certeza de que há algo mais neste personagem magnífico. Isso fica bem claro quando V. precisa ir ao escritório do bom doutor para apagar os registros de sua passagem pelo hospital. V. usa suas habilidades em Manny, fazendo com que este lhe entregue todos os registros, mas se surpreende ao perceber que o médico consegue raciocinar ainda que em transe, pois questiona várias vezes quem era ele.
Mais ainda quando está prestes a ir embora do escritório de Manny.
“V. olhou para o rival pela última vez. O cirurgião estava olhando para ele sem entender, mas também sem medo, com os olhos castanhos agressivos e inteligentes. Era difícil de admitir, mas na ausência de V.o cara provavelmente seria um bom parceiro para Jane.
Idiota.
V. estava prestes a se virar quando teve uma visão tão clara que parecia aquelas que tinha antes de suas premonições pararem.
Na verdade, não era uma visão. Era uma palavra. Que não fazia qualquer sentido.
Irmão.
Esquisito.
V. cuidou da mente do médico e se desmaterializou.”
Também quando Jane vai ao seu apartamento para se despedir, ela sente que não seria definitivo, teve a impressão de voltariam a se encontrar.
Pois bem, Manny voltaria sim, dois livros depois, como protagonista de Amante Libertada. Aqui o grande cirurgião é “convocado” para cuidar de Payne.
A irmã recém descoberta de Vishous sofre uma lesão na coluna vertebral, em decorrência de uma luta com Wrath do Outro Lado. O rei cego a traz para o Lado de Cá (ainda não sei como eles se referem a este lado), uma vez que Payne se recusa a receber os cuidados da Virgem Escriba (ainda vou descobrir a razão da escolha desse nome, já que ela nem é virgem, nem escriba).
Como não obtém muito sucesso na tentativa de socorrer sua cunhada, Jane recorre ao seu antigo chefe.
Para o bonitão o drama está apenas começando, se pensarmos nas descobertas que vai fazendo a partir daí.
Mas para Vishous e, consequentemente, Jane e Butch é apenas uma faísca dentro de um quartinho cheio de explosivos.
Nosso menino entra numa crise sem tamanho e arrasta consigo aqueles que estão mais próximos dele.
Não é para menos, não é?
Depois de tudo pelo que passou com o monstro de seu pai, a descoberta de quem era sua mãe, a situação esquisita, mas de certa forma cômoda, que vive com Jane, ele descobre de uma forma extremamente trágica que possui uma irmã gêmea. Dá pra aceitar até a ideia de matricídio que retorna com força total.
Muitas pessoas não entendem Vishous, não aceitam sua maneira de agir. Mas é como eu disse há algumas Sextas Envenenadas atrás: muitos julgam, sem sequer se dar ao trabalho de conhecer a história por trás de tudo.
V. entre todos os Irmãos é o único que não consegue se desvencilhar de vez de seu passado – mas como poderia? Seu presente é ainda torturante.
Vishous herdou um pouco do sofrimento de cada um de seus Irmãos: uma maldição letal como a de Rhage, o isolamento e a dor física como Z., a perda da única mulher que amou como Thor, a mutilação física como Phury, o abandono por parte dos pais como Butch, além do trauma em relação à irmã e a responsabilidade com sua raça exigida pela deusa criadora de todos, como Wrath. Cresceu só, enfrentando a indiferença dos companheiros do acampamento, a violência do pai, o descaso da mãe e ignorando completamente a existência da irmã.

David Gandy

Por sorte, encontrou em Butch e Jane o amor, amizade e compreensão que nunca conheceu. Então, é de se esperar que tenha uma dificuldade monstruosa em demonstrar afeto, em lidar com suas frustrações e sequer admiti-las.
Em Amante Libertada há um desencadeamento de todos os seus traumas, o que porá em risco sua relação com Jane, em xeque a amizade com Butch, sua sanidade mental e mesmo sua vida. Como Z, em Amante Desperto, V. busca na dor física o alívio para toda tempestade emocional.
Assim, Butch retorna à ação como um salvador, como aquele que fará de tudo para não perder seu amigo.
Em meio a tudo que está acontecendo, os momentos de ternura são muito bem-vindos, como quando V. vai pedir socorro ao amigo e Marissa, em sua única aparição diz tudo o que nós gostaríamos de dizer.
“Butch olhou para sua shellan. Sem hesiitar ela assentiu, os olhos tristes e gentis compreenderam bem que V. estava emocionado... mesmo naquele estado entorpecido.
─ Vá – disse ela. Cuide dele. Eu te amo.
Butch assentiu. Provavelmente gesticulou com a boca um ‘eu te amo’ de volta para ela. Em seguida, olhou para V. e murmurou rispidamente.
─ Espere no pátio. Vou pegar o Escalade... e uma toalha do banheiro, tudo bem? Está parecendo o maldito Freddy Krueger.
Quando o tira foi até o armário para tirar o roupão e se vestir, V. olhou para a shellan do macho.
─ Está tudo bem, Vishous – ela disse. – Vai ficar tudo bem.
─ Não ansiava por isso. – Mas precisava fazer antes que se tornasse um perigo letal para si mesmo e para os outros.
─ Eu sei. E eu também te amo.
─ És uma bênção sem medida – pronunciou no Antigo Idioma.
E, então, fez uma reverência para ela e se afastou.”
Uma atitude simples, um “eu te amo”, muitas vezes faz uma diferença tremenda, mas não qualquer atitude, não qualquer “eu te amo”, mas carregados de verdade, de compaixão e na medida certa. Como isso fez falta na vida da maioria dos Irmãos. Na de V., então!
Aqui Bucth tem papel fundamental na vida de Vishous, os momentos são muito fortes, e porão os dois à prova emocionalmente e fisicamente.
Quanto a Manny, também terá sua cota de sofrimento, claro que muito longe da que V. passa, mas se vê apaixonado por uma mulher que é “seu par perfeito... (mas) alguém tão incompatível.”

Também passa pelo sofrimento de ver sua égua condenada pelo acidente sofrido durante uma corrida.
Mas muita coisa está para acontecer da vida desse médico que está acostumado a manter tudo sob controle, sua profissão, seus funcionários, sua vida...
Coincidentemente, Manello é filho de uma enfermeira, assim como Butch. Não conheceu seu pai, assim como Butch, pelo menos não seu pai verdadeiro. E isso, acredito eu, deve dar pano para mais histórias envolvendo o tira e o médico mais gostosos da saga.
Quanto a Payne, personagem que dá título ao livro, infelizmente, na minha humilde opinião, não teve tanta participação quanto eu esperava. Para começar meu dilema, já disse aqui que sou um pouco paranóica com determinadas situações, percebi, nas várias leituras que fiz, que não há coerência em alguns dados.
Quando Wrath traz a irmã de V. para ser tratada e esta é apresentada a Jane, shellan de seu irmão em Amante Meu (p. 540), a médica tem uma surpresa assustadora, pois a paciente em questão é muito parecida com seu hellren.
Ora, neste momento Jane diz o nome de Vishous, o que choca Payne que até então acreditava que o irmão estivesse morto há mais de dois séculos. Aqui ela descobre que seu irmão não só está vivo, como vinculado com Jane e, portanto sua querida mãe mentiu ao dizer que o filho morrera, impedindo que se conhecessem.
Mas quando estão conversando na clínica da Irmandade, já em Amante Libertada (p. 142), Payne revela que conhecia tudo sobre seu irmão através das tigelas de visões das Escolhidas, que permitiram que ela observasse todas as fases da vida de Vishous, podendo, inclusive, avaliar a atual, ao lado de Jane como a melhor de todas.
Enfim, talvez eu é que não tenha mesmo entendido o que houve de um livro para o outro... talvez tenha que fazer o “sacrifício” de reler, reler, reler...
Vida que segue. Neste volume temos o primeiro contato com Xcor e seus bastardos – não, não é um nome de banda de rock – um grupo de vampiros guerreiros que também lutam contra os redutores, mas que tem muito contra a Irmandade. Xcor é filho de Bloodletter, assim como V. e Payne, que viu seu pai ser morto por uma fêmea que era a versão feminina de seu pai e desde então busca vingança.
Também participamos da angústia de Qhuinn e revemos o querido José de la Cruz com seu novo parceiro.
Enfim, Amante Libertada, não se prende ao casal protagonista, graças a Deus, mas abriu um leque de tantas histórias que podemos ter certeza de que há ainda muito mais por vir. E só para que saibam, já tenho o meu exemplar de AMANTE RENASCIDO, cuja leitura já iniciei.
Longe de mim, dizer que o nome do livro está errado, mas acho que pela história toda e por não ter Payne como o foco principal, talvez não fosse esse o mais apropriado.
Vishous está aqui, muito presente, muito ele, frágil e forte, furioso, sedento de tantas emoções que se o livro tivesse seu nome não me causaria estranheza nenhuma. Como eu disse, ele merece justiça. Acho que Ward percebeu, inclusive, a revolta dos fãs com a criadora da raça já que felizmente não tem aparecido para encher a paciência com suas exigências imbecis e fúteis.
Espero que V. e Payne tenham uma oportunidade de conviver mais e que possam confrontar sua doce mamãezinha.
Uau! Não pensei que conseguisse escrever tanto sobre Amante Libertada. Como eu disse no início, a história principal é permeada de outras com igual importância, o que o torna talvez um link para as próximas aventuras da Irmandade da Adaga Negra.
Por hoje é só, pe-pe-pessoal, com diria o Gaguinho! Fico por aqui, desejando uma Sexta fantástica e um final de semana maravilhoso!

site: http://asenvenenadaspelamaca.blogspot.com.br/2013/01/sexta-envenenada-amante-libertada-manny.html
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Karina 21/04/2014

Só o amor liberta
Quando o leitor pensa que J. R. Ward já nós brindou com toda a sua genialidade, ela retorna com uma nova história. Amante libertada é a história de até onde o amor pode nos levar e como a vida dos personagens desta série já está traçado deste o primeiro volume. Quem disse que um humano não pode ser necessário neste mundo paralelo da Irmandade?
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Lirius 07/02/2014

Sim,a J.R. esta se superando mais a cada livro!!!
uma das coisas que eu amo é que ela não deixa de lado os o outros Irmãos que já tiveram seus livros,ela consegue de uma maneira super natural inserir novos personagens e manter os antigos,fazendo que cada livro seja precioso.
Bem tenho que falar que terminar este livro com uma citação ao Bullet For My Valentine foi foooda!!!hahahaha *-*
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Paula Juliana 05/11/2013

Mini Resenha: Amante Libertada - Irmandade da Adaga Negra, Livro 9 - J.R.Ward Classificação: 5/5 ♥ Favorito

“... Durante a vida inteira perguntara-se por que nunca havia se apaixonado e agora havia a resposta. Estava esperando aquele momento, aquela mulher, aquela hora. Esta mulher é minha, pensou. E mesmo sabendo que aquilo não fazia sentido algum, a convicção era tão forte que não conseguia questionar.”

Eu li muitas resenhas não muito boas para esse livro, porem foi um livro que eu adorei ler. O casal principal Payne e Manny é bemmmmm fofo. Protagonizam cenas muito linda e muito emocionantes.

Bem... Tenho que confessar que não morri de amores por esse livro só por causa da Payne. Gente desculpa mais eu sou loucamente apaixonada pelo Vishous. E esse livro tem muito V. para a gente matar as saudades. Cara!! É muita emoção, muito drama e muita paixão.

Amo demais! Super Indico!!!!! Corram para ler esse!

“Quando o tira foi até o armário para tirar o roupão e se vestir, V. olhou para a shellan do macho. ─ Está tudo bem, Vishous – ela disse. – Vai ficar tudo bem. ─ Não ansiava por isso. – Mas precisava fazer antes que se tornasse um perigo letal para si mesmo e para os outros. ─ Eu sei. E eu também te amo. ─ És uma bênção sem medida – pronunciou no Antigo Idioma. E, então, fez uma reverência para ela e se afastou.”

site: http://overdoselite.blogspot.com.br/
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Bianca Soares 31/07/2013

Achei que saiu do foco do casal principal do livro. Payne é ótima mas ela e Manny foram um casal secundário na propria história, pelo menos foi o que eu senti! Mas gostei por ter um pouco mais do Vishous e Butch juntos. Não gostei dos trechos de Qhuinn sentindo pena de si mesmo, gostava dele nos livros anteriores como o bad boys da irmandade.

TRECHO INESQUECIVEL:


Finalmente havia acontecido, pensou. Durante a vida inteira perguntara-se porque nunca havia se apaixonado e agora havia a resposta. Estava esperando aquele momento, aquela mulher, aquela hora.
Esta mulher é minha, pensou.
E mesmo sabendo que aquilo não fazia sentido algum, a convicção era tão forte que não conseguia questionar.

Página 73


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Solcito 07/07/2013

Amante Libertada
Particularmente me encontrava um pouco descrida com respeito a este livro, seguramente porque o casal principal, não som personagens com destaque desde u origem da irmandade.
O Dr. Manuel Manello (Manny) aparece em Amante Libertado, e Payne em Amante Revelado, mais os dois não passaram com muita importância em aquelas oportunidades. Pero que grande fue minha surpresa quando li o livro!!!! Sinceramente, o li duas vezes porque me encanto!
Payne encontra a seu gêmeo, Vishous, que começou a proteger desde que tem conhecimento da sua existência. Payne fica imóvel por um acidente e é aí que o Dr Manello aparece como “ó salvador”, que mostra uma personalidade extremadamente cativante. O livro se vasa no relacionamento de ambos, que é muito intenso e problemático por ela ser uma vampira filha de uma deusa, e ele um simples humano. Mais quem se destaca sim duvida nenhuma é Vishous que entra em crise em sua relação com Jane. Confesso que adorei que Ward fizesse partícipe a este casal, já que fique com muita vontade de mais deles depois de Amante Liberto. Vishous sempre é um enigma e em esta oportunidade não deixa de ser.
Como sempre os outros irmãos aparecem fazendo participações durante a história.Vai se intensifica o conflito de amor em esse triângulo espetacular de Qhuinn, Blair e Saxton.
Wrath sempre partícipe mais agora que o Bando de Bastardo de Xcor, esta disposto a tomar o trono.
Amante Libert , mantém o nível de J.R. Ward que novamente logro superar minhas expectativas, e SUPER RECOMENDO para todo fun da Irmandade da Adaga Negra.
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