Nihonjin

Nihonjin Oscar Nakasato




Resenhas - Nihonjin


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Sandro Borges - @Experiencia_Leitor 15/11/2018

Humano muito humano
Pode ver sob ótica da cultura japonesa, e há sim muito a aprender e entender, mas confesso que prefiro ver humanidade, simples e complexo assim. Dores, medos, erros, decisões e renúncias, mas também valores, crenças e cegueiras voluntária. Amor e mágoa. Fantástico livro, experiência a ser vivida
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Elisabete Bastos @betebooks 09/09/2018

Um pouco da imigração japonesa
O livro conta a imigração japonesa narrada por um descendente. As tradições japonesas. A difícil adaptação no Brasil. Trabalhavam na lavoura de café, concentrados mais em São Paulo. Depois, muitos conseguiram ter lojas. Como era tratado de traidor aquele descendente de japonês que afirmavam que o Japão perdera a segunda Guerra Mundial por outros japoneses vivendo no Brasil.. Enfim, é muito difícil a vida de adaptação de imigrantes. Às vezes, ocorre viver em "casulo" evitando o máximo da cultura do país em que vivem. No Brasil, no início do século XXI ocorre a inversão os filhos e netos de japoneses retornarem ao Japão em trabalhos exaustivos em fábricas para guardarem economias e retornarem ao Brasil de forma economicamente favorável.
É difícil extrair as raízes, mas o que é importante é tentar viver o melhor possível e ser feliz.
Entender o diferente, respeitar o outro, ser tolerante e não subjugar...
Livro para compreender melhor o Brasil e o Japão.
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Evelyn.Menezes 11/07/2018

RESENHA: NIHONJIN
O livro conta a história da imigração japonesa no Brasil pelos olhos de um descendente desses imigrantes. A leitura é bem rápida, os únicos momentos que deram uma travada no ritmo foram os termos e os nomes em japonês, nessas partes perdi um certo tempo tentando pronunciar corretamente as palavras, fora isso tudo tranquilo. Eu não fazia ideia de muitas situações contadas no livro, como por exemplo: o sofrimento na viagem de navio, a imagem do imperador como algo divino, o preconceito que eles sofreram quando chegaram aqui etc. Em relação a história do livro, deixando de lado a parte histórica e focando na vida e personalidade dos personagens me senti extremamente envolvida do meio para o fim, principalmente para saber o desfecho da relação de determinada personagem.
Essa leitura foi rápida e muito enriquecedora, acho que nunca aprendi tanto em um livro quanto aprendi nesse.
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Viviane 26/02/2018

Uauuuuuu! Que livro. Me dou conta de que não sei nada sobre nosso povo. Povo brasileiro que tem em si a miscigenação de nações que contribuíram e muito para nos tornar o que somos.

Um livro curto de apenas 176 pgs. que resume de forma lindíssima a história dos nossos irmãos japoneses, desde sua chegada no Porto de Santos, que traziam consigo a esperança de um dia retornarem a sua pátria com quantia suficiente para uma vida digna. Porém como um sonho de fumaça, se depararam com a dificuldade e com a cruel realidade de que este caminho não teria uma volta.
Realidades como os males da segunda guerra, saudade, persistência, coragem e solidão é um dos temas abordados neste romance.
Fecho o livro aos prantos, porém com mais uma peça neste quebra cabeça que se chama Brasil.

Gratidão.
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Wania Cris 13/02/2018

Interessante
Relata a vida de Hideo Isanata do desembarque do navio que o trouxe do Japão até sua velhice, já desiludido de retornar à pátria. História rica em detalhes do ponto de vista dos nihonjin, suas relações com os gaijin e a relutância em fazer parte de outra pátria.
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Dani.Stfn 20/12/2017

Nihonjin é o polêmico vencedor do Prêmio Jabuti de 2012, no qual os outros competidores receberam notas baixas. Não li os outros livros que concorriam, mas posso afirmar que o prêmio foi mais do que merecido. São 176 páginas muito bem escritas com uma história encantadora e tocante.
É sobre a imigração japonesa no Brasil, no qual foca nas três gerações da família de Hideo Inabata. Ele chegou ao Brasil nos anos 20, pretendendo trabalhar nas fazendas de café do interior de São Paulo, enriquecer e voltar para o Japão onde pretendia ser dono de um mercado. Uma língua diferente, uma cultura diferente e o trabalho pesado, logo ele e sua esposa Kimie percebem que o sonho está mais longe do que o esperado.
Quem conta a história de sua família é o neto de Hideo (não lembro se em algum momento do livro é revelada sua identidade ou se eu me esqueci). Ele narra os costumes e a cultura dos japoneses no Brasil de maneira brilhante e real, parecendo que estamos acompanhando os personagens durante as épocas. Cada membro da família vai ganhando importância aos poucos e permitindo-nos, de uma maneira sutil, conhecê-lo melhor. A narração de Oscar Nakasato é fria, bela e metafórica como a cultura japonesa.
De todos os personagens apresentados, preciso dizer que minha favorita foi Kimie. A primeira esposa de Hideo, que sonhava um dia ver a neve nos cafezais. Inocente e com saudades do Japão, a cada inverno, ela sentava-se na frente da sua modesta casa e via os flocos de neve nostálgicos caindo em solo brasileiro. A história dela é simples e linda.
O único problema que você pode encontrar ao ler o livro são as várias palavras em japonês, que não possuem nota de rodapé. Mas não se desesperem, são palavras bem fáceis e básicas, basta uma googlada e pronto, você já sabe o significado. Começando pelo título: Nihonjin, que significa a nacionalidade japonesa.
O Brasil é um país cheio de culturas diferentes, as quais convivemos todo o dia. Nihonjin é um presente dos imigrantes japoneses para as outras culturas do Brasil. É uma forma de compreender uma das culturas que fazem parte de nós. Então, pegue o livro, tome uma xícara de chá e viaje no tempo.

site: http://canalindicex.blogspot.com.br/2015/04/nihonjin-oscar-nakasato.html
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ritita 28/12/2016

Prêmio merecidíssimo
Por que fui ler este livro? Pura curiosidade com escritores premiados, aqui e no exterior. Alguns me decepcionaram, mas este.... Como o Oscar conseguiu em apenas 166 pgs. resumir tão bem uma história secular, que não é contemporânea sua?

Hideo Inabata é um japonês orgulhoso de sua nacionalidade, que chega ao Brasil na segunda década do século 20 com o objetivo de enriquecer e cumprir a missão sagrada de levar recursos ao Japão, conforme orientação do imperador,

Em japonês, “sei” significa geração, que emigra para outro país e “issei”, primeira geração, mas Hideo, por toda sua vida continua considerando-se japonês, já que, como os outros, viera aqui apenas para juntar dinheiro, melhorar de vida e retornar, mas a vida, com seus nãos e senões faz com que ele permaneça no Brasil.

É um homem fechado nas suas crenças e sua extremada obediência ao imperador: circunspeto, nada faz para aproximar-se dos que aqui vivem, principalmente dos ex-escravos que também labutam nas lavouras de café; não irmana-se na difícil arte da sobrevivência nas lavouras de café do interior de São Paulo.

Pressupostamente o livro é narrado por um dos netos de Hideo, eu desconfio que o próprio autor.

A história, linda e lírica, emociona, apesar do sofrimento de quem que quer manter suas tradições a qualquer preço, sem tentar nem mesmo observar a cultura do país que os recebeu.
O autor é um mestre nas palavras; inventa, reinventa, descobre e nos desafia à novas palavras, sempre de forma poética.

"As palavras não foram inventadas para serem desperdiçadas".

" ...tinha orgulho de ser homem, embora homem ainda não fosse, ele e os outros, e todos sabiam do orgulho de cada um.....".

"muitas vezes o melhor é contar com o favor que nos presta a dúvida...".

Totalmente apaixonada na escrita do moço. Recomendadíssimo!
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Mya 15/10/2016

"São poucos os livros de literatura que falam sobre a Imigração Japonesa, mesmo que tenhamos ajudado no desenvolvimento do país, ainda temos um problema grave de representatividade, e ainda somos vistos de maneira estereotipada e como estrangeiros. Muitos ainda desconhecem nossa história, e é sempre bom encontrar livros que possam mudar isso."
Resenha completa na Armada de Escritores!

site: http://www.armadadeescritores.com.br/2016/09/nihonjin-oscar-nakasato.html
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Sabrina 26/01/2015

Forte, nobre e bonito
Força é a única palavra capaz de definir todo o livro. Engana-se quem acredita que o tema imigração é chato. Tirem todas as expectativas ruins sobre essa palavra, e agora coloquem as boas.
A história conta um pouco de como aconteceu a imigração japonesa para o Brasil, especificamente em São Paulo. A ênfase é dada a uma das famílias que aqui vieram com uma promessa de conseguir ganhar dinheiro. Seus costumes são apresentados conforme personagens são inseridos, e todos eles de alguma maneira possuem uma força por ali estarem. Convivendo longe de suas raízes e aprendendo muitas vezes das piores maneiras como é o duro trabalho na lavoura. Mas a história não se trata apenas de culturas e de países diferentes, se trata de sentimentos. De como eles são ou não são mostrados. De como o ser humano abre o seu coração, de como ele encontra felicidade onde não esperava e de como ele lida com frustrações, que por sinal são muitas.
Para finalizar posso concluir que o livro é tomado por uma sensação de nobreza e de como encontrar a si mesmo. A escrita utilizada pelo autor evidencia essas sensações e de toda a beleza de Nihonjin.
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Lucilla 19/08/2014

Quem já assistiu ou leu Corações Sujos já sabe um pouco do que o livro conta: a imigração japonesa ao Brasil. Quem não conhece, vale muito a pena ler.

Eu particularmente não sabia de todos os conflitos que eles tiveram na época, muito menos que tanto sangue foi derramado. Mostra bem como o amor à pátria pode se tornar um problema quando se está vivendo em outro país sem querer se abrir a uma nova cultura.
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Renata CCS 10/06/2014

Aprender a ser feliz numa terra de estranhos.

“E assim seria sempre. O tempo só existe porque se fazem coisas, uma após outras, e elas, quando são evocadas, surgem em novas realidades, e então não são mais as mesmas. Ojiichan sabia. E eu. O passado agora habitava outro espaço, surgia para justificar o presente, era reconstruído, e não se necessitava ter restauradores, que eles são rigorosos, preocupam-se com milímetros e cores exatas. O tempo é atemporal.” (Nihonjin – página 174).

NIHONJIN (que significa “japonês”) o primeiro romance de Oscar Nakasato, romance vencedor do prêmio Jabuti de 2012 é, antes de mais nada, um livro elegante e delicado, escrito com zelo e prudência, sem excessos. Através da pequena família Inabata, que chega ao Brasil para trabalhar nas fazendas de café, o autor conta a história da imigração japonesa no início do século XX. E como a grande maioria dos imigrantes japoneses, os Inabata sonhavam em fazer fortuna por aqui para poder retornar ao seu país natal e abrir seu próprio negócio. O que não esperavam, no entanto, era confrontar um trabalho tão pesado e uma cultura tão diferente.

Um romance simples, sutil, narrado com firmeza (e fineza!), com aparência de baú de recordações, onde Nakasato resgata um tempo que parece perdido ou esquecido. Ele descreve com suavidade a difícil adaptação do imigrante japonês em tentar manter suas raízes e sua cultura – e seus valores milenares, tidos como únicos e verdadeiros - em um mundo completamente distinto ao que conheciam.

O que Nakasato, neto de imigrantes japoneses, conta através da história dessa família é uma pequena amostra de vida das tantas famílias de estrangeiros que vieram morar no Brasil. As lembranças familiares fluem com uma ternura quase poética, embora, em diversas passagens, misturem euforia e encanto, dramas e perdas. Uma história com altos e baixos, decepções, alegrias, surpresas e um pouco de conflito que os personagens vivem ao tentar manter sua identidade cultural, que vai se dissipando, a custa de muito orgulho, sentimento de exclusão e preconceitos declarados.

Sem tomar partido de nenhum dos lados, o autor apresenta a luta entre duas visões de mundo de um mesmo povo: aqueles que preferem continuar fiéis ao Japão Imperial e aqueles que, conscientes de sua nova condição, preferem se adaptar ao mundo que agora é seu lar. Descreve com aparente simplicidade as tensões que surgem com o choque entre gerações e o inevitável descompasso imposto pelo tempo.

Acho que poucas obras brasileiras se preocuparam em retratar as reais dificuldades do imigrante. Aquela velha história de que somos um povo cordial e receptivo costumam camuflar o preconceito ao imigrante e a forma quase predatória com que foram tratados todos aqueles que deixaram seus países de origem, pelas mais variadas razões. NIHONJIN é uma dessas gratas exceções. A cada capítulo uma camada de informações é acrescentada ao conflito de um desenraizamento quase forçado. Um outro grande mérito do livro é registrar o momento da imigração japonesa, abrindo espaço a um capítulo da história do Brasil ainda pouco explorado na literatura nacional.

Além de ser uma competente reconstrução histórica da imigração japonesa, o livro aborda, de modo sensível e ao mesmo tempo direto, a vida de personagens com os quais facilmente nos identificamos. O leitor sente-se se inserido nas angústias de cada um deles, e sente-se próximo por perceber que alguns conflitos são comuns a todos nós: são conflitos humanos. E tudo isso Nakasato consegue fazendo uso de uma linguagem direta, reflexiva, sem firulas, que não afasta o leitor comum, mas, ao mesmo tempo, não entedia o leitor mais exigente.

Por tudo isso - e não só - é totalmente recomendado, é um ótimo romance e merece o destaque que recebeu. Então leia! Você não ficará decepcionado.
Paty 11/06/2014minha estante
Compartilho de sua opinião.


Jayme 13/06/2014minha estante
Uma boa dica de leitura.


Marcos774 05/01/2024minha estante
Como uma das metas de 2024, ler mais, nada mais do que utilizar as estratégias existentes para registrar e, quem sabe, incentivar àqueles que possuem o mesmo desejo.

Nihonjin, de Oscar Nakasato, é um romance, vencedor do prêmio Jabuti 2012, que retrata a vida e a trajetória de um imigrante japonês, em terras brasileiras, no início do século XX - mais precisamente, em 1908, quando o primeiro navio com imigrantes da ?terra do sol nascente? chega ao Porto de Santos. Hideo Inabata chega ao Brasil com o objetivo de enriquecer e cumprir a sagrada missão de retornar à sua terra natal, consoante as orientações e destinações de seu imperador. Nessa jornada, com o árduo trabalho no campo, na Fazenda Ouro Verde, juntamente com Kimie, sua primeira esposa (?de sorriso pequeno - não que fosse pequeno o seu contentamento, mas era o sorriso que sabia sorrir?) e seu, até então, colega, Jintaro, Hideo mantém a mesma devoção aos costumes nipônicos. Com a morte de Kimie e a partida de Jintaro, Hideo casa-se com Shizue, filha dos seus antigos vizinhos - os Mikimura. A narrativa de completa com a morte de sua mãe, ainda no Japão, e com a mudança do ambiente de encenação - agora o Bairro da Liberdade, na capital paulista. Seus filhos, Haruo e Sumie, são, verdadeiramente, um teste à inflexibilidade do protagonista. Haruo - que desde pequeno - desenvolvia problemas conflituosos, desde o embargo à sua verdadeira identidade de nacionalidade ao seu artigo publicado em um dos grandes jornais de São Paulo, que cunhava o reconhecimento à derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, o que culminou no seu assassinato - conduzido por, também, alguns japoneses (naquele contexto, havia-se a ideia de que a rendição do país e o reconhecimento do imperador Hiroíto da derrota na Guerra eram uma blasfêmia e atingiam a honra daquele povo - o desrespeito ao Yamatodamashii) e Sumie, a filha mulher, que casou-se, teve filhos e largou tudo, após 10 anos, para reviver o seu amor platônico com Fernando (o ?gaijin?, que significa o estrangeiro) - o que era inadmissível perante aos costumes nipônicos daquela época. De modo geral, é um romance que aborda as multifacetas de um país continental como o Brasil. Verdadeira história enriquecedora e convidativa àqueles que desejam entender, com maior maestria, a história e a construção do nosso tão grande e diverso país.

?Acendia a lamparina, deixava a chama alta para ver melhor, para não ver fantasmas, e escrevia sobre as quatro estações do ano: a triste vermelhidão do céu que as folhas de momiji copiavam no outono, o manto branco sobre as cerejeiras durante o inverno, o canto do rouxinol saudando a primavera, a sinfonia das cigarras nas noites de verão. Era um modo de se sentir no Japão.?

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Paty 28/05/2014

Oscar Nakasato construiu um livro singular e com o qual todos se sensibilizam. Se você gosta de livros que tratam de outras culturas, outros hábitos e lugares. Nihonjin é a escolha certa, vale muito.
Renata CCS 29/05/2014minha estante
Estou lendo e gostando muito Paty!


Luísa LJ 07/07/2014minha estante
Gostei! Vou ler.




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