binhobluesboy 01/03/2009
Auto-ajuda sim, mas com alguma qualidade
Digo e repito: em geral, odeio auto-ajuda. Mas há vida no meio... esse livro tem uma abordagem psicológica bem interessante, e francamente, é de uma utilidade brutal para lidar com pessoas, sejam filhos ou outras pessoas próximas (pais, namorados etc etc). Gostei demais, conheci algumas “linguagens de amor”, e descobri ainda que as pessoas podem amar ou se sentirem amadas de diversas maneiras: contato físico, atitudes de serviço, palavras de afirmação, presentes (implico um pouco com essa...) e qualidade de tempo. Aliás, esse livro é, sem dúvida, um ótimo presente a qualquer pessoa que tenha filhos. E ainda há o livro “as 5 linguagens de amor”, do Chapman, para relacionamentos a dois, e o “crianças felizes”, do Campbell. Recomendo muitíssimo, até como curiosidade, auto-conhecimento... libere a Super Nanny que existe em você!!! Só achei a abordagem “cristã” demais em alguns momentos (como se fosse a única religião existente... mas a própria se chama Mundo Cristão, eu não poderia esperar nada muito diferente). E também a aparente falta de sintonia com o mundo externo, principalmente nas questões políticas. Mas acho que isso foi até meio que proposital. No geral, altamente recomendável, e acredito que aprendi bastante coisa.