Horroshow 15/09/2015
Reflexões existenciais
Resenha por Renato Fonseca
Cada coisa que faço, faço-a depressa para poder fazer mais outra
Comentar qualquer obra de Stephen King é sempre um desafio, muito mais em decorrência da quantidade de fãs empolgados que pelo conteúdo das obras elas mesmas. Insônia não foge à regra, e se torna ainda mais complexa na medida em que está intimamente relacionada com a Monalisa de King, sua superestimada Torre Negra. Existem referências, personagens comuns, fatos próximos, disputas similares e acima de tudo o bom, velho e forçosamente enigmático Rei Rubro.
Insônia merece destaque por si só, os paralelos com a Torre Negra são interessantes, mas a relevância desta obra “solitária” de King se dá internamente, afinal, estamos falando de uma história que começa onde normalmente todas as histórias estão acabando. Nosso herói nesta trama é Ralph Roberts, um homem cansado, velho, levemente amargo e profundamente lastimoso pela morte recente de sua esposa. A personalidade de Ralph é envolvente, é fácil gostar do velho rabugento, pavio curto e moderadamente sábio. A cidadezinha no interior, onde vive, é o típico cenário tecido por King em várias de suas obras, nada fora do normal acontece, a cidade é repleta de outros velhos e aposentados e o Sr. Ralph no auge de seus setenta anos é só mais um na pequena e inofensiva cidade.
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