Mar Morto

Mar Morto Jorge Amado




Resenhas - Mar Morto


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Mori5 28/05/2024

Li por obrigação, mas não é que é massa, mas por ter sido obrigado a ler não foi tão legal mas merece 4 estrela sim
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Raissa 28/05/2024

"É doce morrer no mar..."
Segundo romance que leio do autor e obviamente cumpriu com as expectativas. Me senti lendo um poema, você percebe na repetição (proposital) de frases um ar meio voltado pra musicalidade. É um livro bem delicado e melancólico, algo que nos faz parar pra refletir sobre a realidade do outro, ele realmente nos faz sentir que estamos vivenciando os acontecimentos ao lado dos personagens. Confesso que a história não me prendeu tanto como em Capitães da Areia, mas é uma leitura super válida e atual!
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Vinicius39 27/05/2024

Obra clássica, indispensável para qualquer brasileiro!!
Realmente a obra me surpreendeu, de forma que traz perspectivas "mágicas" e ao mesmo tempo verdadeiras. De todas as reflexões que o livro, de forma que instiga o nosso querer saber da cultura brasileira, a mais interessante (em minha opinião), são aquelas que comparam a vida dos que vivem na terra em face dos que vivem no mar, de modo que o leitor nos traz a vida dura e cruel dos marinheiros da época, mas que mesmo assim, riem dos que vivem e trabalham na terra, sendo felizes apenas por terem o mar para aproveitar suas curtas vidas aqui na terra.
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Milena.Tais 27/05/2024

Simplesmente Jorge Amado!
O que dizer sobre essa obra-prima? Jorge Amado tem um jeito com as palavras que te imerge por completo dentro do cenário, da época, do contexto e da cultura. Os personagens são fascinantes e todos tem características muito marcantes (Rosa Palmeirão, eu te amo).

Nesse livro, ele escreve de forma linda e poética sobre o triste destino das pessoas que nascem e vivem do mar. O tom melancólico predomina, mas ao mesmo tempo tudo é muito lindo, todos os acontecimentos são amarrados a esse destino inevitável e às crenças do povo em Iemanjá. É doce morrer no mar porque esse é o destino dos marítmos e Iemanjá os aguarda.

Iemanjá, Janaína, mãe e esposa.
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Le 22/05/2024

Achei esse livro muito bom, me senti na Bahia do século passado. É bem triste também, tem uma vibe bem melancólica. Mas os personagens são ótimos, a história é maravilhosa, a escrita é excelente. Amei muito.
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Lora_Bee 19/05/2024

O marinheiro e a Rainha do Mar
Livro bem bonito. Os livros mais tristes do Jorge Amado são difíceis de ler, mas tem um lirismo sem igual, que fica em você depois que a leitura acaba. Terras do Sem Fim é parecido com esse, mas conta histórias da Terra, esse fala de histórias do mar. É sobre a vida e as dificuldades daqueles sujeitos que batalham, vivem e tentam amar nos portos. Como qualquer outra história, Jorge Amado dá dignidade pra esses sujeitos, independente de como suas vidas sejam. Bem linda a história.
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Mateus 15/05/2024

Os filhos prediletos de Iemanjá
Como diria Maria Bethânia ?Quando eu morrer, voltarei para buscar os instantes que não vivi junto do mar?.

Esse livro do Jorge Amado é uma ode ao mar, sinto que o mar é o principal protagonista de toda história, juntamente com Iemanjá, dona janaína, Inaê, Princesa de aiocá, dona Maria, são vários nomes para a mesma divindade sagrada do candomblé baiano, nessa história encontramos aspectos interessantes do sincretismo religioso, a transformação de datas em datas católicas para obter maior aceitação da população recém convertida ao catolicismo.

A trama novelesca nos transporta para os portos da Bahia, onde o mar pode significar vida e alimento, mas as vezes transforma-se em morte certa durante as tormentas, acompanharemos a história de Guma (Gumercindo) em busca de crescimento na vida, conheceremos diversos personagens importantes, colegas de trabalho, sua mãe forte e pujante, os ritos e mitos da bahia de todos os santos e do mar de dona janaína, conheceremos o amor por meio de Livia.

Acredito que esse livro foi uma belíssima homenagem do Jorge amado ao povo de santo amaro, o povo mesmo, não apenas os cidadãos da cidade alta, mas aqui falo do povo que acorda cedo e luta contra o mar para buscar seus alimentos, que bebe água ardente para curar as dores do coração, que canta cantiga bonita quando fica aflito, que usa a água do mar para banhar as feridas, quando falo povo, é deles que falo.

Foi meu primeiro contato com esse autor, eu busquei uma leitura que me lembre o Brasil real, que tenha cheiro de vida e de mar, coisa que lembre onde moro (litoral) e o Nordeste que vivo, acredito que aqui encontrei um local imaginário, talvez até onírico onde as coisas são possíveis, o mar é vivo, e o amor é forte e resistente igual as pessoas dessa praia.

- Os homens da beira do cais só têm uma estrada na sua vida: a estrada do mar. Por ela entram, que seu destino é esse. O mar é o dono de todos eles. Do mar vem toda a alegria e toda a tristeza porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem. Quem já decifrou o mistério do mar? Do mar vem a música, vem o amor e vem a morte. E não é sobre o mar que a lua é mais bela? O mar é instável. Como ele é a vida dos homens.
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carlosmanoelt 13/05/2024

?O mar é mistério que nem os velhos marinheiros entendem.?
?O mar é dono de todos eles. Do mar vem toda a alegria e toda a tristeza porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem, que nem entendem aqueles antigos mestres de saveiro que não viajam mais, e, apenas, remendam velas e contam histórias. Quem já decifrou o mistério do mar? Do mar vem a música, vem o amor e vem a morte.?

A obra amadiana Mar Morto, publicada em 1936, embala o leitor a um universo marítimo e mítico, instaurado pela voz do narrador e nas ações dos personagens. Universo dialético entre as explicações místicas e míticas (representadas pela simbologia e imagem do mar e de Iemanjá) e a racionalidade da realidade trágica, ambos calcados nos fatos sociais e nas histórias do povo da beira do cais da Bahia. A narrativa ultrapassa as fronteiras físicas do cais, e não obstante, alcança as fronteiras de um cais universal, cujo limites, dores e prazeres do homem são revelados e questionados. Fronteira perigosa entre o mítico e o trágico; entre vida e morte.

Contar as histórias de vida e morte no mar dos homens e mulheres que vivem na beira do cais da Bahia é a pretensão explícita da narrativa. Histórias de resistência dos mestres de saveiros, dos pescadores, de suas famílias pobres que tanto temem, quanto amam o mar. Sentimentos agudos e distintos ligados a um eixo comum: a dependência comum do trabalho no mar e a certeza do naufrágio nas águas de Iemanjá - sentimentos que tornam-se matéria prima para Jorge Amado mergulhar na linguagem poética. É a partir da amplitude significante da imagem poética do mar associada ao mito de Iemanjá, que as representações literárias desse signo são construídas ao longo da narrativa. E é essa mesma construção mítica que aos poucos revela o elemento trágico - a morte no mar, bem como suas consequências para os homens que moram no entorno e dependem dele. Sendo assim, o elemento mítico no romance é intrínseco a uma situação histórica e social da época.

A decisão para qual lado o homem irá cursar seu destino parece pertencer à natureza, visto na representação literária do mar. A natureza misteriosa revelada por meio de ritmo e linguagem poéticos não se apresenta apenas como cenário de romance, mas muitas vezes determinante das ações de personagens repletos de vitalidade. Natureza poética que consegue aproximar-se do discurso realista de alcance social, identificável com a condição de miséria e exploração dos trabalhadores do cais, e estritamente inspirado também na valorização da cultura e dos homens e mulheres do mar da Bahia na década de 30.

A linguagem em Mar Morto foi trabalhada num viés político. A união da oralidade e linguagem poética demonstra que a poesia também está na realidade do povo pobre que vive na beira do mar. A simplicidade e a beleza enriquecem esse universo marítimo tão sofrível. O verso ?É doce morrer no mar? exemplifica a condensação de imagem e ainda remete ao elemento trágico e mítico que a morte no mar representa para a comunidade de pescadores. Como uma ?Iemanjá da literatura?, o mestre Jorge Amado sabe ser sedutor com as palavras, encantando e fazendo refletir com uma história que, na realidade, ainda está muito perto de nós. Uma história de resistência e de crenças de quem, a despeito de dormir e acordar no mar, ainda continua à margem.

Sim, ?É doce morrer no mar? quando a vida tem muito de amargor.
BiolaBlues 17/05/2024minha estante
Ótima resenha.


carlosmanoelt 18/05/2024minha estante
obrigado :)




Maria10525 09/05/2024

O mar morto
Diria que é um livro meio difícil de ler mas e uma boa leitura não demorei muito pra ler e também achei meio profunda a história não esperava o final e o começo e meio confuso ... Um livro brasileiro passando na Bahia no cais sobre os homens do mar , filhos do mar e Iemanjá
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Cicero 06/05/2024

"...porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem."
Uma leitura envolvente, que te faz se sentir parte da vida no cais, abraçando cada personagem, proseando com eles, indo no Farol tomar umas com os saveiristas, que até nos faz sentir aquele cheiro de maresia misutrado com mar de peixe fresco. Obrigado e parabéns por essa obra Jorge Amado.
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mica 25/04/2024

Depois de capitães da areia, esse é o meu livro favorito de Jorge. sempre quando tô aperreada lembro q o meu destino já tá feito, as vezes preciso só descansar
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