Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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caspaeletrica 14/08/2022

0/10: A verdade sobre Chatonaíma, o herói sem nenhuma coesão
Vou ser direto. As pessoas no geral têm medo desse livro por alegarem ter uma linguagem difícil, e isso acaba caindo sobre os leitores e não sobre o escritor. Isso acontece muito na leitura dos clássicos e muitas vezes a culpa é mesmo de quem lê e não está habituado a tal leitura, mas no caso de Macunaíma, a culpa é do escritor.

O problema não é a linguagem difícil, e sim Mario de Andrade. Ele simplesmente não sabia escrever bem, digo isso com a boca cheia. As ideias são super mal ordenadas e mal exercidas; mal escritas.

E se você botasse uma escrita mais clara no livro, não deixaria de ser um livro ruim. O enredo não tem nada de especial, a única cena interessante e realmente bem feita foi quando ele e os irmãos tomam banho no rio e saem de etnias diferentes. A história não tem nada de interessante, e quando algo se destaca é por ser ridículo. O final é a coisa mais escrota de todas, tudo é mal feito e mal apresentado.

A verdade é que ninguém gosta desse livro e por algum motivo desconhecido todos são coagidos a 240 páginas de pura tortura e chatice e no fim todo mundo finge que gosta.

Pelo menos Macunaíma estava certo ao ter como bordão "Ai que chatice!", pois foi o único momento do livro em que me identifiquei. Realmente falava está frase toda hora, junto com o personagem.
Stella 06/09/2022minha estante
Obrigada por falar isso; medo de ser a única do site que acho esse livro horroroso (isso que ainda nem terminei)


caspaeletrica 23/09/2022minha estante
@Stella ai amg coragem pra terminar, só terminei pra dps não falarem que não posso falar mal já que não li tudo. Tortura psicólogica este. Não vale a pena terminar não, digo pra você. Parece uma eterna alucinação


Stella 05/10/2022minha estante
eu desisti ?




Leila de Carvalho e Gonçalves 11/07/2018

O Símbolo De Uma Nação
Macunaíma, o Herói sem Nenhum Caráter", foi escrito em poucos dias, em dezembro de 1926. Mário de Andrade, o autor, estava de férias na chácara da família em Araraquara e o ponto de partida foi a leitura da obra "Vom Roraima Zum Orinoco", do etnógrafo alemão Koch-Grünberg, que colheu uma série de lendas dos índios taulipangues e arecunás na Amazônia.

Seu gênero é a rapsódia, pois condensa em si as tradições orais e folclóricas de um povo, mas tal qual a "Ilíada" de Homero, possui um caráter épico, a medida que narra a vida de uma personagem que simboloza uma nação.

Inserido na Semana de Até Moderna de 1922, sua proposta é elaborar o perfil de nosso povo. Indubitavelmente, uma proposta ousada, pois exibe um nacionalismo distinto dos escritores românticos que idealizavam a figura do índio. Em síntese, através de uma perspectiva crítica, Mário de Andrade tenta esclarecer o que é ser brasileiro.

Sua história contraria a lógica e a realidade, sobretudo, exige que o leitor estabeleça um pacto com a fantasia, isto é, aceite que o protagonista morra duas vezes ou embranqueça ao banhar-se na poça de um rio. Alguns aspetos merecem destaque, por exemplo:

- Macunaíma é um "herói do mato", ameaçado pela civilização urbana e pelo progresso industrial. É "sem caráter", a medida que representa uma nação "sem identidade", semelhante a uma colcha de retalhos formada por diversas culturas.

- No livro, o autor usa e abusa da linguagem. Despreza a norma culta, emprega neologismos, vocábulos indígenas, africanos, expressões e provérbios populares. Esse fato, torna a narrativa linguisticamente rica, mas em alguns momentos, cansativa.

- Intencionalmente, a narrativa brinca com a geografia do Brasil: "a personagem vai de um Estado para outro como quem atravessa uma rua."

- O desconhecimento das lendas e do folclore latino-americano causa estranheza, provocando distanciamento e uma certa incompreensão por parte do leitor.

"Macunaíma" é uma aventura arriscada, enriquecedora que merece ser conhecida. Apesar de toda dificuldade a ser superada, é reconhecidamente genial e de importância fundamental na literatura brasileira.
A Lê 20/03/2019minha estante
Uau! Ótimo resenha!


Leila de Carvalho e Gonçalves 21/03/2019minha estante
Grata, abraços!


A Lê 21/03/2019minha estante
;)




PietA0 17/03/2024

Ilegível
Eu definitivamente odeio autores e obras modernistas. São todos horríveis. É incrível como esse povo pensa que tá fazendo uma obra aberta ao público geral mas eles sequer saber escrever um português entendível. Ridículo isso, simplesmente não dá pra compreender nada que esse livro tenta passar (se é que tem alguma mensagem que ele queira passar, convenhamos). Horrível, já entrou pro #TOP 1 Pior do ano (e olha que só estamos em março, hein!).
Yves2zzz 17/03/2024minha estante
Oloco, fiquei até curiosa para saber o motivo de tanto ódio hahaha


Rach 18/03/2024minha estante
KKKKKKKKKKKKKKKKK nossa o trauma foi bom mesmo hein


Téfi 23/03/2024minha estante
Pensei a mesma coisa KKKKKK nossa odiei ler esse livro, totalmente confuso e desconexo




João 16/07/2018

...
Não entendi nada, mas a escrita é linda.
denis 30/08/2018minha estante
tenta novamente em 20 anos. Você vai gostar. :O)


Cris 21/09/2018minha estante
minha situação no momento


Davi 29/05/2019minha estante
assiste uns vídeos do Hermes e Renato ou uns YTPBR. Macunaíma é uma grande viagem surreal que não deve ser levada tão a sério.




Braz 21/09/2021

Só de lembrar de mim lendo já dá uma agonia.
Crianças não leiam esse livro, aí diz que é brasileiro mas é mentira vc não entende nada
Klívia 22/09/2021minha estante
horrível


Braz 22/09/2021minha estante
você = sensata




Aline Teodosio @leituras.da.aline 15/02/2020

De terras indígenas, nasce Macunaíma, o herói brasileiro sem caráter nenhum. Neste livro acompanhamos sua saga mágica em busca do seu amuleto roubado, a muiraquitã.

Desde muito cedo Macunaíma mostra-se avesso aos trabalhos e é a própria encarnação da preguiça. E esse foi o sentimento me acompanhou durante toda a leitura desse clássico: Ah!... Que preguiça de terminar!

Lógico que não nego a importância dessa obra. Tenho plena convicção de que o autor pesquisou muito para compor a história. Por meio de uma linguagem coloquial que tenta aproximar-se da linguagem oral, o autor nos apresenta diversas lendas, mitos e folclore que permeiam a cultura brasileira. Macunaíma, em muitos aspectos, se assemelha aos costumes e atitudes do povo brasileiro.

Porém, não é de forma alguma uma leitura fácil. A escrita mistura regionalismos diversos, muitos termos indígenas e neologismos. É rica e inovadora, contudo, é também cansativa, enfadonha e truncada.

Isso sem falar que Macunaíma é um personagem repugnante e nada cativante: preguiçoso, machista, faz uso de espertezas para se safar de problemas (o tal do jeitinho brasileiro), corruptível, gabola e egocêntrico. Ou seja, uma criatura abominável.

Gostaria de dar uma nota maior, principalmente depois da tentativa de censura que a obra sofreu há pouco, mas não rolou, ao menos para mim.
Just Mike 22/04/2020minha estante
Ufaaa.. achei q fosse o único que não tivesse gostado. Vc traduziu certinho a minha opinião.


Aline Teodosio @leituras.da.aline 22/04/2020minha estante
Foi um livro bem difícil e chatinho de ler. Não desmerecendo a sua importância, claro!




Nathalie Ayres 14/07/2009

Nonsense
Um dos problemas de Macunaíma, e também sua maior dificuldade, é que o autor precisa fazer um pacto pré-leitura: não a levar a sério nada do que vai ler, não esperar lógica ou sequer uma simples continuidade. O acordo feito, o livro se torna delicioso, além de engraçadíssimo!
Macunaíma é tudo, menos um herói! Não se cansa de tirar vantagem de todos, mesmo dos irmãos! e só quer saber de brincar, no mal sentido!
Suas aventuras atravessam o Brasil, e abragem toda a sua cultura, e dão reviravoltas intensas!
Mas afinal, se Macunaíma é tão malandro, por que gostamos dele? Porque ele é a personificação do jeitinho brasileiro, e de como passamos pelas maiores dificuldades sem perder o bom humor!
Não vou me aprofundar, pois não sou uma crítica literária, mas posso garantir que se você não espera lógica, se divertirá com O Herói sem Nenhum Cárater! Afinal, de certinha já basta nossa vida, não?
Marckus 06/08/2017minha estante
Muito boa a resenha. Simples e direta.


Thalyta 14/08/2019minha estante
Nossa, estou nas primeiras 3 páginas e já fiquei de chocada com a descrição de uma luta entre homem e mulher seguida de um estupro. Vou realmente fazer esse pacto sugerido por vc. Obrigada!




Xuxu 01/03/2022

Conhecendo o herói
Agora, aos 24 anos, foi quando fiz minha primeira leitura de Macunaíma. Durante a escola conheci poucos dos nossos clássicos nacionais, e esse foi um dos que ficou pra depois. Não me arrependo disso, pois acredito que se tivesse lido na adolescência, não teria uma experiência tão boa assim.

Macunaíma é um menino indígena que nasce do medo da noite e já na infância era diferente dos outros. Aos poucos, vai se transformando no herói da história, conquistando todas as ?cunhatãs?, perseguindo e brigando com todas as criaturas e deuses da mata. Tem como marca registrada sua preguiça e falta de caráter, o que fazem dele um herói que não é amado por todos, e sim odiado.

A grande riqueza desse livro, na minha opinião, é vermos diversos traços do folclore brasileiro, os quais conhecemos muitas vezes por histórias contadas durante a infância ou na escola, escritos numa linguagem em alguns momentos erudita (até demais) e em outros cheia de gírias e palavreados indígenas conhecidos pelo povo.

Tudo isso é contado de uma maneira tão envolvente, que apesar de haver diversas notas de roda pé com explicações minuciosas, você entende a história e se vê achando graça das façanhas de Macunaíma mesmo sem lê-las.

Confesso que fui pra essa leitura sem saber nada a respeito e ela me surpreendeu e ganhou meu coração. Se você ainda não conhece o herói sem nenhum caráter, recomendo muito a edição da Antofágica, riquíssima em detalhes e ilustrações que deixam o leitor mais instigado ainda para acompanhar as aventuras escritas por Mário de Andrade.
Francis Juliana 01/03/2022minha estante
Eu assisti o filme muito nova e nao gostei. Hoje ja adulta me deu vontade de voltar na história, agora com essa resenha fiquei com mais vontade. Viva a literatura Brasileira.


Xuxu 01/03/2022minha estante
Eu nunca assisti o filme! Vou procurar depois. Mas recomendo demais a leitura, apesar de ter muitas palavras ?desconhecidas?, a história é uma delícia, muito divertida!




Filipe 14/04/2010

Lixo
é preciso muita coragem ou muita obrigação(meu caso) pra ler essa porcaria de livro.
UM livro com uma linguagem quase que totalmente indígena, de uma dificuldade de compreensão imensa.
Hagler 19/12/2010minha estante
Verdade. Concordo em gênero, número e grau. u.u


Christiano 13/01/2018minha estante
Não faz tanto sentido não gostar do que não compreendeu, quando a incapacidade é sua de ler e entender e não do autor em contar a história.




viking 17/08/2010

Verdade por trás de Macunaíma
Basicamente, o autor Mário de Andrade se trancou numa casa por duas semanas, fumou maconha durante este tempo e escreveu o livro (isso é fato, não é brincadeira). Quando saiu da casa, iniciou o processo de publicação, que mais tarde culminou nas dores de cabeça de diversos egressos na USP e ainda foi classificado como uma "brilhante e geniosa obra da literatura brasileira traduzido para diversas linguas".

Vergonha.
Thalyta 14/08/2019minha estante
Porque acha vergonhoso?


Herval 27/09/2019minha estante
Anedota digna do "Guia Politicamente Incorreto da Literatura Brasileira". hahaha




Isoldinha 20/05/2022

simplesmente horrível
Não gosto de classico modernista, mas esse foi terrível. Tem apologia à 3stupr0, talaricagem entre irmãos e o filme ainda é pior
Bruna.Portoghese 20/05/2022minha estante
Amiga eu não li....mas dá uma olhada na data do livro, por ser clássico, por mais absurdo que pareça e eu não concorde com nada disso, naquela época poderia ser considerado normal...mas deve ser difícil de engolir mesmo!


Isoldinha 03/06/2022minha estante
simmmm




@ALeituradeHoje 16/01/2022

Nao sei nem o que falar...
Avaliei como 3, mas acho que não entendi bem a proposta do livro.
Li para o debate do Clube de Quinta e quero ver a explanação do pessoal da área de letras.
Me senti meio burra... ou talvez o livro seja supervalorizado...
Thiago Leôncio 30/01/2022minha estante
Estou no meio da leitura e pensando a mesma coisa


@ALeituradeHoje 31/01/2022minha estante
Né?! Pior que não consegui participar do debate então minhas dúvidas permanecem, rsrsrs




Tiago.Cecconello 10/09/2022

Há um pouco de Macunaíma em cada um de nós
Dar nota a um livro é algo que sempre me pareceu ser um pouco estranho e inútil. Quais são os critérios para um livro ser bom? Um leitor mais astuto pode dizer o enredo, o desenvolvimento da psicologia dos personagens, a qualidade da escrita etc. Porém, o que mais pesa sempre acaba sendo o fator subjetivo, o sentimento particular de quem lê.

A nota que Macunaíma recebeu é baixa perto da criatividade e inteligência da obra. Acredito que essa nota se deve mais pelo fator subjetivo do que por qualquer outra coisa.

Vi gente dizendo que o livro é chato. De fato, Macunaíma pode parecer um livro chato, pela forma como foi escrita, e até pela aparente ingenuidade da história, mas se o leitor estiver disposto a se esforçar para entender as analogias,metáforas e alegorias que o autor criou, compreender que o livro se trata de uma rapsódia e de uma grande sátira do Brasil, começará a dar mais valor a essa obra. Mas claro que o mais importante de um livro é o leitor gostar. Ninguém é obrigado a saber tudo o que o autor quis transmitir na história, por isso é missão do autor, mesmo em uma obra complexa, também entregar uma boa história, que seja compreensível mesmo que o subtexto e o grande objetivo do autor passem desapercebidos. Talvez seja a história que não tenha conquistado muito as pessoas. Mas se Macunaíma tivesse uma história mais elaborada, talvez não seria Macunaíma.

Sobre a mensagem do livro, ela é clara: quem somos nós? Quem é o brasileiro? Na época, Mario de Andrade dizia que o Brasil ainda não tinha encontrado sua identidade? Será que hoje encontramos?

Somos um país que valoriza deus, pátria e família? Valores conservadores? Somos um país que busca a justiça social? Somos o país da bunda, do samba e da mulata?

Nenhum povo no mundo, e a ciência prova, é "puro". Todos, de alguma forma, criaram sua nacionalidade tirando um pouco de cada vertente. E ainda somos seres em transformação.

Talvez seremos eternos Macunaímas, sempre trocando de identidade.
Cris609 16/09/2022minha estante
Sua resenha foi sensacional! Parabéns.


Tiago.Cecconello 21/09/2022minha estante
Obrigado




spoiler visualizar
Anderson 30/12/2017minha estante
Despertou o meu interesse! Vamos a leitura!


Ana 30/12/2017minha estante
Espero que goste!




amandafffdo 26/02/2022

Brasileiro falado português escrito
Macunaíma transcende qualquer entendimento porque seu significado é mais importante do quê o que está escrito. O texto é carregado de nuances e alegorias dizendo o que queremos ler e falando o que quer explicar, de forma conveniente ao narrador e claro, autor.

A sede (na verdade nem sei se Mário de Andrade tinha) de criar uma espécie de manifesto, realiza-se na busca de demonstrar que talvez o herói somos todos nós brasileiros, pois na falta de um caráter autêntico tudo em volta é adicionado e faz parte dessa construção. Apesar sinceramente de não achar isso um problema, eventualmente necessita de filtro e a crítica pode ser vista também com esse ângulo.

A leitura não foi confortável, não me prendeu, não é clara, não é linear, é um caos... e não é ruim se você tem paciência pra entender a importância e proposta da semana de 22. Felizmente, consegui desenvolvê-lá com a ajuda de vídeos de leitura conjunta em um canal no YouTube - "vá ler um livro", lá tudo é explicado.

No mais, uma experiência diferente e lenta não deixando de ser proveitosa, porque falar do Brasil a gente gosta.

~ muita saúva, pouca saúde, os males do Brasil são.
JurúMontalvao 27/02/2022minha estante
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amandafffdo 27/02/2022minha estante
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