Diário da queda

Diário da queda Michel Laub




Resenhas - Diário da Queda


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Natiele 28/09/2018

Recomendo
Só costumo escrever resenhas para livros que realmente me causam algum tipo de impacto. Mesmo sendo apaixonada por livros de historia em principal livros com relatos sobre a Segunda Guerra Auschwitz e afins peguei este livro meio que a contragosto por ser uma leitura Obrigatória para o vestibular, fui surpreendida positivamente em inúmeros aspectos.
A narrativa do autor e os sentimentos dos principais personagens mexeram comigo pois é um livro forte cheio de altos e baixos.
Ao final da leitura senti um certo orgulho por o autor ser de Porto Alegre.
Tesser 01/10/2018minha estante
Que tal um intercambio? hehehe


Natiele 03/10/2018minha estante
Hahaha adoraria


Tesser 05/10/2018minha estante
vamos falar a respeito então heheh


Natiele 05/10/2018minha estante
ah vamos sim!


Tesser 14/10/2018minha estante
Você pode olhar na minha estante e ver se algum livro lhe interessa e dai podemos tentar uma troca ;)


Natiele 19/10/2018minha estante
Claro, eu vou dar uma olhada daí qualquer coisa mando mensagem para vc no privado




Ladyce 05/06/2017

Que boa surpresa a leitura de "Diário da queda" de Michel Laub. Há uns poucos meses eu havia lido outro de seus livros: "O Tribunal de quinta-feira". Apesar de ter chegado ao fim, foi um livro que não me entusiasmou. Mas, meu amigo Gilberto Ortega Jr insistiu que eu lesse "Diário da queda", lembrando que este seria o primeiro de uma trilogia, da qual "O Tribunal" é a última obra. Numa sala de espera comecei a leitura e não a deixei de lado. 24 horas foi o período necessário para ler o livro todo. E o considero muito bom, muito bom mesmo!

É uma obra pequena, 152 páginas, densa, mas fácil de ler, abrangendo diversos tópicos complexos: a definição de amizade – de Aristóteles até hoje um assunto que ocupa filósofos no mundo inteiro; duas passagens na vida de um homem — a adolescência (treze anos) e maturidade (aos quarenta), a importância da memória e da herança cultural numa família, conflitos entre pais e filhos. É a vida. Algumas preocupações triviais, mas importantes pontuam o texto: primeira traição, primeira experiência sexual, dependência do álcool.

Michel Laub é iconoclasta na narrativa. Há capítulos com parágrafos numerados, outros discorrendo de modo tradicional. Há passagens com entradas interessantes de um diário positivo, de como as coisas deveriam ser num mundo idealizado. Há entradas em diários. Essa combinação transforma a narrativa num texto de grande vivacidade e fácil entendimento. Breve. Talvez o que mais surpreenda seja a força emocional que o texto carrega nas incansáveis repetições de incidentes que o narrador considera importantes marcos em sua vida. A menção a certos fatos, a volta a eles, a análise deles, o retorno novamente aos momentos cruciais, cada vez de uma maneira, trazendo ao leitor uma ponta a mais de conhecimento do que aconteceu, mas sob um novo ângulo, uma gota de conhecimento, pequena e essencial de informação desconhecida até então, tudo nessa construção do texto leva a uma angústia pulsante, à espera de que haja uma resolução ao que o personagem principal incessantemente descreve e destrincha.

É um texto intenso. Cuja ternura e carinho só se revelam no final, culminando de modo pungente. Não soluciona problemas. Como a vida, a história fica em aberto, mas a narrativa dá entendimento e provoca reflexão sobre a obsessão do autor cujos passos acompanhamos sem hesitar. Nas duas últimas páginas completa-se um ciclo, fecha-se o todo. Percebe-se finalmente a força motivacional desse confessionário do qual participamos. E aí sim, percebemos a força da carga emocional que define a história. Os olhos umedecem. O impacto é forte e excelente.

Agora vou ler "A maçã envenenada", segundo volume da trilogia e reler "Tribunal da quinta-feira". Quem sabe se não terei melhor impressão deste último tendo lido os anteriores? Leitura recomendada, com ênfase.
GilbertoOrtegaJr 06/06/2017minha estante
Olha que bom que meu palpite acertou na mosca mesmo sem eu ter lido esta trilogia ainda


Ladyce 08/06/2017minha estante
Você me conhece muito bem! Dá medo!


GilbertoOrtegaJr 09/06/2017minha estante
hahahahhaa Morto hahaha




gi rodrigues 07/09/2021

bom
eu tava esperando um livro muito chato, mas na real é muito bom. Eu li ele para minha aula de literatura e eu tô mtt ansiosa pela análise do meu professor. O livro traz bastante sobre o nazismo e a cultura judaica, ele faz as pessoas pensarem, e você vai ligando os pontos, até entender as quedas, recomendo.
gi rodrigues 07/09/2021minha estante
n sei se é cultura judaica ou judia, desculpa (são 3:50 da manhã KAKAKAKA)




alinevianadp 16/01/2024

Reflexões diversas sobre causas e consequências dos comportamentos humanos
Fiz a meta de ler bastante em 2024, e estou tentando variar o tipo de leitura que faço, de modo que eu não leia dois livros seguidos com o mesmo estilo de escrita. Minha quarta leitura do ano foi "Diário da Queda", do escritor brasileiro Michel Laub. Um livro pesaaaado, bem diferente dos que eu tinha lido até agora, que traz um relato um tanto quanto desiludido escrito em primeira pessoa. A sensação que temos é a de estarmos lendo pensamentos despejados no papel (a escrita é rápida, com frases longas, ideias entremeadas e sem respeito a uma linearidade cronológica). O livro, que tem uma estrutura peculiar, em que cada parágrafo é numerado, traz os relatos do narrador sobre aspectos da vida de seu avô, um sobrevivente de Auschwitz, e de como as experiências vividas por ele afetaram a vida de seu pai e, consequentemente, a sua vida. São trazidos à tona, também, trechos das memórias redigidas pelo avô e pelo pai. O elo entre as três gerações se revela de diversas formas e provoca inúmeras reflexões sobre causas e consequências dos comportamentos humanos.
Giovana.kuns 16/01/2024minha estante
Acho que diário da queda foi um dos únicos livros que tive de ler na escola que realmente me ensinaram algo




Yuri Rebouças 30/05/2019

Que livro sensacional!
A única palavra que encontrei após a leitura foi “impactado”. A gente se surpreende quando encontra um autor brasileiro escrevendo uma trama tão dolorosa, inteligente e profunda sobre a Segunda Guerra Mundial (mais especificamente Auschwitz). Me disseram que esse livro é leitura obrigatória em alguma faculdade, e eu acho que deveria ser obrigatória em todas.

site: www.instagram.com/yurireboucas
Ana 25/07/2019minha estante
Concordo com cada palavra! ? leitura obrigatória da UFRGS =) e deveria ser leitura obrigatória nas escolas, nas faculdades, na vida. Ahahaha




Maltos 27/11/2023

Quebrou minhas expectativas
Quando assisti ao filme O Pianista, fiquei muito interessado em saber mais sobre os judeus que foram torturados na Alemanha Nazista. Minha namorada comentou sobre esse livro que leu para o vestibular e falava sobre o avô que sobreviveu do campo de concentração em Auschwitz e veio para o Brasil.

Muito empolgado para saber mais sobre esse acontecimento, comecei o livro e devorei os primeiros 40% da história, até que senti falta da história do vô sobrevivente. A partir desse ponto o livro começou a ficar arrastado para mim.

O autor repetia muitos fatos de sua vida, muitas palavras e pouco falava sobre o que eu estava esperando.

Assim, o livro acabou me "decepcionando" pela expectativa que criei na história. No mais, achei um livro bom.
Bruna.Pompeu 03/12/2023minha estante
Coisa séria...




jota 18/11/2013

E agora, João? Ou Michel?
Conhecia Michel Laub e este livro apenas de ouvir falar: nunca havia lido nada do autor antes. Mas agora posso dizer que Laub escreve claramente e a maneira como apresenta seu relato (em forma de tópicos numerados, a maior parte do tempo) também é interessante. Diário da Queda é um livro curto, que se lê rapidamente.

Não é um diário no sentido estrito da palavra (mas é no sentido amplo) e tampouco a queda (a principal, essa do título) tem qualquer coisa de metafórica, como eu esperava que fosse; é uma queda real, física. Não é uma queda do narrador, no entanto, mas de João, um gói (não judeu) que se torna seu amigo por uns tempos, envolvido num episódio lastimável da pré-adolescência de ambos (é Laub contando um episódio ocorrido de fato em sua vida ou é apenas ficção?).

De física, a queda de João se torna metafísica na cabeça do narrador sem nome, uma pedra em seu caminho (como aquela no poema de Drummond). Da mesma forma, seu conhecimento sobre o massacre de judeus em Auschwitz, onde morreram vários parentes de seu avô. O campo de concentração de Auschwitz é citado muitas vezes e também o livro que o narrador acredita ser o mais importante escrito sobre ele: É Isto Um Homem? do judeu italiano Primo Levi, reconhecidamente um obra-prima sobre a barbárie nazista.

O avô nunca foi prisioneiro alemão, teve a sorte de vir antes para o Brasil, para Porto Alegre, onde Laub efetivamente nasceu. Este Diário então é sobre esse avô, seu filho, o neto (o narrador) e o filho dele que vai nascer. Mas também há seus dois casamentos desfeitos e o relacionamento problemático com a terceira mulher, a relação conturbada com o pai, com os amigos depois da queda, o vício de beber, o medo de viajar de avião, etc. Uma queda aqui, outra ali, outra mais adiante: várias quedas vão ocorrendo e o narrador vai se conhecendo...

Efetivamente, as melhores partes do Diário são aquelas em que o narrador trata de sua infância e adolescência. Ele foi um menino e um jovem um tanto estranho, digamos. Portanto, um personagem bastante interessante para o leitor (são as partes onde há mais humor, palavrões, estrepolias de criança, mas também brutalidade). Mais interessante do que o homem de quarenta e poucos anos que encontramos na conclusão do relato. Ainda que com muita esperança nos dias que virão...

Lido entre 12 e 14/11/2013.
Diuliane de Castilhos 21/09/2017minha estante
Até onde entendi o avô do narrador consegue fugir de Auschwitz, então foi feito prisioneiro alemão sim.




Leila de Carvalho e Gonçalves 21/10/2017

A Trandmissao De Valores
Tendo como cenário a cidade de Porto Alegre, "Diário da Queda", de Michel Laub, enfoca a transmissão de valores entre três gerações de uma família. No caso, o avô, um sobrevivente de Auschwitz que guarda silêncio sobre seu passado; o filho, um comerciante de sucesso que se identifica com o judaísmo de uma forma negativa e autodestrutiva; e o neto, um escritor instável que assume o comando da narrativa e não se sente ligado as tradições judaicas.

O romance tem como fulcro uma cena de crueldade adolescente, protagonizada pelo narrador e seus colegas da escola judaica durante a festa de aniversário de João, um bolsista gói (não judeu) e pobre. A história, apresentada por meio de lembranças reunidas num momento catártico, expõe uma aguda reflexão sobre perdas, falta de afeto e a questão identitária que atinge seu ápice com a inversão de papéis, isto é, a vítima torna-se algoz, quando surge a primeira oportunidade.

As ideias destas três personagens, jamais nomeadas, são apresentadas mediante o fluxo de consciência e possuem um padrão hegeliano (tese, antítese e síntese), colocando em pauta o legado do Holocausto. Em linhas gerais, o filho só poderá construir sua própria história, se conseguir filtrar e transcender a inflexível discrição do avô e a obsessão do pai em torno deste assunto.

O livro "É Isso um Homem?", do italiano Primo Levi, que também esteve preso em Auschwitz, é citado ao longo da narrativa, abrindo novas indagações sobre o papel da memória. Exibindo um contundente testemunho sobre as atrocidades do nazismo, para Levi é preciso divulgar o que houve, por mais doloroso que seja, a fim de que se possa impedir uma nova tragédia. Eis uma boa sugestão de leitura, inclusive, ele está disponível na Amazon.

Com um desfecho bem escolhido, que resgata um fio de esperança, "Diário da Queda" foi uma grata surpresa. Trata-se de minha primeira leitura de um romance de Michel Laub e, certamente, não será a única.

Nota: Optei pelo ebook, mas tive a oportunidade de folhear o livro e os dois formatos primam pela qualidade, traduzindo o cuidado da Companhia das Letras com suas edições.
Aurélio prof Literatura 26/07/2019minha estante
Muito bom a resenha. Parabéns!! Depois veja a que produzi.




BiblioCaldas 03/07/2011

Raríssimas vezes tenho a oportunidade de ler esses autores que são elogiados pela crítica em geral. Pelo que pude perceber desse livro, as expectativas criadas em sua construção são concernentes. Laub acaba com o esquema da leitura linear, se movimentando, com seu narrador, ora pelos traumas do avô (Auschwitz), ora pelos do pai (lembranças) e ora pelos do próprio narrador (alcoolismo). Faz com que um tema, inesperadamente na história, se interligue com o outro, com uma certa lógica. Faz com que pensemos em alguns acontecimentos, históricos ou não, por outros pontos de vista; nas relações de "herança familiar" que recebemos, querendo ou não, de nossos pais e avós. Em minha singela opinião, vale a leitura.
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Cris 02/11/2011

Doário da queda - Michel laub
A queda. Pequenos ou grandes gestos infantis que nos definiem por toda a vida. Não é que definam mas contiuem o que somos e seremos. Gestos que ficam escondidos até que um fato qualquer, profundo ou raso, desencadeie uma lembrança.
Uma mão recolhida na hora errada e a queda. Ou teria sido a hora certa? Segundo os propósitos e intenções daquele momento específico, não poderia ter sido na hora mais correta. Mas o que agora é certo, pode de um minuto para outro passar a erro. E depois o arrependimento dá conta de criar uma história e uma tentativa de perdão. Que pode ser frustrada. Ou não.
Infância e adolescência são as épocas da maldade. A maldade que não parece ser má. Não para quem faz parte daquele universo. Só mais recentemente é que os adultos invetaram o bulling. E com isso implantaram as suas leis a um outro universo. É algo mais ou menos como tentar aplicar a lei da gravidade a um universo paralelo. Pode funcionar, mas não faz sentido.
Não que o bulling seja algo "legal". Não é. E comc erteza causa muitos traumas. Mas como ouvi desde sempre: o que não mata engorda e nos faz crescer. É a infância e a adolescência com toda sua luta por sobrevivência que nos torna fortes. As vezes até parece que os adultos esqueceram por tudo o que também tiveram que passar. É como se não houvessem tido uma adolescência. Esquecem-se de que são o que são por conta de tudo que tiveram que passar e suportar.
Diário da queda é sobre a luta pela vida. Sobre como é difícil e fácil para um jovem sobreviver. Sobre ganhar e perder amigos. Sobre escolhas e revoltas. Sobre aceitação. Ou não. Talvez, sobre resignação.
É sobre a luta adolescente que nunca nos abandona. Sobre a farsa de ser adulto. Sobre o fingimento de uma mundo inteiro. E ninguém fala sobre isso.
A vida é cruel. Ou engraçada. É tudo uma questão de ponto de vista. A vida é uma caixinha de recordações. De recortes que guardamos do livro de nossa vida. Fotos coloridas e preto e brancas. Frases soltas anotadas nas beiradas das recordações.
A vida é um diário. Daqueles que escrevemos para mais ninguém. Daqueles que escondemos com a ânsia secreta de que alguém descubra. Não há motivo para o registro que não queriamos que alguém leia. Se é realmente um segredo, não precisa de papel.
Diário da queda pode ser também sobre a questão judaíca. Mas isso não me diz muito. O próprio personagem não dá muita atenção a isso. É outro tempo. E algumas memórias podem ser esquecidas. Não podem é ser repetidas.
(Cristiano Lenz)
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Nazaré 13/05/2012

3 fatos, 3 gerações e a confluência.
Um livro que fala de 3 gerações - avô, pai e filho, sendo o último o autor e narrador da história.

Para cada geração, uma fato marcante.

Para cada fato marcante, uma consequência na vida própria e na vida do descendente, a geração seguinte e seguinte.

Um livro com uma linguagem dinâmica - com a qual rapidamente o leitor se habitua, cheio de orações sindéticas aditivas que ratificam o encadeamento dos fatos.

Um livro que nos faz refletir acerca do fato de deixarmos alguns episódios de nossa vida - considerando o nossa como as histórias e os episódios que envolvem (também) nossa família e os que nos cercam - tomarem conta dela, ou de os usarmos como desculpa para as nossas fraquezas.

Um livro que nos mostra como nos tornamos a confluência do que vemos e do que vivemos.

Um livro de memórias: vividas e ouvidas.

Um livro como um final bonito!

")
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Marina Fülber 12/05/2024

Devo ser das poucas pessoas que ama as leituras obrigatórias do vestibular. Normalmente já pegam os livros meio a contragosto pela obrigatoriedade, mas eu vou com todo o prazer possível e ainda me surpreendo, por ser melhor do que eu imaginava.
O Diário da Queda é simplesmente maravilhoso. O narrador conta sobre a própria vida falando da vida do avô, do pai e do amigo João, e usa a história de todos esses pra compreender sua própria vida. É uma análise psicológica dele mesmo, é um retrato de como a vida dos outros influencia na nossa, de como, mesmo sem perceber, temos traumas dos traumas dos outros que têm traumas dos traumas dos outros, que afetam de uma forma sem tamanho nossa existência.
Os capítulos têm nomes de "coisas que sei sobre meu avô", "coisas que sei sobre meu pai" e "coisas que sei sobre mim", mas, no fim, o livro todo é sobre ele próprio. O processo é incrível. A escrita é incrível. Sem linearidade, separada por parágrafos numerados, pulando da vida de um pra outro, de um acontecimento pro outro, ele nos leva a cada trecho construindo os motivos de ele ser hoje, aos 40 anos, com dois casamentos frustrados e tentando um terceiro, do jeito que é.
Eu não consigo ser muito objetiva quando falo sobre algo que me encantei tanto como esse livro. Ele mexeu comigo. Mexeu comigo porque o livro todo mexe com o personagem, o livro todo fala de traumas, de vivências, de acontecimentos fortes e marcantes da vida dos quatro, mas que foram, acima de tudo, marcantes pro narrador. Também me fez pensar sobre o quanto de mim é mesmo meu, e não algo proveniente dos acontecimentos com meus pais, com as pessoas ao meu redor, com meus antepassados que sequer conheci.
É o diário da queda de João no aniversário, da queda do avô no suicídio, da queda do pai no alzheimer, da queda do narrador no alcoolismo. Cada um, na sua queda, caindo mais fundo, por estar caindo, além de sua queda, a queda que o outro não sentiu.
Não sei me explicar. Apenas leiam. Vale a pena demais. Que, aliás, não é pena nenhuma.

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Aurélio prof Literatura 26/07/2019minha estante
Muito boa a análise, é isso mesmo. Parabéns!! Depois veja a resenha que fiz.




Sally.Rosalin 19/01/2015

Diário da queda
Escrita por um autor brasileiro, Diário da Queda é uma obra de ficção e autobiografia. Gira em torno de três gerações de uma família judia e o foco é o trauma pessoal que cada integrante dessa família carrega. O avô do personagem central foi prisioneiro de Auschwitz, sendo esse seu trauma. Ao cometer suicídio, torna o ato o trauma do seu filho e pai do personagem já citado. Já o trauma desse é a participação em uma brincadeira de aniversário entre alunos judeus com um aluno não judeu, por nome João. Após essa tragédia, ele muda de escola, mas passa a agora a ser perseguido por ser judeu em uma escola não judaica. O autor vai misturando passado e presente e aborda o tema alcoolismo, citando também o livro até então por mim desconhecido "É isto um homem?" Primo Levi. Temas conflituosos, mas escritos com leveza e possíveis de trabalhar até em sala de aula.
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Adriana1161 29/04/2016

Diferentão
Achei interessante o fato do livro ser escrito em forma de tópicos. o autor vai contando os fatos ironicamente, com certo complexo de culpa.
A visão de um menino adolescente típico, o livro começa a girar em torno de uma Ideia fixa
Em alguns trechos, lembra a escrita de Carlo Ruiz Zaffon, espacialmente em O Príncipe da Névoa", seu primeiro e premiado romance.
Os únicos capítulos que não são em formato de tópicos são os denominados Notas!
Curioso!
É um livro em que o modo de ser escrito acaba sendo mais marcante do que o conteúdo.
Um pouco repetitivo, mas de alguma maneira surpreendente!
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