Caninos Brancos

Caninos Brancos Jack London




Resenhas - Caninos Brancos


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Edu001 19/03/2019

Uma história sobre animais
A vida de um animal selvagem acompanhada desde antes de nascer, aos frutos de uma próxima geração. Caninos Brancos é um lobo selvagem, como outro qualquer, porém, Jack London nos mostra como a vida de um animal pode alimentar tanto interesse em nós humanos. A forma como o lobo enxerga o mundo, suas batalhas, suas dúvidas, seus "erros" e "acertos", o tornam quase humano.

E não seria exagero dizer que muitos dos humanos retratados nos livros são mais selvagens que o próprio lobo, e o lobo, mais humano que eles. Um dos pontos mais fortes do livro, senão o mais, é em como London antropomorfiza Caninos Brancos. Conseguimos ainda vê-lo (ou no caso, imaginá-lo) como um animal, mas de forma muito sábia e criativa, o autor insere elementos humanizados nele, o fazendo "pensar" sobre determinado assunto, "sentir" que algo poderia ser diferente etc., e tudo isso aproxima o lobo de nós leitores, mas sem parecer absurdo.

Da mesma forma, as características e ações dos humanos são, por muitas vezes, animalescas, irracionais e selvagens, que é quase como se no livro, em sua maior parte, só houvessem animais. De forma muito bem pensada, o autor incute no leitor a seguinte dúvida: somos realmente "melhores" que os animais?

London também deixa claro sua influência darwinista e freudiana em todo o livro. A forma como ele descreve o psicológico (em sua maioria subconsciente) de Caninos Brancos, assim como detalha e foca em questões como o ambiente selecionar certas características, ou mesmo em como a adaptabilidade do protagonista lobo ser importantíssima para sua trajetória, mostra-se de grande relevância para apreciação da história.

Em resumo, essa é uma história sobre animais, e a única coisa que diferencia uns dos outros, é que alguns estão a mercê na natureza selvagem, outros não. Porque mesmo os ditos "humanos", quando a mercê do selvagem, longe de suas casas e estruturas sociais, não são nada mais do que a presa ou predador de alguém.
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Thais.Carvalho 19/07/2022

Tive sentimentos bastante conflitantes ao ler este livro. Caninos brancos sofreu muito nas mãos dos humanos até que pudesse sentir o amor. Tenho a sensação de que teria sido mais feliz se nunca tivesse cruzado com a humanidade.
DANILÃO1505 19/07/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Nichele 25/09/2022

Eu realmente amei esse livro, o início é simplesmente perfeito, acompanhar o Caninos Brancos por tudo que passou, me deu muita raiva. Somente o final que achei muito jogado, sem sentido algum com a história. Mas recomendo por que o final é bem pouco em comparação com o resto. Uma ótima leitura!
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Thomas.Lincon 30/12/2022

Sensacional
Este livro é um dos meus preferidos, foi um dos primeiros e o que me fez gostar da leitura. Recomendo a todos.
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Bigas 25/02/2020

Esse livro me fez como um liquidificador. Pegou todos meus sentimentos...raiva ...dor ...desespero ...E bateu tudo.
Resultado ?
Rios d lágrimas.
Chorei tanto q nn conseguia parar foi um livro tão intenso q me prendeu do início ao fim
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Paolla.Sayuri 17/04/2023

Preciso adotar um cachorro
A forma que o Jack London constrói suas narrativas sempre me deixam com uma vontade insana de ter um cachorro e observar todos os comportamentos narrados. Livro dinâmico, fácil de ler e super cativante.
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Pr.Thiago 20/07/2020

EMOCIONANTE.
Este livro foi uma grata surpresa. A história é cativante. Não dá vontade de parar nunca.
O que Caninos Brancos sofre não é fácil. Escrita fluída. Catártico. Recomendo.
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Priscila 16/03/2023

Jack London parece adepto ao determinismo social, mas não deixa de reconhecer o papel da natureza/genética do indivíduo. Tirando isso, gostei muito do "adestramento" de Caninos Brancos - melhor dizendo: do processo de transformação e da explicação do inconsciente, não do método. Tadinho, passou por cada uma... O final é só amor.
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Konshal 05/12/2020

Caninos Brancos é o protagonista do livro de Jack London. Filhote de lobos selvagens sob o inverno rígido canadense, Caninos Brancos é uma síntese da domesticação, quando abandonam a vida selvagem e se submetem à fidelidade ao homem.

Nesse processo, o lobo convive com o melhor e o pior que a raça humana pode ter. A narrativa assume, em grande parte do tempo, aquela consciência que tal criatura teria se assim pudesse expressá-la como nós. Um aprendizado feito na base da tentativa-e-erro no ambiente selvagem e na observação, quando ao lado dos homens: a falta de carinho de Castor Cinza, a maldade crua de Beleza Smith e a (até que enfim) afetuosidade de Weedon Scott e família. Estes sim, à altura de receber toda a fidelidade que Caninos Brancos estava disposto a entregar.
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Kronecker 20/12/2020

Emociante
Foi um dos primeiros livros que eu peguei na biblioteca do colégio. E admito que peguei por obrigação porém o livro é muito emocionante e me prendeu do início ao fim além de ter um ótimo desfecho. Tenho um amor grande por esse livro porque ele foi um dos primeiros livros a despertar meu interesse por leitura. Confesso que chorei algumas vezes.
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Danilo 30/06/2023

A sociedade dos deuses loucos
O livro aborda, através do olhar de um lobo, vários aspectos da vida selvagem e da nossa construção social, que em diversos momentos se encontram. É bem curioso e interessante a relação de poder que o autor aborda e como a nossa visão como "deuses" perante a natureza é bem retratada e questionada.

Achei o livro repetitivo em diversos momentos e com o protagonista um tanto perdido as vezes, sendo apenas levado de um canto a outro da narrativa apenas para essas "filosofias" do aspecto humano/social, sem um caminho claro para o personagem (Caninos Brancos) em si.
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amanda 23/01/2021

bendito lobo
escrita: 4
personagens: 4.5
andamento: 4
premissa: 4
final: 4.5

[(Caninos Brancos) Contemplara a vida num aspecto mais feroz, lutara, enterrara os dentes na carne de um inimigo e sobrevivera.]

[o objetivo da vida era a carne. a própria vida era carne. a vida vivia da vida. havia os que comiam e os que eram comidos. a lei era: COMER OU SER COMIDO.]

[tendo lhe sido negada a expressão de poder entre sua própria espécie, ele caía sobre as criaturas menores, e ali vindicava a vida que nele havia.]

[foi o começo do fim para Caninos Brancos - o fim da antiga vida e do reino do ódio.]
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Fabricio.Macedo 04/05/2021

Caninos Brancos (Jack London, 1906) conta a história de um cão selvagem. Um lobo domesticado pela civilização. A idéia é bem própria dos humanos. Não falo da domesticação dos animais e sim do quanto os processos de educação nós domesticam, levando-nos a obediência, gerando crises internas, existenciais. Em Caninos Brancos, o instinto e a lei exigem obediência, enquanto o crescimento, a desobediência. E é assim mesmo com a gente em tempos de infância. Crescimento é vida e vida é luz. Assim, medo e obediência foram engolidos pela corrente da vida. O medo, mal que herdamos culturalmente, foi superado pelo crescimento que tornou a forma de curiosidade. Impossível não ver nuances do desenvolvimento transgressor e infantil ao ler Caninos Brancos.
Caninos Brancos nos ensina a tomar cuidado com o que tem vida. Delas, vem o inesperado. Devemos estar preparados para tudo. Sempre esperando tudo de todos como se não quisessemos sofrer a tristeza da decepção. Para este cão meio lobo, "as coisas nem sempre são o que parecem". Vale aprender com esse cão: desconfie sempre das capas, das aparências; o desconhecido pode se manifestar de formas inimagináveis. A vida não nos oferece a capa da proteção contra os que se passam por "deuses" e "poderosos". No entanto, em algum momento do existir alcançaríamos o nível de "preparados para tudo"?
Caninos Brancos foi levando sua vida sob cautela. Embora curioso a descobri-la. A herança do medo era sua essência. Mas era justamente essa tensão provocada pelo crescimento que o movia a ir, a aprender, a fazer, a experimentar, a viver. A viver em certa dependência dos outros. "(...) é sempre mais fácil contar com os outros do que se arranjar sozinho." Contar com os outros me remete a fidelidade, sentimento dos parceiros da vida. Caninos Brancos era um cão fiel. Assim o foi com o seu dono.
Caninos Brancos vivia o sonho da liberdade. Este era um imperativo para ele. Era preciso sentidos aguçados para avançar sobre a corredeira da vida, para impor-se aos desafios. Vivia em discrição. Não exibia seus sentimentos. Mais um efeito pelo qual passam todos os (caninos) domesticados. Caninos Brancos era um cão amoroso. "Ele amava com exclusividade e se recusava a se baratear ou a baratear o seu amor."
Como Caninos Brancos, sigamos em inteligência o caminho da luz, da Vida.
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Geórgia 25/07/2021

Caninos Brancos (Jack London)
Quando eu digo que não assisto filme de cachorro, pode incluir livros também. Agora eu sei (rsrs).
O livro conta a história de Caninos Brancos, um híbrido de cão e lobo, sob a perspectiva do próprio animal. Caninos Brancos nasce durante um duro inverno no Alasca e desde filhote enfrenta as adversidades da floresta para se alimentar e se proteger dos predadores, ao mesmo tempo em tenta entender a lógica do mundo e sua relação com tudo a sua volta. Depois de um certo tempo, acaba sendo acolhido por um grupo de homens indígenas, esses seres que passam a ser entendidos como deuses na concepção de Caninos Brancos. Assim, ele tem sua força de trabalho explorada como cão puxador de trenó até se tornar cão lutador, numa troca vergonhosa. Enquanto isso, dentro da cabeça de Caninos Brancos se constroem os conceitos e leis sobre o mundo desses deuses. Um dia, depois de todas as traições e explorações, finalmente, Caninos Brancos conhece o amor - o deus do amor – e a partir daí um novo mundo se ergue diante dele.
É uma história que nos cativa e nos emociona. Fica muito claro o embate de Cultura vs. Natureza, no qual Caninos Brancos se encontra como o elemento complexo por transitar entre um e outro e por parecer ser o único que percebe fazer parte dessa dicotomia. A todo instante ele luta para retrair seus instintos naturais na tentativa de receber o reconhecimento do deus do amor. Assim, o romance é permeado por personagens que ora afirmam a cultura, ora a negam, mesmo os humanos. Acho que é isso que o torna um bom livro, uma leitura relevante, que nos traz a reflexão acerca do papel do homem na natureza, sobre a natureza e para natureza.
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Fresta0 08/08/2021

Com um lobo como protagonista, Jack London descreve o mundo selvagem na sua crueza. Sobreviver no mundo gélido do Ártico exige uma determinação feérica: a lei da natureza é a do mais forte. Mas será o contato com o homem a sua prova mais difícil, muito mais do que o inverno mais rigoroso. Se é do ser humano a dualidade, se ele pode ser bestial, mas também amoroso; se a mão que bate também afaga, sobreviver exigira moldar-se como o barro à mão, calando ou sufocando os instintos mais ancestrais.
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