Tamara 20/04/2020
Após ter me envolvido tão profundamente em Vingança mortal, não consegui resistir e tive que pegar na sequência só mais um livrinho da série mortal, e a isso se juntou o fato de que desde sempre eu tinha uma certa curiosidade para ler Natal mortal em específico pois gosto dos livros que trazem em si temáticas natalinas, e nesse como o nome já dizia, parecia que teríamos muito do papai Noel. E realmente, assim que iniciei o livro a trama toda já se tornou envolvente e nessa história a tenente tem em suas mãos um papai Noel assassino que considera as suas vítimas o seu verdadeiro amor, as tatua, pratica outras ações terríveis e as mata. Assim como a tenente Dallas, logo minha mente começou a trabalhar para descobrir quem seria o ser assassino, mas novamente Nora Roberts conseguiu me enganar muito bem, e aquilo que estava bem diante de mim não foi percebido, e poucos instantes após a revelação do verdadeiro assassino que tive um estalo de quem realmente poderia ser, uma vez que durante todo o correr da história concentrei minhas suspeitas em outras pessoas, menos naquela.
Embora pareça contraditório, esse livro traz um tom de leveza muito interessante com a chegada do natal, a compra de presentes e a empolgação ao redor de Eve, o que lhe causa irritação e as vezes até pavor e isso é algo extremamente engraçado de se acompanhar e além disso, encontramos muitos momentos divertidos daquela que já se tornou uma das minhas personagens queridinhas, a policial Peabody, e suas tiradas divertidas, suas ações espontâneas e uma (talvez) nova paixonite que vem surgindo por aí. Porém, por outro lado, e aí está a mencionada contradição, talvez esse seja um dos livros da série mais pesados que li até agora, pois além da crueldade com que as vítimas são tratadas, há também o fato de que muitas coisas lembram o passado de Eve e isso a faz ter lembranças tristes e desagradáveis que gostaria de enterrar, além de seu último caso ter sido difícil e a tenente não estar ainda tão bem fisicamente, o que contribuiu para sua grande exaustão. O final desse livro foi de paralisar o coração, as pernas e de dar um frio na barriga, mas como sempre, a querida tenente por quem estou totalmente fascinada resolve as coisas de uma forma mais que satisfatória. Nem preciso dizer que já virei fã, que já estou apaixonada pela série mortal e que Eve é uma das minhas personagens mais queridinhas, por isso aconselho que todos os leitores que gostam de livros policiais aliados a bons romances corram para pegar Nudez mortal, primeiro livro da série, e leiam também os subsequentes para me acompanhar nessa longa saga.