Nove Plantas do Desejo e a Flor de Estufa

Nove Plantas do Desejo e a Flor de Estufa Margot Berwin




Resenhas - Nove plantas do desejo e a flor de estufa


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Vanessa Meiser 23/02/2011

Em uma palavra o que achei desta história: LOUCA!!!!

É isto mesmo, eu achei totalmente louca e inesperada, cada coisa que li ali que eu nem poderia supor.

No comecinho do livro eu estava achando o máximo, empolgada mesmo, parecia estar indo tudo por um caminho legal, até que a autora começou a viajar, mas viajar mesmo, tenho medo de dar muitos detalhes e acabar soltando alguns spoiler por aqui, mas basicamente é isto, uma loucura.

De mais a mais, o livro tem coisas boas, como por exemplo a aula sobre plantas que a autora nos apresenta, é realmente interessante e totalmente aproveitável e, além disto pode-se tirar várias passagens bem inspiradoras de suas páginas.
Sandra de Oliveira 12/03/2011minha estante
Fiquei bem na dúvida hoje se comprava ou não esse livro! Gostei da sua resenha, porque de repente lendo a "orelha" do livro comecei a achar que era exatamente isso tudo que você escreveu! Desisti da compra! :p




AndyinhA 18/02/2011

trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Não julguei o livro pela capa, mas ela me fez ler o livro sim!! Mais do que a sinopse, a capa parecia esconder uma história bacana e todas aquelas pequenas flores e pássaros me indicavam que poderia ser divertido e era o que eu queria naquele momento.

É um romance leve, divertido, bem amalucado em alguns momentos, falando de flores e plantas e o que cada uma delas serve. A personagem principal – Lila – tem um mantra na nova fase da vida dela: Nada de animais de estimação, nada de plantas, nada de gente, nada de problemas.

Mas o destino resolve que isso não é legal, e coloca na vida dela o vendedor de plantas David e após Armand entra para completar a história. Ela é contada em Nova York e na excêntrica floresta mexicana de Yucatán. Sempre tem um momento cômico e até um pouco mágico.

Mais em: http://www.monpetitpoison.com/2011/02/poison-books-nove-plantas-do-desejo-e.html
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Naty 15/02/2011

www.meninadabahia.com.br


'Se você consegue ouvir o silêncio enquanto é acordada pelos caminhões de lixo, você tem poder. Se consegue perceber que as estrelas quando tudo o que vê são as luzes dos arrranha-céus, isso é poder. Se consegue sentir o cheiro da floresta na frente do lixão, então você tem poder. Nunca deixe as circunstâncias, nem as pessoas à sua volta, lhe dizerem o que ver, sentir, degustar, cheirar ou ouvir.'
pg. 86



Lila Nova é uma típica nova-iorquina workaholic: publicitária, 32 anos, divorciada, sem plantas ou animais de estimação em casa.

A maioria das pessoas acha seu trabalho glamoroso, mas Lila odeia. Certo dia, passeando pela rua e pensando nos efeitos do divórcio, passa por uma feirinha e lá conhece David Exley, dono de uma barraca de plantas.

Decidido, a convence a comprar sua primeira planta. Algo para alegrar seu vazio apartamento. Sua primeira planta, como se fosse um primeiro filho. Lila decide fazer de tudo para que sua planta cresça lindamente.

Juntamente com a planta, David lhe entrega um folheto sobre plantas tropicais. Outro dia ao passar por uma lavanderia, Lila reconhece uma das plantas do folheto e fica encantada.

O dono da lavanderia, Armand, é um amante de plantas tropicais e disse que a lavanderia é o lugar perfeito para elas. Lila fica extasiada com o conhecimento de Armand, ele fala com tanta propriedade que é como se Lila soubesse de plantas toda sua vida.

Ele propõe um desafio: se o broto da Samambaia de fogo, que ele lhe deu, criar olhos e raiz, ele lhe mostrará seu bem mais precioso: as nove plantas do desejo. Segundo a lenda essas 9 plantas juntas prometem todo tipo de fortuna que os humanos mais desejam: liberdade, sexualidade, sorte, poder, magia, amor, imortalidade, aventura e conhecimento.

Lila decide que esperará pacientemente até que o broto germine. Meio que apaixonada por David, ela lhe conta sobre as plantas secretas. Esse foi seu erro. No dia seguinte a lavanderia foi invadida, as plantas levadas e David... David havia fugido.

Inconformada por levar tamanha desgraça para Armand, Lila diz que fará tudo que ele quiser como forma de pagamento. Armand só deseja uma coisa: que ela vá até o México e procure as nove plantas com ele.

Começa a jornada pela península de Yucatán. A jornada pela procura pelas nove plantas do desejo, e também pela flor sem nome da paixão (um mito, mas que a esposa de Armand acredita ser real), é também uma jornada de vida e de mudanças. Apesar de ainda não saber, essa será a grande jornada da vida de Lila

Nove Plantas do Desejo e a Flor de Estufa, de Margot Berwin (Intrínseca, 244 páginas, R$ 29,90) é um livro de aprendizagens. Cada planta possui um simbolismo, que representa um tipo de pessoa. Os detalhes da história são ricos e os personagens exóticos (ou excêntricos). Com muita aventura e diversão, o livro é a la Comer, Rezar, Amar, sobre uma viagem da redescoberta de sua própria vida. Você precisa ler!

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Jaqueline 05/02/2011

Muitos talvez não conheçam a obra do antropólogo Carlos Castañeda. Interessado no estudo de plantas alucinógenas, Carlos acabou por encontrar no Novo México um índio que se tornou responsável por levá-lo a experiências acima de sua compreensão através do uso da mescalina, alucinógeno extraído do cacto peyote. Para entender “Nove plantas do desejo e a flor de estufa”, lançamento do mês de janeiro da editora Intrínseca, é mais do recomendável dar uma lida em “A Erva do Diabo”, livro que relata as vivências de Carlos com o peyote.

A história começa com a apresentação de Lila Nova, nossa protagonista nova iorquina. Publicitária de relativo sucesso, ela amarga um divórcio e busca não lidar intimamente com ninguém. Sem filhos, animais de estimação ou plantas, ela evita lidar com sua própria vida vazia. Ela leva um dia atrás do outro, pelo menos até conhecer David Exley, charmoso vendedor de plantas em uma feirinha de produtos orgânicos local. Decidida a começar a cultivar algo, ela compra uma planta e inicia sua jornada em um mundo fabuloso e desconhecido, repleto de mistérios e magia.

É assim que ela conhece Armand, dono de uma excêntrica lavanderia que acaba por se tornar seu guia no mundo das plantas medicinais. Atraída por uma samambaia-de-fogo, espécie raríssima, ela entra na loja como uma verdadeira Alice no País das Maravilhas. Armand a desafia: se ela fizer vingar uma muda da samambaia, ganha a chance de conhecer nove plantas secretas que guarda em um quarto no fundo da loja, associadas a um mito que garante que as mesmas garantem imortalidade, prosperidade, fertilidade, fama e poder a quem as possuir. Inocente e exultante de alegria ao conseguir completar sua missão, ela deixa soltos seus maiores defeitos: a ganância, o desespero, a libido desenfreada e a ansiedade. Por conseqüência disso, um terrível incidente ocorre na loja de Armand, e como “pagamento” ela acompanha seu amigo/guia em uma viagem ao México a fim de completar uma nova missão. É a partir daí, caro leitor, que a trama se desencaminha: o que prometia ser um romance divertido sobre superação, amizade e amor torna-se o relato de uma incessante bad trip nas florestas de Yucatán.

Acompanhando Lila na busca pelas nove plantas mágicas (gloxínia, zâmia, cacau, boa-noite, cannabis sativa (é, maconha) na forma de simsemilla, lírio-do-vale, mandrágora, chicória e datura), acabamos por conhecer estas e outras espécies interessantes, acompanhadas por descrições divertidas no início de cada capítulo cuja planta “comanda”. As aventuras de nossa urbana protagonista na floresta são aterradoras - não conseguimos parar de pensar “por que diabos você está aí?!”. Só mesmo um novo personagem para nos salvar do tédio neste ponto, e Diogo, nativo tesudo da região e guia da nossa protagonista pela floresta, cumpre essa missão com louvor. Moreno, ágil, sensual e dotado de um espírito livre e interligado à natureza em seu âmago, ele nos diverte e encanta, assim como faz Lila, que logo cai de amores e calores por ele.

O cultivo da simsemilla explicita uma carga sexual muito estranha de se ver associada a plantas e que permeia toda esta parte do livro. É como se Armand e os outros personagens principais estivessem em um “barato” muito próprio, de modo que o leitor não consegue compreender a adoração dos cultivadores por suas plantas “mágicas”, possuindo plantas apenas por possuí-las sob o ditame da magia e do poder. Entre uma lição e outra no meio do mato, dicas de cultivo e conexão com a vida selvagem, eu fiquei entediada, sem conseguir acompanhar as reações e a empolgação de Armand, personagem esquisitíssimo que surpreende no final, quando suas reais intenções são reveladas e uma décima planta do desejo surge.

O livro passa por um lengalenga sem fim a la Carlos Castañeda para terminar com um final digno dos mais clichês dos chick-lits. Apesar do começo promissor como um romance divertido, “Nove Plantas do Desejo...” se perde pelo caminho. Os rumos que os personagens tomam são contraditórios e negativamente surpreendentes, e a narração em primeira pessoa nos irrita: Lila não é uma protagonista cativante o bastante para segurar uma jornada como esta, apesar de todo seu processo de iniciação e suposto amadurecimento. Um exemplo: eu comecei a gargalhar feito louca quando Lila fez Diogo entrar em falência cardíaca tentando levá-lo para a cama usando raiz de mandrágora moída. A mulher é tão, mas tão desesperada que beira o ridículo. Senti muita vergonha daquela mulher branca e cosmopolita vivendo uma experiência transcendental com as ervas administradas há centenas de anos por xamãs e curandeiros de comunidades tradicionais. Nesse sentido, Lila Nova é a própria flor de estufa do título do livro: vivendo em um local artificial e protegido, que apenas reproduz as condições naturais de um mundo selvagem que pulsa lá fora. Por ter sido criada assim, perde sua força, razão e comicidade quando sai de sua “estufa” e passa para a vida natural, fraquejando enquanto outras espécies permenecem ok. Quando Lila cai na vida da floresta, percebe como via o mundo com olhos distorcidos e rasos, repletos de temores e ânsias bobas, mas não consegue se livrar disso até o final do livro. Talvez o personagem mais surpreendente do livro seja Exley - um coitado, no fim das contas. Dotado de muitas e ricas facetas, ele provoca os sentimentos mais contraditórios tanto em Lila como no leitor, mas termina com um final indigno. Por tantas ligações a outros livros com o consumo onipresente de ervas alicinógenas, "Nove Plantas do Desejo..." acrescenta pouco. Como um possível chick-lit, pouco diverte. Pena.

P.S: Exley é uma citação, pelo menos para mim, a Aldous Huxley, autor do livro “As portas da Percepção” - obra que também traz o relato do uso de plantas alucinógenas. O título foi inspirado em um poema de William Blake, o mesmo que acabou por inspirar Jim Morrisson a nomear sua banda de The Doors.

>> Resenha originalmente postada no site www.up-brasil.com
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Camila 30/01/2011

Nove Plantas do Desejo e a Flor de Estufa
A história desse livro é bem maluca, confesso!! Mas me envolvi bastante no enredo!! Só fiquei um pouco chateada com o excesso de uso de drogas, mas no final foi uma leitura bem dinâmica e agradável. Não é dos melhores, mas dá para passar umas horinhas interessantes!

www.leitoracompulsiva.com.br
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Elidia 25/01/2011

Resenha no Bookeando
Margot Berwin estreia no Brasil pela editora Intrínseca, com um romance cômico de autoconhecimento, misterioso, que flui em uma aventura e mostra as magias da cultura latina e dos mitos e encantos que envolvem as plantas tropicais, e como estas têm muito a oferecer.

A protagonista da trama é Lila Nova, uma publicitária recém-divorciada, no auge da carreira e da carência. Seu mantra pessoal é: nada de animais de estimação, nada de plantas, nada de gente e nem de problemas. Até que ela decide colorir e dar um ar de leveza ao seu novo apartamento, com uma nova aquisição da Feirinha da Union Square. Trata-se de uma planta conhecida como ave-do-paraíso, sua primeira paixão depois do divórcio, persuadida por um belo "homem de plantas", David.

Em uma ida ao seu bar predileto, Lila se depara com uma planta diferente na vitrine de uma Landroumac (lavanderia), que abriga muitas plantas tropicais. Lá conhece Armand, um mago contemporâneo, que oferece a Lila questões de autoconhecimento, ajuda, compaixão e uma grande aventura.

Lila se mostra muito imatura e inocente na trama, principalmente quando conta ao homem-planta David o segredo de Armand -- suas nove plantas do desejo, as plantas em extinção que trazem muitos benefícios e magia para as pessoas que as possuem.

A Landroumac é assaltada, e é aí que Lila embarca na aventura de sua vida, em uma floresta tropical em Yacatan, a fim de ajudar Armand, e atrás das plantas que lhe trarão compreensão, limpeza na consciência e uma verdadeira paixão.

Nove Plantas do Desejo e a Flor da Estufa, além de uma capa linda e fofa, tem diagramação e projeto gráfico perfeitos. A preocupação da autora com cada capítulo nos mostra uma nova planta imensamente interessante, e as fotos das plantas mais desejadas dão um charme a mais ao romance.

Outro foco do romance cômico foi a construção das personagens. Armand é muito engraçado e misterioso; ele sabe mais sobre Lila do que ela própria e aprendeu tudo isso com o convívio e as histórias das plantas e dos povos antigos que as cultivavam. A história nos envolve, sua esposa, Sonali, nos mostra como podemos nos apaixonar mais pelas orquídeas. Diego mostra sarcasmo e mistério, além de muita sensualidade. O livro é extremamente sexy, com cenas intensas, porém sensatas.

Me apaixonei pelos cenários bem escritos e pela cultura abordada no livro, mas o que mais me deixou com um gostinho de "quero mais" foram as plantas. Quando li a última página, terminando a trama, pensei "tenho que ir a uma garden, conhecer estas plantas de perto, e aprender mais". Apaixonamos-nos pelas plantas com Armand, Lila, Sonali e Diego. É uma abordagem bela ao meio ambiente e ao que ele pode nos proporcionar.

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