Cazuza

Cazuza Regina Echeverria




Resenhas - Cazuza


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Luiza 30/05/2024

Aqui podemos conhecer o famoso Cazuza, pela perspectiva de quem mais o amou na vida, sua mãe. Nessa linda obra cheia de talento e musica, temos uma visão mais humana de quem foi o Cazuza em vida, seus pecados e suas bençãos. Lucinha não nos esconde nada - ou quase nada - nem mesmo o amargo em saber que alem de um grande artista, ele também foi um homem mimado, muitas das vezes bastante irresponsável, mas sem duvidas tinha um coração bom. Tivemos sorte de conhece-lo.
Não sei descrever a angustia em ler os relatos sobre a AIDS, sua batalha para sobreviver, a dor do luto de quem o amou. A AIDS é uma doença cruel e que já vi de perto o estrago que pode fazer. Mas faz parte do combate a ela, falar sobre e não deixar que o assunto morra, não deixar as vidas ceifadas por ela serem esquecidas.
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haruurane 20/05/2024

Confesso que embora aprecie o cazuza e toda sua contribuição pro mpb e pro rock nacional, me incomodou um pouco o fato de que o cazuza em alguns momentos fala sobre não querer ser um modelo mas tentar ter a vida de um típico astro do rock, só pra se encaixar (?)
enfim, livro ótimo, feito de mãe pra filho.
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Clio0 07/05/2024

Quem não sabe quem foi Cazuza está perdendo poesia em sua vida.

Um dos melhores compositores do Rock Nacional, ainda é referência com suas letras que variavam do apelo emocional à crítica política.

Dito isso, o livro é um poema de amor de uma mãe para seu filho.

Lucinha Araujo era obviamente uma mãe coruja, quase incapaz de ver o quanto o cantor era mimado, egoísta e inconsequente. Isso se traduz na crítica que ela faz às pessoas que ela julgava terem prejudicado seu filho - certa ou não - e na cegueira pela maior parte dos atos de Cazuza. E nós perdoamos tudo, porque como mãe, ela pode.
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amandocao 22/04/2024

"Eu prefiro ser visto como um letrista; é mais a minha cara"
Enquanto eu lia esse livro, a sensação que me invadiu foi a de querer tatuar esse livro no meu corpo, cada verso. Eu não tinha ideia de que um relacionamento iria nascer a partir desse livro.
O início do livro é devastador, são poucos que conseguem fazer-me chorar logo no início, poucos! É absurdo o quanto a escrita de Lucinha conseguiu ser tão visceral - não existe outra palavra melhor para descrever.
Ao longo do livro, apesar de ter mais de 300 páginas, eu senti que estava lendo uma pequena crônica, de tão leve e fluída que a leitura estava sendo! Esse livro faz questão de prender a gente.
Não somente a leitura, mas a composição do livro me atingiu muito. As fotografias, as cartas, as letras de música; tudo isso me atingiu de uma forma tão pessoal, é como se eu conhecesse o caju - como se eu pudesse chamá-lo de caju!
Esse livro é lindo demais, profundo demais, triste demais, antológico demais, completamente demais! Recomendo para todos que querem conhecer a vida de cazuza, a sua alma de poeta, a sua vida no Barão e a sua evolução como letrista!

(Terminar esse livro foi como lidar com a negação, não quero parar de lê-lo!)
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Dandara Virgínia | @dandaravmachado 19/04/2024

Caju foi e é um dos meus poetas favoritos. Visceral, emocional? desperta um sem fim de emoções. É meio doloroso ver como se desdobrou a vida de uma das pessoas mais geniais que eu já acompanhei.
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Jéssica 31/03/2024

É inegável a importância de Cazuza no cenário musical brasileiro. Seu talento em compor, que até hoje conecta gerações, não é algo fácil de se fazer.
Esse livro foi escrito com muito carinho pela mãe de Cazuza (Lucinha), que no final do livro me deixou admirada com a sua luta contra a Aids através da Sociedade Viva Cazuza.
Cazuza, em resumo, foi um adolescente mimado e com muitos privilégios. Aos 13 anos já tinha a chave do carro da família para dirigir. Viajava sem avisar. Amava sair para beber com os amigos no baixo Leblon. Morou alguns anos nos Estados Unidos. Não tinha limites e vivia uma vida sem o peso das responsabilidades.
Se você estiver procurando a biografia de um ''herói'' irá se decepcionar. Cazuza nunca foi um bom exemplo para ninguém. Mesmo sendo uma pessoa de personalidade forte, que falava tudo que dava na telha, me surpreendi positivamente com a quantidade de amigos que ele tinha e que o ajudaram no final da vida.

A rebeldia e liberdade de Cazuza foi ironicamente ''controlada'' pelo vírus HIV - ''o meu prazer agora é risco de vida''.
Contudo, mesmo soropositivo, não deixou de beber, fumar e usar drogas.
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Retalhos e Prefácios 29/03/2024

Amo
Tenho uma conexão com tudo que se relacione ao Cazuza. Música, livro, filmes... Amei ler a história dele pela perspectiva de sua mãe e é um livro que pretendo reler em algum momento.
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Kaká 19/03/2024

Sobre identidade
Acho que conhecer Cazuza pela visão de sua mãe era algo que precisava e não sabia
Como filha, ouvir o testemunho dessa mãe foi muito interessante, em diversos sentidos, até mesmo esclarecedor. Não dá pra negar que a gente se emociona em diversos capítulos. Cazuza era uma forma viva de inquietação, de alguém que queria viver, e nesse texto eu consigo entender que ele viveu e ainda, vive.
A escrita, o texto são puros e te puxam pro que aconteceu em décadas passadas de uma forma admirável. É complicado e ao mesmo tempo não, descrever motivos certeiros do porquê o livro para mim se reflete na palavra identidade, talvez porque Cazuza fosse forma viva também disso, a arte de ser alguém assim e que através disso inspira outrems.
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A!! 11/03/2024

A ideia de ler sobre a vida de uma pessoa sob a perspectiva da mãe dela é curiosa. Muitas histórias conhecidas não citadas, muitas histórias novas, muitas interpretações diferentes... interpretações maternais sobre acontecimentos antes vistos pela perspectiva de um simples espectador.
E a maternidade. Ele viveu, e foi amado, e ver através das palavras daquela que o amou do primeiro ao último momento, acima de todas as dores todas as tristezas e todas as traições traz a humanidade do Cazuza. A criança que queria brincar, o adolescente que queria se rebelar, o adulto que queria viver. Cazuza foi muito mais que um poeta porr@ louca... foi humano
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Ren Alc. 29/02/2024

"Homem que é homem volta atrás mas não se arrepende de nada."
Impossível não se emocionar e se debulhar em lágrimas já nas primeiras páginas desse livro tão especial e feito de maneira tão delicada.

"Você me ama ao cubo, eu te amo quadrado."

Pra minha vergonha nunca fui de ouvir MPB, cresci ouvindo artistas estrangeiros e tinha orgulho de encher a minha boca pra falar que não conhecia música brasileira nenhuma — apesar de conhecer algumas sim, mas mesmo assim forçava estranheza, antipatia, tudo por pura pirraça. Só depois que cheguei aos 20 e poucos anos, comecei a prestar atenção nas letras dos artistas brasileiros e dar bola para o vasto repertório precioso que temos na nossa MPB.

Cazuza foi um desses artistas que entrou no meu radar, mas não ao ponto de eu sentir curiosidade sobre a pessoa por detrás, abaixo, acima, de lado, ou que for, que escrevia essas canções tão profundas. Mas essa semana, bem do nada, decidi que leria algum livro sobre ele após ouvir uma participante de um reality (ahãm, você tá certo em pensar em exatamente nesse reality e nessa participante), citar um trecho da música dele. Sei lá, me deu alguma neura e decidi que leria algo sobre ele, com ele, o que fosse. Só queria saber mais sobre o artista. Dito e feito: peguei Só as mães são felizes (mas não sem antes querer trapacear pra chegar na linha de chegada e ter colocado aos mãos em Cazuza - Segredos de Liquidificador; é claro que não prestou, no meio do caminho decidi que teria que ler a história dele do começo e fui atrás de Só as mães são felizes).

Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, teve todo o cuidado e respeito aos fãs e até mesmo ao seu próprio filho, a contar absolutamente tudo, sem esconder nada — mostrando uma vulnerabilidade na sua força e caráter de não deixar nada de fora: suas falhas, as falhas dele; seus defeitos, os defeitos dele; o quão amorosa e intensa era toda a família. Uma biografia nua e crua, e muito necessária para se entender quem foi o gênio das lâmpadas musicais daquela época.

A força e coragem dessa mãe (e desse pai) é impressionante, mas a do Cazuza?! Meu Deus, esse menino (e sim, agora na minha concepção ele será um eterno menino, garoto... cazuza!) foi tudo! Corajoso, forte, admirável diante uma doença que matava naquela época. Brilhante e iluminado até o fim. Cazuza, parece, que foi um refresco em meio a um redemoinho que é o mundo. Um menino espetacular, único, especial assim como os pais o chamavam.

Viveu intensamente e segue vivo através de sua arte. Esse sim soube viver. Valorizou a vida ao máximo. Sublime. Genial. A cada página que eu lia, mais um sentimento de encantação e raiva cresciam dentro de mim — encantamento pelo menino que adorava viver e raiva pelo menino que estava fadado a ir muito cedo para alguma aventura desconhecida e não iria mais poder alegrar a vida de familiares, fãs, da sociedade.

Mesmo que o livro tenha me feito chorar bastante, também me causou gostosas risadas, o que acredito que foi uma experiência que todo mundo que conviveu com ele passou bastante. Recomendo muitíssimo a leitura pra quem é fã ou não — eu não era, mas agora sou —, te dá um insight gigante sobre como funcionava as coisas na década de 70, 80... até mesmo de 50. Felizmente, hoje pessoas com AIDS conseguem levar uma vida normal e viverem até os 80 anos, diferente da época de Cazuza — o que é uma tremenda pena, pois imagine: o que hoje Cazuza estaria aprontando nesse novo mundo tecnológico e com ciência avançada?!

Termino a resenha com o poema (só um trecho) que o Cazuza escreveu pra sua avó paterna, aos 17 anos, e só após 23 anos do poema escrito, sua mãe Lucinha teve acesso a ele e portanto, pediu que Frejat fizesse um arranjo para que o ex-namorado e amigo até o fim de Cazuza, Ney, interpretasse (e ele o faz lindamente, recomendo que ouçam a canção):

Hoje eu acordei com medo, mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim
De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás

Incrível livro, incrível vida que esse gênio levou, todas as palmas para Cazuza e sua família que foram até o fim (e além) com ele.

PS: Revista VEJA e Est. de SP deveriam ter saído de circulação faz muito tempo. Uma nojeira ler o que eles fizeram com Cazuza no seu momento mais frágil. Como a imprensa brasileira é cruel e por muitas vezes, sem caráter algum.
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Gregory.Faguaga 12/02/2024

Daqui até a eternidade
Sou apaixonado pelo Cazuza desde que me conheço por gente chorei do início ao fim tenho que agradecer ao meu tio por ter me apresentado Cazuza quando eu ainda era bem pequenininho também não consigo explicar como sinto tanta saudade de alguém que nem ao menos conheci

na verdade eu te conheço muito te conheço através da sua arte aquela incrível que alguns disseram que não era tão boa assim

Caju Se você soubesse a falta que faz voltava só por pena ?
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Thaise 06/02/2024

Acho que amo o Cazuza
é impossível terminar a leitura sem sentir todo o amor que a mãe, pai e amigos sentiam por Cazuza.

conhecer uma pessoa de forma crua e sincera sempre me foi apaixonante, além de ser cativada pelo seu jeito de enxergar a vida e se conectar com as pessoas.

viveu intensamente e com pressa, deixando só amor pelo caminho.
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andrea 24/01/2024

Não sei o que dizer desse livro. Eu chorei logo no epílogo, mas o livro não conseguiu me prender tanto quanto outros livros assim, porém eu achei que li bem rápido, já que eu não sou muito do tipo biografia ou baseado em fatos reais. Mas foi bom conhecer mais um pouco da história do nosso poeta e herói que não se entregou ao vicio, nem deixou que essa doença o abalasse. Às vezes quero ser corajosa assim. Obrigada Cazuza pelas poesias incríveis, e obrigada Lucinha por se abrir com a gente.
Del 24/01/2024minha estante
chorei tanto lendo esse, na época eu era obcecado pelo Caju.




karolina 16/01/2024

Pra mim é tudo ou nunca mais, exagerado.
"desde pequeno, eu sonhava ser cantor, me ouvir cantando no rádio"

esse livro foi simplesmente lindo, eu não tenho nem palavras pra descrever ele, tão profundo, e emocionantezinho demaiss

perdi as contas de quantas marcações fiz nele, mas foram muitas muitas

simplesmente leiam ele, não tem palavras pra explicar o que é essa obra

"ele dizia: não quero morrer. e não morreu".
com o meu melhor beijo cazuza

alguns quotes, mas não todos, por que são muitos:

? A frase é muito radical: 'Só as mães são felizes'. Dita desse modo parece que ninguém mais é. Eu usei a frase como brincadeira, porque na verdade a música é uma homenagem a todos os poetas malditos. As pessoas que, de certa forma, vivem o lado escuro da vida, o outro lado da meia-noite. Eu quis fazer uma homenagem a esse tipo de poeta, de cantor, aos loucos da vida.

? " Só as Mães São Felizes é uma homenagem às pessoas que vivem o lado escuro da vida, aquelas que preferiram trocar o escritório pela rua, que resolveram viver e escrever a vida."

? "Meus pais foram muito compreensivos quando comecei a dizer em entrevistas que era bissexual. Só achavam que eu estava exagerando, me expondo, mas esse é o papel deles. Se há alguma coisa errada, é comigo. Procuro as respostas através da vida. Quando ficar velhinho e morrer, ninguém vai mais lembrar deste meu lado. Só a música vai ficar. É só isso que o público vai levar do Cazuza."

? ? Meu filho, você é homossexual? A resposta veio clara e equilibrada, mas não tranqüilizadora: ? Olha, mamãe, eu não sou nem uma coisa, nem outra, porque nada é definitivo na vida. Você pode dizer que eu seja bissexual, porque não fiz minha escolha ainda. Um dia posso gostar de um homem como, no outro, gostar de uma mulher. Então, não fique preocupada com isso.

? Nesses momentos, ele se transformava na encarnação perfeita do exagerado. Escândalos nos bares, dirigir bêbado e ser barrado pela polícia.

? "Para mim, o amor e o contrário da morte. Por isso não tenho medo de morrer. Eu estou amando. Estou amando um homem. Isso para mim é coragem. E é contra a caretlce."
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