Demian

Demian Hermann Hesse




Resenhas - Demian


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ilmatrbl 12/01/2024

?I saw Demian?s face and I not only noticed that it was not a boy?s face but a man?s; I also felt or saw that it was not entirely the face of a man either, but had something feminine about it, too. Yet the face struck me at that moment as neither masculine nor childlike, neither old nor young, but somehow a thousand years old, somehow timeless, bearing the scars of an entirely different history than we knew; animal could looked like that, or trees, or planets?none of this did I know consciously, I did not feel precisely what I say about it now as an adult, only something of the kind. Perhaps he was handsome, perhaps I liked him, perhaps I also found him repulsive, I could not be sure of either. All I saw was that he was different from us, he was like an animal of like a spirit or like a picture, he was different, unimaginably different from the rest of us.?
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Ingrid320 12/01/2024

O homem tem que se destruir para poder chegar a si mesmo
Esse livro me fez refletir bastante em diversos pontos, nas primeiras passagens vendo Sinclair, entre o bem e o mal, o mundo idealizado pelos pais na infância, o luminoso, esquecendo totalmente a parte ruim e sombria, o protegendo de todo mal. Em certos pontos fazendo o protagonista entrar em conflito com a própria existência. Do outro lado da moeda vemos Demian, e o papel dele, lhe serve um guia, filosófico e esperançoso. Nunca tinha lido nenhuma obra desse autor, a próxima leitura com certeza vai ser o lobo da estepe.
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Eliane406 10/01/2024

Os desdobramentos do ser
?Segundo livro do Herman Hesse, ainda assim O Lobo da Estepe é meu favorito, se bem que Sinclair lembra o Harry Haller mais novo.

? O livro reflete, obviamente, a tendência do introduzir na literatura a doutrina de Freud, que estava na ordem do dia, e da qual Hesse era um apaixonado estudioso, tendo-se posto inclusive aos cuidados do Dr.J B.Lang, psicanalista de Lucerna, quando vítima de crise de neurastenia que lhe sobreveio após a Primeira Guerra Mundial. Daí a presença constante do onirismo na obra, de um certo entrevelado complexo de Édipo (aqui exposto através de um sutil mecanismo de transferência), de permeio com reminiscência de estudos de ciências antigas e herméticas, auridos na intimidade da biblioteca do avô materno.
Mas o que Hesse realmente ataca é a aceitação do rebanho, permeável a influências externas, capaz de ser levado à guerra na ilusão de estar praticando um ato heróico

?"Quando odiamos um homem, odiamos em sua imagem algo que trazemos em nós mesmos. Também o que não está em nós mesmos nos deixa indiferentes."pág.135.

?".... Havia amado, e amando encontrara a si mesmo. Mas a maioria dos homens amam pra se perder em seu amor."pág.170.
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Juliaa; 09/01/2024

Maravilhoso
Eu não sei o que posso dizer desse livro. Não consigo pensar em uma resenha boa o bastante pra descrever o quanto eu amei...

Ele se recusa a sair dos meus pensamentos, e vou voltar a lê-lo daqui a uns anos pois tenho certeza que conseguirei entender e interpretar de maneiras diferentes do agora.

?A ave saiu do ovo. O ovo é o mundo. Quem quiser nascer tem que destruir um mundo.?
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robcait 08/01/2024

"Uma ave gigantesca rompia a casca. A casca era o mundo, e o mundo havia de cair feito em pedaços."

demian primeiro me apareceu aos doze anos. me vi presa no início da narrativa naquele tempo, pois me identificava com as vivências do sinclair. mas, não demorou muito pra que eu perdesse o gosto: não havia experimentado o sair da casca ainda.
aos dezenove e estudando psicologia na faculdade, me vi chamada pela obra de novo. dessa vez, não apenas li: mergulhei.
acredito que o ponto alto de demian é o fato de que cada um o interpretará de sua maneira. gosto de entender o enredo de forma metafórica, como se os personagens fossem facetas do próprio sinclair - ou, quem sabe, dos leitores conforme se envolvem com a história e se vêem em determinadas situações. tenho a impressão de que tudo é feito de forma tênue, uns pontos lançados sem nó para que o leitor pesque e interprete - como a insuficiência de descrição do que foi feito por demian para que kromer deixasse o protagonista livre de uma vez por todas. outros pontos, arrisco dizer, talvez só entenda conforme o tempo passa para mim: quero reler a obra de novo quando mais velha e notar as nuances entre as interpretações.
de certa forma, esse livro me acompanhou por momentos muito específicos da minha jornada. talvez quebrar a casca não seja um processo único, mas que acontece múltiplas vezes, invadindo nosso interior e descobrindo o quanto mudamos de tempos em tempos. ou talvez só não tenha chegado lá. de qualquer forma, esse é um livro que marcou a minha história para melhor.
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Lany 07/01/2024

Uma leitura que deve ser iniciada com a mente aberta
Antes de tudo, quero destacar que acho de tremenda importância saber em que época esse livro foi lançado, pois faz você ver os acontecimentos de uma maneira mais ampla (comigo foi assim).

É narrado pelo protagonista e acompanhamos ele desde a infância até a juventude passando por vários dilemas, alguns bem comuns com pessoas da mesma idade. Achei a leitura muito íntima e, sinceramente, fascinante.

Acredito que cada pessoa terá uma interpretação diferente desse livro e é isso foi o principal motivo de me fazer gostar.
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Cafeína 07/01/2024

Nada repugna mais a um homem que o caminho para si mesmo.
Depois de "O lobo da estepe" ter sido uma das melhores leituras que eu tive no ano passado, minha admiração e apresso pelo hesse se consolidou em Demian. A carreira do autor depois de Demian, pelo que entendi, segue esse tipo de narrativa voltada a uma mensagem, como se trata menos de uma história sobre os acontecimentos em si, mas sim pelas ideias que estão sendo ditas; não entenda errado, não chega nem de perto a ser um manifesta, é mais como se a trama se tratasse das veredas por onde os temas vão adentrando, e os personagens tivessem suas vidas e conflitos profundamente enraizados nessas questões. Além disso, é perceptível, mesmo sem a noção do cunho autobiográfico, que é uma obra escrita com o próprio sangue, em muitos aspectos profundamente pessoal, e cujo subtexto extravasa nostalgia e se faz profundamente relacionavel; você reconhece que é um homem escrevendo sobre as próprias dores e arrependimento. Filosoficamente, é um livro salpicado de Nietzsche, mas, sobretudo, de psicanálise, principalmente Jung; até certo ponto, o motor da história é processo de individualização do protagonista.

Quanto a obra em si... Ele é atestado, ao passo que um estudo de personagem, de um sujeito submerso por uma sociedade que é também um mar, insondável em seus ideais e todo seu puritanismo. Sinclair tem sua infância residida na fronteira entre um mundo obscuro e um luminoso, de pureza e de perversidade, a família e o mundo; nesse dilema - no confronto entre a impossibilidade de adentrar esse mundo desconhecido, abandonando seu universo burguês familiar e a curiosidade apaixonada pelo desconhecido - se desenrolam relações e emergem signos; logo entra em cena o homônimo da obra, figura que representa um ideal e um guia, aquele que distingue na multidão a rachadura na casca de Sinclair e lhe ajuda a despedaçar qualquer carapaça do velho mundo nele. Daí em diante, nos debruçamos com a dor e a constante solidão de trilhar o caminho em diante a si mesmo. Não distante da nossa contemporaneidade, o ambiente burguês universitário que serve de casa aos personagens, é igualmente hostil ao heterogêneo, àquele que busca se destituir prescrito e busca seguir as próprias ideia; se assassinou a subjetividade em prol do conforto, se prega a disruptura como pecado, se proibi a busca dos próprios sonhos. Nesse mundo castrado de paixão cujo deus é o comodismo e o diabo, a individualidade, Hesse tece um retrato das dores daqueles cujo vislumbre do verdadeiro que habita em cada um os condenou a jornada rumo a si próprio, mas também corrobora com o leitor nessa busca, Demian lhe serve de companhia e guia, de filosofia e esperança. Uma obra sobre a odisseia que é o temor e o ápice de toda existência.
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Auristela 05/01/2024

DEMIAN (EM ESPANHOL)
Encerrei ontem à noite, divido a experiência de leitura: DEMIAN, de Hermann Hesse, foi publicado (em alemão) pela primeira vez em 1919, é um romance de educação.

Considerado um grande representante da juventude alemã do início do século XX, explora o fim da infância e início da juventude de Emilio Sinclair, seus dramas, erros de julgamento, a pressão dos grupos, os ataques de ansiedade, a perda da docilidade, os problemas no convívio familiar, destacando principalmente a importância de se conviver com o amigo, que se torna exemplo, guia, referência, aqui representado pelo carismático Max Demian, personagem que dá título à obra.

Li tradução de Luis Lopes Ballesteros Y de Torres para o espanhol e escolho três trechos para compartilhar:

"Ello sucedió una tarde en que paseaba solitário y entregado a desagradables preocupaciones, pues veía quebrantada mi salud y pasaba, además, por constantes apuros económicos: debía diversas cantidades a varios camaradas, había dejado crecer en algunas tiendas cuentas de cigarros y otras cosas así, y tenía que inventar un gasto necesario para obtener de mis padres un nuevo envío de dinero. No es que tales preocupaciones me atormentasen demasiado hondamente: si mi expulsión del colégio era ya cuestión de días y tenía luego que arrojarme al agua o dejarme encerrar en un reformatório, no podían importarme mucho aquellas otras pequeñeces. Pero, con todo, me dolía vivir de continuo entre cosas tan poco gratas."

Naturalmente que a história inventada do roubo das maçãs, abrindo o livro, é a parte mais linda! Ainda mais se considerarmos a (des)importância de tal tormento, diante da eclosão da grande guerra em 1914, poucos anos depois, encerrando o livro:

"Una tarde en que no había colégio – tendría yo poco más de diez años -, iba paseando con dos muchachos vecinos míos cuando se nos agregó otro algo mayor que nosotros, un chicarrón de unos trece años, fuerte e grosero, (…) Mandaba y nosotros le obedecíamos, como si ello fuese ya una antigua costumbre, no obstante ser, por mi parte, la primera vez que iba com él. (…) Inventé una gran historia de merodeo y me adjudiqué el principal papel. Ayudado por otro muchacho, había robado, una noche, en una huerta cercana al molino de abajo, un saco entero de manzanas, …"

Fica aqui minha dica de leitura para mães, pais, professores, mas principalmente para todo jovem ou adolescente que porventura não esteja conseguindo lidar com a solidão dos próprios pensamentos, com sentimentos represados, com a busca da identidade, ou diante da primeira paixão, e lá vem ela:

"Nunca crucé con Beatrice una palabra. Y, sin embargo (…) me abrió las puertas de un santuário, hizo de mí un devoto que reza arrodillado en um templo. (…) Este culto a Beatrice transformó por entero mi vida. Ayer todavia un cínico prematuro, era hoy devoto ministro de un templo, con la aspiración de llegar a ser un santo. No sólo me aparté de la mala vida, a la que me había habituado, sino que traté de transformarlo todo, infundiendo en todo, hasta en lo más cotidiano – la comida, el linguaje e el vestido – , pureza, nobleza y dignidade."

Uma vez lido, será impossível não carregar este livro dentro de si, como se fosse a lembrança da própria infância e juventude, com todo carinho, por toda vida.
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3.0.3 04/01/2024

Aqui, onde o destino real de cada indivíduo é buscar-se
“A ave sai do ovo. O ovo é o mundo. Quem quiser nascer tem de destruir um mundo. A ave voa para Deus. E o deus se chama Abraxas.”

A obra “Demian” (1919), do alemão Hermann Hesse (1877–1962), é um romance de formação (Bildungsroman) que narra a história de Emil Sinclair, protagonista que transita entre as vidas profana e pura, experienciando as suas sombras e luzes. Parece-me que nunca é fácil falar sobre algum livro de Hermann Hesse, pois as suas obras são sempre marcadas por passagens que nos convidam a grandes reflexões. A fuga da banalidade humana para encontrar dentro de si a transcendência da vida, núcleo do pensamento de Hesse, também está presente em “Demian”, que, aliás, é visto por muitos como uma espécie de O Lobo da Estepe (1927) adolescente.

“Todos proviemos do mesmo abismo, mas cada um – resultado de uma tentativa ou de um impulso desde o fundo – tende a seu próprio fim.”

O começo do livro conta a infância de Emil Sinclair e a descoberta dos mundos ideal e real. Ainda que os seus familiares, que retratam o mundo ideal, tentem defender o filho das adversidades da vida, afastando-o de zonas sombrias, o livro nos diz que é por meio da experimentação que evoluímos e expandimos o nosso discernimento sobre aquilo que realmente nos convém. É a partir desses embates que se alcança o ponto nevrálgico do nosso destino.

“Mas creio que devemos adorar e santificar o mundo inteiro em sua plenitude total e não apenas essa metade oficial, artificialmente dissociada.”

Nesse ponto, o sofrimento de Sinclair começa a partir de uma mentira. Tentando impressionar um grupo de colegas, o garoto se gaba de ter furtado alguns objetos que, na verdade, não furtara. Franz Kromer, o garoto mais arrojado do bando, querendo se beneficiar do ocorrido, começa a assediar e a extorquir Sinclair, exigindo do menino dinheiro e outras coisas absurdas, como um encontro com a sua irmã mais velha.

Atormentado por Kromer, surge na escola um novo aluno: Max Demian, um rapaz que representa um ponto de equilíbrio, aquele que já experienciou ambos os mundos e que já alcançou uma consciência maior das circunstâncias da vida. Diferentemente de Sinclair, que hesita e se amedronta perante às adversidades, Demian age com firmeza e coragem, atitudes que despertam a admiração do protagonista. Embora não seja muito mais velho que Sinclair, Demian assume uma postura de orientador do amigo, ajudando-o a solucionar alguns problemas, inclusive o seu impasse com Kromer – o que talvez possa ser lido como a inteligência atravessando e vencendo os mares da irracionalidade e do medo.

“– Falamos em demasia – disse ele com gravidade desacostumada. – As palavras engenhosas não têm qualquer valor, absolutamente nenhum. Só conseguem afastar-nos de nós mesmos. E afastar-se de si mesmo é um pecado. É preciso que se saiba encerrar-se em si mesmo, como a tartaruga.”

Assim como outros livros de Hesse, “Demian” também apresenta diversos elementos místicos e alquímicos. Após uma aula sobre Caim e Abel, Demian desenvolve uma outra chave de leitura para o tema abordado em classe, dizendo que Caim fora, na verdade, um homem ousado e inigualável, pois, à medida em que os demais seguiam um comportamento de gado, Caim tinha uma marca que fazia dele um ser ímpar e corajoso. Aqui, Demian explica para Sinclair que aqueles que carregam consigo o símbolo de Caim conseguem se identificar e conversar espiritualmente, usando habilidades telepáticas. Tomado pela aflição e pela inquietação, Sinclair atravessa conflitos existenciais e, por vezes, também quer fazer parte da massa, mas gradativamente vai tomando consciência da sua singularidade e percebendo que também é um portador do sinal de Caim.

“Nenhuma outra prática nos revela tão singelamente quanto esta até que ponto também somos criadores e como nossa alma participa sempre de uma contínua criação do mundo.”

Outros personagens também são introduzidos à narrativa para ajudar Sinclair em sua fase adolescente. O organista Pistorius, com os seus pensamentos e as suas máximas, é uma figura intrigante que nos leva constantemente à reflexão. Pode-se dizer que, de alguma maneira, ele produz o mesmo efeito que Demian produziu em Sinclair durante a sua infância. Porém, no instante em que Sinclair percebe as limitações de Pistorius e que este não é capaz de guiá-lo integralmente em sua jornada, o livro reforça a filosofia de que cada um é senhor de si e que o trajeto em busca do autoconhecimento precisa ser percorrido por conta própria.

“Desprendeu-se de mim, fugindo às perguntas com que eu o martelava, e sua estranha personalidade continuou inspirando-me os mesmos sentimentos confusos, mescla de gratidão e de receio, de admiração e temor, de simpatia e de íntima repulsa.”

No último terço do livro, a personagem Eva, que é a mãe de seu amigo Demian, contribui para o amadurecimento de Sinclair, como alguém que também carrega consigo o sinal de Caim. Aliás, essa citação a Caim não é a única que faz alusão a trechos da bíblia. Além de ser uma experiência de transcendência, “Demian” critica a tradição judaico-cristã, sugerindo que essa doutrina de vida subtrai do sujeito a capacidade reflexiva e formata as suas condutas. O que fica exposto ao longo da narrativa é a ideia de que nenhuma religião ou doutrina filosófica deve ser seguida cegamente, mas deve ser usada na medida em que se configura como ferramenta para a transcendência pessoal.

“– Sempre é difícil nascer. A ave tem de sofrer para sair do ovo, isso você já sabe. Mas volte o olhar para trás e pergunte a si mesmo se foi de fato tão penoso o caminho. Difícil apenas? Não terá sido belo também? Podia imaginar outro tão belo e tão fácil?”

Com influências de Friedrich Nietzsche e Carl Jung, “Demian” é uma jornada potente em busca de nós mesmos que influencia e provoca leitores do mundo inteiro. Conforme mencionei no início do texto, é sempre complexo escrever sobre alguma obra de Hermann Hesse. Acredito que “Demian” tem muito a contribuir e que todos deveriam lê-lo ao menos uma vez para criar as suas próprias percepções, sobretudo os mais jovens, que ainda estão lapidando os traços de sua personalidade; no entanto, é preciso compreender que o ponto de vista ético de Hermann Hesse, que é o de questionar o status quo das coisas, não significa simplesmente agir ao sabor de suas vontades, sem considerar a perspectiva do outro.

“Por tanto tempo antes solitário, conheci então aquela comunidade que se faz possível entre homens que experimentaram a mais absoluta solidão.”

Como “Demian” é uma obra cheia de simbolismos, é sempre possível encontrar alguma coisa nova em leituras futuras, pois o desdobramento de seus compassos é sempre profundo e um tanto assombroso. Nesse sentido, não podemos perder de vista, por exemplo, que Caim é aquele que carrega consigo o sinal sanguinário de um homicida. Dinamitar o mundo para se reerguer – uma das ideias sustentadas ao longo da narrativa – não significa meramente abalar e destruir as estruturas que se habita, mas, antes, trabalhar sob as suas ruínas para erigir-se como sujeito, um outro, renascido fora das fronteiras da coletividade. “Demian” é um livro iniciático.

“Uma mesma divindade indivisível atua sobre nós e a Natureza, e se o mundo exterior desaparecesse, qualquer um de nós seria capaz de reconstruí-lo, pois a montanha e o rio, a árvore e a folha, a raiz e a flor, todas as criaturas da Natureza estão previamente criadas em nós mesmos, provêm de nossa alma, cuja essência é a eternidade, essência que escapa ao nosso conhecimento, mas que se faz sentir em nós como força amorosa e criadora.”
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Albino 04/01/2024

Me arrebatou...
Hesse talvez seja um dos leitures que mais fugia de encará-lo. O peso do nome, someado a uma litertura alemã existencialista pode ser o motivo de assombro.
Ganhei de presente o BOX da "trilogia" do Hesse, e Demian me arrebatou de uma forma incrível.

Soa poético, soa sensível, soa ácido, soa sombrio. Sinclair em sua formação e crescimento se vê em uma dualidade, moral e espritual. O mundo "profano" e "divino" se misturam, cada qual se fazendo ao seu modo e seu contra modo, e Sinclair, com ajuda incondicional de Demian, arvora-se nas questões mais profundas do existencialismo e da espirtualidade.

É um livro, ao contrário do que supnhoa, de uma leveza que me arrebatou.

Um livro para vida.
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matheuskaina 01/01/2024

A contemplação de uma vida luminosa
Demian, livro escrito por Herman Hesse, é tecido sobre uma vasta massa introspectiva e filosófica. Uma leitura acessível e, indubitavelmente, educativa em todas as sentenças. A Jornada em busca do verdadeiro ?Eu?, a contemplação daquilo que há de mais recôndito no Ser são elementos extremamente palpáveis, realistas e cativantes.
Por fim, salienta-se que o livro é ainda completado ou, ao menos, edificado a partir da realização da leitura de outra obra de Hesse: ?A Unidade por trás das contradições?.
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Gennaro0 31/12/2023

Curto mas denso.
Confesso que iniciei a leitura dele com o propósito único de bater minha meta de leitura este ano: precisava de um livro rápido e curto. Mas Demian não dá pra ser lido numa tirada só. É muito denso e filosófico o que acabou atrasando um pouco minha evolução.
A história e os personagens não me cativaram? mas vale ler pelas reflexões levantadas.
? A vida de todo ser humano é um caminho em direção a si mesmo.?
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skuser02844 28/12/2023

Demian
Eu encontrei esse livro e ele me encontrou no momento mais oportuno da minha vida para esse encontro, eu precisava dele e não sabia.
Momento de desconstrução interna, encontro e desencontro em busca de mim.
Senti um acalanto no peito, uma compreensão que ainda não havia encontrado "ao advertir quão profundamente participavam minha própria vida e meu pensamento pessoal na corrente eterna das grandes ideias".
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Renata 22/12/2023

Vale muito a pena!!
Demian - Hermann Hesse
? ?Demian? é um romance de formação do personagem Sinclair. Na história, vamos encontrar temas como a fé, bem x mal, certo x errado e o homem.

?? O livro é narrado em primeira pessoa e a história inicialmente me prendeu muito! O autor aborda diversos temas interessantes e nos faz refletir muito sobre a questão da infância e crescimento do personagem em meio a tantas questões internas como a disputa entre bem e o mal, o certo e o errado? além disso, a forma como o homem (em diferentes fases da vida) se enxerga nesse meio.

? Sinclair é totalmente influenciado por seu amigo Demian, responsável pelo título do livro, e eu considerei um dos pontos fortes da história, pois apesar de eu não concordar com algumas coisas que Demian traz (ao pé da letra), a realidade é muito clara: muitas pessoas se deixam influenciar muito facilmente pelos outros mesmo que seja o ?certo?. O poder de persuasão do Demian é fantástico!

?? Porém, não foi um livro que me cativou no final. Achei o final um pouco confuso, precisarei até reler pra tentar entender melhor? Senti que fiquei perdida com relação ao que o autor queria transmitir no final, então não considero, para mim, um livro fácil. Ele precisa ser lido com cautela e com bastante atenção.

? Recomendo muito o livro, é excelente para discutir com amigos (e estou bem ansiosa pela discussão, pois foi a proposta de um clube de leitura). Vale a pena a experiência!
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