Cem anos de solidão

Cem anos de solidão Gabriel García Márquez




Resenhas - Cem Anos de Solidão


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najuliass 24/05/2024

Quando comecei a ler tinha a curiosidade quase que chata de encaixar o título do livro na história, e só com muita paciência fiz isso nas últimas páginas.
O autor descreve nessas cansativas páginas um tipo diferente de solidão, uma solidão que não significa estar completamente sozinho, era mais uma solidão acompanhada, que era carregada por toda a estirpe da família Buendía.
Solidão nas mortes precoces e enterros, nos pais ausentes, nos filhos perdidos pro mundo, guerras, amantes, solidão na luta de uma guerra infundada e da construção de uma cidade fantasma.
Na linguagem do texto o autor cria uma experiência quase imersiva, ele abandona o próprio leitor, o deixa a mercê daquela história arrastada quase sem falas, apenas uma descrição marcante e fervorosa, levando os cem anos daquela família.
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Kdiaax 24/05/2024

Todo mundo enaltece muito as primeiras frases do livro, de fato, elas norteiam grande parte da história. É como um presságio de tudo aquilo que você encontrará em Cem anos de solidão.

Mas eu gostaria de exaltar as frases finais, elas encerram o livro de uma forma brilhante, que fazem com que a narrativa seja cíclica e perfeita.

??E que tudo o que estava escrito neles era irrepetível desde sempre e por todo o sempre, porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda oportunidade sobre a terra.?

É nítido o motivo do livro ser tão famoso, a história é incrível, cheio de críticas e referências. Personagens odiosos (como a maioria dos homens da família) e inspiradores (como Úrsola).

O livro conta a história da família Buendía, com todos os seus acertos e erros, com todas as suas ambições e acontecimentos fantásticos, com toda a sua solidão e corrupção.

Ele conta sobre Macondo, alguma civilização da América Latina em que todos estão condenados a estarem só. Talvez não 100 anos, mas por toda a existência.
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ariaraujos 24/05/2024

Macondo resiste
Li esse há mto tempo mas até hj sinto um carinho especial pela história, quero reler em breve.
sinto que hoje, com mais maturidade, esse livro vai se tornar ainda mais especial.
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Dilso 24/05/2024

Solidão...
Nunca vou me acostumar com essa sensação de vazio pós-leitura dos findos Cem anos de solidão... Releitura.
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Gabriella.Weiss 23/05/2024

Os encantos de Macondo
Eu amei profundamente esse livro. Ele é divertido, ao mesmo tempo intrigante, cheio de plot twist? Gabriel também nos faz sentir orgulho de ser latino-americanos, nos apresentando uma literatura que diz muito sobre nosso povo.

Às vezes me perdia nos personagens (pois os nomes se repetem muito, mas a árvore genealógica ajuda a entender melhor o roteiro). Demorei pois é muito detalhado e longo, mas senti uma tremenda saudade quando acabou.

Macondo é um lugar mágico realmente e a família Buendía é louca e ao mesmo tempo, incrivelmente humana. Eu adorava contar as fofocas deles para as pessoas. ?

Enfim? amei ??
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Claritta 23/05/2024

Diferente
Esse é um livro muito interessante, pois quebra a barreira do real e isso foi o que mais me encantou porque muitas vezes eu não sabia se a cena retratada era um sonho, loucura dos personagens ou coisas mágicas eu um cenário cotidiano. Também me senti muito próxima da história por se passar na América Latina e ter vários elementos parecidos com as histórias antigas que a minha família relembra nas reuniões de família. Outro fator bastante legal do livro é em como a família é o povoado vão crescendo e morrendo juntos, quase como se fossem um só, fiquei impressionada em como todos os personagens tem nomes parecidos ou repetidos sem deixar a história confusa, mas acaba ficando um pouco cansativa pela repetição da personalidade dos personagens.
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-Koraline 22/05/2024

Eu definitivamente não sou a maior fã de realismo mágico. É o quarto ou quinto livro do gênero que leio, e tem algo que realmente me desconecta da leitura. A escrita do autor é boa, e a narrativa é envolvente, mas para mim, o problema é que, assim que eu começava a entender as personagens e conseguir distinguir suas características, o foco mudava para a geração futura. Além disso, em várias momentos fiquei confusa por todas as pessoas do livro terem basicamente o mesmo nome, talvez seja por isso que o primeiro terço do livro tenha sido o melhor para mim. Enfim, se alguém tiver uma recomendação de um livro de realismo mágico que seja absurdamente bom, por favor, me recomende, pois ainda não desisti do gênero.
22/05/2024minha estante
Já leu A Casa dos Espíritos?


-Koraline 23/05/2024minha estante
Acho que é o único realismo mágico que tenho na estante hehe




Rodrigo Kimura 22/05/2024

Leitura obrigatória
Uma história incrível e triste ao mesmo tempo, além de fantástica, daquelas que mexem bastante com a imaginação. A leitura é fácil e fluída. Você acompanha a história de gerações de uma família, e o desenvolvimento da região que escolheram viver. Há claramente um paralelo no livro com a história da América Latina após a invasão européia.
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Arch_ 22/05/2024

"Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo”."

Com um dos 'incipits' mais famosos de toda a literatura, Gabriel García Márques inicia sua mais contemplada obra literária, que, em minha opinião de leitor, veio a se tornar o melhor livro já escrito.

Lê-lo foi como renascer: mudou por completo minha maneira de observar, sentir e contemplar o mundo ao meu redor. Recheado de críticas ácidas e sutis, explícitas e implícitas, conta a história das sete gerações da família Buendía. Mas longe de ser uma narrativa trivial, também traz diversos elementos históricos, unidos à experiência pessoal e criatividade exuberante de Gabo.

Sua maneira instigadora, crua e pesada de narrar faz com que capítulos inteiros se tornem tão interessantes e atrativos quanto um filme. O livro faz parte do gênero realismo-mágico, trazendo aquela incerteza para com a realidade.

Ao decorrer da leitura, recomendo questionar-se o motivo por trás do título "Cem anos de solidão", mais especificamente sobre a parte da solidão: como ela é retratada no texto?

No mais, é um livro digno do Prêmio Nobel, digno de sua excelência.

"Que abram portas e janelas, que preparem carne e peixe, que comprem as maiores tartarugas, que venham forasteiros estender suas esteiras pelos cantos e urinar nas roseiras, que se sentem à mesa para comer quantas vezes quiserem, e que arrotem e digam disparates e enlameiem tudo com suas botas, e que façam com a gente o que lhes der na telha, porque esta é a única maneira de espantar a ruína."
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Vitor54 22/05/2024

Cem anos que pareceram quinhentos
Gabriel García Marquez, o Gabo, traz uma grande contradição em relação ao título do livro com a narrativa. O título expressa de cara um sentimento de melancolia e, é claro, solidão, já antecipando sua longa duração. O que a narrativa demonstra, no entanto, é uma confusa cronologia de acontecimentos e uma enorme e vasta árvore de personagens, tão únicos apesar dos incontáveis nomes iguais (muitos Aurelianos e Josés) que crescem e envelhecem de uma página para outra num ritmo acelerado, mas ao mesmo tempo encantador. A saga dos Buendía, desde a fundação da pequena e mágica Macondo, narra não só a história de uma família qualquer de uma nação não identificada, mas sim a história e a as marcas da América Latina. Os latino-americanos nasceram da exploração e dominação dessa terra pela Europa, e as correntes que nos prendiam ainda custam a quebrar, pois a América Latina é a terra explorada, solitária e ignorada. A solidão que é uma certeza tal como a morte para os Buendía, é também a marca da América Latina que herda este passado assombrado e está, infelizmente, condenado por ele há muito mais que cem anos de solidão.
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Fernanda Fonseca 22/05/2024

Realidade e fantasia, junto e misturado
Comecei lendo sabendo apenas que era um livro clássico e tinha muitas pessoas que gostavam do autor e especificamente desse livro.

Já posso dizer que entrei na lista dessas pessoas.

Eu simplesmente adorei o livro, a escrita, os personagens, o mundo, tudo. Momentos mágicos inesperados, mas ainda de modo que vem do nosso senso de realidade, é incrível.
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gimafe 21/05/2024

Escrita maravilhosa e perfeita!
Acompanhamos um centenário de vida da família Buendía, uma história incrível, triste e cheia de reviravoltas dentro um círculo vicioso. José Arcádio, o patriarca, perde a razão entre tantos acontecimentos da família. Ursula, a matriarca, se torna cada vez mais lúcida ao longo de mais de 100 anos de vida tentando colocar a família nos eixos, afastar filhos, netos, bisnetos e tataranetos das "maldições" que rodeiam os Buendía.

Grande parte da história se passa à margem de uma guerra que leva a família da riqueza à pobreza, e da pobreza a riqueza; e mostra a obsessão dos Buendía por coisas do imaginário, além da vontade de ver o mundo além dos limites de Macondo.

É uma história familiar como a de qualquer pessoa, mas com pitadas de fantasia, e García Márquez nos faz enxergar os acontecimentos místicos e fantásticos como parte da realidade da vida das pessoas daquela história.

Essa leitura me transportou diversas vezes para Macondo e eu simplesmente esquecia do tempo presente e me fazia parte da história. Macondo e a família Buendía foram arrancados do mundo de forma espetacular e inesquecível.

Fiquei sem palavras e sem chão com o fim do livro e, apesar das 446 páginas densas e cheias de reviravoltas e personagens, eu queria mais.
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Maricarla0 21/05/2024

Show stopping
Diretamente do meu subgênero favorito: história de gente/família maluca.
Gabriel, ícone latino-americano.
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Mari 20/05/2024

Magnífico !
O único defeito de ?Cem anos de solidão? é que ele acaba. Que livro bem escrito, criativo e cativante, meus amigos!
Gabriel Garcia Marquez me surpreende cada vez mais, está se tornando um dos meus autores favoritos.
Eu demorei para terminar esse livro por falta de tempo mesmo porque se não eu terminaria em dias.
Recomendo demais!
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isabela.mm_ 20/05/2024

Mágico
Até mais ou menos a metade do livro, eu estava achando extremamente cansativo e confuso, um monte de eventos aleatórios acontecendo de forma não linear e sem saber quem era quem na história.
Depois fui pesquisar para entender melhor sobre a história e sobre as características particulares do gênero, aí sim depois disso as coisas ficaram mais claras, eu consegui compreender melhor a leitura.
Se alguém também tiver dúvidas parecidas, dá uma olhadinha rápida sobre realismo mágico que vai ajudar muito a entender as coisas.
Daí pra frente li tudo muito rápido e ao final ficou a sensação "poxa, já acabou mesmo?" Vou sentir saudade de todos aqueles eventos aleatórios e das 73596285 pessoas com o nome igual
Fabricio.Ribeiro 22/05/2024minha estante
To me sentindo exatamente assim com 1/4 do livro lido. Já estava quase desistindo e resolvi ver os comentários. O seu me deu uma luz no fim do túnel rs.


isabela.mm_ 23/05/2024minha estante
Ahhhh que ótimo!! Realmente melhora depois.




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