Cem anos de solidão

Cem anos de solidão Gabriel García Márquez




Resenhas - Cem Anos de Solidão


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Marilia 30/04/2024

Cem anos de solidão
É um livro bom, bem escrito, a escrita do Gabo é muito boa. Mas não me sinto como naquelas listas que dizem que esse livro é um que não devemos morrer sem ler, eu teria morrido sem ler e não sentiria a perda. Mas é bom.
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Naaah1 30/04/2024

Eu acabei de ler ,e já tô relendo ,muitos personagens pra lembrar ,achei maravilhoso,já é meu livro favorito
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Adriana 29/04/2024

Um clássico de respeito
Li o exemplar de 2023, com 446 páginas

Uma breve sinopse

“Neste que é um dos maiores clássicos da literatura, o prestigiado autor narra a incrível e triste história dos Buendía – a estirpe de solitários para a qual não será dada “uma segunda oportunidade sobre a terra” e apresenta o maravilhoso universo da fictícia Macondo, onde se passa o romance. É lá que acompanhamos diversas gerações dessa família, assim como a ascensão e a queda do vilarejo. Para além dos artifícios técnicos e das influências literárias que transbordam do livro, ainda vemos em suas páginas o que por muitos é considerado uma autêntica enciclopédia do imaginário, num estilo que consagrou o colombiano como um dos maiores autores do século XX.”

Eu li a primeira vez esse livro, ainda jovem, e lembro que na época, o achei denso e cansativo; abril foi o mês que escolhi para relê-lo e, devo confessar, foi a melhor coisa que fiz. Muitas pessoas fogem de livros clássicos, talvez por acharem que os clássicos são intocáveis, sagrados, livres de julgamentos, sei lá… ainda bem que não pensei assim, porque aqui estou hoje, trazendo pra vocês, uma resenha que tentei ao máximo descomplicar, muito embora Cem Anos de Solidão, seja um livros mesclado de alegorias, misticismos e muita realidade.

O livro narra a saga dos Buendías, uma família colombiana, primeiros fundadores de um vilarejo chamado Macondo, ao longo de sete gerações. Para mim, o primeiro desafio da leitura, começa aí: identificar quem é quem na família, já que os nomes se repetem ao longo de toda a história.

A narrativa é em terceira pessoa, mas ao mesmo tempo bem intimista, quase como se o leitor fizesse parte de cada acontecimento. Aí destaco a maestria de Gabriel, na utilização das palavras que mesmo para sendo utilizadas para narrar fatos grotescos de toda sorte, para mim ressoavam como pura poesia.

O enredo mostra os pormenores de uma dinâmica familiar que não é exposta para que nós, leitores, os julguemos, mas simplesmente, porque eles assim o são.

O vilarejo fictício no qual toda a história acontece, Macondo, e que foi construído baseado nas reminiscências de infância do autor é a representação da Colômbia. Então, todas as guerras, conflitos, prosperidades, repressão militar, miséria, enfim, tudo o que se passava em Macondo, fruto de um descaso do governo e do abandono pelas outras grandes nações, tiveram coro nas palavras do autor que construiu uma narrativa forte, crua e emocionante.

Em Macondo o impossível é rotina, pode-se chover por mais de quatro anos; pode-se conviver com fantasmas, mitos e memórias; pode-se completar mais de cem anos de vida, com uma lucidez invejável…

Em relação aos Buendías, a história já começa com um relacionamento cosanguíneo e que ao longo das gerações, se repetem algumas vezes.

Os homens da família seguem um padrão linear de identificação, que associam o nome ao temperamento; já as mulheres, são elas que movimentam e sustentam a trama, são a espinha dorsal da história.

É praticamente impossível resenhar Cem Anos de Solidão de forma justa. Não há palavras ou argumentos que eu use, que fará jus à riqueza e poesia da trama. Então, findo aqui meu olhar sobre este romance desejosa de que meu olhar como leitora resenhista tenha sido imparcial, muito embora sei que falhei nesta tarefa, sem sombra de dúvidas, porque não consegui separar meu coração, um momento sequer, durante a análise do livro.

Acho que todos deveriam ler, afinal, como eu disse, é um clássico de respeito.
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Nane Machado 29/04/2024

Conta a história de toda família dos Buendia, onde cada integrante da família tem um papel importante na fundação e construção de um local chamado Mocondo.
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Nádia 28/04/2024

A definição de clássico
Estou sem palavras pra descrever essa leitura. Acho que foi o melhor livro que já li na minha vida. É incrível a forma como o sentimento de solidão percorre na narrativa. Terminei o livro e to me sentindo sem chão.


A repetição dos nomes confunde um pouco, mas com tempo você se acostuma. Acho que a Isabel Allende já leu esse livro, lembrei da Clara, de A Casa dos Espíritos se recusando a repetir os nomes na família pra não confundir nos seus cadernos anotações.


Vejo muita gente falando que é um livro difícil de ler, mas eu achei tranquilo, apesar da repetição de nomes. As pessoas podem ler sem medo, vai valer muito a experiência.
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Losankaskas 28/04/2024

Terminei de ler e fiquei arrepiada sentindo q o jeito q eu ia existir nunca mais ia ser o msm e em como minha mãe leu o exato msm livro com a msm idade e sentiu a msm coisa
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Elisa Ponciano 28/04/2024

Gabo é extraordinário
Dez anos depois de ler, resolvi reler e foi mágico, como na primeira vez. Eu amo realismo mágico, e é tão incrível ver as lendas, superstições e encantos dessa história tão próxima da nossa realidade como América Latina.
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Fran 27/04/2024

Clássico da literatura latino americana
Esta foi uma leitura na qual eu tinha uma grande expectativa, por ser uma obra tão reconhecida. Realmente é um clássico da literatura latino americana, retrata cem anos de uma família com diversos princípios, valores, crenças, encontros, desencontros, tristeza, loucura. Mas acredito que a mensagem principal é de que o ser humano é só em sua essência, nasce sozinho e termina sozinho.
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Amélia Mel 27/04/2024

Fantasiosamente Real
Faz tempo que um livro não me despertava tanta vontade de ler. A narrativa é marcada por acontecimentos sobrenaturais que são habilmente incorporados ao texto tornando esses eventos realistas e não fantasiosos. A saga do Buendia me despertou muito mais reflexões sobre o quanto os ciclos e conquistas familiares são efêmeras, do que apenas sobre solidão. Apesar dos Aurelianos da família terem um gênio introspectivo e solitário, os Arcádios sempre foram bonachões e festeiros, sendo que a matriarca Ursula teve um papel fundamental na prosperidade e na sustentação do clã e da casa, sendo que depois de sua morte tudo passa a desmoronar. Um livro que se degusta, não dá vontade que acabe e quando termina fica ainda matutando na cabeça. Daqueles livros tão bons que acabam tornando parte da gente.
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Felipe.Ribeiro 26/04/2024

Dias de luta e dias de glória
100 anos que contam a construção de Macondo, com suas descobertas, seus dias de glória e prosperidade e depois a decadência e fim melancólico do esquecimento... e em paralelo e misturado a história da familia dos Buendías é narrada como a história de muitas famílias tradicionais que tiveram sua importância em um período da história, mas que ao longo do tempo e levada ao esquecimento das pessoas.
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Lorena 25/04/2024

Solidão
É um livro que fala sobre a solidão humana, acredito que por mais que não queiramos morrer sozinhos, esse é o destino natural das coisas, esse livro acompanha a vida de toda uma família, pessoas tão diferentes que seguiram rumos completamente diferentes, mas ao final um mesmo destino, ser só.
Pra pessoas como eu que sempre tiveram medo da morte, o livro é como um soco no estômago, nos faz encarar a realidade sobre as certezas da vida: a morte e a solidão humana.
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Guilherme Amin 24/04/2024

Da solidão, do amor e da solidão do amor
Muitos anos depois, diante do grupo de entrevistadores, o escritor peruano Mario Vargas Llosa havia de sentenciar que ?Cem anos de solidão? ficará como um dos romances mais importantes do Século XX.

Esse feito custou a Gabriel García Márquez trancar-se em seu escritório e trabalhar por um ano e meio até vencer os dilemas com que se digladiava. Era escrever ou morrer.

Enfim, publicou com êxito crítico e comercial a maravilhosa e horrorosa saga da família Buendía na remota cidade colombiana de Macondo, que ela fundou para sua extensa estirpe lá se fazer condenada a padecer cem anos de solidão.

O romance tem dezenas de personagens importantes, várias delas com os mesmos nomes ? uma prática comum em famílias latino-americanas que o autor abraçou, sabendo que isso desafiaria seu leitor. A fim de amenizar a desorientação, as edições contam com o desenho de uma árvore genealógica para consulta frequente.

A trama desenvolve muitas frentes de ação, de questões pessoais microscópicas de algum personagem a acontecimentos colossais ao estilo das narrativas épicas. Essa transição de foco, assombrosamente fluida, atesta a habilidade insuplantável de García Márquez como romancista forjado no jornalismo.

A narrativa atinge um cume glorioso e frenético, ao alto da profusão de personagens, para então começar a reduzir-se e ficar mais lenta à medida que a família e o povoado vão definhando, devorados vagarosamente pelas lembranças, apodrecendo no presente entre os escombros do passado, na irrealidade da solidão.

Passado o cinquentenário de seu lançamento (1967), ?Cem anos de solidão? ostenta o título de romance referencial do realismo mágico na América Latina e é um dos livros mais importantes já escritos em língua espanhola. Seu legado será tenaz como o fim de toda esperança para os Buendía: ?muito além da glória e da nostalgia da glória?. (página 187).
Gustavo Kamenach 24/04/2024minha estante
Resenha perfeita, Guilherme! Me instigou mais ainda a ler esse clássico!


Guilherme Amin 24/04/2024minha estante
Obrigado, Gustavo! Fico feliz!


Kassio Coimbra 24/04/2024minha estante
Excelente resenha! ??????


Elton.Oliveira 25/04/2024minha estante
Ótima resenha e síntese Guilherme.... Eu leio tudo que aparece para mim sobre esse livro ! GABO me surpreendeu muito nessa obra ... É um prazer poder reviver e até aprender um pouco mais como foi aqui na sua resenha! Parabéns pelo texto!??????


Guilherme Amin 25/04/2024minha estante
Obrigado pela sua generosidade, Elton!
Também gostei muito da sua resenha. E, assim como vc, fiquei sem palavras ao terminar de ler o livro. Aliás, que final foi aquele?! Obra de gênio!


Elton.Oliveira 25/04/2024minha estante
Aquele final foi eletrizante.... O melhor final de tudo que li até agora !!! ???




spoiler visualizar
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Laris 22/04/2024

Uma leitura desafiador que a cada entrelaço o leitor vai se perdendo sem saber nem mais quem é si mesmo e acho é que isso que esse clássico nos mostra, que a cada vez que tentamos cavar mais e desvendar pergaminhos mais perdidos e solitários nos tornamos.
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Dai Solyom 22/04/2024

Irrepetível desde sempre e para sempre
Sem sombra de dúvidas uma das leituras mais desafiadoras que me submeti.

Eu já havia ouvido falar que SEM ANOS DE SOLIDÃO era uma leitura difícil, e realmente se comprovou, principalmente no início.

Entretanto, após começar a entender a dinâmica do autor, cada página (mesmo com seus absurdos) começou a se encaixar.

Ainda bem que logo no início nos é apresentado uma árvore genealógica, e confesso que recorri a ela dezenas de vezes.

O número excessivo de personagens não foi para mim o problema, mas a similaridade dos nomes cria uma bela de uma confusão mental e cronológica.

Porém, consegui solucionar todas as dúvidas ao longo da obra.

Eu particularmente não gosto de capítulos grandes, e esses capítulos eram imensos.

O fim é definitivamente o ponto alto do livro, é quando todas as pontas se entrelaçam e tudo faz sentido.

De todos os personagens, quem mais me encantou foi Úrsula, o restante para mim não passa de uma repetição necessária no enredo apresentado.

Uma família que viveu a pobreza, a riqueza, a luxúria, o incesto, o sobrenatural, o ódio, o amor, a ignorância, a sabedoria e definitivamente a solidão.

Tantas ações que mesmo com muita convicção jamais poderiam ser alteradas.

Uma família fadada ao fim.
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