Linhas

Linhas Sophia Bennett




Resenhas - Linhas


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Juny K. 28/04/2011

RESENHA: “Linhas” (Sophia Bennett)
Disponivel em: http://www.dear-book.net/2011/02/resenha-linhas-sophia-bennett.html

“Um conto de fadas corajoso e inteligente...” (The Times)

No começo eu não dava nada pelo livro, achei que ia ser uma historinha adolescente/infantil bem feliz, sem grandes emoções. Sei lá, achei que eu estava fora da faixa etária do livro, já que são garotas de 14 anos falando sobre problemas dessa idade. Mas isso SÓ no começo.

Fato é que me envolvi tanto com o livro que estava praticamente passando mal junto com a Nonie no final torcendo para não acontecer mais nada de errado no desfile... sério! O livro conta a história de 3 amigas:

Jenny tem talento para interpretação, participava muito de peças teatrais na escola até que foi convidada para participar de um filme chamado “O Garoto do Código” com o Mais Novo Símbolo Sexual Adolescente (Joe Yule ou “Joe Ui Ui” para as fãs) e o Casal Mais Quente de Hollywood, o que era para ser um sonho vira um pesadelo com as roupas que escolhem para ela usar nas pré estreias, que enfatizam o que há de pior em sua aparência.

Edie é aquela amiga nerd, boa em tudo, que sonha estudar em Harvard, quer salvar o mundo, faz trabalhos voluntários, quer ser Diplomata e tem uma sinceridade que as vezes a mete em encrencas.

Nonie é aquela amiga que ajuda todo mundo, ama moda, faz as combinações mais loucas com as suas roupas, lamenta o fato de não ter talento para ser estilista, mas não desiste de trabalhar com moda, nem que seja para servir chá para algum estilista. Ela é a narradora da história e seu ponto de vista é muito legal.

Edie em um de seus trabalhos voluntários ajuda Crow uma ex-refugiada de Uganda que tem dislexia e se veste com roupas estranhas (boinas, asas de fada e etc). Certo dia elas vão em uma feira da escola e vêem que Crow é vitima de Bullying por parte das Patricinhas da escola, olham os itens de sua banca, são peças desenhadas e costuradas por ela, compram apenas para dar um apoio moral. Mas Nonie quando chega em chega e confere as roupas adora o design e tenta se aproximar de Crow e descobre que ela faz diversos desenhos de roupas, sabe costurar e seu problema é não ter tecido bons e infra-estrutura para por em prática as suas ideias. A partir daí as três amigas começam a ajuda-la, cada uma a sua maneira.

Ela volta a trabalhar no acabamento de um corpete. No mundo de Crow, é perfeitamente normal que uma super modelo se ofereça para trabalhar. Agora tenho certeza que devo estar sonhando.

Crow é uma personagem muito peculiar, a principio super anti social, um pouco arrogante e de poucas palavras, depois esse seu jeito acaba conquistando com seus “dar ombros” que só Nonie consegue traduzir e se mostra muito sentimental.

Abro um enorme sorriso e ela se recosta, aparentemente muito feliz consigo mesma. Porém, não consigo deixar de achar que simplesmente usar um dos vestidos de Crow não se compara a ensiná-la a ler ou providenciar espaço e materiais para que ela posas trabalhar. O que demonstra apenas o pouco que eu sei.

Outro personagem importante é Harry, irmão de Nonie, estudante da escola de Artes que sempre ajuda as garotas durante a história e mantém uma paixão platônica muito forte pela super modelo russa Svetlana. Há também a mãe e a avó de Nonie que entendem muito de moda e as ajudam em muitas coisas.

Quando encontro Crow, ela está sentada no chão da oficina vestida com uma jardineira velha, asas de fada e patufas, mas pega um suéter e começa a mexer numa costura. É feito de linha prateada e foi desenhado para ser usado com uma das saias de pétadas de flor.
– Experimente – ela instrui.

A forma como as roupas criadas por Crow são descritas, com tantos detalhes faz com que o leitor consiga imaginar exatamente como são os vestidos, as cores, o acabamento. Como já comentei no inicio da resenha, no desfile final, era como se eu realmente estivesse lá, passando o maior nervo torcendo para dar tudo certo e que as peças se tornassem um sucesso, não conseguia parar de ler.

O livro é um verdadeiro conto de fadas moderno, que não foca só a busca por amor e sim a realização de sonhos. Mesmo falando de moda não é fútil, muito pelo contrário, aborda temas sociais como as “Crianças Invisíveis” que são crianças como Crow que fugiam da guerra de Uganda, muitas delas não tem o mesmo sucesso e acabam sendo capturadas por guerrilhas e forçadas a participar de confrontos, como é o caso do irmão de Crow, Henry.

Edie é incrível e, se não for trabalhar nas Nações Unidas, pode ser que termine como uma santa. Graças a ela, todo mundo está falando sobre a aldeia de Crow e os meninos capturados no ataque, dois deles localizados por organizações de caridade no norte de Uganda. O engraçado é que, embora eu esteja preparada e até esperando que ela fique super convencida com a noticia, isso não acontece. Insuportável. Dois meninos reencontraram as famílias? Completamente humilde e doce. Só menciona o assunto de passagem.

Fiquei muito feliz ao saber que é uma série, aguardo ansiosamente o lançamento da continuação. Indico esse livro não só para seu publico alvo (adolescentes), mas sim para TODAS as idades, porque a narrativa é super envolvente e bem estruturada, trata de diversos temas e no final das contas, como um bom conto de fadas, dá esperança para buscarmos nossos sonhos, assim como cada uma nessa história fez. Recomendo muito!
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O Mundo da Mari 02/03/2011

Resenha - Linhas
O livro é narrado por Nonie, uma menina de 14 anos filha de uma super ex-modelo e um artista fracês, herdeira de uma família bastante importante de Londres (neta de um museu da moda e irmã do cara mais legal da face da terra). A menina é super apaixonada por moda, mas tem o mesmo problema que eu – além de usar roupas que ninguém da sua cidade compreende (criações próprias) – tem idéias de modelitos fascinantes e simplesmente não consegue desenhá-los e ninguém os entende com facilidade. Vê o seu futuro como alguém que leva café ao estilista e não a própria estilista.

Sua vida é um tanto comum (acredito eu, uma não-moradora de Londres), seu irmão vive ocupado com seus cursos e aventuras romanticas, sua mãe dá mil vezes mais atenção ao blackberry e sua querida avó além de uma ex-socialite (daquelas que curtiu Dior e YSL nos seus auges) não dá muita atenção ao que Nonie faz a não ser para criticar e com o decorrer do livro você percebe que essa attitude é bastante normal (pelo menos assim é encarado pela menina). E por fim, vai a escola todos os dias, cria suas roupas com coisas inusitadas – tais como pijamas velhos e grama sintéticas – e passa as ferias com seu pai em Paris e suas melhores amigas são Jenny e Edie.

Jenny é uma menina bem simples, com um formato de corpo `fora de moda` mas bem a lá Marylin Monroe. Seios fartos, cintura mais fina e um quadril singelo, a nossa Jenny se acha gorda e decide que desaparecer (porque fica timida-vermelha com facilidade) é a melhor solução de sua vida. Durante a história fica claro seu amadurecimento (assim como Nonie, mas retornarei a falar dela no fim da resenha): De uma menina com desejo a desaparecer a uma top celebridade Londrina do estilo com um melhor amigo famoso e uma carreira bem aproveitada. Tudo isso se dá a nossa pequena Crow.

Edie quer mudar o mundo. Literalmente! Gosta de Jane Austen e usao seu blog para falar de causas sociais importantes. Do seu modo de vestir até suas atitudes mostram o quando a menina realmente – além de ter um excelente curriculo digno de Harvard – quer mudar o mundo. Se empenha de todas as maneiras para estar presente em eventos de caridade, clubes de xadrez, escolas públicas e até mesmo dá aulas para crianças com dislexia. E, segundo Nonie, ela sendo uma Edie sua mãe lhe daria mais atenção e Edie sendo Edie que conhecemos o carro chefe da história: A pequena Crow.

Crow é uma pequena menina refugiada a Uganda que se veste com suas criações, assim como Nonie, a questão que para uma menina negra, magra e com cabelos engraçados andando por Londres com asas de fada e saia tutu sai um tanto estranho quanto grama sintética. Edie é sua auxiliadora na escola e a ajuda com a dislexia, o comentário inicial é que ela apenas estranha e não dá muita atenção a outras pessoas, só ao seu caderno de desenho. O interesse por ela surge quando Edie reclama de sua falta de dedicação e Harry (o super irmão de Nonie) aparece em casa com uma foto de Crow andando por Londres.

As meninas então começam a se empenhar para descobrir o que essa menina tanto desenha. E o que ela realmente precisa para desenvolver diante a leitura, até que descobrem o incrível talento de Crow para o mundo da moda. Nonie, que antes se sentia inferiorizada diante de suas amigas, encontra em Crow sua oportunidade de fazer a diferença na vida de alguém. Deixando de ser a menina que só lê revista de moda e fala somente da vida de celebridades, para aquela que mudou totalmente a vida da garotinha refugiada.

A história é simplesmente envolvente, carinhosa e muito relaxante. Sabe aquele livro para ler e relaxar?! A vida dessas quatro meninas mudam bruscamente quando uma mega oportunidade chega em suas mãos, trazendo grandes responsabilidades, conflitos (que eu no lugar de Nonie teria dado crise de filha mimada) e também amizades incrivelmente lindas nascendo e belissimos momentos únicos que só a vida e uma boa compaixão pode nos dar.

Através do talento de Crow, algo realmente incrivel acontece! Quer saber o quê? Compre Linhas – Sophia Bennett e aproveite!

docesmeninas.com
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Adriana 22/07/2011

Linhas é um lindo conto de fadas moderno. Cativante e emocionante, ele me comoveu desde as primeiras páginas! É uma leitura leve e gostosa, para se ler em apenas um dia e terminar com um sorriso no rosto

Três amigas muito diferentes encontram em Crow uma estilista mirim que precisa ser ajudada. Nonie adora moda e se veste com looks despojados. Edie quer salvar o mundo e mesmo com modos um tanto rudes, deseja ser diplomata. Jenny é gordinha e recentemente filmou um grande sucesso de hollywood, embora não esteja assim tão empolgada com este mundo de glamour e tapetes vermelhos!

Juntas elas irão descobrir que existem pessoas com problemas muito piores na vida do que seus dramas adolescentes. Crow é uma refugiada de guerra que fugiu de seu país, Uganda. Ela é pobre, mas tem um talento nato para o estilismo. Depois de se encontrarem pelo acaso da vida, as três decidem ajuda-la, principalmente Nonie, que é fã das criações da menina!

A trama tem seus momentos de alegria e tristeza, mas é rica em magia (daquele tipo que nos faz acreditar em contos de fada)! Adorei ler algo onde ninguém se transforma em um ser sobrenatural, a vida é boa e as dificuldades sempre são superadas. Livros assim são ótimos quando você está para baixo e deseja ler algo que te inspire e te motive a acreditar que todos os sonhos podem se tornar realidade!

Resenha em: http://mundodaleitura.wordpress.com/2011/04/26/sophia-bennett-linhas/
Não poderia deixar de parabenizar à Intrínseca pela capa maravilhosa (não sei se na original haviam aqueles brilhozinhos lindos que deram um ar muito glam para ela) que me deixou super a fim de ler o livro e me motivou a comprá-lo!
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Mari 13/07/2011

bem teen
A primeira surpresa foi que este livro é uma série! Não sei quando vai sair a continuação, mas leria, só por curiosidade.

O livro tem uma linguagem leve e bem descontraída. Mas, a história e o seu desenvolvimento é bem teenager.

São garotas de 12 e 14 anos e seu irmão mais velho de 16.

A História é engraçadinha, com um toque bem de fantasia, conto de fadas. Mas, o objetivo do livro é este mesmo. Então, cumpriu bem o seu papel!

Para quem gosta de uma leitura leve, vale a pena!







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Aline 17/11/2012

Fofo!!!
Assim que criei meu blog vi resenhas desse livro pela blogsfera e fiquei encantada com ele. O coloquei na minha lista de desejo e foi esse ano na bienal de SP que o vi numa mega promoção e não resisti e comprei. Esse mês decidi que tinha chegado sua hora de ser lido e não me arrependi o livro além de ter uma capa linda e em cada capítulo ser iniciado com letras caprichadas tem um enredo bem interessante.
Apesar das personagens principais ter uma média de idade entre 12 e 14 anos, garanto que essa leitura pode ser feita por pessoas de todas as idades, porque as personagens são maduras e bem espertas.
No inicio somos apresentadas a três amigas, bem diferentes por sinal uma da outra: Edie é aquela que quer salvar o mundo e tem altos projetos e um blog bem legal onde expõe suas ideias, além de ser uma aluna exemplar. Jenny é a atris iniciante que ganhou um papel em um filme de Hollywood e Nonie, que é a narradora da história é fascinada por moda.
No desenrolar da história conhecemos Crow, uma garota refugiada da guerra civil em Uganda que mora em Londres na casa de uma tia.
O caminha delas se cruza porque um dos trabalhos voluntários da Edie é ajudar crianças com dificuldade de leitura e como Crow tem dislexia elas acabam se conhecendo. Logo de cara ela chama a atenção de Eddie pq usa como acessório para suas roupas umas asas de fada, seria normal em brincadeiras já que a mesma tem 12 anos, mas na rua??? Nesse ponto começamos a ver a personalidade desprendida das opiniões alheias que Crow tem, mas isso não a protege de sofrer bullying na escola pq as meninas malvadas não perdoam quem é diferente.
"Ninguém deve ser rotulado e julgado porque se veste de um jeito diferente da maioria." pág. 14
Todas acabam se conhecendo e percebendo o quanto talentosa Crow é para desenhar e criar peças e aos poucos ela começa a fazer e vender suas criações.
Garanto que é uma história bonitinha mas que intercala assuntos fortes mas de forma leve. Conhecemos um pouco da realidade de Uganda e dos familiares de Crow além de acompanhar os bastidores do mundo da moda e para quem é fã da cidade de Londres em vários momentos a Nonie fala dos seus pontos favoritos na cidade. Leitura mais que indicada!!!
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Lay 31/12/2011

Lindo!! Vamos começar pela capa do livro, que é deslimbrante, cores, brilhos, tudo remetendo ao glamuroso mundo da moda. Esse foi o primeiro ponto que me levou à leitura desse título. Depois, lendo a sinopse, descobri que poderia haver algo mais por trás de tanto brilho. E realmente há.

O livro é narrado por Nonie, uma adolescente londrina de 14 anos, filha de uma ex-modelo e completamente apaixonada por moda. Junto com suas duas melhores amigas Jenny, que acabou de rodar um filme de Hollywood e Edie, que tenta ajudar à todos os que precisam, conhecem Crow, uma garota de 12 anos que foi morar na Inglaterra depois que fugiu da Guerra Civil em Uganda. Crow, embora tenha dislexia (o que a aproxima das amigas, uma vez que Edie é voluntária na escola onde Crow estuda) desenha modelos absurdamente lindos, e esse fato atraia o olhar de Nonie, que resolve ajudar Crow a mostrar o seu dom para o mundo.

Como tudo gira em torno do mundo da moda, muitos pontos “turísticos” de Londres relativos ao mundo da moda são mencionados, assim como marcas como Dior, Yves Saint Laurent, Louboutins (que eu nem sabia o que era). Mesmo para pessoas como eu, que não tem conhecimento praticamente nenhum desse assunto pode tranquilamente ler o livro sem se perder.

O livro tem partes divertidissimas quando podemos ver Jenny e seu desespero ao aparecer em eventos públicos de premiações onde o filme em que atuou está concorrendo e mesmo quando vemos a relação que cresce entre Nonie e Crow. Esse relacionamento inclusive ajuda a própria Nonie a lidar com seu irmão mais velho, Harry e com sua mãe.

É claro que os “dramas” de adolescentes de 14 anos muitas vezes acabam sendo demais, mas enfim, dá para aguentar essa parte, visto que é bem curta no livro.

Por traz dessa história de desfiles, vestidos, cores, modelos, romance, tem a história de vida de Crow. O tema abordado por Sophia é real, a situação das Crianças Invisíveis é extremamente preocupante e atráves do site informado no livro e aqui, podemos conhecer um pouco mais sobre a campanha e ajudar de alguma maneira.

- Como posso fazer uma coleção? Aquele dinheiro poderia pagar vinte escolas. Como posso gastá-los?
Não digo nada. Como ela poderia? Sou apenas uma menina com uma queda para saias de grama artificial e celebridades baratas. O que sei?

Mesmo abordando esse tema delicado e forte a narrativa e a forma como é abordada é leve e tranquila. A leitura é mais do que indicada, fica a dica para quem quiser esse tipo de leitura leve, mas com algo interessante em que pensar depois.

Esse livro é o primeiro da série Linhas, que tem como sequência o livro Brilhos. Vamos esperar para ver quais serão as próximas aventuras dessas quatro amigas!!

http://layalmeida.blogspot.com/2011/09/resenha-linhas-sophia-bennett.html
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Leyslie 05/01/2012

Adolescente
Gostei do livro, porém achei que foi muito criança!
Muita viajem da autora colocar amigas que todas ela já "tem uma profissão". Uma é artista outra ´estilista..
O livro poderia ser mais real, porém achei que ela se expressou bem em colocar fatos da realidade, como escravos em outros paises e tudo mais...
Achei o livro bom, apesar de tudo, cou ler o próximo volume para completar a serie
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CamilaMabeloop 27/01/2012

Você pre-ci-sa ler "Linhas"
Foi meu recorde 288 paginas em quatro dias, para quem não costumava ler ta bom né. Foi uma leitura fascinante, o livro me cativou.

Ele envolve vários assuntos, as crianças invisiveis (site), moda, amizade, fama. É tudo muito incrível, você começa e não para mais de ler. Ele ganhou a disputa entre ele e a internet. Podem acreditar é um fenômeno. Eu não sei explicar bem o que é este termo (crianças invisíveis), mas no livro o que se entende é que são crianças que são obrigadas a se colocarem no lugar de soldados para alcançarem a tal "justiça". O livro nos incentiva a ajudar essas crianças, eu já comecei a pesquisar, e depois que você ler o livro vai dar mais vontade ainda de ajudar. Eu não sou muito de chorar em filmes, livros e etc. Mas eu confesso - CHOREI- no fim do livro. Muito lindo.

Então é isso, leiam o livro, divirtam-se e ajudem.
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House of Chick 06/05/2012

Eu estava super louca para ler “Linhas” desde quando ele foi lançado. Mas não sei por que eu infelizmente acabei adiando essa leitura. Agora que eu tive a oportunidade de ler, venho contar para vocês o por que eu adorei esse livro e o por que eu super recomendo ele a todo mundo.

Para começar o livro é realmente uma espécie de conto de fadas moderno com uma história linda que nós faz pensar em como o mundo é bonito e como ele pode ser melhor, por que misturou temas importantes como o das crianças invisíveis em uma história de amizades, moda, meninas, etc.

O livro conta a história de três amigas a Nonie, a Jenny e a Edie. Nonie é quem narra essa história para a gente de forma leve e divertida. Ela é daquele tipo que ajuda todo mundo e adora o mundo da moda além de ser super criativa, só que ela não sabe desenhar muito bem e por esse motivo suas ideias ficam apenas na sua cabeça, porém isso não a faz desistir do mundo da moda, ela sabe que nasceu para isso.

Jenny é a menina que nasceu para ser uma estrela, ela sempre participava das peças teatrais da escola e tem muito talento para interpretação. Ela foi chamada para fazer parte de um filme cujo nome é “O Garoto do Código” que tem como astro o adolescente mais quente do pedaço hehehehe e Edie é a típica garota boazinha que é certinha, faz trabalhos voluntário, sonha em estudar em Harvard (para falar a verdade depois de alguns filmes que eu assisti e alguns livros que eu li, eu também sonhei varias vezes eu entrar em uma dessas faculdades dos EUA como Harvard, Yale, Brown, etc ) e trabalhar na ONU, por isso ela realiza trabalhos voluntários e é em um deles que ela conhece Crow uma menina de 12 anos, refugiada da Uganda (país Africano) que tem dislexia, usa umas roupas com asas de fadas, tutu cor de rosa, etc.

Continuação: http://www.houseofchick.com/2011/07/linhas-sophia-bennett.html
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Isabella Pina 10/08/2011

Fashion, put it on me... Don't you wanna see this clothes on me? (Lady Gaga)
Linhas poderia ser como qualquer livro de YA que temos por aí, que não deixa de ser "fofo", mas também é uma leitura bem leve. E Linhas é leve. É fofo. Mas não fica só nisso. Ele tem uma história bem mais profunda e interessante do que eu jamais poderia imaginar.
Somos apresentadas a três melhores amigas, Nonie (viciada em modas, mas não sabe desenhar - amiga, toca aqui o/), Edie (nerd total, mas que tem bom coração... me fez lembrar a Spencer, de Pretty Little Liars, só que com menos segredos) e Jenny (a que menos gostei, mas é uma boa personagem. No começo, eu a achava meio fútil demais, mas ela é, na verdade, uma pessoa muito boa), cada uma com suas características bem marcantes, mas que nem por isso deixam isso as distanciarem. Suas vidas são bem diferentes umas das outras, Edie passa o tempo todo estudando e se veste bem sem-graça (segundo Nonie, estaria perfeita pra tomar um chá com a Rainha), Nonie tem uma mãe ex-modelo (ri muito com "São as bochechas, querida", tipo ÃHN?) e passa o tempo livre lendo revistas e passeando e Jenny é atriz, acabando de terminar de fazer seu filme com o casal-mais-quente-de-Hollywood e o garoto que todas as meninas amam.
Tudo ia normal e sereno, até que as três são "apresentadas" a uma aluna de Edie: Crow, uma menina que se veste completamente diferente e chama atenção por onde passa. Depois de ir a uma feirinha da escola da mesma, Nonie descobre como ela (Crow, não Nonie) desenha maravilhosamente bem e é assim que as coisas começam a se desenrolar. E você achou que ficou por aí, que as quatro viveram felizes para sempre, né? Só que Crow não era uma típica garota, ela era uma refugiada de Uganda que tinha vindo para Inglaterra para viver com a tia, para ganhar uma educação decente. Seus pais e sua pequena irmã ficaram todos lá em Uganda e, tomando consciência disso, as três BFFs resolvem agir - tudo isso ao mesmo tempo que Crow é convidada para a London Fashion Week (!!!).
A leitura é muito rápida, e temos a visão desses dois mundos (Moda x Refugiados de Uganda) por Nonie - talvez por isso eu tenha me identificado mais com ela -, em primeira pessoa no presente ela vai contando sobre sua vida, seus problemas, como ela tenta ajudar Crow... etc. O livro é curto, mas acontecem várias coisas nele que se você ver o começo e ver o final, verá como os personagens amadurecem, crescem, aprendem a tomar decisões e a enfrentar problemas. Mas a grande sacada da Sophia foi não deixar esse livro ser apenas um "livro leve e feliz" e sim um em que nós podemos refletir sobre, mesmo que nós estejamos sentados, esperando o mundo mudar, tem muita gente aí precisando de ajuda e longe da família por causa de guerras, fome, etc. E nós podemos esbarrar com elas numa esquina, num café, numa livraria... Isso torna o livro especial.
As meninas podem até ser um pouco fúteis (gente, elas tem 14, 15 anos. Quem não é um pouco fanática por celebridades nessa idade? Até eu já fui - um pouquinho), mas quando veem que podem fazer algo pra mudar a história, elas vão e enfrentam. Isso faz tudo melhor. Eu acabei o livro me sentindo bem, acreditando que poderia mudar o mundo (mesmo que um pouquinho de cada vez) e que não é porque nós estamos acomodados que tudo está rosa. Pra quem pensou que o livro é só drama, ele tem bastante partes engraçadas, mas em si tem um toque muito bonito e uma visão muito legal de um mundo que talvez nós nem saibamos que exista.
Ah, minha resenha ficou enorme e ficou mais ou menos. Mas finalizando, o livro é espetacular! Ele é fofo, ele é alegre e ele é reflexivo. Recomendado!

Nota geral: 10,0 (ou 5 estrelas)
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Samantha 08/10/2012

Gostei de Nonie, que ama moda, ela finalmente tem a chance de organizar um desfile, para mostrar ao mundo o talento de Crow. É Nonie quem narra a história.
Também gostei de Edie, uma menina que quer entrar para as Nações Unidas, e mudar o mundo. Blogueira, é ela quem mostra ao mundo as "Crianças Invisíveis" da Uganda, o país de onde Crow veio, lá está havendo muitas guerras, e crianças não tem escolas suficientes.
Não gostei de Jenny, achei ela indecisa e meio intrusa, não teve nada a ver a história dela com Crow e as outras. Jenny fez um filme em Hollywood com nenhuma vontade de fazê-lo. Então, porque quando ofereceram a ela um papel num novo filme, ficou super animada se esquecendo que não gostava de ser atriz? Ela não aparece muito na história, vive viajando e ganhando prêmios pelo mundo, mas ajudou Crow uma vez, quando usou um vestido dela numa premiação, no dia seguinte ele já estava nas vitrines de Londres.
O final dá uma felicidade como se fosse com você, é uma hora que não dá para largar o livro. Estou super ansiosa pare ler o próximo volume!

Veja a resenha completa em:
http://sopramenores.blogspot.com.br/2012/10/linhas.html
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Estante Mofada 22/03/2013

Linhas
Nonnie é uma adolescente comum, que, influenciada por sua mãe, uma ex-modelo e por sua avó, uma talentosa especialista em alta costura, é apaixonada por moda e sonha em trabalhar nesse ramo algum dia.
Jenny é uma atriz nata. Desde pequena, sempre sonhou em participar das superproduções de Hollywood. Quando tem a chance de iniciar uma carreira como atriz-mirim, não tem nada a perder, a não ser por alguns problemas que encontra no caminho.
Edie não é tão ligada aos interesses das amigas, por considerá-los fúteis. Ela sonha em trabalhar para as Nações Unidas e salvar o mundo.
Mas a vida das três muda quando elas conhecem Crow, uma menina refugiada da Guerra Civil da Uganda e que havia fugido de seu país para ir em busca de uma vida melhor e, principalmente, sobreviver. Ela tem doze anos, se veste com um tutu e asas de fada, e tem tanto talento como estilista quanto uma mulher de 21 formada na faculdade de moda.
Mesmo em Londres, a garota vive em más condições, sendo incapaz de ao menos, tentar realizar seu sonho de ser estilista. Quando as meninas se conhecem, nada passa a ser como antes... Elas começam a se dedicar totalmente a Crow, que evolui cada vez mais. Jenny a ajuda pois precisa de um vestido para a estreia de seu filme. Edie acredita que assim, estará contribuindo para a salvação do mundo. E Nonnie, faz isso apenas para aprender com Crow. Na verdade, há uma razão comum para as três estarem ali... É a caridade e o carinho, além da admiração pela menininha.
Mas como sempre tem na vida, elas também vão conhecer alguém que está prestes a fazer tudo que for necessário para acabar com o sucesso das meninas... Será que Crown vai conseguir realizar seu sonho?

Resenha extraída do blog Estante Mofada
O blog: www.blogestantemofada.blogspot.com
Página do facebook: www.facebook.com/EstanteMofada
Twitter: @estantemofada
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