Linhas

Linhas Sophia Bennett




Resenhas - Linhas


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Jaqueline 30/12/2010

RESENHA DE LIVRO - LINHAS
Autora: Sohpia Bennett
Editora: Intrínseca
Páginas: 238


“Linhas” me cativou primeiramente pela sua capa: toda cor de rosa, com brilhinhos holográficos e um formato um pouco menor que o tradicional. O público alvo são as meninas de 11 a 14 anos de idade, e quanto mais apaixonadas por moda elas forem, mais vão curtir esta história criativa e encantadora.

Nonie é uma adolescente de 14 anos que respira moda. Com talentos manuais quase nulos para desenho e costura, ela espera um dia poder servir chá a algum grande estilista enquanto customiza suas roupas extravagantes. Sua mãe é ex-modelo, mas a genética não lhe foi tão generosa: baixinha e sem aquelas maças do rosto marcantes que toda über model tem, Nonie sabe que seu lugar é longe das passarelas.

Ao lado de Edie e Jenny, ela forma um trio de amigas super diversificado: enquanto Edie divulga causas humanitárias, quer salvar o planeta e sonha em trabalhar para a ONU, Jenny é uma atriz iniciante que divide tapetes vermelhos com o Casal Mais Quente de Hollywood (algo como Brad Pitt e Angelina Jolie) e o mais novo gatinho do pedaço, Joe Yule (na minha mente, ele é um protótipo de Zac Efron). O problema é que nem de longe ela compartilha o glamour das esqueléticas atrizes e modelos que formam o padrão de beleza atual.

A história começa para valer quando estas três amigas inglesas conhecem Crow, uma disléxica menina de 12 anos vinda de Uganda. Edie a ajuda com aulas de reforço em leitura e, como um furacão, ela entra na vida destas jovens trajando asinhas de fada rosa-pink e um tutu de bailarina. O cotidiano sem muitas perspectivas ganha um novo colorido e uma profundidade surpreendente para uma história pré-adolescente: Crow, ou simplesmente Elizabeth, vem de uma família de refugiados da guerra civil. Enquanto fazia caminhadas noturnas ao lado de seu irmão mais velho para proteger-se de grupos que recolhiam crianças para trabalhar com armas em punho como um exército paramilitar, ela criava um mundo de cores, linhas e tecidos em sua mente. Seu passado sofrido e amargo, no entanto, não se mostra em sua sucinta fala, mas justamente nos seus silêncios. Com o talento fashion que possui, Nonie enxerga a genialidade dos desenhos Crow, e assim ela se torna a assistente número um do mais novo nome da moda. Com as criações belas e leves que faz, Crow consegue um lugar na Fashion Week, e é assim que o livro mostra o verdadeiro turbilhão de coisas e idéias que são os bastidores da moda.

Citações sobre celebridades como Natalie Portman, Meryl Streep e Angelina Jolie recheiam o livro, assim como ícones da moda e da arte pululam das páginas. Balenciaga, Dior, Yves Saint Laurent, Versace, Valentino, Givenchy, Chanel... Grandes maisons são citadas e suas trajetórias servem de referencia para as meninas, o que mostra no mínimo duas coisas: uma pesquisa bem feita por parte da autora e a noção de que nada no mundo se cria, mas sim se adapta, transforma, modifica. A mensagem final do livro é muito bonita e demonstra o valor da união, da amizade e da esperança. “Menos moda, mais compaixão” é o lema das amigas, que mostram que a moda pode realmente atuar como vetor para causas sociais. As Crianças Invisíveis da África - grupo que eu pensava ser fruto da imaginação da autora - realmente existe e Sophia Bennett faz um apelo ao final do livro para que seus leitores ajudem a divulgar a causa destas crianças que sofrem tanto. Visite o site da campanha (em inglês) e se informe sobre o que podemos fazer para ajudar.

O livro foi publicado no Brasil neste mês de dezembro pela editora Intrínseca e é o primeiro livro da série composta por três volumes. Mal posso esperar pela continuação, pois “Linhas” nos deixa com um inegável gostinho de “quero mais”. Você pode acompanhar a série seguindo o trio de amigas no Twitter (@NonieLinhas), (@EdieLinhas), (@JennyLinhas), acessando o site da série aqui ou participando ativamente na divulgação do trabalho de ONGS que auxiliam as Crianças Invisíveis. Quem disse que ajudar ao outro estava fora de moda?


>> Resenha originalmente publicada em www.up-brasil.com
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SARITA 13/02/2011

Às vezes a vida pode ser muito DURA, mas às vezes, só "às vezes", milagres podem acontecer.

Achei bonita a história da autora que desde os 12 anos quis ser uma escritora. Por isso a temática é de jovens, muito jovens, que conseguiram se sobressair profissionalmente mesmo com pouca idade. A escrita é de fácil digestão e os personagens bonitinhos, bem estruturados. Porém o livro é mais teen do que achei. A capa é belíssima e, Deus, não sabia que se tratava de uma série. Já disse que acho insuportável séries? Eu acho. Mas acabo me metendo nessas ciladas de vez em quando... Pretendo ler o 2 (que já dá o gostinho do que será depois dos agradecimentos da autora). É um livro bonitinho e simples.
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ThaisTuresso 11/02/2011

"Linhas" é uma literatura juvenil perfeita para meninas de 10 à 14 anos, e para todas aquelas outras meninas que sempre acreditarão em contos de fadas! Afinal, quem é que não acredita na beleza de seus sonhos?

No primeiro livro da série Linhas, conheceremos três amigas inseparáveis através da visão da protagonista mais ousada e criativa em seu próprio modo de se vestir: Nonie.
Nonie nos apresenta em uma linguagem simples suas amigas: Jenny e Edie.
Enquanto Nonie exibe extravagância em seu modo de se vestir, Edie se veste normalmente e Jenny como uma estrela de Hollywood, ou seja roupas de estilo mas que não cai bem nela de jeito nenhum!
Edie é simples, seu sonho é entrar para as Nações Unidas e fazer algo pelo mundo, mas terá que se esforçar e estudar muito, pois primeiro tem que entrar em Harvard.
Todas as três tem suas vidas modificadas pela presença de Crow, uma menina refugiada da Uganda de apenas doze anos, que recebe aulas de Edie, pois tem dislexia. Essa menina também se veste com tutu e asas de fada, mas desenha vestidos fan-tás-ti-cos!!!!! É incrivel como essa menina desenha, suas criações logo se tornarão um sucesso!
Nonie fará tudo que puder para ajudar essa garota a criar belos vestidos, Jenny continuará a estrelar em filmes, e Edie fará o possível e o impossível para arrecadar mais acessos em sua página na internet (ela é blogueira!!!!!) para que o pessoal veja o que todas crianças invisíveis estão passando em Uganda, e o que toda a guerra estão causando para esse país!

O livro é de leitura extremamente rápida, como é uma leitura mais juvenil, não tem nenhum clímax que ouse nos esperar no enredo, mas nada que possa diminuir a qualidade e interação dos personagens e a narração. Adora literatura infanto-juvenil? Não deixe de ler este lindo conto de fadas! Onde rapazes podem conhecer a modelo da foto em seu quarto! Uma criação participar do London Fashion week! E roupas mágicas e especiais que lhe permitem valorizar o que cada menina tem em seu corpo de melhor! recomendo!!!!!!!!!!!!
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Patrícia 28/07/2011

Linhas é um conto de fadas moderno, sinceramente encarei esse livro como sendo um enredo totalmente adolescente, até porque as protagonistas: Nonie, Edie, Jenny e Crow têm idade entre 12 e 15 anos. Mas, me surpreendi bastante, o livro é narrado em primeira pessoa e quem nos conduz a essa viagem é Nonie, uma adolescente apaixonada pelo mundo da moda. A forma como a narrativa é executada inicialmente é bem cansativa, mas com o passar de pontos e vírgulas a estória começa nos envolver. Nonie nos apresenta um mundo bem diferente, cheios de tecidos, brilhos e paetês, porém rico em cultura. Conhecemos um pouco de arte e seus grandes pintores como também um pouco da estória e trajetórias de grandes estilistas.

“Abro um enorme sorriso e ela se recosta aparentemente muito feliz consigo mesma. Porém, não consigo deixar de achar que simplesmente usar um dos vestidos de Crow não se compara a ensiná-la a ler ou providenciar espaço e materiais para que ela possa trabalhar. O que demonstra apenas o pouco que eu sei.”

Também conhecemos através de Nonie suas grandes amigas: Jenny uma adolescente talentosa que se torna conhecida mundialmente depois de sua participação no filme “O Garoto do Código”, mas quando passamos a conhecê-la vemos o quanto esse mundo de celebridades é complicado e injusto. Jenny tem uma série de complexos e problemas em sua vida pessoal, entretanto a imprensa adora alfinetar sua vida pessoal principalmente suas participações em pré-estreias e premiações. Mas Jenny consegue dar a volta por cima e nos mostrar como ela realmente é.
Já Edie é uma pessoa a qual podemos chamar de humanitária, ligada ao mundo da filantropia. Ela está sempre disposta a ajudar o próximo, tanto que é exatamente Edie que nos apresenta Crow, uma garotinha de 12 anos com problema de dislexia e que ama desenhar. Só que os problemas são bem mais sérios que imaginamos. Crow é uma refugiada de Uganda, um país africano extremamente pobre e que vive em uma guerra constante, onde suas crianças são usadas como soldados mirins, nascendo assim, as crianças invisíveis.

“- Em meu país, as pessoas não têm casas. Todos os dias, meu pai enterra alguém que morreu de AIDS. Não conseguem cultivar alimentos. Victoria não tem uma escola de verdade para frequentar. Papai dá aulas a crianças sentadas em círculo no chão...”

Mas Crow é muito talentosa e Nonie, Jenny, Edie e outras pessoas se juntam a essa causa e começam a ajudá-la, claro que cada uma de sua forma; Nonie torna-se o braço direito de Crow, ela é a principal responsável pela entrada de Crow no glamuroso mundo da moda e graças a sua insistência e determinação a garota tem a chance de promover um desfile no mais famoso evento da moda de Londres: London Fashion Week. Já a forma de contribuição de Jenny é simples: ela resolve aparecer em algumas premiações do seu filme usando os vestidos desenhados por Crow e em pouco tempo as principais lojas de Londres estão confeccionando cópias desses modelos. Sucesso total.
Edie encontra em seu blog uma forma de atrair a atenção das pessoas para o problema de Uganda. Com pequenas informações ela vai conseguindo atrair atenção e logo seu blog atinge 2 milhões de acessos e é nesse momento que Edie começa a campanha: “menos moda, mais compaixão” para angariar fundos para construções de escolas e encontrar as crianças invisíveis.
Emocionante, tocante e inteligente, Linhas nos dá uma banho de solidariedade e conscientização mostrando o que somos capazes de fazer quando temos a oportunidade certa em nossas mãos. Ressalto ainda que o problema das crianças invisíveis existe sim e é grave, crianças perdem sua infância sendo treinadas para matar e lutar por sua sobrevivência muito cedo. Quem estiver interessado em obter maiores informações sobre este caso poderão acessar o site o oficial Invisible Children: www.invisiblechildren.com.

“Quando encontro Crow, ela está sentada no chão da oficina vestida com uma jardineira velha, asas de fada e pantufas, mas pega um suéter e começa a mexer numa costura. É feito de linha prateada e foi desenhado para ser usado com uma das saias de pétalas de flor.”
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Isabella Pina 10/08/2011

Fashion, put it on me... Don't you wanna see this clothes on me? (Lady Gaga)
Linhas poderia ser como qualquer livro de YA que temos por aí, que não deixa de ser "fofo", mas também é uma leitura bem leve. E Linhas é leve. É fofo. Mas não fica só nisso. Ele tem uma história bem mais profunda e interessante do que eu jamais poderia imaginar.
Somos apresentadas a três melhores amigas, Nonie (viciada em modas, mas não sabe desenhar - amiga, toca aqui o/), Edie (nerd total, mas que tem bom coração... me fez lembrar a Spencer, de Pretty Little Liars, só que com menos segredos) e Jenny (a que menos gostei, mas é uma boa personagem. No começo, eu a achava meio fútil demais, mas ela é, na verdade, uma pessoa muito boa), cada uma com suas características bem marcantes, mas que nem por isso deixam isso as distanciarem. Suas vidas são bem diferentes umas das outras, Edie passa o tempo todo estudando e se veste bem sem-graça (segundo Nonie, estaria perfeita pra tomar um chá com a Rainha), Nonie tem uma mãe ex-modelo (ri muito com "São as bochechas, querida", tipo ÃHN?) e passa o tempo livre lendo revistas e passeando e Jenny é atriz, acabando de terminar de fazer seu filme com o casal-mais-quente-de-Hollywood e o garoto que todas as meninas amam.
Tudo ia normal e sereno, até que as três são "apresentadas" a uma aluna de Edie: Crow, uma menina que se veste completamente diferente e chama atenção por onde passa. Depois de ir a uma feirinha da escola da mesma, Nonie descobre como ela (Crow, não Nonie) desenha maravilhosamente bem e é assim que as coisas começam a se desenrolar. E você achou que ficou por aí, que as quatro viveram felizes para sempre, né? Só que Crow não era uma típica garota, ela era uma refugiada de Uganda que tinha vindo para Inglaterra para viver com a tia, para ganhar uma educação decente. Seus pais e sua pequena irmã ficaram todos lá em Uganda e, tomando consciência disso, as três BFFs resolvem agir - tudo isso ao mesmo tempo que Crow é convidada para a London Fashion Week (!!!).
A leitura é muito rápida, e temos a visão desses dois mundos (Moda x Refugiados de Uganda) por Nonie - talvez por isso eu tenha me identificado mais com ela -, em primeira pessoa no presente ela vai contando sobre sua vida, seus problemas, como ela tenta ajudar Crow... etc. O livro é curto, mas acontecem várias coisas nele que se você ver o começo e ver o final, verá como os personagens amadurecem, crescem, aprendem a tomar decisões e a enfrentar problemas. Mas a grande sacada da Sophia foi não deixar esse livro ser apenas um "livro leve e feliz" e sim um em que nós podemos refletir sobre, mesmo que nós estejamos sentados, esperando o mundo mudar, tem muita gente aí precisando de ajuda e longe da família por causa de guerras, fome, etc. E nós podemos esbarrar com elas numa esquina, num café, numa livraria... Isso torna o livro especial.
As meninas podem até ser um pouco fúteis (gente, elas tem 14, 15 anos. Quem não é um pouco fanática por celebridades nessa idade? Até eu já fui - um pouquinho), mas quando veem que podem fazer algo pra mudar a história, elas vão e enfrentam. Isso faz tudo melhor. Eu acabei o livro me sentindo bem, acreditando que poderia mudar o mundo (mesmo que um pouquinho de cada vez) e que não é porque nós estamos acomodados que tudo está rosa. Pra quem pensou que o livro é só drama, ele tem bastante partes engraçadas, mas em si tem um toque muito bonito e uma visão muito legal de um mundo que talvez nós nem saibamos que exista.
Ah, minha resenha ficou enorme e ficou mais ou menos. Mas finalizando, o livro é espetacular! Ele é fofo, ele é alegre e ele é reflexivo. Recomendado!

Nota geral: 10,0 (ou 5 estrelas)
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Camila 10/01/2012

Linhas
Linhas conta a história, a princípio, de três amigas inglesas adolescentes: Nonie, Jenny e Edie! Toda a narrativa é feita sob o ponto de vista de Nonie, a garota descolada e alternativa, que vive customizando roupas. Jenny é atriz e acaba de estrelar um filme ao lado de grandes atores de Hollywood. Edie é a nerd da turma, sempre envolvida em atividades extracurriculares e sonha em entrar para as Nações Unidas.
Um belo dia as meninas conhecem Crow, uma garota de 12 anos, refugiada de Uganda, disléxica, mas com uma aptidão incrível para desenhar e costurar roupas. E é assim que elas, principalmente Nonie, acabam envolvidas no mundo da moda!
Sem deixar de lado as questões humanitárias, com a abordagem sobre as Crianças Invisíveis que desaparecem todos os dias na África, a autora criou uma história bonita... Um verdadeiro conto de fadas, com direito a final feliz!!

www.leitoracompulsiva.com.br
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Ju Oliveira 27/01/2011

Eu não sou muito de me atrair por um livro pela capa. Mas confesso que essa capa me fez balançar. Já achava linda vendo assim pelo pc, mas quando o livro chegou aqui em casa, quase morri! Ele é liiindo!!! Todo rosa e verde água, minhas cores preferidas e as letras tem contornos brilhantes, com gliter, a capa mais linda, ever! Bom, agora falando da história… Nonie é apaixonada por moda, é toda fashion, adora desenhar modelitos, mas não leva o menor jeito pra coisa. Edie, quer salvar o mundo, sempre em defesa de causas sociais e Jenny, ganhou um papel em um filme de hollywood ao lado dos maiores astros do momento. As três amigas são inseparáveis. A história é narrada por Nonie, uma adolescente de 14 anos. Elas conhecem Crow, uma menina de 12 anos, refugiada da Uganda. Crow é dislexa, tem muita dificuldade na escola, principalmente com a leitura. Mas para surpresa das três amiga, ela tem um enorme talento para desenhar e criar roupas incríveis. O enredo central da história é...

Continue lendo a resenha em: http://juoliveira.com/cantinho/?p=1736
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Renata 08/04/2011

Linhas é um livro de adolescentes , conta a historia de três amigas..Nonie é louca por moda , Eddie quer salvar o mundo e Jenny é uma mini estrela de um filme de Hollywood, juntas se metem em algumas aventuras..mas as coisas ficam mais animadas quando as três decidem ajudar uma menina dislexia.A historia é uma delicia.. gostei muito porque mostra como superar alguns problemas..principalmente a diferença.Crow por se vestir de maneira nada comum sobre com as provocações..mas se mostra indiferente a isso.Mas as três amigas vão em auxilio a ela. Eu adorei o livro vai entrar em favoritos.
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Sthaelle 23/02/2011

Confira a resenha aqui:

http://thataeoslivros.blogspot.com/2011/02/resenha-linhas-sophia-bennet.html
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Juny K. 28/04/2011

RESENHA: “Linhas” (Sophia Bennett)
Disponivel em: http://www.dear-book.net/2011/02/resenha-linhas-sophia-bennett.html

“Um conto de fadas corajoso e inteligente...” (The Times)

No começo eu não dava nada pelo livro, achei que ia ser uma historinha adolescente/infantil bem feliz, sem grandes emoções. Sei lá, achei que eu estava fora da faixa etária do livro, já que são garotas de 14 anos falando sobre problemas dessa idade. Mas isso SÓ no começo.

Fato é que me envolvi tanto com o livro que estava praticamente passando mal junto com a Nonie no final torcendo para não acontecer mais nada de errado no desfile... sério! O livro conta a história de 3 amigas:

Jenny tem talento para interpretação, participava muito de peças teatrais na escola até que foi convidada para participar de um filme chamado “O Garoto do Código” com o Mais Novo Símbolo Sexual Adolescente (Joe Yule ou “Joe Ui Ui” para as fãs) e o Casal Mais Quente de Hollywood, o que era para ser um sonho vira um pesadelo com as roupas que escolhem para ela usar nas pré estreias, que enfatizam o que há de pior em sua aparência.

Edie é aquela amiga nerd, boa em tudo, que sonha estudar em Harvard, quer salvar o mundo, faz trabalhos voluntários, quer ser Diplomata e tem uma sinceridade que as vezes a mete em encrencas.

Nonie é aquela amiga que ajuda todo mundo, ama moda, faz as combinações mais loucas com as suas roupas, lamenta o fato de não ter talento para ser estilista, mas não desiste de trabalhar com moda, nem que seja para servir chá para algum estilista. Ela é a narradora da história e seu ponto de vista é muito legal.

Edie em um de seus trabalhos voluntários ajuda Crow uma ex-refugiada de Uganda que tem dislexia e se veste com roupas estranhas (boinas, asas de fada e etc). Certo dia elas vão em uma feira da escola e vêem que Crow é vitima de Bullying por parte das Patricinhas da escola, olham os itens de sua banca, são peças desenhadas e costuradas por ela, compram apenas para dar um apoio moral. Mas Nonie quando chega em chega e confere as roupas adora o design e tenta se aproximar de Crow e descobre que ela faz diversos desenhos de roupas, sabe costurar e seu problema é não ter tecido bons e infra-estrutura para por em prática as suas ideias. A partir daí as três amigas começam a ajuda-la, cada uma a sua maneira.

Ela volta a trabalhar no acabamento de um corpete. No mundo de Crow, é perfeitamente normal que uma super modelo se ofereça para trabalhar. Agora tenho certeza que devo estar sonhando.

Crow é uma personagem muito peculiar, a principio super anti social, um pouco arrogante e de poucas palavras, depois esse seu jeito acaba conquistando com seus “dar ombros” que só Nonie consegue traduzir e se mostra muito sentimental.

Abro um enorme sorriso e ela se recosta, aparentemente muito feliz consigo mesma. Porém, não consigo deixar de achar que simplesmente usar um dos vestidos de Crow não se compara a ensiná-la a ler ou providenciar espaço e materiais para que ela posas trabalhar. O que demonstra apenas o pouco que eu sei.

Outro personagem importante é Harry, irmão de Nonie, estudante da escola de Artes que sempre ajuda as garotas durante a história e mantém uma paixão platônica muito forte pela super modelo russa Svetlana. Há também a mãe e a avó de Nonie que entendem muito de moda e as ajudam em muitas coisas.

Quando encontro Crow, ela está sentada no chão da oficina vestida com uma jardineira velha, asas de fada e patufas, mas pega um suéter e começa a mexer numa costura. É feito de linha prateada e foi desenhado para ser usado com uma das saias de pétadas de flor.
– Experimente – ela instrui.

A forma como as roupas criadas por Crow são descritas, com tantos detalhes faz com que o leitor consiga imaginar exatamente como são os vestidos, as cores, o acabamento. Como já comentei no inicio da resenha, no desfile final, era como se eu realmente estivesse lá, passando o maior nervo torcendo para dar tudo certo e que as peças se tornassem um sucesso, não conseguia parar de ler.

O livro é um verdadeiro conto de fadas moderno, que não foca só a busca por amor e sim a realização de sonhos. Mesmo falando de moda não é fútil, muito pelo contrário, aborda temas sociais como as “Crianças Invisíveis” que são crianças como Crow que fugiam da guerra de Uganda, muitas delas não tem o mesmo sucesso e acabam sendo capturadas por guerrilhas e forçadas a participar de confrontos, como é o caso do irmão de Crow, Henry.

Edie é incrível e, se não for trabalhar nas Nações Unidas, pode ser que termine como uma santa. Graças a ela, todo mundo está falando sobre a aldeia de Crow e os meninos capturados no ataque, dois deles localizados por organizações de caridade no norte de Uganda. O engraçado é que, embora eu esteja preparada e até esperando que ela fique super convencida com a noticia, isso não acontece. Insuportável. Dois meninos reencontraram as famílias? Completamente humilde e doce. Só menciona o assunto de passagem.

Fiquei muito feliz ao saber que é uma série, aguardo ansiosamente o lançamento da continuação. Indico esse livro não só para seu publico alvo (adolescentes), mas sim para TODAS as idades, porque a narrativa é super envolvente e bem estruturada, trata de diversos temas e no final das contas, como um bom conto de fadas, dá esperança para buscarmos nossos sonhos, assim como cada uma nessa história fez. Recomendo muito!
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O Mundo da Mari 02/03/2011

Resenha - Linhas
O livro é narrado por Nonie, uma menina de 14 anos filha de uma super ex-modelo e um artista fracês, herdeira de uma família bastante importante de Londres (neta de um museu da moda e irmã do cara mais legal da face da terra). A menina é super apaixonada por moda, mas tem o mesmo problema que eu – além de usar roupas que ninguém da sua cidade compreende (criações próprias) – tem idéias de modelitos fascinantes e simplesmente não consegue desenhá-los e ninguém os entende com facilidade. Vê o seu futuro como alguém que leva café ao estilista e não a própria estilista.

Sua vida é um tanto comum (acredito eu, uma não-moradora de Londres), seu irmão vive ocupado com seus cursos e aventuras romanticas, sua mãe dá mil vezes mais atenção ao blackberry e sua querida avó além de uma ex-socialite (daquelas que curtiu Dior e YSL nos seus auges) não dá muita atenção ao que Nonie faz a não ser para criticar e com o decorrer do livro você percebe que essa attitude é bastante normal (pelo menos assim é encarado pela menina). E por fim, vai a escola todos os dias, cria suas roupas com coisas inusitadas – tais como pijamas velhos e grama sintéticas – e passa as ferias com seu pai em Paris e suas melhores amigas são Jenny e Edie.

Jenny é uma menina bem simples, com um formato de corpo `fora de moda` mas bem a lá Marylin Monroe. Seios fartos, cintura mais fina e um quadril singelo, a nossa Jenny se acha gorda e decide que desaparecer (porque fica timida-vermelha com facilidade) é a melhor solução de sua vida. Durante a história fica claro seu amadurecimento (assim como Nonie, mas retornarei a falar dela no fim da resenha): De uma menina com desejo a desaparecer a uma top celebridade Londrina do estilo com um melhor amigo famoso e uma carreira bem aproveitada. Tudo isso se dá a nossa pequena Crow.

Edie quer mudar o mundo. Literalmente! Gosta de Jane Austen e usao seu blog para falar de causas sociais importantes. Do seu modo de vestir até suas atitudes mostram o quando a menina realmente – além de ter um excelente curriculo digno de Harvard – quer mudar o mundo. Se empenha de todas as maneiras para estar presente em eventos de caridade, clubes de xadrez, escolas públicas e até mesmo dá aulas para crianças com dislexia. E, segundo Nonie, ela sendo uma Edie sua mãe lhe daria mais atenção e Edie sendo Edie que conhecemos o carro chefe da história: A pequena Crow.

Crow é uma pequena menina refugiada a Uganda que se veste com suas criações, assim como Nonie, a questão que para uma menina negra, magra e com cabelos engraçados andando por Londres com asas de fada e saia tutu sai um tanto estranho quanto grama sintética. Edie é sua auxiliadora na escola e a ajuda com a dislexia, o comentário inicial é que ela apenas estranha e não dá muita atenção a outras pessoas, só ao seu caderno de desenho. O interesse por ela surge quando Edie reclama de sua falta de dedicação e Harry (o super irmão de Nonie) aparece em casa com uma foto de Crow andando por Londres.

As meninas então começam a se empenhar para descobrir o que essa menina tanto desenha. E o que ela realmente precisa para desenvolver diante a leitura, até que descobrem o incrível talento de Crow para o mundo da moda. Nonie, que antes se sentia inferiorizada diante de suas amigas, encontra em Crow sua oportunidade de fazer a diferença na vida de alguém. Deixando de ser a menina que só lê revista de moda e fala somente da vida de celebridades, para aquela que mudou totalmente a vida da garotinha refugiada.

A história é simplesmente envolvente, carinhosa e muito relaxante. Sabe aquele livro para ler e relaxar?! A vida dessas quatro meninas mudam bruscamente quando uma mega oportunidade chega em suas mãos, trazendo grandes responsabilidades, conflitos (que eu no lugar de Nonie teria dado crise de filha mimada) e também amizades incrivelmente lindas nascendo e belissimos momentos únicos que só a vida e uma boa compaixão pode nos dar.

Através do talento de Crow, algo realmente incrivel acontece! Quer saber o quê? Compre Linhas – Sophia Bennett e aproveite!

docesmeninas.com
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Psychobooks 05/03/2011

O livro é narrado em primeira pessoa pela Nonie, uma garota de 14 anos, filha de uma ex-modelo, tem um irmão todo estiloso e é super ligada em moda, nem sempre suas composições são bem compreendidas e não sabe desenhar muito bem. Ela tem problemas de relacionamento com a mãe, que está sempre muito ocupada para conversar e sua avó nunca aprova suas escolhas quando o assunto é o que vestir. Suas melhores amigas são Jenny e Edie.

Jenny é atriz e participou de uma super produção ao lado do Casal Mais Quente de Hollywood e o mais novo ídolo teen: Joe Yule. Agora ela é 'vítima' de um estilista que a quer vestir para as noites de estréia em vários países, mas ele não consegue valorizar os atributos de Jenny e a faz parecer um semáforo na noite de estréia em Londres. Isso sem contar a confusão amorosa em que ela se meteu.

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2011/03/resenha-linhas.html
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Adriana 22/07/2011

Linhas é um lindo conto de fadas moderno. Cativante e emocionante, ele me comoveu desde as primeiras páginas! É uma leitura leve e gostosa, para se ler em apenas um dia e terminar com um sorriso no rosto

Três amigas muito diferentes encontram em Crow uma estilista mirim que precisa ser ajudada. Nonie adora moda e se veste com looks despojados. Edie quer salvar o mundo e mesmo com modos um tanto rudes, deseja ser diplomata. Jenny é gordinha e recentemente filmou um grande sucesso de hollywood, embora não esteja assim tão empolgada com este mundo de glamour e tapetes vermelhos!

Juntas elas irão descobrir que existem pessoas com problemas muito piores na vida do que seus dramas adolescentes. Crow é uma refugiada de guerra que fugiu de seu país, Uganda. Ela é pobre, mas tem um talento nato para o estilismo. Depois de se encontrarem pelo acaso da vida, as três decidem ajuda-la, principalmente Nonie, que é fã das criações da menina!

A trama tem seus momentos de alegria e tristeza, mas é rica em magia (daquele tipo que nos faz acreditar em contos de fada)! Adorei ler algo onde ninguém se transforma em um ser sobrenatural, a vida é boa e as dificuldades sempre são superadas. Livros assim são ótimos quando você está para baixo e deseja ler algo que te inspire e te motive a acreditar que todos os sonhos podem se tornar realidade!

Resenha em: http://mundodaleitura.wordpress.com/2011/04/26/sophia-bennett-linhas/
Não poderia deixar de parabenizar à Intrínseca pela capa maravilhosa (não sei se na original haviam aqueles brilhozinhos lindos que deram um ar muito glam para ela) que me deixou super a fim de ler o livro e me motivou a comprá-lo!
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Mari 13/07/2011

bem teen
A primeira surpresa foi que este livro é uma série! Não sei quando vai sair a continuação, mas leria, só por curiosidade.

O livro tem uma linguagem leve e bem descontraída. Mas, a história e o seu desenvolvimento é bem teenager.

São garotas de 12 e 14 anos e seu irmão mais velho de 16.

A História é engraçadinha, com um toque bem de fantasia, conto de fadas. Mas, o objetivo do livro é este mesmo. Então, cumpriu bem o seu papel!

Para quem gosta de uma leitura leve, vale a pena!







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