Resenhas - Lisbela e o Prisioneiro

Beatriz.Linhales 23/06/2021

Brasil teatro
Teatro brasileiro é uma loucura. É incrível conseguir reparar os traços específicos de cada forma de expressão. Osmar Lins, pernambucano, foi aluno de Ariano Suassuna e é nítida a forma como ele recorda o teatro nordestino com toda sua herança de cordéis. Mesmo que se de pra perceber as semelhanças, é muito único. Osmar não teve tanta fama quanto Ariano ou Dias Gomes mas tem uma obra imensa que vai de teatro até guia de viagem. Sim.
Contudo, foi uma experiência ótima e sei que vai ser um daqueles livros revisitados todos os anos. ;)

Shay - @_leituradeamor 07/05/2021

Lisbela e o prisioneiro tem uma leitura fácil e te encanta!!
Esse é um daqueles livros que você pensa "gostaria tanto de ler algo rápido, leve e divertido" e ele te entrega justamente o que você deseja.

Ele também é muito fiel ao filme (que não sei vocês, mas é um dos meus preferidos)

Essa é uma daquelas histórias que vale a pena tirar um pouco do seu tempo para se aventurar (e que provavelmente você vai terminar em muito menos de um dia).

Se tivesse que dar entre uma à cinco estrelinhas, eu daria cinco sem o menor esforço ?????

Alana Evelyn 16/03/2021

O AMOOOOOOOOR É COISA DE CINEMAAA
É igual ao filme, o que é bom, porque o filme é bom, mas ruim porque não surpreende muito a quem já assistiu. Mas não é sobre saber o que acontece né? Parabéns pro moço que fez essa obra de arte, a vida seria um pouquinho menos gostosinha sem ela.

Josiastds 22/11/2023

Que delícia de ser ler
Puro suco do teatro brasileiro, foi muito bom passar algumas horas lendo esse livro, assistir o filme no mesmo dia que chegou o livro e hoje terminei o livro, amei muito ler e sentir falta de alguns personagens que foram adaptados para o cinema, e foram melhor, Alagoas sendo representada com o maior alto nível de humor. Amo o filme e amei o livro.

Vanessa Lima 24/06/2021

Lisbela e o Prisioneiro
Trata-se de uma pela de teatro passada no século XX. Essa comédia romântica é ambientada na cidade pernambucana de Vitória de Antão.

Algumas pessoas confundem essa obra com as escritas por Ariano Suassuna, mas na verdade quem a escreveu foi Osman Lins, que havia sido aluno de Ariano. A obra de Osman é vasta, acredito que deveria ser mais trabalhada para o público.

Tenho um "chamengo" por esse livro e a personagem da Lisbela.

Flavia Bevilacqua 19/09/2020

Amor proibido
Lisbela ama filmes e sonha em ter um destino de cinema. Leléu está tentando fugir das consequências dos delitos que cometeu. Depois de se conhecerem, os dois se apaixonam, mas Lisbela está de casamento marcado. Com uma narrativa engraçada, o autor relata como Leléu consegue solucionar seus problemas.

Jessi 30/12/2022

E tu já viu leis pra 🤬 #$%!& ?!
O livro é um pouco diferente do filme, alguns personagens são mudados ou trocados os papéis, mas em síntese o enredo é quase igual do filme. A história é encantadora de linda, Osmar lins já foi aluno de ariano suassuna não sei porque, mas sempre via referências do filme com o auto da compadecida de ariano Suassuna

flwerbyhanna 17/05/2023

Opinião ?
Li ele na biblioteca do meu colégio, simplesmente perfeito! o livro ocorre no interior de pernambuco, dentro de uma cadeia. os personagens tem muitas características marcantes, por conta de seus diálogos engraçados, mas a centralidade do livro é o romance entre lisbela e leléu, que é considerado um amor impossível. recomendo demais, principalmente para quem está começando a ler, pois a maioria das páginas são compostas apenas por diálogos. obra extremamente incrível.

Camilla Tavares 23/06/2021

Loucura loucura
Gostei muito da peça, fiz leitura dela com uma amiga (Oi amega ?) e achei fluida e muito interessante e o clímax pegou fogo. Achei alguns pontos parecidos com o estilo de escrita do suassuna (o que fez sentido depois que minha queridissima amiga me disse que o autor teve aula com ele).

Camila1857 20/07/2023

Um pouco diferente do filme, mas ainda foi possível se encantar pela sagacidade de Leléu e pela força de Lisbela.

Yara 18/06/2011

Bem, eu esperava mais do livro, principalmente por ter visto o filme, esperava que o livro seguisse e mesma linha. Então, como já deve ter dado para perceber o livro é ligeiramente diferente do filme.
Uma coisa que eu achei meio chata é que quase toda a peça se passa na delegacia, tudo bem que tudo se passando em um único cenário facilita a produção, mais, eu queria ter visto outros cenários e com isso outras cenas, como o casamento da Lisbela.
Tem umas cenas que são realmente muito engraçadas, na verdade quase todas são. A leitura é gostosa, segue um ritmo fácil de acompanhar, e assim a leitura é muito mais prazerosa.

3/5

Vanessa 30/09/2021

Romanticamente engraçado
Confesso que comprei apenas por causa do filme, que gosto muito, mas não me arrependi. Ainda que tenha algumas diferenças entre as obras, as duas são ótimas. E talvez esse tenha sido o livro mais engraçado que já li.
Justamente por ser uma peça de teatro, e com muito humor, é rápido e gostoso de ler.

Mari 01/12/2013

Aquela alegria quando você descobre que um dos seus filmes nacionais favoritos foi inspirado em uma obra literária. E a alegria é ainda maior quando o livro te proporciona momentos bastante agradáveis. Quem não conhece a história de Leléu, um zé ninguém que tem um amor em cada cidade, e Lisbela, a moça sonhadora filha de um delegado de polícia que acabam se apaixonando e fugindo juntos? Sucesso de público entre todas as idades, tive a maravilhosa oportunidade de ler a obra de Osman Lins e compartilhar essa experiência maravilhosa.

Ambientada em Vitória de Santo Antão - PE, a obra é dividida em três atos e é escrita como uma peça. Nunca tinha lido nada desse jeito, mas não interferiu na minha leitura de maneira nenhuma. O romance de Lisbela e Leléu não é centro da narrativa, uma vez que o autor carrega nas doses de humor e faz o leitor voltar a atenção para os truques do protagonista. Os que já assistiram o filme e são mais cautelosos vão sentir um pouco a falta disso.

A história em si é divertidíssima, com personagens engraçados e cheia de regionalismos, que reforçaram bastante a cultura nordestina e, por vezes, tornava os diálogos ainda mais cômicos. Pelo fato de se passar na minha região (e no meu estado), não tive problemas com isso. Mas acredito que quem é de uma região diferente, pode ter um pouco de dificuldade para compreender o que cada expressão significa, o que acaba prejudicando um pouco a leitura.

Por possuir somente diálogos, é uma leitura bem rápida, mas daquelas que você não quer que acabe. É um livro para rir (e muito) e ver com outros olhos uma história que já foi contada nas telonas. Ultimamente tenho lido pouco, mas essa leitura foi uma das mais prazerosas que tive. Não consigo explicar com as palavras certas o que Lisbela e o prisioneiro me proporcionou, só sei que foi muito bom. Está mais do que recomendado!

Resenha postada no meu blog: http://biblioteca-de-resenhas.blogspot.com.br/2013/12/lisbela-e-o-prisioneiro-osman-lins.html

Laurette 22/12/2020

Não é tão bom qnt eu esperava :/
Lisbela e o prisioneiro é um livro engraçado, mas tem algumas piadas meio ruins para a nossa sociedade atual.
Sou muito fascinada pelo filme (diretor: Guel Arraes) e eu esperava que o livro fosse tão brilhante (ou mais), mas me decepcionei.
Fiquei muito triste ao ver que não era um livro tão bom, então quem for ler, não crie muitas expectativas.
Mas afinal, quem sou eu para julgar um livro? Sou apenas uma leitora que não gostou muito de uma obra kkkkkkkkk

EduardaMarquess 18/09/2023

Confesso que inciei a leitura com um tanto de receio, pois folheando notei ser bastante diferente do filme (que já assisti dezenas de vezes, sem exagero, de tanto que gosto, apesar de não curtir uma ou outra cena). Contudo, decidi ler, buscando apreciar, apesar de não conseguir evitar algumas comparações. Para minha supresa, mesmo com as claras distinções e a distância, até mesmo temporal, e, consequentemente, social, gostei muito da obra. Osmar Lins escreve de maneira excelente, desenvolve bem os personagens secundários, não se estendendo tanto, pois nem faria sentido por de tratar de uma peça dividida apenas em 3 atos, nem de moto tão curto que deixe solto e não estabeleça a relação devida com Leleu, o prisioneiro, personagem principal. Meu personagem preferido no livro foi o velho, o carcereiro Citonho. Como Pernambucana, considero essa simples obra, valorosíssima em termos culturais, pois o autor, também pernambucano, coloca de maneira bem orgânica expressões e situações bem típicas do nordeste, mas que fazem sentido para qualquer público. Outra coisa importante destacar, é a mestria com que ele traça um enredo que o leito pode não concordar com a moral expressa (como é meu caso) mas ainda assim se envolver e apreciar o texto.

Para quem quer uma leitura leve, cômica e fluida, esse livro cairá muito bem.