Lisbela e o Prisioneiro

Lisbela e o Prisioneiro Osman Lins




Resenhas - Lisbela e o Prisioneiro


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caneta kitsch 04/02/2021

existe amor em Pernambuco
temos aprendido do jeito mais árduo que a arte salva. um dos raros dias em que me senti genuinamente feliz na quarentena foi quando pude rever o filme que nasceu deste livro. as cores, os diálogos, a energia (e claro, o Selton Mello)... tudo me atingiu de um jeito tão certeiro e, quando a história se acaba, soltei a pequena boia de sanidade. depois da história, o resto também é história: nasce ali meu interesse pela obra de Osman Lins.

leia a resenha completa no perfil @caneta.kitsch no instagram

site: https://www.instagram.com/p/CG-NjAEBFQ2/
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Lores / @lores.oliveira 15/05/2020

Lisbela e o prisioneiro
Leléu é um incorrigível Don Juan nordestino. Artista de circo, vai de cidade em cidade fazendo apresentações e conquistando mulheres, daí vem a sua fama de galanteador. Por esse motivo, a cada cidade, ele se apresenta com um nome diferente. Chega à cidade de Vitória de Santo Antão, e como sempre, desperta a atenção das mulheres solteiras e casadas. Só que diferentemente das outras cidades, os galanteios do moço não passam desapercebidos e ele acaba sendo preso.

Lisbela, filha do delegado da cidade e noiva de Dr. Noêmio, um advogado vegetariano, se apaixona perdidamente por Leléu e assume riscos inimagináveis para viver esse amor. A rebeldia da moça põe à prova o amor do pai e a sua própria reputação de moça noiva e filha do delegado de uma pequena cidade do interior de Pernambuco.

O livro é uma comédia romântica, dividida em 3 atos, e é escrita em forma de peça. Tem uma boa fluidez e o autor se utiliza de muitas expressões nordestinas no decorrer da história. A trama se passa dentro de uma cadeia da cidade, e lá conhecemos outros personagens que tornam a história ainda mais cômica.

Lisbela e o prisioneiro deu origem ao filme de mesmo nome. Filme esse que é muito querido pelo público brasileiro, mas que traz a história de uma perspectiva diferente, com a inclusão de alguns personagens e a retirada de outros. Recomendo o livro e o filme! Embora um pouco diferentes divertem o leitor e o expectador de forma muito satisfatória.
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lu 01/10/2020

Lisbela e o prisioneiro
o livro não é péssimo, mas não fez muito o meu estilo, além de eu achar que os personagens não foram muito explorados.
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Marcos 14/10/2016

Lisbela é uma jovem romântica filha do Tenente Guedes. Ela está prestes a se casar com um advogado vegetariano, destoa completamente onde mora. Porém, ao visitar o seu pai na cadeia local onde trabalha, ela se apaixonará por Leléu, um rapaz metido a Don Juan que foi preso muito recentemente. Logo ele a conquistará e fará com que ela fuja com ele no dia do seu casamento, que estava já marcado.

Essa é a premissa da peça de Osman Lins, Lisbela e o Prisioneiro. O escritor pernambucano situa toda a história em uma cidade do interior do estado, Vitória de Santo Antão. Com personagens típicos da região, a peça tem um viés cômico com breves toques trágicos.

Meu primeiro contato com essa história foi ao assistir ao filme homônimo que foi lançado em 2009. A adaptação difere muito do texto original, uma vez que muitos personagens foram substituídos, outros incluídos e outros excluídos da trama. O plot original se mantém, porém alguns secundários não foram abordados na película.

A peça segue os moldes das obras de outro autor muito conhecido no Brasil, Ariano Suassuna, no entanto, senti muita dificuldade na leitura deste texto uma vez que há pouca fluidez e pouca clareza nas cenas. No mais, é uma história agradável de ler e que prende o leitor em algumas partes.


Recomendo a todos que viram o filme é que gostem de outras obras do gênero.

site: http://www.capaetitulo.com.br/2016/08/resenha-lisbela-e-o-prisioneiro-de.html
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Manizy 15/03/2022

Lisbela e o Prisioneiro
Leitura nacional em formato de roteiro, uma peça muito linda e o enredo tratando sobre assuntos "polêmicos", sobre o papel da mulher, pobreza na região nordeste brasileira. Um livro maravilhoso, com leitura fluída, vocabulário coerente a variação linguística socioeconômica e regional.
Super recomendo!!
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Aline 22/11/2020

Bom
Esse é um dos casos em que eu prefiro o filme ao livro, não que o livro não seja melhor, mas foi impossível não reconhecer os personagens pensando nos atores... E a história também é outra... Também interessante, mas o filme é envolvente e muito engraçado...
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duny 06/11/2021

Eu amo Lisbela e o Prisioneiro. É uma peça muito antiga, cheia de machismos e grosserias da época, mas ela arrebata da mesma forma. Lisbela é apenas um peão que aparece só de vez em quando para servir de par romântico a Leléu. Osman Lins podia tê-la feito tão insignificante, mas preferiu lhe dar profundidade, poesia, beleza e principalmente uma voz. Isso foi o que mais me cativou nesse livro: Lisbela aparece tão pouco, mas ela tem uma VOZ alta, forte, exigente, dominante que ergue a cabeça e recusa ser comandada. Ela domina cada cena, cada diálogo, declarando o seu amor, ao qual não se importa se é correspondido ou não. Para Lisbela, o que importa é ser verdadeira consigo mesma, sabendo que não poderia deixar de amar Leléu, assim como o céu não poderia deixar de ser azul. Não conseguiria ficar para trás, então ela sempre se move para sempre, junto dele, sempre ativa nas suas ações.

"Pensei que minha vida inteira, se eu ficasse, ia ser assim, vida de triste, de quem desejou, de quem quis de corpo e alma e, mesmo assim, não fez. Aí, eu fui. Fui e vou toda vez que ele me chame. Não precisa nem que ele me fale. Nem que me olhe. Basta estalar os dedos. Vou feito cão. Mas coroada, vocês me compreendem? Feito uma rainha!"
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_napaulices 16/02/2023

Eu quero o amor de Lisbela, eu quero o mar e o sertão
"Não quero ficar longe da senhora. A senhora é a minha paz, dona Lisbela (...) Dona Lisbela, a senhora pra mim é a bandeira brasileira. Uma bandeira grande". Quero destacar que vale a pena ler as falas de Leléu descrevendo seu amor em palavras com a voz do Selton Mello.

O primeiro escritor pernambucano que leio a obra é o autor de Lisbela e o Prisioneiro. Osman Lins lançou essa peça em 1964 e serviu de inspiração para o filme de 2003 (exatamente 20 anos!)

Sem muitos detalhes de ambientação, os três atos são bem objetivos e carregados de gracinhas e nordestinês, claro.

Óbvio que carrega passagens machistas e precisa ter um pouco de paciência com o formato escrito em diálogos.

A leitura é bem rápida e dinâmica pelo formato em atos e por ser bem curtinho. Se tiver tempo, dá para finalizar em uma sentada só.
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cinthia.alencar 13/02/2024

Comigo é na inhanha =)
Adepta que sou do velho clichê "o livro é melhor que o filme", fui deliciosamente surpreendida por uma obra que funciona em todas as linguagens: como livro, peça e filme.
A cultura pernambucana transborda nas falas e expressões dos personagens e a crítica ao sistema patriarcal (em uma história de personagens majoritariamente masculinos) está presente, mas sem perder a comicidade.
Conheci o filme antes do livro, mas foi muito interessante ver um Leléu bem menos palatável e ainda mais esperto no texto da peça.
Enfim, quer dar boas risadas e curtir uma leitura leve e divertida sem nada de superficial? Lisbela e o Prisioneiro é a escolha certa.
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Lendo no mato 15/04/2021

Brasilidades nostálgicas
Eita que comprei esse livro de presente pra minha mãe e li antes dela. ?

Provavelmente, pelo que me lembro, é o primeiro livro/peça de teatro que leio na vida. ?
Enfim...

Meu deus, que livro (ou devo dizer peça?) sensacional.

Escrito em 1964!!! Para mim que o conheceu somente após o filme, foi uma baita surpresa.

Muita risada. Muita habilidade de escrita. Muita vida.

Tudo num só cenário (pois é, se, assim como eu, você só assistiu o filme, vai descobrir que na história original todo o causo acontece somente na delegacia).

Para os desavisados, Lisbela e o prisioneiro conta a história do caso de amor entre Lisbela, filha do delegado da cidade, e o prisioneiro Leléu, um condenado de língua afiada e viciado em mulheres.
Não vou falar muito mais pra não dar muito spoiler, mas tem bastante coisa diferente do filme. Toda a relação entre Lisbela e Leléu se dá de maneira completamente diferente.
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Gabi | @universobidimensional 27/02/2020

Teatro bem brasileiro, que vale muito a pena ser lido e imaginado.
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blacktonks 17/03/2021

Essa história é perfeita, ri horrores e chorei muito também. Além disso é muito legal ler uma obra cheia de dialeto regional com elementos que já conhecemos e temos contato no nosso cotidiano. Essa obra é um clássico que todo pernambuco deveria ler e se orgulhar.
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VitAria67 06/09/2022

Don Juan nordestino
Inicialmente, o livro se desenvolve com uma cena do cotidiano, simples e comum, o ato que trouxe realmente emoção foi o terceiro, com um ótimo clímax e um quebra com o esperado.
Osman Lins traz um reflexo de experiências que viveu no nordeste, em Vitória de Santo Antão (PE), onde nasceu, além disso, apresenta visões diferententes das idealizadas para os personagens, como por exemplo, seu protagonista é um esperto malandro.
Pelo o texto ser teatral, é bem rápido de se ler.
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bibioslivrosecia 15/10/2022

Muito bom mesmo!
A dramaturgia brasileira é largamente conhecida por suas divertidíssimas comédias, com referências regionais e personagens caricatos; com essa peça de teatro, não foi diferente. Os dois personagens que dão nome à obra, Lisbela, a filha do delegado, e Leléu, o prisioneiro, não podiam ser um casal mais "não-convencional" do que são. De realidades muito diferentes, os dois se apaixonam à primeira vista e Lisbela tem grande evolução a partir desse ponto: deixa de ser objeto dos dois homens que a cercam, o pai e noivo, e passa a ser sujeito de sua própria história, contrariando toda a moral e escolhendo ficar com Leléu; ela se empodera, por assim dizer, e isso já foi motivo suficiente para que eu amasse a obra. Quanto ao enredo, no geral, ele traz várias referências de ditados e expressões populares do nordeste e do Brasil como um todo, além de personagens desse ideário popular que fazem com que a história seja acessível a públicos de diferentes classes, mas principalmente às camadas mais desfavorecidas, o que eu particularmente vejo como um ponto extremamente positivo do livro. Honestamente, essa leitura me surpreendeu porque costumo não apreciar tanto comédias quanto eu aprecio dramas, mas essa é uma comédia tão extraordinária que até uma pitada de drama ela tem (a seu modo, é claro, nada comparado aos melodramas aos quais estão acostumada mas o suficiente para prender a atenção do leitor). Escolhi como meu personagem favorito Citonho, o velho carcereiro que vive lutando contra o etarismo e gostei do cenário onde tudo acontece porque, embora situada no Pernambuco, cadeia é algo que todo mundo de qualquer lugar consegue imaginar, não é mesmo? Enfim, eu poderia citar ainda mais mil qualidades e coisas que reparei na obra mas ainda acho que não seria capaz de falar sobre tudo que essa obra-prima tem a entregar ao leitor. Resta dizer que, por ser um roteiro de teatro, não há quase nenhuma descrição de lugar ou de personagens, o que ajuda a imaginação a trabalhar (algo que eu amo) e torna a leitura mais rápida e fluida, já que são só diálogos e são menos de 200 páginas, então se você, que está lendo essa resenha, está procurando um livro curto, rápido, divertido e memorável, eis aqui minha indicação para você, prometo que será uma experiência pra lá de incrível.
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