Chantilly

Chantilly Mare Soares




Resenhas - Chantilly


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Luiz Teodosio 02/11/2011

É bom, mas poderia ser mais gostoso.
Li esse livro faz algum tempo, mas o motivo de eu ter demorado tanto para falar dele foi que eu perdi o arquivo que continha o rascunho da resenha, portanto, mesmo passado bastante tempo após a leitura, tentarei resumir minhas principais impressões.

A história ocorre num futuro breve, no ano de 2030, tendo como palco a cidade de Chantilly - que nome gostoso! -, local onde ocorreu um fenômeno ainda sem repostas: os habitantes perderam suas memórias. Catherine Aragorn foi uma delas, e escreveu um diário narrando sua vivência em Chantilly, diário este que foi encontrando por um renomado cientista chamado Ethan que, interessado no caso de Catherine, procura encontrá-la para começar a investigar o caso.

A premissa da história é muito interessante, a sinopse já consegue cativar o leitor logo de início. O único problema é que tão boa ideia não foi tão bem explorada; o livro é muito pequeno, sinalizando o tipo de leitura que o leitor irá encontrar. Mas Chantilly pedia por um pouco mais, uma ideia bem interessante que, se bem desenvolvida, descobriria uma trama muito mais instigante. Entretanto, a escolha da autora em criar uma trama bem objetiva teve seu ponto forte. A leitura do livro é bem tranquila, e leitores mais ávidos conseguem degustá-lo totalmente num único dia. (consegui ler a metade dele durante a viagem de volta da Bienal, que foi onde eu o comprei, rsrs).

O livro funcionou bem como parte dele contado através das cartas enviadas por Catherine a Ethan e vice-versa. Uma boa escolha também foi a mudança de narradores entre os capítulos, combinando com a trama investigativa que o livro apresentava, embora, em algumas ocasiões, as transições me deixaram confuso. Quanto a escrita, mesmo sendo objetiva, poderia ter sido melhor lapidada, assim como as descrições; a cidade de Chantilly, bem como outros lugares percorridos no livro, ficaram vagos na minha mente. Os personagens fazem bem o seu papel (apesar de eu quase ter parado de ler o livro depois que certo personagem... ). Faltou, infelizmente, uma melhor caracterização da maioria deles; o Leon foi o personagem mais bem construído. Apenas senti falta de uma estima maior para a Catherine, que começou a desaparecer do meio do livro em diante. Pensei que ela seria a protagonista da história, mas no final, acabou sendo outro personagem.

No final do livro, o "making of" da autora revelando um pouco sobre a criação da história foi uma ideia muito bacana, um diferencial que pouco se vê em outras publicações.

Chantilly é o primeiro livro de uma trilogia e, apesar de alguns baixos normalmente cometidos por autores iniciantes, a história mostrou vigor para deixar o leitor interessando no volume seguinte, intitulado Copenhague.
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Aline 19/08/2011

Pura emoção!!!!
Muito interessante esse livro, apesar de pequeno tem um conteúdo eletrizante que te faz não querer largar a leitura por nada. Me senti no meio de uma trama a lá DAN BROWN.
A história relata o caso de uma cidade francesa onde as pessoas começam a perder a memória.
Essa temática me fez refletir sobre o valor de nossas lembranças (memórias). Após essa reflexão concluir que elas são as responsáveis por sermos quem somos, ela constroi nossos laços sentimentais com pessoas, lugares e coisas. Elas constituem nossa história de vida e sem elas somos só um ser fisico e biológico.
Mas o que teria acontecido na cidade de Chatilly para as pessoas perderem sua memória??? Tudo aponta para uma conspiração e quem tentar se aproximar e desvendar os reais motivos desse problema pagará com a própria vida. Alguém quer que esse segredo continuem bem escondido.
Quem tiver coragem e curiosidade para desvendar esse mistério é melhor correr atrás do seu exemplar, porque vale muiiiito a pena a leitura.
Esse livro é o 1° de uma trilogia, nem acredito estou mega curiosa para saber mais dessa história.
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Glau 18/08/2011

Resenha Chantilly
Chantilly, uma cidade à 40km ao norte de Paris, está devastada. Seus habitantes sofrem de perda de memória, um surto que acontece subitamente e ninguém sabe o motivo que levou a isso.


Catharine Aragon, uma francesa moradora da cidade, se vê na situação de não se lembrar de absolutamente nada e então resolve escrever um diário para que consiga se recordar, pelo menos, de algumas coisas.


Após 10 anos o diário de Catharine cai nas mãos de Ethan, um renomado cientista que se interessa pelo caso e tenta ajuda-la.


No decorrer da história, Ethan troca cartas com Catherine, que se recusa conversar pessoalmente pelo seu estado físico, surge Leon que também tem lapsos de memória e que ajudar. Ethan consegue convencer Catharine a deixar visita-la e juto com Leon vão para França.


Acontece que o caso é mais complicado que imaginam, por trás deste surto de Chantilly, estão "pessoas grandes" e Ethan não sabe com o que está se envolvendo. Um misterioso assassinato acontece, pessoas passam por quem na verdade não são e o mistério cada vez está maior. A pergunta é uma só: Quem ou o que está atras do surto de Chantilly?


Chantilly é um livro rápido de ser lido, tanto pela forma simples que a autora escreve como pela quantidade de páginas que são poucas. Apesar de ser uma boa história, de ter bastante mistério o livro não me agradou tanto, talvez seja o "meu momento", estou me interessando mais por romance, chick-lit... Isso não faz com que eu não indique o livro. Para quem gosta de mistério e aquela coisa de dar palpites de quem é o vilão, está recomendado.


O livro é o primeiro de uma trilogia, então óbvio que nem tudo será esclarecido neste...

www.startread.com.br
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Amanda 12/08/2011

Chantilly - Mare Soares
Acho que não é novidade para quem me acompanha nas redes sociais, que eu queria esse livro há bastante tempo!
E, bom, eu finalmente consegui comprá-lo. Comprei por um preço muito bom na Livraria do Selo, que eu indico para todo mundo aqui.
O livro é curtinho e eu pude ler bem rapidamente.
E, vou lhes dizer uma coisa: eu gostei muito! De verdade!
Eu sempre gosto muito de incentivar a literatura nacional e fico muito feliz de não ter me arrependido ainda.
Chantilly é o livro de estreia da Mare e já nessa primeiro livro ela nos brinda com uma história fascinante.
Nessa cidade, onde todos de uma hora para outra perderam suas lembrança, Catherine Aragon, moradora do local, começa a escrever um diário com esperança de ser ajudada.
Suas escritas só são encontradas dez anos depois por Ethan Stuart, um cientista e historiador inglês.
Eu fiquei meio na dúvida sobre os motivos pelos quais o Ethan ficou tão interessado na história de Chantilly.
Curiosidade, vontade de escrever seu nome na história... Acho que esse foi um dos pontos que me deixou meio intrigada.
Achei os personagens muito bem construídos.
Principalmente o Leon *-* Bom, eu sempre tenho uma queda pelos que não prestam haha
Ele é um dos possíveis afetados pela epidemia que se juntará a Ethan para descobrir todo esse mistério.
Anabelle também me agradou bastante. Uma mulher forte, contemporânea, sem pudores.
Ela é uma peça importantíssima nesse quebra-cabeça.
No desenrolar da trama, depois de certas revelações, nossos três detetives perceberão que há algo muito maior por trás do caso Chantilly.
Uma história secreta e, acima de tudo, perigosa.
Quais seriam os reais motivos para essa tragédia?
Também estou louca para saber, pois o livro terminou em um suspense terrível!
Chantilly é um livro que te prende do início ao fim. Um ótimo livro e que com toda a certeza eu indico!
A Mare me surpreendeu. Eu já estava com a expectativa lá em cima devido a várias resenhas positivas, mas ainda assim fiquei mais surpresa.
Só lendo para saber.
Estou ansiosíssima para Copenhague, a sequência de Chantilly que ainda contará com um terceiro livro: Champagne.
Com certeza muito mistério ainda está por vir.
Espero poder saber logo o motivo de tudo isso.

Mais resenhas em: http://mandinhaleticia.blogspot.com/
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Camille 11/08/2011

http://revistainnovative.com/chantilly
Chantilly conta a história de uma cidade na qual as pessoas que viveram nela estão passando por problemas sérios de perda de memória, enquanto Catherine guarda suas memórias num diário, começando a recordar das coisas dez anos depois, Leon começa a sofrer a perda da sua própria memória. Ambos se vêem, então, envolvidos com Ethan Stuart, um cientista curioso sobre o caso.

Mare Soares tem uma boa escrita e conta com uma boa história. Interessante, tem começo, meio e fim bem determinados, deixando a curiosidade desperta para o próximo livro (continuação deste), mas delimitando bem o final do primeiro livro da trilogia. Os personagens poderiam ser mais desenvolvidos e ter suas características mais marcantes, o que daria ao livro um 'formato', por assim dizer, mais desenvolvido.

Além disso, seu começo gera muitas dúvidas, das quais nem todas serão esclarecidas ao final. Como a perda de memória causa degradação e morte, por exemplo? As várias pausas atrapalham levemente o entendimento da história, que então poderia ter sido melhor desenvolvida. A escrita formal e informal por vezes não é adequada ao contexto, gerando uma quebra de padrão para o que se espera de personagens com determinadas profissões.

Enquanto o livro gera questões a serem resolvidas e envolvimento entre os personagens, há uma entrega muito imediata da história de alguns deles que poderia ter sido mais explorada e, de fato, teria acrescentado bastante à leitura.

A leitura não é ruim, é tranquila, e o livro conta, no final, com um making of interessante. Além da mudança de narrador – que às vezes é um personagem, em outro capítulo é outro e, de vez em quando, nenhum dos dois – bem empregada e que dá um ritmo muito bom ao livro. Com uma pontada de romance (que não é o principal da história), Mare sabe como reconquistar o leitor apesar dos pontos 'fracos' e fazê-lo esperar pela continuação.
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Lady 11/08/2011

Chantilly foi uma surpresa. A primeira vez que ouvi falar no livro, pensei em qualquer coisa, menos numa trama de suspense e mistério. Depois da primeira resenha que li, a curiosidade aumentou, até que finalmente troquei com a Mare Soares um exemplar do livro dela por um exemplar do meu Vermelho Sangue. Carreguei ele comigo pra Malta durante as férias e o li em menos de três dias, é super curtinho.
A história em si é bastante empolgante. Demora até que as peças se encaixem - a investigação de Ethan e Leon segue a passos lentos - mas logo a trama engata e não pára mais. Os personagens vão mudando de cara bem diante dos nossos olhos, e essa é pra mim uma das características mais fortes e marcantes do livro: os personagens. Eles são bem construídos, te surpreendem, e a trajetória e a função de todos eles na história é clara e perfeita.
Uma única coisa que me incomodou é que às vezes eu ficava meio perdida. Sabe quando você está lendo um capítulo e passa pro outro (ou as vezes até no mesmo capítulo) e você se perde? Não sei se foi uma questão de falta de atenção minha, ou se realmente alguns pedaços fazem o leitor se perder. É meio "numa hora estou aqui e de repente, cadê?". Tirando isso, é fácil se prender e se deliciar com Chantilly. E, claro, querer obrigar a Mare a vir logo com essa continuação.
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Rapha 25/07/2011

Chantilly no blog Doce Encanto
Para ler a resenha na íntegra, acesse:
http://rapha-doceencanto.blogspot.com/2011/03/chantilly-mare-soares.html

Chantilly, o primeiro livro da Triologia escrita por Mare Soares, nos conta uma história fantástica sobre uma cidade chamada Chantilly onde, no ano de 2020, ocorreu uma estranha "epidemia de esquecimento" entre seus moradores, que fez com que eles começassem a perder lembranças, até que esqueciam-se completamente de tudo, incluindo quem eles mesmos eram.

Catherine Aragon, moradora da pequena cidade, com medo de que logo também fosse afetada, começa a escrever em um diário contando tudo o que ainda se lembrava, e nele pedia ajuda - isso caso alguém, algum dia, o encontrasse.

O que ocorre é que este diário é descoberto apenas 10 anos depois por Ethan Stuart, um renomado cientista, que assim que inicia a leitura do diário já decidi se empenhar a descobrir o que causou tal "doença". É importante destacar que NADA foi falado sobre isso, ninguém nunca soube sobre o caso, e isso é que mais intriga Ethan.

Em suma o livro gira em torno disso. Não vou falar mais sobre a estória porque detalhes são importantes e eu poderia tirar toda a graça soltando um spoiler, né?! hehehe.
Mas posso dizer que o livro é super envolvente e a estória é fascinante!! [continua]
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*Rô Bernas 21/07/2011

Chantilly sem Morango
Não posso dizer que gostei desse livro e pior...nem posso dizer que não gostei. A história tem tudo pra ser boa...de verdade, mas os personagens não são carismáticos o que torna o livro muito insosso.

A Catherine Aragon que foi quem começou a narrativa, ao chegar o final do livro - que aliás, não tem final - some...não se fala mais dela.

Mesmo sendo uma trilogia, tem que deixar a coisa amarrada e não solta como ficou. A autora diz que nos aguarda em Copenhague para a continuação, mas tenho certeza que mesmo não sendo de Chantilly, vou esquecer tudo o que já li, pois a história não me marcou.

Mas, como sempre digo...leitura é uma coisa muito pessoal...leia e avaliem. ;-)
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Carol Mancini 18/07/2011

Autora: Mare Soares
Capa: Mare Soares e Guilherme Lima
Revisão: Bianca Briones
Editoração Eletrônica: Junia Camarinha


Certos títulos são verdadeiros enigmas a respeito da obra, oferecendo pistas sutis ao mesmo tempo que nos confundem. Assim, antes de apropriamento dito "resenhar" a obra, gostaria de dividir com vocês algumas opiniões e sensações.
"Chantilly", tem um certo ar moderno, aquele típico despojado cheio de estilo e aprofundado em vertentes alternativas. O título somado a capa me lembrou o filme "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", onde eu ressaltaria as qualidades graça e engenhosidade, junto a uma visão poética e crítica. O bom é que estava certa. "Chantilly" é um livro com todas essas características.

A arte da capa é muito simples e criativa, ela brinca com o próprio nome já que na história não há nenhuma menção ao creme de fato.
Apesar de particularmente não gostar de personagens que se auto-descrevem, o que se encontra nas primeiras páginas do livro, resolvi não me ater em um julgamento nesse início visto ao próprio título do primeiro capitulo: "Chantilly, 17 de outubro de 2020" que muito me intrigou. A história se passa em um futuro próximo, inicialmente, na cidade de mesmo nome na França, e depois segue para outras regiões como Paris e Madri.
O clima. Se existe algo marcante nessa história é a atmosfera que Mare Soares cria. Decadência, grandes vazios pessoais e sociais. Os personagens contribuem com seus atos falhos, seus desvios de personalidade e inseguranças. Não há um personagem que se assemelhe ao outro. Eles são únicos e suas características são fortemente ressaltadas nas suas atitudes e na visão que um faz do outro. Esse tipo de criação é muito interessante pois não é a visão unilateral da autora, e sim intermediada diante a postura do personagem perante os demais, o que os enriquece.
Um mistério é o ponto de nascimento do enredo, mas não é um conto policial, mesmo possuindo investigação, homicídio, pistas que se revelam, todo tipo de interesses - dos egoístas ao humanitários - e segredos, o livro vai além. "Chantilly" esta muito próximo do convívio humano, os protagonistas amadurecem, aprendem, se emocionam o que enriquece a trama.
Não há segredos na diagramação, as páginas são brancas, mas com qualidade. Já a revisão esta de parabéns, o que faz uma grande diferença pois muitos de nós já lemos livros de autores renomados saindo por grandes editoras onde a revisão parece não existir. O que acontece aqui é uma obra feita com esforço particular e que se sobressai às outras que envolvem muito lucro e vários exemplares.
A linguagem da autora é peculiar e possui uma velocidade muito boa, com curvas de esperteza e bela forma somadas a acontecimentos rápidos e sem enrolação. Cabe ressaltar que a história mesmo sendo repleta de personagens e locais que beiram o caótico, a obra esta muito equilibrada. Não há excessos em nenhum momento por conta da autora, tudo é feito com delicadeza, mesmo nas situações de maior tensão ela transmite o ocorrido que emociona e choca sem a necessidade de abusos.

"Chantilly" é o primeiro livro de uma trilogia que parece ter muito a oferecer. Um livro super envolvente e instigador, sem sombra de dúvida. Está na lista dos "super recomendados" para qualquer público que goste de se surpreender.

Acesse também o site da autora: maresoares.com.br onde se pode ler o primeiro capítulo
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Gabi Lima 18/07/2011

Chantilly conta a história de uma cidadezinha da França, Chantilly, na qual algo misterioso aconteceu, todos os habitantes começaram a perder a memória. A história começa com Catherine Aragon, uma cidadã dessa cidade que escreve em seu diário na esperança de que um dia alguém o encontre e descubra o que aconteceu com todos. Nesse diário ela fala sobre a sua vida, pelo menos do que ela lembra. O diário só é achado dez anos depois por Ethan Stuart que é historiador e cientista que mora na Inglaterra. Eles começam a...

Leia o resto da resenha aqui: http://livrofilmeecia.blogspot.com/2011/06/resenha-chantilly.html
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Bruno Leandro 13/07/2011

Não julgue um livro pelo nome...
O livro Chantilly foi uma grata surpresa. Escrito por Mare Soares aos seus 17 anos, conta uma história noir, curiosamente no futuro, sobre uma mulher que perde parte de suas memórias e inicia um diálogo consigo mesma em um diário, com a intenção de preservar aquilo que ainda não se foi. Quando seu diário é descoberto por um cientista, começa a possível jornada para entender o que aconteceu e, se possível reverter o processo. Porém, cercado de mistério, o livro mostra que a perda de memória pode não ser tão simples quanto se pensava.
Para quem espera um livro doce, apenas por causa do nome, sinto dizer que irá se decepcionar. A atmosfera é carregada e pareceu que via um filme noir de verdade. Confesso que a questão da data em que se passa a história me incomodou um pouco, pois eu não vi necessidade, até o momento, da história ser no futuro. Não há apresentação de tecnologias futuristas, por isso não vejo o porquê das datas. Mas a história é muito boa, o final remete ao clima dos filmes do gênero, embora eu tenha sentido falta de algumas informações. Felizmente, o livro se tornou uma trilogia, assim poderemos entender o que realmente aconteceu em algumas partes da história. Ou assim espero.
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Luciane Rangel 03/07/2011

No mês passado, recebi da autora Mare Soares o livro “Chantilly”, e devo dizer que tal obra me surpreendeu em vários sentidos.

Mare é talentosa, e brinca com seu texto de forma magistral. Chantilly é um livro curto, de leitura rápida, e diferente de tudo que já tenha sido visto.

A começar pela narrativa: o início é em forma de um diário escrito por uma personagem e, páginas depois, vemos uma troca de cartas entre a dona do diário e um novo personagem, que depois troca cartas com mais outro e, desta forma, somos apresentados a Catherine, Ethan e Leon. Depois temos a clássica narrativa em terceira pessoa para, no final, vermos trechos sendo narrados por Leon e Anabelle. E, acreditem, toda essa mistura é devidamente organizada e cabível. É uma brincadeira que dá certo e soa como algo natural.

Em menos de 150 páginas, Mare conseguiu trabalhar bem com seus quatro protagonistas e dois vilões. Só achei que o ritmo poderia ser um pouco mais lento e detalhado, para ter um maior aprofundamento nas histórias dos personagens ou até mais acontecimentos na trama. Porém, é uma mera questão de gosto pessoal (sim, como já devem saber, gosto de histórias longas... vide o livro gigantesco que escrevi e teve que ser dividido em 3!).

A capa é um comentário à parte: linda demais! Mas igualmente enganadora. Acho que quase todo mundo que bate o olho nela acaba achando que se trata de um livro romântico. Ocorreu comigo também e, pelo que já li em resenhas de Chantilly, com muitas outras pessoas. Ao contrário, Chantilly é uma história repleta de aventuras e mistérios, com assassinatos, jogos de poder e personagens de caráter duvidoso que, vez ou outra, vêem-se em conflitos internos sobre suas próprias atitudes, sobre o certo e o errado.

Ah, agora os clássicos comentários-quase-spoilers de leitora (eu disse QUASE, não precisa parar de ler! rs)... Como um bom enredo noir, temos algumas baixas no decorrer da história. E, como sempre, sou a sortuda que vê um de seus personagens favoritos sendo cruelmente morto pelas mãos de uma autora malvada! (ignorem o drama, eu disse que era um momento leitora rs) E também, como de costume, adorei a personagem femme fatale que 99% dos leitores (ou melhor, das leitorAs) sempre odeia rs... A Anabelle é o máximo! E li tantas resenhas reclamando da “pobrezinha”, que injustiça!

Enfim... Quem ficou curioso, não perca tempo porque o livro está em promoção, por apenas 20 reais (frete incluso). Vendas diretamente com a autora pelo email: soaresmare@yahoo.com.br

Resenha postada em: http://www.livro-guardians.blogspot.com/
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Juliana Tomazoni 24/06/2011

Mistério e suspense na medida certa.
A idéia central do livro é bem interessante: algo supostamente ligado a uma vacina geneticamente modificada fez com que a população de Chantilly perdesse todas as suas memórias, acabando por dizimá-la.

A única sobrevivente, Catherine de Aragon, escreveu um diário dez anos antes da data em que a história se passa, antes que suas memórias fossem completamente apagadas.

O diário é encontrado por um historiador, Ethan, que resolve desvendar este mistério.

No caminho de suas investigações, ele passa a ser ajudado por Leon, um alcoólatra boa praça e por Anabelle/Louise, uma mulher misteriosa e cheia de segredos.

As investigações não conseguem avançar, sempre que eles estão no caminho certo para desvendar o mistério, algo acontece que os faz voltar a estaca zero.

Mare Soares nos conta que escreveu o livro pensando em um roteiro de filme. E o livro daria mesmo um bom filme, com mistério e suspense na medida certa.

O livro tem poucas páginas, mas não é curto, narra o suficiente para que o leitor fique curioso para ler os outros livros desta que promete ser uma ótima trilogia.

E que venha Copenhague!
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Marezinha 26/06/2011minha estante
Ahh, que maneiro que vc acha que daria um bom filme! *-*
hahaha, quem sabe um dia? :DD




Eli 22/06/2011

Uma das coiosas que não gostei do livro de Mare Soares é que ele acaba muito rápido. Quando a estória consegue te prender e você está totalmente envolvido com os personagens, o livro acaba. Acho que foi algo proposital, para que ficássemos com o gostinho para o próximo, então, nesse caso eu deixo passar... rsrsrs
O livro começa sendo narrado na primeira pessoa, por Catherine Aragon (uma homenagem clara a primeira esposa de Henrique VIII, Catarina de Aragão). Ao contar suas desventuras pessoais, ficamos sabendo que os moradores de Chamtilly estão perdendo a memória, e ao que parece, é algo irreversível. Catherine começa a escrever um diário para tentar preservar algumas lembranças, com a esperança de que alguém o leia e descubra o que aconteceu com a cidade. O Cientista Ethan não só descobre o diário de Catherine, como acha outra pessoa com o mesmo problema: Leon, um vagabundo charmoso que viveu em Chantilly quando era criança. Esse trio emprovável que respostas e não imaginam o perigo que estão correndo. Agora, só nos resta esperar pelos outros três livros que darão conta do que realmente aconteceu. Recomendo.
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