@vaisetratarleitora 22/09/2022
Poirot como sempre maravilhoso
Dando continuidade ao meu projeto pessoal de leitura dos livros da Agatha Christie, chegamos ao seu 19º livro, escrito em 1933.
Nesse livro, mais uma vez Agatha está com todo o seu potencial, entregando uma história muito dinâmica e intricada.
Do meio pro final do livro, eu tinha certeza de que tinha descoberto o assassino, mas quando foi revelado, era um suspeito óbvio mas ao mesmo tempo extremamente improvável e por isso, acima de qualquer suspeita. É aquele negócio, a gente sabe que literalmente qualquer um pode ser o criminoso, mas insistimos em não desconfiar de certas pessoas. Mas a gente adora né? hasuhasuahs
Poirot está maravilhoso como sempre e Hastings está insuportável como nunca. Sinceramente, as atitudes dele beiram o desrespeito com o Poirot. Basta surgir qualquer dificuldade no caminho que indique que a ideia dele pode não ser a certa, e Hastings já começa a duvidar de Poirot, dizer que ele está velho, já não é mais o mesmo e blá, blá, blá. Mano, ele conhece o cara há décadas, sabe que ele nunca errou (ou errou em pouquíssimas vezes) e mesmo assim sempre duvida. É muito irritante.
A história é super bem desenvolvida, bem fluída, li super rápido e queria terminar logo pra saber quem era o assassino. O desfecho me surpreendeu, não apenas por quem era o assassino, mas também porque claramente a pessoa era um psicopata. Acho que esse é o segundo personagem desse tipo que aparece nos livros da Agatha, o primeiro foi lá em O Assassinato de Roger Ackroyd.
Sinceramente recomendo demais esse livro, vale a pena.