@bookss505 10/06/2024Cansada de empunhar espadas e usar violência como forma de ganhar a vida, Viv decide aposentar sua vida de mercenária para realizar um grande sonho: abrir uma cafeteria. Mas como abrir uma cafeteria num lugar onde seus moradores nem sabem o que é café?
Com a ajuda de Cal, Tandri e Tico acompanhamos a jornada de Viv na construção do seu tão sonhado café. Vemos cada detalhe dessa construção: a escolha dos funcionários; materiais; disposição de mesas etc. É bem bacana acompanhar esse processo todo e vemos o orgulho de Viv quando percebe que está cativando cada vez mais clientes.Essa é a definição de fantasia aconchegante. Um café acolhedor, cheiro de rolinhos de canela, personagens fofos e a trope de família encontrada.
Tinha tudo para ser 5 estrelas, porém acredito que o autor pecou em focar apenas na construção do café e deixou de lado a construção dos personagens. Não sabemos muito de personagens como o Tico, o padeiro, ou Cal, o carpinteiro. Temos um vislumbre da Tandri e conhecemos um pouco da sua insegurança por ser uma súcubo e a expectativa que normalmente as pessoas têm dela. Viv é uma personagem forte que passou por muita coisa, mas também não consegui me conectar a ela.
E não me entendam mal, esse livro NÃO é ruim. Ele é o que promete ser: um livro que te acolhe num dia frio enquanto você bebe um chocolate quente e lê embaixo das cobertas. Mas apenas isso. Não procure nele profundidade nos personagens, no universo ou qualquer coisa fora do café da Viv, pois irá se decepcionar.
Minha nota reflete apenas o fato de eu não ter conseguido me conectar com os personagens, mas eu amei a trajetória da Viv e me encantei com o cenário apresentado.