trizisreading 08/07/2023
O culpado era o único que não suspeitei
Logo de início, há um comentário da autora que fala que o culpado é sempre aquele que não desconfiamos. Levando isso em consideração, fui convicta de que antes da resolução final, eu saberia quem cometeu o crime. Analisei dentre todos, e achei meu suspeito e todos os motivos pra ser essa pessoa. Por ora, desconfiei de outros, mas o óbvio mesmo, eu não ousei? Adivinha quem era? Exato, o que eu não ousei.
Em ?Cartas na Mesa?, Poirot acompanha o superintendente Battle em uma investigação criminal ocorrida onde estavam presentes: Haviam sido convidados pelo Sr. Shaitana a comparecerem em um jantar peculiar, pois o homem se vangloriava de ser um colecionador e pretendia se gabar de sua coleção de? assassinos. Segundo Shaitana, ele detinha conhecimentos que só ele poderia provar que aqueles indivíduos eram assassinos. No entanto, não levou em consideração que algum deles poderia voltar a cometer outro assassinato.
No desenrolar da história, o Sr. Battle vai em busca do passado dos quatro suspeitos a fim de desvendar os segredos de que Shaitana tinha posse. Por outro lado, Poirot vê isso como uma oportunidade de entender psicologicamente quem seria o assassino desse novo crime, dentre os suspeitos que estavam presentes no jantar.
O detetive Poirot, utilizando-se de seus métodos, busca interrogar os suspeitos quanto a detalhes que, a primeira vista, nos parecem bastante insignificantes, mas que com as respostas obtidas, o investigador acaba descobrindo o autor do primeiro assassinato, e dos que se sucederam no desenrolar da trama.
Confesso que o final deixou um pouco a desejar, motivo pelo qual dei apenas quatro estrelas. Acredito que talvez tenha sido um ótimo final para a época em que foi escrito, porém, hoje em dia, o assassino não iria sequer a julgamento, dado que as provas não foram tão concretas quanto seria necessário.