Resenhas - Em Agosto Nos Vemos

Amanda.Lemos 21/04/2024

Livro sem muitas reviravoltas, parece que a cada capítulo vai chegar em um ponto crucial da história, mas esse momento nunca chega. O livro acabou e eu nem entendi o porquê. Talvez não tenha sido o melhor livro para conhecer o autor.

Ludyzz 21/04/2024

Me surpreendi
Ganhei este livro de aniversário de uma amiga e fiquie muito feliz, pois, muito havia escutado sobre Gabriel Garcia Marques mas nunca havia tido a oportunidade de desfrutar de seu trabalho.
Logo meu primeiro contato com o autor, sua última obra e um tanto quanto polêmica pela publicação pós 10 anos de seu falecimento. No entanto, me surpreencdi de como foi uma leitura fluida e prazerosa! Fica muito difícil comparar com suas demais obras quando não tenho cinheicmento delas mas fiquie muito curiosa para adentrar no universo do Gabo pois muito me encantou sua forma de contar as histórias. O livro conta com um enredo muito curioso e que te prende, não dá vontade de parar de ler! gostei bastante, é uma ótima indicação para quem está em momentos parados na leitura.
4 estrelas.

Michelle.Damacena 21/04/2024

Leitura rápida e fluída
É interessante ver a visão da Ana mudando no decorrer da história. De início ela descreve um casamento divertido e saudável, mas vai percebendo as falhas, desconfianças e infelicidade no relacionamento conforme passa a se enxergar como uma mulher livre, capaz de sentir desejo e ser desejada.
É como se antes não se permitisse aceitar a realidade por acreditar não ser merecedora de algo melhor.

Sir Santiago 21/04/2024

Escrita Fluída
A escrita de Garcia Márquez mais uma vez provou-se muito fluída e tranquila de se ler. É essa escrita que faz com que esta breve narrativa seja tão de fácil leitura, apesar do tema.
Quanto ao enredo, porém, confesso não tê-lo achado tão interessante assim, tão aprofundado, talvez devido às circunstâncias com que fora escrito, no fim da vida de Márquez e não terminado. Achei o conjunto dos Doze Contos Peregrinos que li no começo do ano com histórias muito mais interessantes e profundas.
Mas é claro, talvez seja uma primeira impressão de leitura minha, um tanto apressada e com falhas. Talvez uma segunda impressão do livro traga uma análise melhor.

ia.guito 20/04/2024

Há apenas gostos, a-gostos ou desgostos vida?
"Em agosto dos vemos" é uma obra póstuma de Garcia Márquez, aclamado autor e vencedor do nobel de literatura. É meu primeiro contato com a escrita do autor, e posso dizer sem dúvidas que é carregada de uma sutileza descritiva lindíssima e de uma autenticidade única, Gabo cativa com as referências brilhantes relacionadas ao universo da música, o que talvez tenha dado a Gabo tamanha fama, e me instiga à enveredar-me por suas outras obras.
Essa sua obra em particular é particularmente enigmática e possui um final inquietante, fazendo-nos pensar em determinações do destino e liberdade.
Ana Magdalena Bach é uma mulher irreverente, repleta de vontade de viver a vida em seu extremo, que nos assuta ir descobrindo seus sentimentos mais profundos que estão nas entrelinhas.
Uma linda obra, que dá um gostinho de quero mais, provando a maestria de Gabo.
Ansioso para ler um de seus romances escritos em vida, quando pôde fazer todas suas revisões metódicas - o que me identifico haha. Mas deixo de mensagem que essa obra póstuma é muito boa, mas sinto que não é capaz de canalizar todo sentimento da escrita de Gabo, por ele mesmo não poder ter finalizado,mas é um presente tremendo poder lê-la.

Cintia.Coelho 19/04/2024

?...e voltou a dormir chorando de raiva de si mesma pela desgraça de ser mulher num mundo de homens.?

Trecho de
Em agosto nos vemos
Gabriel García Márquez

Mari 17/04/2024

O mês de agosto nunca mais foi o mesmo
Última produção de Gabo, este livro foi lançado após a morte do autor por seus filhos e seu editor, que discordaram do pai e acharam que valia a pena ser publicado. Trata-se da história de uma mulher casada, mãe de dois filhos, que todo mês de agosto, há ano já, realiza a mesma viagem: vai para uma ilha colocar flores no jazigo da mãe. Ela vai com a mesma barca, se hospeda no mesmo hotel, compra flores da mesma florista, sempre. Até que em um ano algo diferente acontece: um homem troca olhares com ela durante o jantar e eles acabam indo para o quarto dela. A partir daí, ela espera ansiosamente pelo mês de agosto.

É um livro que não possui a densidade dos livros de Gabo, nem os toques do realismo mágico tão característicos do autor, mas nem por isso é uma leitura ruim. Possui algumas inconsistências de enredo, muito por conta da memória já debilitada que o autor estava quando o escreveu, mas nada que atrapalhe a leitura.

É um livro rápido, leve, gostoso. Vale muito a pena a leitura!

Beatriz 15/04/2024

Os livros de Gabriel Garcia Marquez costumam muito ter suas notas e suas palavras bem características em suas histórias. Personagens pesarosos e excêntricos. Muito drama, muito latino americanos. Neste achei um pouco mais morno. Quem sabe já no final da vida, o autor o levou consigo este a quém de personalidade que existia em suas histórias.

A história em si, prende e trás um pouco de reflexão a respeito do papel da mulher no casamento e as hipocrisias que circundam os matrimônios.

Dos livros que li do autor, este foi mais leve e pouco explorador, e não lhe é de costume causar essa impressão.

Wendy 14/04/2024

Não dá pra pegar esse livro e achar que vai encontrar um livro como os outros do Gabo. Na verdade o livro foge demais ao que é conhecido na trajetória dele, mas só de ter alguma coisa 10 após a sua partida, valeu cada palavra. Dá pra pensar um pouco, dá pra rir e dá pra achar que é nostálgico.

Maria.Eduarda 13/04/2024

A obra me surpreende com uma protagonista mulher, o que difere de outras obras de Gabo.

A leitura foi leve, envolvente, mas sem muito aprofundamento na personagem principal, o que me fez sentir falta de uma parte da escrita de Gabo que vi em suas outras obras.

No final, senti mais uma pausa do que um final. Penso que a protagonista tem uma série de finais possíveis, mas o final pareceu muito simples, comparado com todas as nuances e questões que a história nos traz.

Mesmo apresentando uma outra vertente da escrita de Gabo, foi ótimo poder ler uma obra nova sua, foi um quente no coração.

Viviane 13/04/2024

Meu segundo Garcia é achei um pouco interessante porém aquele final ao meu ver ficou faltando algo mais

Urbano.Aires 13/04/2024

Leitura rápida e simples, abordando pontos diferentes. Mas não me chamou a atenção, não sei se foi devido a escrita ou enredo.

Amandaaa 12/04/2024

????????
Livro delicinha de ler! Quando você vê já acabou, fica aquele gostinho de quero mais. Acabei de ler um livro denso e menos fluído, e estava em busca de algo mais leve e confortável de ler: esse é a indicação perfeita para isso!

MaywormIsa 12/04/2024

Que poesia
Eu não tinha nada a esperar do livro por ter simplesmente pego para ler sem pesquisar sobre ele antes. Eu era uma página em branco, e Gabo me preencheu.

Esse livro conta a história de Ana Magdalena, uma mulher distinta de quase 50 anos, que todo 16 de agosto vai até uma ilha em Cuba, para visitar o túmulo de sua falecida mãe. Durante as quase 24h em que Ana passa na ilha todos os anos, acompanhamos uma aventura confidencial e cheia de reflexões (pelo menos para nós mulheres) sobre a nossa vida sexual, nosso corpo e idade, as oportunidades que se mostram, nosso casamento e rotina e muito mais.

O livro é curto e deliciosamente bem escrito. Meu primeiro contato com Gabo não poderia ter sido melhor - ou poderia? - e por ser um livro curto, pode ser devorado em 1 dia, o que eu não recomendo. Vai degustando com calma, para que a pressa?

O final é simplesmente a vida na sua maior crueza. E que poético.

Liv 11/04/2024

Efeitos da perda de memória
Não sei explicar a sensação de revisitar a contação de histórias bem característica de Gabriel Garcia Marquez.
Eu devorei esse livro de ontem para hoje como se minha vida dependesse disso, e nem a indigestão de ter lido tudo de uma vez foi capaz de saciar.
O prefácio já me fez chorar com o pedido de simpatia que os filhos do autor suplicaram pelo pai que, lutando contra uma doença que lhe arrancava a memória, dedicou os últimos grãos de si mesmo na confecção dessa obra.
"Em agosto nos vemos" é um convite a discutir as muitas facetas do luto, do amor de meia idade, da imagem que a mulher constrói de si mesma, sentir entre os dedos os grãos de areia dourados de uma ilha perdida no meio do mundo, degustar um copo de gin com soda ou, ainda, a experiência de comprar o mesmo ramalhete de flores todo ano para enfeitar o túmulo da própria mãe.
Gabo é um contador de histórias nato e, mesmo com os fragmentos / arremates / adjetivos roubados por sua memória, é possível enxergá-lo em cada descrição demasiadamente específica de um elemento inicialmente trivial e principalmente nas conclusões de história mais inusitadas, que te fazem sentir um vazio impossível de se preencher ao final do livro.