Valéria 25/03/2024
É ele, Gabo vivo, cansado, confuso, num tom de aparente desespero, a memória vai deixando-o aos poucos, seu cérebro tão vivo, ativo, esta se curvando à doença, mas não sem resistir, sem insistir, sem revidar... a morte ganhando a partida de xadrez, ele deixando de ser quem é em vida, mas ainda presente. E entre um lapso e outro lhe sobrava auto crítica, uma ode à perfeição de suas criações, por ele, este livro deveria ter sido queimado, mas para nossa sorte não foi. Mesmo debilitado Gabo foi imenso.