Babel

Babel R.F. Kuang
R.F. Kuang




Resenhas - Babel


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ReadingWithMarih 31/05/2024

A necessidade da violência.
Gostei das barras de prata e do sistema de magia como um todo, principalmente porque o sistema de magia rege quase toda Londres e é centrada em lugares perto de Oxford, gostei bastante da linguagem e o modo de uso das barras, achei simples assim bem complexo ao usar elas, gostei dos personagens apesar de achar que cada livro/parte devesse ter sido do ponto de vista de um personagem, talvez se fosse assim eu gostaria mais da letty, como um todo eu gostei de Babel ele foi 4,5 estrelas pois eu achei que faltou mais, tanto das respostas pra algumas das minhas perguntas, tanto do desenvolvimento de tudo, tipo dos personagens ou o que aconteceu depois do final.
Acredito que se tivesse um spin-off ou outro livro de Babel com uma quantidade de páginas menor que Babel eu super leria, acho que Babel poderia ser menor, teve algumas partes que eu realmente não achei fundamental ou essencial.
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Lu1sFilipe 31/05/2024

Incrível
Terminei o livro com diversas marcações. Esse livro não é pra todos. Tem um ritmo bem mais lento do que a trilogia da Guerra da Papoula, mas escancara muito mais a faceta cruel do colonialismo. Não espere grandes heróis e salvadores. Como em outros livros da autora, os personagens são humanos e vão agir, vez ou outra, de maneira injusta e falha. Obra prima que te faz refletir pra caramba sobre a aceitação de falas que nos diminuem e nos limitam aos estereótipos. Achei o final um pouco corrido, mas não diminuiu em nada a perfeição do livro.
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Wane 31/05/2024

Esse livro é impecável
Eu raramente digo quando leio alguma obra contemporânea que aquele livro é um provável clássico do nosso tempo, mas qualquer um que ler os livros da Kuang sabe que ela é uma boa aposta pra se tornar uma das grandes escritoras do nosso período.
Babel é um livro sobre realismo mágico, história, dark academia e, principalmente, sobre racismo estruturado. Coisas que nós brancos fazemos que são racistas e nem nos damos conta (talvez seja por isso que tanto branco tenha caído matando encima do livro).
Os personagens são bem construídos, o enredo é maravilhoso e a ambientação é impressionante.
Esse livro tem tudo pra se tornar o favorito de muita gente, mas pra mim, não pegou em nenhuma veia que me atingisse intimamente (coisa minha mesmo), o que não tira a perfeição da maravilhosa obra que esse nome da literatura nos trouxe.
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Catharina45 30/05/2024

A escrita da Kuang é divina, logo qualquer livro que ela se propõe em escrever vai ser bom, por isso que eu não tive dúvidas que seria o caso de Babel. E para mim, isso é uma das melhores qualidades dos livros dela, a escrita é cativante e boa, logo posso linkar como ela desenvolve todos os personagens, até dos mais simples que faz de uma forma não ser algo muito complexo, por serem passageiros, mas demonstra que eles tem um desenvolvimento que afeta em uma forma geral do plot e com seus personagens principais.

Ela soube desenvolver bem toda a história, não deixando nenhum furo que me fizesse ter vontade de largar o livro por um tempo para processar, a autora fez tudo de forma contínua em seu desenvolvimento, fazendo cada momento se ligar no passado, presente e futuro como foi no final, em que vemos Robin fazer uma reflexão sobre o que se passou no seu início de Babel e quando ele foi para Londres.

Uma outra coisa que acho extremamente necessário ser comentado é o fato que seu gênero ser fantasia, mas o livro tem uma pegada bem diferente do que se espera de um livro desse gênero, os personagens não são especiais para terem poderes, é uma fantasia mais chegada ao mundo real em que o motivo de fantasia do livro não é algo usado para o bem, pelo menos por uma grande parte das pessoas dos livros não usam. E como foi legal que Kuang conseguiu fazer uma ligação e uma releitura de como a revolução industrial. Sem contar que a magia vinha de palavras, ninguém era nascido com ela dentro de si.

Outro ponto que me fascinou foi como se tratou as línguas, palavras e traduções. Trouxe um ar de reverência nesse sentido, fazendo algo simples como conseguir ler ou ouvir algo traduzido tivesse tamanha beleza e conhecimento, sofrimento por trás de uma simples frase traduzida.

Acho que não chega a ser um ponto negativo, mas tive um quê de dificuldade na hora, foi a complexidade do plot e um livro ser denso, não pela quantidade, mas o que era tratado dentro dele, às vezes trazendo alguns gatilhos em mim. Mas no geral foi um livro maravilhoso, recomendo muito.
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Xandy 30/05/2024

Tradução é um ato de traição?
O Senhor desceu para ver a cidade e a torre que estavam a levantar. “Vejamos se isto é o que eles já são capazes de fazer; sendo um só povo, com uma só língua, não haverá limites para tudo o que ousarem fazer. Vamos descer e fazer com que a língua deles comece a diferenciar-se, de forma que uns não entendam os outros.”

E foi dessa forma que o Senhor os espalhou sobre toda a face da Terra, tendo cessado a construção daquela cidade. Por isso, ficou a chamar-se Babel, porque foi ali que o Senhor confundiu a língua dos homens e espalhou-os por toda a Terra. - Gênesis 11:1-9.

~//~

Existem livros que contam histórias e livros que contam HISTÓRIAS. Babel definitivamente é o segundo caso. E é um caso bem específico de uma história extraordinariamente bem pensada e desenvolvida, com um amplo embasamento histórico e linguístico.

Babel é meu primeiro contato com a escrita da R.F. Kuang. Ainda não consegui ler a trilogia de A Guerra da Papoula, porém após essa experiencia, com toda a certeza eu irei ler. Ao mesmo tempo que esse livro também serviu como minha primeira experiência com a ficção especulativa.

Kuang consegue construir uma história poderosa e necessária sobre o colonialismo, escravidão, exploração e o poder da língua. É lindo ver à medida que acompanhamos o desenvolvimento o quanto somos confrontados com ideias enraizadas em nossa cultura e como sangramos outras culturas e regiões para beneficiar apenas a nós mesmos. Babel é aquele tipo de livro que te fará pensar e rever diversos conceitos e pré-conceitos que temos e esquecemos que estão lá.

Porém, para além disso tudo, o livro é uma grande aula sobre linguística e letramento. Fazia anos que havia visto um livro com tantas notas de rodapé (para além de textos acadêmicos). Cada uma dessas notas é tão rica quanto o texto principal e em vários momentos extremamente necessárias.

O cenário de Babel é a Londres de 1830, durante a Revolução da Prata. Aqui barras de prata mágicas (não no sentido de magia que estamos acostumados) moldaram a sociedade e transforaram a Grã-Bretanha em um grande império que se alimenta de suas colónias e as explora até conseguir o que quer: mais prata. No centro de tudo isso fica Babel, o imponente centro da tradução responsável pela criação e manutenção das barras de prata, através da exploração de línguas estrangeiras.

É difícil tentar traduzir a sensação que é ler Babel. Parece que quanto mais falo sobre o livro, mais tenho a dizer. Nunca é o suficiente e sempre haverá mais coisas a serem ditas. Porém eu resumo tudo a uma simples afirmação: Babel é muito mais do que um livro, é uma experiência literária que precisa ser lida e apreciada por todos.
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Lilian.Cava 30/05/2024

Uma fantasia sensível, inteligente e necessária
Que leitura!
Babel me surpreendeu do início ao fim.
Adorei a construção dos personagens e da dinâmica entre magia e tempo em que a história acontece. Eu como nerd me senti super realizada vendo toda essa dedicação dos personagens aos estudos (apesar de um pouco de gatilho de eu surtando na faculdade kkkk).
A conexão que ela fez com o uso da prata e a exploração colonial, xenofobia, revolucao industrial, eurocentrismo, foi simplesmente demais. Essa mulher é muito inteligente.
Ainda estou processando tudo que li, mas só posso dizer que eu saí dessa fantasia com aquele gostinho de ler um clássico que me fez pensar muito sobre os erros cometidos no passado e que ainda são carregados até hoje. Ou até se apresentam de outra forma hoje: um paralelo legal a revolução industrial do século 19, seria a inteligência artificial por exemplo.
Ahhhhh só queria ficar com os personagens mais um pouquinho e proteger eles do mal do mundo.
Ameeei ??
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M@g@ 29/05/2024

Tédio
Tem tudo para ser ótimo, más é chato pra caramba, ao menos o final é bom.
Se você for muito paciente se aventure.
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mikrokxsmos 29/05/2024

Kuang é a maioral e sabe disso!!!
?A linguagem era apenas diferença. Mil maneiras diferentes de ver e de se mover pelo mundo. Não, mil mundos dentro de um. E a tradução, um esforço necessário, ainda que fútil, de transitar entre eles.?

Babel é um livro no geral bem escrito e desenvolvido o que, honestamente, era de se esperar da Kuang. Tive alguns problemas em me apegar de fato a alguns personagens e acho que o único ponto negativo que tenho a ?reclamar? é sobre a falta de desenvolvimento nos mesmos, simplesmente não consegui me conectar com alguns. O desenvolvimento do Robin e o foco dado nele e a história do livro e da revolução em si são muito bem feitos. A Kuang começa a trabalhar com a Victorie na reta final do livro mas os outros personagens ficaram jogados para mim e senti falta disso especialmente em alguns momentos específicos.
Sei que alguns vão reclamar pela parte acadêmica do livro ser extensa, isso normalmente só agrada quem curte um dark academia, mas pra mim foi a melhor parte do livro. Achei muito interessante e fiz questão de ler todas as notas. E apesar de ser de forma lenta, a autora deu uma surra de talento discorrendo sobre colonialismo, racismo, xenofobia e é claro, tradução. O final foi inesperado e esperado ao mesmo tempo e apesar de devastador me deixou muito satisfeita.
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julia 28/05/2024

Rf kuang eu vou me m4tar na sua frente
Facilmente uma das melhores leituras que eu fiz, a história é genial e o desenvolvimento do livro é brilhante. Os personagens conseguem ser simples e complexos ao mesmo tempo, e eu terminei o livro com depressão profunda. A única coisa que me incomodou um pouco foi a falta de ação e da narrativa ser meio lenta, porém recomendo demais pra quem gosta de sofrer e quem quer ver a realidade nua e crua.
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luizbrbs 28/05/2024

[?] Não havia nenhuma língua inata e perfeitamente compreensível; [?] A linguagem era apenas diferença. Mil maneiras diferentes de ver e de se mover pelo mundo. Não; mil mundos dentro de um. E a tradução, um esforço necessário, ainda que fútil, de transitar entre eles. [?]

Depois da experiência de ler os três livros da Guerra da Papoula, não tem como ficar alheio a qualquer lançamento da Kuang.

Aqui ela escreve uma história muito mais densa, com personagens muito diferentes entre si, inclusive a própria linguagem, e nos leva para um derradeiro fim sem piedade de ninguém.

Kuang é uma monstra da fantasia e lerei qualquer coisa que essa mulher escrever. Inclusive ansioso pelo lançamento de Yellowface.

Tirei meio ponto da minha nota final, pelos momentos em que não consegui me conectar com os personagens, onde muitas vezes a narrativa fica muito longe de qualquer um deles, além do Robin.
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melzinhols 27/05/2024

Esse livro é maravilhoso. queria que o romance implícito tivesse sido melhor explorado. a crueldade humana é vista em sua forma pura.
queria que o livro tivesse sido outro final, desde o começo já dá para imaginar o que vai acontecer. a letty é uma das personagens mais desprezíveis já escritas, maldita demais.
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