spoiler visualizarMelissa 23/03/2024
Lugar errado, Hora errada
Nesse livro a gente acompanha a Jen, o filho dela, Todd, e o marido Kelly.
Jen está esperando o filho voltar pra casa, está tarde, é noite, os relógios voltam uma hora por causa da mudança de horários, e então ela o vê na rua, na direção da casa, ele é abordado por um homem e, de repente, ele mata esse homem.
Depois desse dia, a vida de Jen começa a voltar, ela revive vários dias do passado, dias muitos distantes, até chegar ao dia em que mudará toda a sua vida. E das pessoas que ela mais ama.
Sobre a Jen, eu gostei muito da personagem. Do Todd nem tanto, mas é adolescente, a maioria é difícil mesmo. Kelly dispensa comentários, apenas leiam.
A leitura é fluída, instigante, interessante e eu amei a escrita da autora. A história é ótima, gostei bastante, boas sacadas e inteligentes também.
Gostei muito de como a história se desenvolveu! Muito mesmo!
Sobre o contexto, muitas passagens me pegaram e eu me emocionei em muitas também. Esse livro me fez refletir muito sobre maternidade, atenção, observação, sobre como, muitas vezes, coloquei inutilidades antes de necessidades.
A passagem que mais me emocionou, sem dúvidas, foi dita pelo Todd, para a Jen, aos 72% do livro:
? Você é humana. ? Ele diz aquilo com tanta simplicidade que algo dentro do corpo de Jen parece se revolver, exatamente como quando ele ainda estava para nascer, seu bebê, dentro dela, enrolado feito um barrilzinho, quente, seguro e feliz. ? Eu não ia querer que você mudasse, mãe ? diz ele.
O livro me conquistou em vários aspectos, mas as reflexões de Jen sobre a maternidade, sobre os reflexos das suas ações no filho, suas escolhas e suas decisões, foi o que mais gostei.