Nic 19/05/2024
Mediano
Após ler o primeiro livro, "A Empregada", fiquei curiosa para ler este segundo. A história começa com Millie sendo conhecida como a salvadora das mulheres que passaram por situações parecidas com a de Nina e, com isso, ela entra em uma situação perigosa, trabalhando para um novo casal, Douglas e Wendy.
Ao trabalhar como empregada nesta nova casa, Millie segue fazendo seu papel até que começa a sentir dificuldades em entender por que a esposa de Douglas nunca sai do seu quarto. Segundo o marido, ela sente muitas dores e está doente há algum tempo, por isso precisa de cuidados que só ele pode dar, como levar alimento e trocar os lençóis. Sendo assim, Millie raramente tem contato com Wendy. Porém, um dia, Millie vê o rosto de Wendy, com vários machucados espalhados pelo rosto. Millie junta A + B e entende que o marido está abusando da esposa.
Ao dizer isso, podemos entender que a trama é similar ao que já esperávamos deste livro. Ao seguir pelas páginas, Millie tenta pensar em inúmeras formas de ajudar Wendy a sair dessa relação.
Neste livro, senti que a autora seguiu colocando o vilão inicial como bonzinho no final, trazendo uma reviravolta para a história, mas desta vez não foi tão bem aplicada como no primeiro livro. Com isso, senti que o livro realmente não chegou aos pés do primeiro. Talvez pelas ideias pré-concebidas que temos do livro, a surpresa não foi tão surpreendente assim, fazendo com que o mais interessante do livro, que é a sua reviravolta, não fosse tão interessante.
De modo geral, esse livro pode ganhar 4 estrelas, pois ainda é um bom livro.