É a Ales

É a Ales Jon Fosse




Resenhas - É a Ales


97 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Lai ( : 22/11/2023

Hipnótico, veloz e reflexivo...
Hipnótico, veloz e reflexivo.
"É a Ales" rende vários goles, em uma única dose, de linguagem fluida, imagética e sentimental.

Sinto que meu ritmo de leitura obedeceu cegamente ao ritmo de construção das cenas e da narrativa, ora uma calmaria que quase me deixava ouvir o barulho das águas ao longe, ora uma leitura frenética que me fazia perceber que prendera o fôlego por mais tempo do que deveria. Foi uma experiência extremamente imersiva pra mim.

Definitivamente, é um livro para ser sentido!
comentários(0)comente



Jossi 21/11/2023

Um "antilivro", "anti-romance" e texto sem noção...
Sinceramente, o que eu li?

"Acho que eu li, mas não tenho certeza do que li, pois poderia não ter lido e se não lido teria sido a mesma coisa porque
porque dá tudo na mesma, Ales Então, Ales, você tem que comer um pouco
E Ales diz que vai comer um pouco, sim, mas só um pouco, e ela lembra do frio, da acha de lenha, mas será que ela pegou mesmo aquela acha, porque a lenha ainda estava ali", blablabla!
Isso é texto? Isso é livro? Isso é... o quê? Romance? O maior engodo da literatura, é isso o que o livro é. E esse autor, pelo que entendi, recebe 'incentivos' do governo para escrever essa COISA que chamam de livro. E ainda premiam com um Nobel...
Por favor. Isso aí ganhar Nobel de Literatura equivale a dar a um par de asas (de águia) a um bode.
Bem, hoje em dia estão invertendo tudo. O feio é belo. O ridículo é arte. O sem noção é literatura.
Normal chamarem esse lixo de livro ou, pior ainda, "romance"...
Raoni 22/02/2024minha estante
Obrigado! Ler seu comentário me fez me sentir um pouco melhor depois de perder tempo lendo esse embuste!!




Aline.Guimaraes 16/11/2023

Vencedor do Nobel 2023
Quando vi o lançamento do livro É ? ????, do norueguês ??? ????? logo me empolguei pois ele havia acabado de vencer o ????? ?? ?????????? ?? ???? ?por suas peças e prosas inovadoras que dão voz ao indizível?. Versátil, sua obra inclui prosa, poesia, ensaios, contos, livros infantis e peças teatrais. Esse foi o meu primeiro contato com a escrita do autor e confesso que me surpreendi com o seu estilo.

É a Ales conta a história de Signe, que em uma quinta-feira do mês de março de 2002 se lembra do dia em que o marido, Asle, desapareceu após sair para um passeio de barco no Fiorde em uma noite escura e fria há mais de 20 anos.

O romance tem um ??? ??í???? onde não é possível demarcar bem o que é real ou não. A todo instante adentramos num fluxo de consciência e ?ouvimos? os pensamentos dos dois personagens que são uma espiral de ?ú????? ? ??????????.

Signe a todo tempo se questiona o motivo do marido ter saído em uma noite tão fria e escura para um passeio de barco no Fiorde ? ele não gosta mais da sua presença? não gosta de estar em casa?

A casa aliás é um lugar ancestral em que a família de Asle sempre viveu. Em determinado ponto da história o casal começa a ?ver? seus antepassados ? inclusive a Ales do título, trisavó de Asle - em situações do dia a dia e testemunham uma tragédia pela qual a família passou. O que seriam essas aparições? Qual a importância dessas pessoas para a história do casal?

O livro como um todo não traz respostas para nenhuma dessas perguntas. Como disse antes, ler este livro é como estar num sonho em que os limites são fluidos e as situações não são facilmente compreensíveis. Toda a atmosfera é escura e fria, como aquele dia em que Asle desapareceu.
Enquanto eu lia a história sempre pensava na capa ? que tem a imagem do pintor norueguês Edvard Munch - ????? ?? ??? ???????? - e que para mim representa perfeitamente o tom do romance.
comentários(0)comente



Andressa 10/11/2023

Este foi meu primeiro contato com a escrita de Jon, e confesso que o começo me deixou muito angustiada.
As falas repetidas e a confirmação do local onde o personagem fala parece muito uma forma de dizer aquilo que é indizível com palavras. Em algumas cenas é possível sentir o ar pesado que paira sobre eles.
A história costurada por dor, amor, perdas e laços que atravessam 5 gerações, é no mínimo, intrigante.
Definitivamente não é uma leitura para iniciantes!
comentários(0)comente



Sabrina Tamelini 06/11/2023

Resenha
?Depois que ele desapareceu e nunca mais voltou nada mais foi o mesmo, ela simplesmente está aqui, porém sem estar aqui?? Essa passagem do livro, para mim, foi bem significativa em relação à toda obra.
Signe nunca conseguiu superar o desaparecimento de Asle, o livro se passa no ano de 2022, mas na realidade, a personagem ainda revive o luto do dia do desaparecimento do companheiro Asle, que saiu com seu barco e nunca mais retornou.
Misturado ao luto, temos ainda o encontro, ou memórias, de Asle à sua ancestralidade.
Livro curto, porém intenso.
comentários(0)comente



Livia Barini 06/11/2023

Ata de condomínio
O livro lembra uma ata de condomínio, sem parágrafos, travessões... tudo em uma tripa interminável.
A história mistura o tempo todo, presente e passado e pontos de vista de narradores diferentes. Tudo confuso e repetitivo.
Detestei.
Débora 06/11/2023minha estante
Adorei a comparação!????


Rose.Agra 09/11/2023minha estante
Tbm odiei!


Lary 12/11/2023minha estante
eu não entendi nada, absolutamente nada


Ana Sá 26/12/2023minha estante
hahahah eu AMEI o livro, mas ao mesmo tempo adorei a sua resenha hahahahaha




Milena.Fratelli 05/11/2023

Único
A vida sendo revirada no pensamento, nos "se's", nas dúvidas do que poderia ou não ter acontecido diferente, a dor que perdura, a dor da incerteza, das perguntas que não foram respondidas.

A dor do não saber.
A dor de saber que nunca vai saber e que não é amenizada com o tempo.

Que pedrada de livro. A chama da esperança que quase nunca se apaga, mesmo sendo vislumbrada no nada.

As conversas internas que se misturam às histórias das gerações que vão sendo recriadas na mente, talvez para encontrar um fio condutor que possa indicar alguma ideia do que levou a acontecer o que aconteceu?

Uma leitura sem respiro, porque assim somos nós nesses momentos de incerteza. Passa tudo pela cabeça, trocam os protagonistas, entra gente, sai gente do pensamento, nos vemos fora de nós, recriamos cenas, tentamos até mesmo fazer diferente, mas a verdade não deixa. Está posta.

Livro pra ler numa tacada só. Curto e intenso.
comentários(0)comente



Paulolins 03/11/2023

Esse é um daqueles de leitura rápida - todo o livro é como um novelo que vai se desfazendo e criando uma trama interessante sobre lutos, perdas e ressignificados. Signe, Asle e toda sua ancestralidade estão tão longe geograficamente mas também tão próximos nos sentimentos e angústias compartilhados.
Não é atoa que Jon Fosse foi laureado como Nobel de Literatura nesse ano!

PS: Embarque na leitura depois de ver algum vídeo introdutório sobre Fiordes noruegueses-
Faz toda a diferença!
comentários(0)comente



Renata1004 02/11/2023

Diferente.
Primeiro contato com Jon Fosse. Certamente tem algo de especial na sua forma de escrever. ?É a Ales? é um livro com uma narrativa curiosa, sutil e imperceptível? quase mágico. O texto parece uma melodia com a troca de pensamentos dos personagens da história.

Me deu uma similar sensação de quando leio Clarice L. Você vai lendo sem parar, ficando sem fôlego, ansioso, curioso, reflexivo? adorei a experiência. A história é intensa, pra mim, completamente sobre luto.

Em alguns momentos senti que a Antiga Casa era completamente uma ?casa dos fantasmas?, coberta pelo sereno, a distância, o secreto familiar? achei bonito como isso me tocou. Recomendaria a leitura.
comentários(0)comente



Denise.Mineiro 02/11/2023

Confesso que a narrativa do livro me incomodou no início? a repetição das falas achei meio chata? mas com o passar das páginas, acho que me acostumei com o formato e no final já estava gostando? a elaboração do luto através de várias gerações? de forma diferente, inusitada e inovadora? certamente irei ler outros livros desse autor.

Nota 8,0
comentários(0)comente



Nayara 29/10/2023

A narrativa fragmentada é, de fato, uma característica marcante no livro. Além disso, Fosse não apenas utiliza a narrativa fragmentada, mas também incorpora a ideia de múltiplas histórias em paralelo, o que contribui para a profundidade e complexidade da história.

Os monólogos interiores são feitos utilizando de elementos repetitivos em sua escrita, seja através da repetição de palavras, frases ou situações criando um efeito hipnótico, ao enfatizar a sensação de que o tempo está em um loop constante, com isso, simbolizando como o luto pode fazer com que o tempo pareça estagnado ou indefinido.

comentários(0)comente



EstAfani.Sandmann 29/10/2023

E a Ales
Um livro bastante emocionante, delicado e sútil. Não conhecia o autor, mas fiquei bem feliz em encontrar com ele e sua linda escrita ontem. Vale a pena.
comentários(0)comente



André Vedder 28/10/2023

Essa minha primeira leitura do mais novo Nobel foi no mínimo ambígua. Isso porque apesar de ter gostado muito da escrita e de toda a estrutura da obra, em certos momentos a repetição cansa e principalmente após a metade tive algumas dificuldades em me concentrar.
Apesar disso, é um livro muito peculiar, com uma prosa marcante e que deve de gerar as mais adversas reações dos leitores.
comentários(0)comente



MichelleSN 24/10/2023

Penso que...
Imagine-se vendo a si mesma, seu esposo desaparecido, e os antepassados dele, onde um fluxo de consciência esbarra em outro fluxo de consciência, como que espectros sem rumos, os ritmos são descompassados, passado, presente e futuro, memórias ofuscadas convivem mutuamente e simultaneamente no mesmo "espaço" não-físico, ora tangível, ora impalpável, ora onírico, ora tão real e doloroso quanto um soco no estômago...

Ficou confuso? Pois foi assim que me senti lendo essa obra, posso afirmar que desgostei do estilo, pois torna a leitura um pouco cansativa (provavelmente para nos colocarmos na pele da Signe, mas "Jesus me ajude"), mas gostei da trama e as situações similares às experiências extra-corpóreas, poéticas e sufocantes.

"Pense" numa escrita que repete palavras e expressões várias e várias vezes, onde pontuações são colocadas em lugares não convencionais ou suprimidas e você sente que as suas estruturas foram retiradas com elas. Você cai, claro, e continuando caindo até esbarrar em outro espectro ou junção de galáxias, mares ou seja lá como for, como se fosse um tipo de recurso ilusório para desviar sua atenção, enquanto ao fundo algo interessante ou irrelevante acontece. Você nem sabe o que deixou de perceber ou pensar, todos pensam e dizem e falam e em mim só restou o incômodo.

Ainda preciso digerir tudo o que li, é impossível se ater ao gostei/não gostei, mas também é impossível não recorrer ao "que diabo é isso", é aquele tipo de obra que você tenta remontar o quebra-cabeça, juntar os cacos, e no fim chuta todas as peças, mastiga os cacos e deixa estar, sem falar, sem pensar.

Impossível sair ileso.
comentários(0)comente



Bruna 24/10/2023

Essa leitura é uma experiência psicodélica. Ela é perturbadora desde a construção do texto, com essa coisa ?a la Saramago? de ser, uma pontuação de desorganizar a mente do leitor e te exige um nível de concentração que é quase como estar resolvendo uma prova de vestibular. Dito isso, fica óbvio que são 108 páginas de uma luta entre o entendimento do leitor e a narrativa do autor. Mas as vezes as lutas podem ser estimulantes. Nesse caso penso que foi.
comentários(0)comente



97 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR