Um corpo na banheira

Um corpo na banheira Dorothy L. Sayers




Resenhas - Um corpo na banheira


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bobbie 23/11/2023

Me decepcionei.
Geralmente eu me envolvo bastante com livros de mistério e de detetive. Curiosamente isso não aconteceu com este livro. Lançado com pompa, junto com outros do gênero, nesta nova e crescente coleção intitulada "Clube do crime", não me senti envolvido na trama, nem fisgado pelos personagens e, principalmente, pelo detetive amador protagonista. Achei a trama fria, calculista, sistemática e engessada. Muito técnica. Talvez o fato de seguir uma linha diferente de outros do gênero - aqui não somos apresentados logo de cara a uma gama de personagens suspeitos, mas simplesmente a um mistério, enquanto que os personagens vão surgindo depois - tenha me perdido um pouco. Trata-se de um livro bem escrito, bem pensado, mas não me ganhou.
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Kamacyan 11/11/2023

Nem amo nem odeio...
O livro é difícil de ler. Claro, foi escrito há 100 anos, porém, os dialogos são longuíssimos, alguns não acresentam na investigação em si (além de problemáticos conforme avisa o livro no começo, já que é um retrato do seu tempo). Isso fez eu dedicar todos os neurônios para a leitura e não conseguia pensar em quem era o assassino, ou os assassinos, afinal, porque 1 crime se eu posso ter 2?
Enfim, depois de me convencer que eu queria chegar ao fim da história, eu comecei a ver essa dificuldade como uma curiosidade, porque alguns dialogos entre 2 pessoas acontecem apenas com 1 falando (a fala da segunda pessoa é oculta) e como raios eu conseguia entender mesmo assim? E porque todo mundo tem criados que dormem em suas casas, trabalham 24h e fazem tudo pelos patrões, a ponto de começar a achar normal! É muito interessante olhar para o passado e perceber que os últimos 100 anos alterou muita coisa, mesmo assim alguns costumes permanessem na nossa sociedade. Para mim essa foi a parte do livro que mais me pegou.
Sobre o detetive, como o epílogo mesmo fala que é o motivo dos livros de crime serem tão aclamados, eu achei sem sal. Ver um riquinho, que tem traumas da guerra pouco explorados, resolver crimes por diversão, é até de dar raiva. Mas a autora reconhece isso, ele tem defeitos e não é um gênio como tenta demonstrar, além de ser um contraponto ao Sherlock tanto citado. É interessante ver que apenas o status social dele abre portas para investigações, e também como ele mesmo tem uma conversa com o oficial de polícia vendo suas falhas na motivação para resolução, e o Parker não passa pano e da um esporro nele hahahaha
Enfim, nem amei, nem odiei, ele tem momentos que me fizeram refletir bastante e outros que eu dormi lendo por não aguentar mais ver a duquesa elogiar alguma coisa em alguém.
Sobre o assinato em si, achei interessante e meticuloso, gostei do "vilão", mas só acompanhei a história mesmo, não fiquei teorizando como gosto de fazer.
Leitura feita pelo Clube da Rainha
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Déa 09/11/2023

Um bom livro!
Nessa nova edição do ?Clube do Crime? iremos conhecer a escrita de Dorothy Sayers, uma romancista, ensaísta, dramaturga e acadêmica que nasceu em Oxford em 1893. Considerada uma das quatro grandes damas da Era de Ouro da literatura de mistério, ao lado da maravilhosa Agatha Christie, ela fez parte do ?Detection Club?, grupo formado em 1930 por escritores de mistérios britânicos.

Essa história é a primeira obra da autora e foi originalmente publicado em 1923 e cem anos depois chega ao Brasil pela editora HarperCollins.

Nesse enredo iremos conhecer um arquiteto que encontra um corpo na banheira de seu próprio apartamento. O corpo era de um homem alto e robusto, com cerca de cinquenta anos, que estava nu e em seu rosto havia um pincenê dourado com um fina corrente de ouro que caia sobre o peito.

Quem investiga o caso é Lorde Peter Wimsey que apesar de possuir seus traumas devido a Primeira Guerra Mundial, possui uma forte atração em resolução de crimes. E apesar de contar com o auxílio de alguns ?assistentes? como o seu valete Mervyn, o detetive Parker e o inspetor Sugg, consegue desvendar esse mistério. Esse detetive lembrou-me muito Sherlock Holmes, que apesar de levar ?os louros? pela sua mente brilhante e pela condução das investigações, também tinha auxílio, como era o caso de Watson e Lestrade.

Gostei da trama, a leitura foi envolvente e o desfecho não foi mirabolante mas foi convincente. Para primeira obra da autora, é um bom livro. E eu gostei mais do valete do que do próprio detetive.?

IG: @dealeitora
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AventureiroLiterário 21/10/2023

Interessante, mas permaneço com opiniões mistas
Esse provavelmente foi o primeiro livro de mistério policial que eu leio na vida, então obviamente a minha falta de experiência com o gênero deve ser refletida nessa resenha.

Foi divertido acompanhar os protagonistas tentando descobrir o mistério, dando um passo de cada vez, chegando em becos sem saída, tentando mudar de perspectiva e, no geral, todo o desenrolar até a conclusão. Mas em alguns momentos eu achei a história um pouco cansativa de acompanhar e alguns diálogos entre os personagens foram meio chatos.

Nosso protagonista, Lorde Peter Winsey é o "detetive" mais improvável que eu esperaria para esse tipo de história. Na verdade um aristocrata que tem paixão por se envolver desvendando mistérios e não um detetive por profissão, sua existência cria uma dinâmica interessante na história.
Gostei da forma sagaz como ele age e perto do final da história a autora até aprofunda mais no personagem, mostrando que ele tem seus traumas e é muito humano, apesar de quase sempre assumir uma personalidade que não se pode levar a sério entre seus conhecidos. Em outro momentos, entretanto, o fato dele ser um membro da alta sociedade britânica também rendeu alguns diálogos e atitudes no personagem que eu achei totalmente cansativas e desnecessárias para o desenrolar da história. rs

O elenco de personagens secundários que auxiliam Lorde Peter me deixou com opiniões mistas. Nenhum deles se destacou para mim, excerto, talvez, o mordomo Bunter. Seu jeito dedicado e fiel, mas ao mesmo tempo meio rabugento para com as manias do patrão de bancar o detetive, foram uma mistura interessante que me lembrou a relação entre o Bruce Wayne e o Alfred em Batman, mas aqui com uma dinâmica muito mais interessante.

O mistério em si é ok, mas não achei uma grande reviravolta reveladora e a forma como o protagonista descobre a última pista do mistério um tanto conveniente demais. Acho que a autora não fez um bom trabalho escondendo o verdadeiro culpado. Visto que assim que o personagem é introduzido a primeira vez na história, ele já tem atitudes e frases muito suspeitas.

Apesar da minha primeira experiência com o gênero não tenha sido uma leitura cinco estrelas, não pretendo abandonar completamente a ideia de ler um livro de mistério novamente no futuro. Quase certo, entretanto, que da próxima vez será com algum dos livros da Agatha Christie.
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Leitor Noturno 19/10/2023

Resenha Noturna
?Um Corpo na Banheira?

Autora: Dorothy Sayers
Editora: @harpercollinsbrasil
Estilo: Suspense
Páginas: 240

?Como você reageria se encontrasse um corpo sem vida na banheira da sua casa?

??Este é o drama que um arquiteto viverá, ao encontrar uma pessoa sem vida em seu banheiro, no lugar onde normalmente ele toma banho. O susto é imenso e sua primeira reação é procurar seu amigo, veterano de guerra e com experiência em corpos, para tentar ajudá-lo neste terrível acontecimento.

?Lorde Peter Wimsey é o escolhido para investigar tudo que aconteceu naquela banheira, que vai muito além de buscar um culpado pelo ass@ssinato, já que sequer sabem qual a identidade da pessoa m0rta, tornando o caso muito mais complicado e cheio de nuances inesperados, como por exemplo o fato de um homem do mercado financeiro estar desaparecido, levando ele a crer que os dois casos possam estar profundamente entrelaçados.

?No meio de sua busca vai conhecer o Detetive Parker, com quem trocará ideias sobre os casos e irá se aliar para tentar solucionar tudo que está acontecendo naquela vizinhança.

?Mais um livro do clube do crime, que está nos trazendo histórias fabulosas mensalmente, porém, se no mês passado tive a leitura que mais gostei do clube, desta vez chegamos à que menos me atraiu.

?Mesmo com uma ideia de enredo muito boa, onde os mistérios vão aumentando com o passar da história, acabamos tendo um desenvolvimento que atrapalha muito a leitura. O livro é extremamente datado, com um estilo de escrita que deixa claro que pertence ao começo do século passado, fazendo as coisas serem bem lentas e a atenção pela história se perder diversas vezes.

?O começo e o fim do livro são bons, dignos da atenção do leitor, mas o que recheia tudo isso é complicado, as viradas narrativas demoram para acontecer e não têm o impacto que deveriam, as coisas parecem muito normais, sem passar a emoção que poderiam, talvez pela época de frieza que se vivia quando ele foi escrito.

?Este é o primeiro livro do Lorde Wimsey, e chega pela primeira vez no Brasil, lá fora ele virou série, muito aclamada na época, mas acho difícil que conheçamos suas outras histórias por aqui.


Nota: ??????
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leaoliterario 07/10/2023

?Mas o que incomoda é a vaidade ferida. É ela que perdura. A humilhação. E todos temos um dolorido que não gostamos que toquem. Eu tenho. Você tem.?
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Wane 18/11/2023

Acho que o problema sou eu
Essa leitura me fez perceber o quanto eu tenho sido negligente com a qualidade do que leio. No passado, uma obra nessa vibe me faria morrer de amores, mas eu fiquei tão focada em acabar rápido ao invés de ficar imersiva que achei ela mediana. Mas acredito muito que o problema tenha sido eu e não o livro.
Apesar dos pesares, fui surpreendida pela qualidade da história.
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spoiler visualizar
Víctor Morais 09/11/2023minha estante
Eu achei um livro meio ruinzinho para o comeback do Clube do Livro. Muita gente reclamando




Jorge.Raitz 15/05/2024

Bom
Achei um livro meio confuso, porém a história é muito boa e cheias de reviravoltas. Clube do crime revolucionando nos livros de investigação
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dafuna 12/01/2024

Prometeu muito e não entregou quase nada
"Temos um corpo,
um corpo na banheira...
Pois apesar das tentações
No lugar de sensações
Insistimos com um coro na banheira..."

não me agradou muito, mas o final foi bem divertido.
achei que o livro enrolou demais pra acontecer alguma coisa, pois focaba em coisas que no final não tinham nada haver com a história. E o plot também não fez muito sentido pra mim, porque não tinham explicado da "inveja" do assassino até ele ser descoberto.
Gostei muito da ideia da carta e o que mais me chocou (até mais que o plot em si) foi a injeção lá.
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Raphael 24/02/2024

A banheira insalubre
Encontrei este livros nas prateleiras de uma livraria em São Paulo. A capa e o selo "Clube do Crime" foram justificativas que, no calor da hora, pareceram-me suficientes para justificar a compra. A sinopse é bem interessante: um corpo encontrado numa banheira, sem muitos detalhes ou evidências. Embora mortes na banheira estejam presentes no imaginário do mundo real, sobretudo o das celebridades, tal mote não possui lastro considerável nas obras da ficção. Uma condição sui generis, de fato, para uma trama que se revelou um tanto quanto banal.

As primeiras páginas da obra criam uma atmosfera de suspense intrigante, condizente com os elementos paratextuais que acenderam minha curiosidade. Porém, o decorer do livro é insosso, com uma barriga descritiva que, se por um lado tenta trazer diferentes peças para esse jogo de xadrez, nunca faz movimentos decisivos. Peões dançam, enquanto as peças-chave aguardam sua vez.

Dorothy Sayers tenta reinventar a organização de elementos do romance policial. Assim, temos uma breve apresentação do detetive, uma descrição do crime da banheira, referências a um possível segundo crime que se "articula" à história de modo brusco e, só então, a presença dos personagens (a.k.a. possíveis suspeitos) por meio de diálogos afetados, distendidos e elitistas. É a futilidade da aristocracia, a high life reclamando de bailes e peças de teatro, mas sem a perspicácia e o olhar irônico de uma Agatha Christie. Nessa reestruturação, o âmago do romance parece se perder.

A falta de carisma dos personagens também é um contratempo. Os suspeitos parecem muitos alheios entre si, sem uma rede de conexões clara e verossímil. São todos mal contextualizados, sem motivações aparentes. Isso vale até mesmo para o detetive aristocrata Lorde Peter Wimsey, que se envolve no mistério por mero capricho e tédio. Discordo fortemente de Samir Machado de Machado, que escreveu o posfácio (um dos mais fracos que li recentemente). Se de fato o "charme" de uma boa história de mistério é o detetive, Wimsey está longe do intelecto de um Holmes e da excentricidade de um Poirot. A psicologia dele tem a profundidade de um pires. Até tentaram dar-lhe um background trágico envolvendo a Primeira Guerra Mundial e um amor perdido. Só que essas informações não estão centralizadas na obra - são matéria de nota da edição.

O verdadeiro culpado do crime é bem previsível. Sua motivação é fraca e a confissão, inverossímil - assim como os esforços que fizera para ocultar o cadáver. A descrição de um homem carregando um corpo pelo telhado de modo inscospicuo na calada da noite sem ser notado é o limite da minha suspensão da descrença. É perceptível o esforço de Sayers em fazer, por meio do personagem, a dissecção da mente de um psicopata. Contudo, a carta de confissão é uma forma escusa de caracterização. Há mais fetiche pelos detalhes objetivos que explicam como o corpo foi parar na banheira do que sondagem psicológica propriamente dita.

Por esses motivos, considero esta uma das piores experiências de leitura que já tive com um romance policial. Quero continuar me aventurando pelos exemplares da coleção "Clube do Crime" (uma iniciativa louvável que traz ao Brasil nomes ilustres das narrativas detetivescas). Quanto a Dorothy Sayers e seu Wimsey, uma medida protetiva, por ora, viria a calhar - com auxílio insalubridade para banheiras potencialmente mortíferas.
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lAvia279 01/03/2024

?Um corpo na banheira? nos conta sobre a descoberta de um corpo desconhecido na banheira do Sr. Tipps que foi encontrado após o mesmo entrar no banheiro em uma manhã comum. Por pedido de Sr. Tipps o amigo da família aspirante em detetive, Lorde Peter, para investigar o caso junto ao inspetor Sugg.
O livro em si possui uma dinâmica parecida com a rainha do crime, Agatha Christie, pois ele foi escrito também por uma mulher que foi considerada uma rainha do crime: Dorothy L. Sayers.
A história é boa, o plot razoável e curta. Indico o livro para quem quer ler mais livros sobre outras rainhas do crime.
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JuKirchhof 29/04/2024

Que furada
A melhor parte do livro é o posfácio do Samir Machado de Machado. Não sei se tem problema de revisão ou se é só um livro desconexo mesmo.
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Roh 23/04/2024

Agradável
Gostei muito da leitura, a qual segue o fluxo comum aos livros policiais da época. Personagens interessantes e uma narrativa bem ambientada. Não é o melhor livro do gênero no quesito resolução do crime, mas me divertiu mesmo assim. Espero ler mais livros da autora no futuro!
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grinch_literaria 26/01/2024

Diferente do habitual.
Lorde Peter Wimsey é bem o tipão de detetive inglês, meio louco meio são e com picos de racionalidade aleatórios.
O mistério em si começa confuso, só dá pra ir pegando o fio da meada lá pela metade, mas é um livro curto então isso não interfere muito. Pequei um pouco para compreender a linguagem por que desacostumei, e o livro tem 100 anos, aí demorei a ler kkkk
O final do livro é eletrizante, o desenrolar dos fatos faz a gente ficar querendo terminar de uma vez.
Muito bom, recomendo a leitura.
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