Resenhas - As Bruxas de Vardo

Daiany.Cordeiro 01/11/2023

As bruxas de Vardo
Uma época em que para ser acusada de bruxa bastava apenas ser mulher. Qualquer coisa serviria como pretexto para a acusação: mulher de gênio forte ou um pouco mais ousada, dançar em público, gravidez fora do casamento, infidelidade conjugal ou uma pinta na pele.

Nessa época muitas mulheres foram abusadas, torturadas e queimadas na fogueira. Aqui vamos acompanhar algumas mulheres que foram acusadas de bruxaria. Que escolhas farão? E qual será o destino delas?

Trata-se de uma fantasia baseada em fatos reais. Por saber do horrível destino das verdadeiras personagens, fiquei com medo de terminar a leitura. Mas que bom que continuei.

bookslynne 06/05/2024

Eu gostei muito das partes sobre a personagem Ingeborg? não gostei muito das partes da Anna.

Em dois momentos fiquei perdida na história, até voltei a página para ver se não estava lendo errado ?.

Resumindo tudo é um livro muito bom, não tava dando nada por ele mas curti.

Sthe 31/07/2023

Uma história arrebatadora
Essa história é real, esse livro nos transporta para a idade média e a gente sente na pele o sofrimento daquelas mulheres.
Apesar de não me afeiçoar às personagens, criei empatia por elas!
O livro é bem forte, cheio de gatilho e violência mas trás a esperança e o empoderamento.
A história se passa nos países nórdicos, onde as protagonistas tentam se ajudar a sua maneira de serem salvas de um destino terrível injustamente: a fogueira!
Passei raiva com as atitudes das personagens, e demorou pra engatar, mas adorei o enredo, sofri muitoo e teve casal sáfico no fim ?

Luciana 14/11/2023

Baseado em fatos reais a autora nos traz uma história de ficção com pinceladas de realismo mágico, tratando sempre do assunto principal com seriedade e muito cuidado.

A caça as bruxas foi um dos momentos históricos mais cruel e brutal da humanidade, nunca devemos esquecer disso.

Kirsten tem para mim a história mais triste de todos os personagens. Senti muito por ela.

Vale ressaltar as dicas de livros que a autora dá no final para quem se interessar pelos fatos reais na qual a história foi inspirada.

Alan (@coracaodeleitor) 31/01/2024

A história se passa em uma época que qualquer mulher que demonstrasse um pouco mais de liberdade era considerada bruxa, fosse por sua beleza, autenticidade, uma simples dança ou demonstração de expertise, já poderia condenar sua vida.

Aqui acompanhamos a história por trás de mulheres acusadas de bruxaria. Entre nossas personagens principais temos uma filha lutando por sua mãe que foi acusada de bruxaria, uma filha de uma bruxa de fato, uma dama relacionada a alta sociedade da época. Provando que ninguém escaparia do destino de ser acusada, independente de classe social.

Cada uma tentando chegar ao seu objetivo, e tentando provar sua força em um período tão sombrio.

Durante a leitura podemos muito bem ver os delírios e regras absurdas que a igreja impunha pra justificar sua pureza e devoção.

Chegando a absurdos e fazendo com que a população crescesse em medo e desespero. Tudo era proibido e qualquer forma de alegria ou prazer era visto como algo associado ao mal e as trevas.

Acho que o livro além de ter uma leitura fluida e nos trazer uma ótima história, nos traz uma grande crítica sobre a posição da mulher na sociedade, que hoje em dia não é considerada bruxa mas sofre inúmeros preconceitos diariamente e precisar sempre lutar mais do que o homem pra provar o seu lugar.

A autora escreveu uma obra incrível que nos transporta pra um outro tempo. E eu deixo aqui essa indicação maravilhosa pra vocês.

Karini.Couto 08/03/2024

Por Ka e Emi

Em As Bruxas de Vardø, pelo ponto de vista de duas mulheres, conheceremos a realidade de como em um pequeno vilarejo de pescadores mulheres foram perseguidas e acusadas de bruxaria.

Uma realidade, que ultrapassa décadas, é que nós mulheres, sempre tivemos que lutar por nossas vidas, direitos, igualdade, segurança, lugar de fala, voto, segurança, liberdade.. E são tantas as nossas lutas que poderíamos marcar muitas lives para discursar, mas a certeza que fica, é quanto sangue já foi derramado, quantas lágrimas, quanto choro, mas também quantas vitórias, através de muita luta, dor e raça! Ainda assim, não deveria ser assim, não deveria!

Voltando à Vardø, temos Anna, uma aristocrata vinda de família respeitada, sendo esposa de um médico bem sucedido, assim como Ingeborg filha de um casal de pescadores simples, que luta pela sobrevivência diária, não passam desapercebidas dos preconceitos e apontamentos, independente de suas posições ou classe, fica nítido que ser mulher, era o problema.

A obra nos lembra que em um passado não muito distante, mulheres eram acusadas de bruxaria por rir, por dançar, por não se comportar como a maioria achava que deveria e chegavam a ter suas vidas ceifadas sem qualquer direito de defesa.

Vemos como a igreja teve um papel direto nessa alienação que fazia as pessoas olharem para qualquer coisa diferente e verem o mal, e cometerem atrocidades em nome da igreja e de suas crenças, o quanto convenientemente era fácil justificar crueldades.

Uma narrativa forte e impactante, que levanta reflexões importantes em uma edição linda e a luta continua nos dias de hoje.. Talvez de maneiras e formas um pouco diferente, mas a luta continua!



site: https://instagram.com/alempaginas

MelQuezado 03/09/2023

5 estrelas mas se pudesse daria mais. Comecei esse livro já: deve ser só mais uma modinha da galera. Mas não! Os personagens vão se construindo, te cativando. Não tem como não se apegar. Fala sobre mitologia, misticismo, sororidade, perda, luto, bruxaria. Esse livro é para todas as mulheres. Ele deixou marcas em mim, irei lembrar eternamente. Fora que ele também ficou todo marcadinho. Vale super a pena. Indico mil vezes e ficou nos favoritos.

Val 21/11/2023

As Bruxas de Vardo
Em uma época em que era perigoso ser mulher, Anya Bergman, nos trás a historias de mulheres acusadas de bruxaria, por dançarem, por serem bonitas, por serem inteligentes, por serem livres e falarem o que pensam, mulheres que foram traídas, abandonadas, abusadas, torturas e as vezes mortas. A historia é baseada em fatos verdadeiros, apesar de ser uma ficção, muito boa e comovente, vale muito a pena ler!

ManuelaMFernandes 16/12/2023

3.5??
O livro é baseado no julgamento de bruxas nas ilha de Vardø na Noruega. Com, obviamente, ficção.

Eu gosto bastante de ler sobre essa história e pesquisar sobre, então estava ansiosa pra ler o livro.

Achei uma história bem crivel e interessante, com personagens do qual consegui sentir simpatia e preocupação com várias delas, e odio e nojo de vários outros personagens.

Só achei que o livro tem um ritmo bem lento, com muita descrições em momentos que não tem necessidade. Eu arrastei a leitura por mais tempo que normalmente levo.

Apesar de achar lento, gostei muito da leitura, a história é muito rica e importante sempre lembrarmos das mulheres que sofreram isso.

Letizcia 08/02/2024

As Bruxas de Vardø
Um livro que me pegou muito. Eu sinceramente chorei muito no final.
Uma terrível época em que somente no fato de você ser uma mulher, poderia ser acusada de bruxaria e queimada na fogueira.

Até mesmo o ato de curar pessoas com ervas medicinais incriminou mulheres inocentes.
Os abusos sofridos e as agressões sofridas pelas autoridades que governavam me chocaram muito.

E saber que isso foi REAL no mundo em que vivemos me deixou muito angustiada. Tanto por todas aquelas almas inocentes que foram injustiçadas, quanto pelos filhos que foram abandonados sozinhos no mundo sem saber o destino de suas mães.

É um livro que eu sempre irei carregar algo dele em mim. Tudo me marcou muito.
Vale a pena ler e conhecer o que foi tantas perdas sofridas naquela época na Noruega.

Iana.Rezende 12/03/2024

As bruxas de Vardø ???
No início achei que a história demorou bastante para acontecer, mas do meio para o final, esse livro me prendeu de uma maneira absurda. A ambientação dele me chamou muita a atenção, é excelente. A autora descreve perfeitamente os ambientes, nos transportando diretamente para a Noruega. Outro ponto que gostei demais foram as passagens que explicam as crenças do povo Sami, é uma cultura que eu não conhecia e amei aprender um pouco sobre. O livro atiçou muito a minha curiosidade a respeito das histórias das bruxas de Vardø e da cultura dos países nórdicos. Os contos no início de cada parte do livro ganharam o meu coração, me apaixonei por todos eles. Foi uma história difícil de ler, por se tratar de uma época sombria. É muito triste lembrar quem eram as bruxas reais e doloroso imaginar que diversas mulheres foram condenadas a tanto sofrimento. A mensagem por trás dessa obra é muito forte e importante, exaltando a força feminina e a importância de sempre nos mantermos unidas. Recomendo para todas as mulheres. O final surpreendeu e emocionou.

buhfarias 30/09/2023

É um livro bastante interessante sobre o tema, é de ficção mas tem sua inspiração em fatos reais, as personagens no início da narrativa sao dificeis de cativar o leitor mas no desenrolar fui admirando cada uma delas principalmente as que tem mais destaque na história: Anna, Maren, Ingeborg e Kirsten. É uma história que você tem que estar preparada para perdas, fins trágicos e cruéis. Achei meio prolixo até chegar ao desfecho da história mas ainda assim é um livro que vale muito a pena a leitura.

Gabs Carneiro 20/11/2023

Mulheres de Vardo
O livro tem uma construção muito cativante, não demora muito tempo para o leitor se encantar pelas personagens.
A leitura é fluida e é um livro que dá vontade de devorar.
É uma história baseada em fatos reais, o que termina gerando angústia, principalmente por saber que na época em que os episódios ocorreram qualquer mulher poderia se ver na mesma situação. Bastava ser mulher para ser acusada de bruxaria. Tudo que fugia do papel social que os homens atribuíam às mulheres era considerado bruxaria.
Recomendo a leitura.

Minerva.Aine 24/12/2023

A história da caça às bruxas é a da caça às mulheres
Quando me pergunto quando me apaixonei pela leitura, resposta certamente é por ter lido livros como este.

As Bruxas de Vardø fala sobre um grupo de mulheres que viviam em um pequeno vilarejo de pescadores e foram acusadas de bruxaria, sendo condenadas em 1666. A história é apresentada pelos pontos de vista de duas mulheres: Anna, uma respeitável aristocrata, filha e esposa de médicos renomados; e Ingeborg, a filha mais velha de um casal de pescadores que enfrenta sérias dificuldades para se sustentar, cuidar de sua irmã mais nova e para se relacionar com sua mãe, após a morte do pai e do irmão.

O livro traz lembranças interessantes sobre os motivos pelos quais as pessoas (especialmente mulheres) eram acusadas de bruxaria nessa época, tais como dançar, beber cerveja, falar alto e até mesmo rir. A imagem clássica da gargalhada da bruxa, comumente vista em filmes e desenhos animados, serve como um lembrete de que o riso era proibido e qualquer expressão de prazer e alegria era associada ao demônio.

A autora aborda o surto coletivo e o medo alimentado pela Igreja, que levava homens a afogarem gatinhos por terem nascido com pelagem diferente da mãe, e explora delírios bastante convenientes que resultavam em acusações como por exemplo: mulheres transformando-se em animais durante a noite para consumir todo o estoque de um respeitável e honesto mercador local, de afundar seu navio e até mesmo de trazer a peste. Também nos faz refletir como a medicina era negligente com as mulheres, e como muitas morreram em decorrência de complicações na gestação e no parto.

Nessa época condenar pessoas com pequenas diferenças era muito fácil, e a violência sofrida pelas mulheres tão normalizada.

Estudar a história da caça às bruxas é estudar a história da caça às mulheres, e Anya fez um trabalho lindíssimo que nos transporta para um tempo que nos permite entender nossa ancestralidade e porque os altos índices de feminicídio, competitividade feminina e sobrecarga das mulheres, são hoje da forma que são.

Drianjos 19/01/2024

As bruxas de Vardo
É um livro instigante e por demasia mostra o que é ser mulher ao longo da história.
Vale a pena conhecer seu conteúdo, pois desperta, em nós, mulheres, reconhecer o papel que atribuíram a nós e os espaços que
já conquistamos.