@Umpouquinhodemim 23/05/2024
Era uma vez?
Neste livro a escritora nos apresenta uma história envolvente de amor improvável e autodescoberta no cenário aristocrático inglês. O arrogante duque de Kingsland, determinado a restaurar seu ducado, decide encontrar uma esposa de maneira prática e moderna: através de um anúncio no jornal. Ele delega a tarefa de selecionar as candidatas à sua mais leal funcionária, Penelope Pettypeace, uma assistente dedicada, eficiente e prática.
Penelope é uma mulher cujo coração sonhador contrasta com sua aparência profissional. Ela sabe que a busca do duque por uma duquesa significa que seu tempo ao lado dele está contado, mas está resoluta em fazer seu trabalho com a mesma perfeição de sempre. No entanto, à medida que a seleção avança, a linha entre seus papéis de assistente e duque começa a se borrar.
Conforme Kingsland e Penelope trabalham juntos para encontrar sua futura esposa, sentimentos começam a emergir e segredos são revelados, complicando a relação profissional que sempre tiveram. Kingsland enfrenta um dilema crescente quando percebe que a mulher que ele realmente deseja ao seu lado é a única que pode ameaçar seu legado com sua presença.
A trama é recheada de momentos emocionantes e tensos, onde a dinâmica entre os personagens principais evolui de maneira cativante. Penelope, com seu coração sonhador e dedicação inabalável, se destaca como uma heroína forte e inspiradora. Kingsland, por sua vez, é um personagem cuja arrogância inicial esconde um homem capaz de grande paixão e vulnerabilidade.
É uma leitura encantadora para quem aprecia um romance época, com uma boa dose de drama e desenvolvimento de personagens. A química entre Kingsland e Penelope é palpável, e o enredo nos leva a torcer por um final feliz que parece cada vez mais inevitável, apesar dos obstáculos.
Com uma escrita envolvente e um ritmo que mantém o leitor preso do início ao fim, é uma bela história sobre a busca do amor verdadeiro, o enfrentamento dos próprios medos e a descoberta de que, às vezes, o que realmente importa está mais próximo do que se imagina.