Mavi! 28/05/2024
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Sinceramente, eu tô um pouco chocada de ter gostado mais da releitura do que da primeira leitura que fiz. Era o livro que eu esperava, com muitas reviravoltas e momentos emocionantes. Um aglomerado de emoções.
Por mais problemático que tenha sido o final do primeiro livro, De Sangue e Cinzas, com toda aquela revelação de sequestro, mentiras e a traição do Casteel, a partir do segundo livro e, principalmente nesse terceiro livro, é evidente a mudança do personagem. É evidente como a autora mostra que ele faria QUALQUER COISA pelo irmão e pela família, e como ele mesmo disse no segundo livro:
"Detesto ter mentido para você, Poppy. Detesto ter sido capaz de planejar sequestrá-la, usá-la, antes que a conhecesse. E ainda tenho essa capacidade dentro de mim. Posso ter vergonha disso, mas, se tivesse a chance, eu faria exatamente a mesma coisa."
A autora não tenta justificar o que aconteceu no primeiro livro porque simplesmente não dá pra ser justificado, tudo foi terrível, e o próprio Casteel saber disso e dizer que faria tudo novamente, é uma revelação que até hoje me choca e impressiona.
Eu gostei demais de ver essa evolução da Poppy e Casteel nesse livro, as conversas cada vez mais profundas e sentimentais, segredos revelados e coisas bem inadequadas também (como a Poppy diria). No geral, eu gosto demais dos dois juntos.
Mas o que eu acho que também não gostei na primeira leitura que fiz e que ainda não gosto, é essa coisa de todo livro ter mais revelações inacreditáveis ou coisas que acreditávamos ser verdade e não são mais, fazendo a história ficar confusa. Por mais interessante que seja ficar descobrindo coisas novas sobre esse universo, como a história de Nyktos, os Deuses Primordiais e afins, é só um pouco estressante como parece que nunca sabemos o que de fato a Poppy é.
Agora espero que essa parte esteja concluída e que vamos com tudo para a Guerra, que estou bem ansiosa!