Resenhas - O segredo do oceano

Priscila 20/12/2021

Não me prendeu
No início parecia que ia ser muito emocionante, mas para mim não rolou, achei muitas partes chatas e enroladas, a única coisa que valeu a pena para mim foi a cultura africana que é apresentada.

Mia Fernandes 15/01/2022

O romance foi o Titanic afundando...
Um livro que mostra a riqueza da cultura africana e sua religião. Seus orixas, os segredos do oceanos. Natasha Bowen, mostra o que existiu antes da escravidão. A rica cultura africana, misturada com as lendas do oceano, me fez mergulhar bem fundo e ficar fascinada com cada lenda e história contada por Simidele.

"Mas você não é mais uma garota. Você é mais que isso. Nós somos mais que isso. Fomos criadas com o propósito de recolher almas para abencoá-las."

Simidele é uma das sete Mami Wata, sereias criadas por Iemanjá, cuja missão é recolher as almas daquelas pessoas que morreram no mar e prepará-las para o reencontro com Oludumare. Só que ela começa a questionar seu propósito e tenta se lembrar de como era a sua vida, antes dessa missão. Suas lembranças sempre somem quando ela retorna ao mar.

"É mais fácil  deixar quem você foi para trás.  Alegre-se com isso, irmã.  Deixe o mar tragar suas lembranças e abrace quem você é agora."

"O que foi feito está feito. Não podemos mudar o passado, apenas aprender com ele. O que acontece a seguir está em suas mãos."


E tudo muda, quando ela salva a vida de um garoto no mar, que fora lançado de um navio negreiro. E com isso ela quebra o decreto antigo dos deuses, colocando todas as Mami Wata em perigo.

E isso é somente a ponta o iceberg: a vida na terra começa a morrer.

Simi deve correr contra o tempo e pedir perdão ao Deus Supremo por suas ações.

"Pelo bem daqueles com quem me importo, eu me arriscaria de novo e de novo."

O segredo do Oceano, mostra que estamos bem longe em desvendar todos os seus mistérios. Suas lendas e seus orixas, existem. E a partir da escolha de Simi em salvar Cola do mar, o mundo como os humanos e os seres do oceano conhecem, começa a de deteriorar.

O livro seria perfeito se não tivesse romance. A relação entre Simi e Cola, não me despertou para um envolvimento afetivo. O garoto tem uma pose de impotente, o todo poderoso, mas que toda hora, precisava ser salvo por Simi. (Eu por mim, tinha deixado ele ser comido pelas piranhas).

"Para uma pessoa tão sortuda, você precisa ser salvo com bastante frequência."

"Na água existem muitas coisas que a humanidade não conhece. Quando se retira as escamas do oceano, nunca se sabe o que vai encontrar."

Tirando essas migalhas de romance, a aventura que ambos começaram  e a inclusão de outros personagens, como os guerreiros Bem,Yinka e o bumbo, Issa, e a participação dos orixas, Xangô, por exemplo, me fez realmente estar nas escamas da sereia.

Simi não é uma donzela em defesa. Ela quer se lembrar da sua vida anterior, mas isso não anula a sua devoção a Iemanja e aos outros orixas. Ela é uma guerreira, que esta disposta a arriscar tudo (ate mesmo o amor pela Coca cola (piada)), para acabar com a tirania de Exu.

Como eu disse, as migalhas de romance e algumas pontas soltas, fazem acreditar que a missão de Simi ainda não acabou.

P.s: o romance não me desceu a goela, mas as intrigas política dos deuses, a história e as fábulas do mar se tornando realidade foi realmente bem primoroso.

Xoxo
Mia fernandes.

Magic 11/03/2022

imagine um título aqui
não achava que fazer resenha de algo que não terminei seria válido, mas vi que aqui no site costumam fazer isso, e como quero relatar minhas leituras, aqui está minha opinião sobre.

li o livro apenas até 20%, muito pouco pra formar uma opinião, isso é fato pra mim. mas, quando comecei a leitura, já foi com um pé atrás, pois a sinopse é muito semelhante a do livro "A Sereia", da Kiera ? livro que odeio com todas as minhas forças.

independente disso, dei uma chance por toda a questão de representatividade no livro e por lidar com cultura africa, achando que não teria mais semelhanças com A Sereia além da sinopse.

mas não foi bem assim... porque de O Segredo do Oceano tem muitos pontos de roteiro parecidos com outra obra que, como disse, eu acho horrível. estou falando aqui de experiência de leitura, okay? não qualidade da história. isso me travou, pois não queria ler algo com semelhanças àquele livro. dei uma chance por pensar que seria diferente, mas não quero ter outra experiência ruim com leitura para no final dar uma nota terrível, principalmente para um livro que tenho certeza que merece uma boa nota ? inclusive, pelo que li, tenho certeza que ao contrário de A Sereia, este teria um bom desenvolvimento.

pontos positivos que notei foram muitos, gostei bastante da narrativa da autora ? simples e em primeira pessoa, do jeito que eu gosto em fantasias modernas ?, e é o tipo de história fácil de ler, rápida e que te instiga a continuar.

toda a questão de ser sobre a cultura africana é o ápice do livro, é simplesmente muito interessante, a forma como a protagonista narra a Iemanjá me deixou encantada.

ignorem a nota que coloquei, é apenas ilustrativa e pra poder escrever a resenha.

Pedro Pêsso 07/02/2022

Legal
Olha, eu fui ler esse no clube do livro, e até que eu gostei, no meio dele não me prendeu muito, lá no desenrolar da história foi meio chatinho, mas no início e no fim ele é bem prendedor pq você vai querendo achar sempre o final.
Como eu não vou deixar claro, eu não considero spoiler, mas eu só não entendi pq todo mundo que era importante morreu e é isso, mas tá né?

Carol 01/10/2022

3/10
Tem uma ideia legal, mas um potencial não aproveitado.

A escrita é muito difícil e maçante, as coisas levam mais de 3/4 do livro pra realmente começaram a acontecer e, depois de tudo, o livro ainda termina sem final.

Enfim... terminei porque comprei, e nao gosto de abandonar livros. Se soubesse, nao teria nem começado

Evaldo7 18/01/2024

Um livro para se refrescar no calor!
#dll24: História narrada por mulher!

Este livro é um mergulho profundo nas águas da mitologia africana, onde os fios da ficção se entrelaçam com as correntes da história da escravidão. Sob a tutela da orixá Iemanjá, acompanhamos Simidele, uma Mami Wata com a missão divina de guiar as almas lançadas ao mar durante as travessias nos navios negreiros, num cenário onde o destino e o propósito se entrelaçam.

A narrativa se desenha a partir do instante em que Simidele, ao realizar sua tarefa celestial, descobre que a alma destinada à sua orientação ainda pulsa com a vida. Nesse momento, a sereia divina se vê diante de um dilema, onde as escolhas transcendem as ondas e reverberam nos alicerces da harmonia do seu povo. A decisão de salvar um humano desafia não apenas o destino, mas também desencadeia uma jornada de redenção que a levará aos domínios de Olodumarê.

A dança do enredo se intensifica quando Simidele, orientada por Iemanjá, embarca nessa odisséia ao lado de Adekola, o garoto cuja vida ela escolheu preservar. Um romance silencioso floresce entre os dois, uma dança de emoções que transcende as palavras, mas que encontra obstáculos nas barreiras entre a forma divina e humana da sereia.

A mitologia africana é habilmente entrelaçada nas páginas, ganhando vida em detalhes deslumbrantes que revelam os orixás com uma riqueza de cores e sentimentos. Exu, muitas vezes estigmatizado, emerge como um personagem complexo, um mensageiro que tece o destino, cujas encruzilhadas não só enganam, mas também abrem caminhos vitais para a harmonia do mundo.

O eco da história real da escravidão ressoa, um fio que conecta o místico ao terreno, transportando-nos para o início do século XV, quando os horrores da escravidão se desenrolavam. A missão de Simidele de salvar as almas dos escravizados lançados ao mar tece uma tapeçaria única, onde a narrativa fantástica encontra a tragédia histórica.

A narrativa, como as ondas do mar, oscila entre a beleza da mitologia e a dura realidade histórica, proporcionando uma experiência literária que é ao mesmo tempo etérea e visceral.

jp_sasa 17/07/2022

Sobre religião e folclore africano!!!
Eu comprei porque achei que era sobre fantasia de sereias, mas não tem nada haver, é sobre região (Candomblé).
Me arrependi de ter comprado esse livro, talvez porque minhas expectativas não foram alcançadas ou talvez seja porque a escrita desse livro é angustiante e um puro tédio do começo ao fim, achei a história muito chata e o final é pobre, sem nenhuma explicação do que acontece com os outros personagens, parece que tudo foi um surto da protagonista e nada aconteceu de verdade, sinceramente não recomendo pra ninguém.

0,5? de dó e pq não dá pra dar 0

Lucia | @lucia_esta_lendo 01/01/2022

Por mais livros assim
Como falar desse livro sem soar clichê? Difícil, mas garanto que é um banquete para quem adora uma boa fantasia.

Adorei conhecer sobre a mitologia e a cultura africanas inseridas tão lindamente no contexto da trama. Além disso, temos aqui um toque de História, visto que o desenrolar da trama ocorre no período da escravidão pelos brancos, mostrando as atrocidades cometidas contra o povo africano.

Há também por assim dizer uma trama política entre as entidades, o que gera uma dinâmica muito boa para o desenrolar da história. E mesmo sabendo que Simi e Kola não poderão ter um final feliz, eu não esperava pela decisão final de Simi, o que me deixou até triste por ela.

Enfim, uma super leitura para iniciar meu 2022.

Hélen Gomes 06/03/2023

Fascinante!!! ????
Nunca pensei que esse livro iria me surpreender tanto, eu havia gostado da sinopse, mas o livro realmente foi além.
Ele começa devagar, mas vai te empolgando conforme a história cresce, a autora soube mesmo como prender o leitor. A riqueza de detalhes é incrível, além de você poder imaginar cada cena conforme lê.
As descrições de cenas, como a chegada dos orixás ao barco, com sua força, a demonstração de poder, é incrível, uma verdadeira cena de filme /série.
Para além da estória, é um livro que traz uma dimensão gigantesca sobre as raízes mitológicas africanas, com inúmeras referências históricas, trazendo de forma singular as origens e contos voltados não só as religiões de matriz africana, mas também da cultura.
Não só fiquei apaixonada pelo livro, mas aprendi muita coisa que desconhecia, a autora fez questão de trazer fatos, como a existência das agojies (ahosi - escrita no livro), que os livros de escola não ensinam e que tivemos referência recente no filme A Mulher Rei.
Favoritei esse livro sem a menor das dúvidas, as 5 estrelas mais do que merecidas.

Maisa @porqueleio 11/04/2022

Resenha / O Segredo do Oceano /@porqueleio
Simidele é uma Mami Wata, uma humana que, em seu último suspiro, foi abençoada por Iemanjá e agora é uma sereia, encarregada de coletar as almas dos que caíram ao mar, para que seu caminho até Olodumarê seja abençoado.

Em sua busca por almas perdidas, acaba encontrando um garoto ainda vivo, e não se sente confortável em deixá-lo morrer, salvando-o de se afogar. Quando Iemanjá descobre, fica arrasada, já que Simidele desobedeceu a um antigo decreto, e deverá sair em busca do perdão de Olodumarê. Para isso, se junta ao garoto – Kola, e parte em busca de Exu, o mensageiro, para pedir perdão. Ela só não sabia que Exu tem outros planos...

Fui conquistada pela capa – uma das mais bonitas que já vi, e pela representatividade, já que temos sereias pretas, além de toda a cultura e mitologia africanas. Logo na introdução, a autora destaca que sua estória se passa no século XV, tendo como plano de fundo o sequestro e consequente escravidão dos povos africanos – muitas almas coletadas por Simidele caem de navios negreiros. É doloroso revisitar esse momento da história, mas foi importante.

Como eu queria ter amado esse livro... a mitologia realmente é fantástica, mas a autora pecou no desenvolvimento. Em muitos momentos, foi tão arrastado que atrapalhou muito avançar no livro. Tudo isso para trazer um final frenético, quando parece que tudo acontece ao mesmo tempo.

Apesar de alguns clichês, achei o final inesperado, abrindo boas perspectivas para o segundo livro – acredito que seja uma duologia. Enfim, amei a descrição dos orixás, as lutas, a mitologia iorubá, e espero que o segundo livro encerre com chave de ouro a estória da Simidele.

⚠️ Gatilhos/Aviso de Conteúdo: Escr4vidão, Violência, Abus0 físico, Tortur4, suicíd1o

site: https://www.instagram.com/p/CcOmUMwrhdV/

jajajaded 10/09/2022

"Vejo o mar frio e ele leva tudo embora"
Achei fantástico, principalmente para um primeiro livro. O início demorou um pouco para engajar e Adekola me deu nos nervos; parecia que a própria autora estava com um pouco de dúvida sobre que tipo de personagem gostaria de fazer, mas quando ele se fixou em sua persona orgulhosa, mas profundamente devotada à família e aos amigos passei a gostar genuinamente dele. Simidele é uma protagonista incrível com um conflito interno genuíno entre suas duas identidades, a humana e a de Mami Wata, que dá um gostinho doce-amargo a suas lembranças e ligações com os outros personagens. Yinka e Bem também rapidamente fizeram um lugar no meu coração e nunca, jamais, vou superar a morte de Issa, foi injusto demais, meu coração se partiu! O outro ponto alto da história foi, defitivamente, a surra de cultura, dos orixás, das lendas e dos trechos em iorubá; eu não sabia que estava carente de mitologia e religião africana até esse momento e foi tudo pra mim.

Minha única crítica foi que o livro foi curto. Não achei as ligações forçadas, mas o desenvolvimento dos laços entre personagens foi sim corrido por falta de espaço mesmo. A autora teria conseguido explorar bem mais, o potencial estava ali no colo dela (talvez tenha faltado uma conversa dos editores ou uma opinião sincera de um colega), mas tenho certeza que isso é algo que ela vai desenvolver a medida que escrever mais. E, finalmente, o final: corridíssimo, faltou um fechamento, faltou faltou faltou. Claro, abre um certo espaço para um continuação; mas ao mesmo tempo dá medo que a continuação perca a essência da história... Eu genuinamente penso que o shippe Simi x Kola não era para ser. Não vejo ela voltando a ser humana, pois o propósito dela como Mami Wata e como devota de Iemanjá é bem claro. Mas, ao mesmo tempo, queria ver mais das interações dela com Olocum, sobre Xangô e Oiá destruindo navios negreiros, sobre as outras Mami Wata, sobre a (possível?) redenção de Exu. Também quero saber mais sobre os Ibeji, a volta para casa deles e do que aconteceu com Bem e Yinka, queria o tempo para lamentar a partida de Issa, queria ver a prosperidade prometida para a vila de Okô.

Ficou esse terrível gostinho de quero mais na boca e uma vontade incontrolável de stalkear a autora e implorar por respostas.

Harmônica 16/04/2022

Esse livro é simplesmente incrível, no começo achei que ia ser uma coisa, um pouco antes de chegar no meio achei que ia ser outra ai do meio pro final foi outra coisa completamente diferente
A Autora escreve superrr bem, a história é maravilhosa, os personagens são um amor, e o mais importante, me ensinou muito sobre a cultura africana e me fez perceber o tanto que o racismo tem raízes muito mais profundas.
Eu sou uma mulher branca da classe média, então constantemente estou na busca de me conscientizar sobre a causa negra e esse livro me fez perceber o tão pouco que a gente aprende sobre essa parte da nossa origem nas escolas, o livro me fez lembrar muito de percy jarkson e como pra mim ler aqueles livros foi fácil, porque eu ja sabia muito sobre a metodologia grega por causa da escola e enquanto no Segredo do Oceano eu tive que pesquisar quase tudo das referências que a autora dava. E foi nesse momento que eu percebi o quão pouco a gente aprende sobre a história da África na escola, como a gente passa anos estudando cada minúcia da história da Europa e quão pouco eu sei sobre a história e a cultura da África.

Resumindo, amei cada parte desse livro, recomendo para qualquer pessoa e não tenho nenhum ponto negativo para esse livro.

Paula 14/01/2022

Eu gostei, mas esperei um pouco mais.
Esse livro parece uma mistura de Percy Jackson com Pequena Sereia e Filhos de Sangue e Osso.
Eu sou umbandista e filha de Iemanjá, então eu babei quando vi que pegava contos iorubá e os orixás.
Gostei de algumas coisas, outras achei um pouco cansativas. No geral é um bom livro.
O final é fechadinho, mas dá um gostinho de quero mais

pamp. 23/04/2022

coisas boas nesse livro:
- a capa lindissima
- a simi
- o kola
- a cultura ioruba (principalmente iemanja, que eu amo)
- momentos de memórias do passado (eu achei isso tão tão legal)

coisas ruins:
- a escrita ao mesmo tempo que é boa, é muito lenta e foi muito difícil me empolgar a leitura inteira. no início tava indo, mas chegou uma parte que eu não aguentava mais ler e só queria terminar logo (isso sem contra quando eu passava um dia sem ler, porque esquecia)
- eu amo a simi e o kola (individualmente), mas temos que admitir que o desenvolvimento deles como personagem nessa jornada foi pouca
- me sinto aliviada de não ter sido a única que pensou nisso (porque li muitas resenhas que apontavam isso), mas a forma como exu foi posto no livro (como um vilão, maldoso, cínico, quase um equivalente à satã) não bate nem um pouquinho com o que eu estudei/li/ouvi sobre ele durante a minha vida inteira. e isso me incomodou demais, ele não é nada com o que o livro quis passar, sério.
- já falei sobre a escrita cansativa/entediante? então
- o final me fez querer pular a janela, mas pelo menos sei que ele é aberto porque vai ter continuação (que eu nao pretendo ler, perdão)
- a relação da simi e do kola foi muito ????? como romance. eles funcionam infinitamente melhor como amigos, porque como foi desenvolvido no livro não me cheirava a romance não
- os personagens que morreram no final nao me cheirou muito a "morte com propósito", foi tudo tão ???? nao sei

acho que é só isso

Mari 28/01/2022

Percy Jackson encontra a pequena sereia
E se a história da pequena sereia fosse contada sob a narrativa gostosa que a gente vê em Percy Jackson? Ver os orixás sendo apresentados de uma forma parecida que vi outros deuses em obras do Rick Riordan deu um quentinho no coração e me ajudou a pegar na história. As referências ao conto original da pequena sereia são sutis, não são alardeadas e são "poucas", tem que tá atento pra achar.

O romance Simi e Kola, apesar de fazer sentido com o decorrer da história, pra mim enfraquece um pouco o livro como um todo, gostaria de ver pelo menos uma vez uma protagonista que não caísse de amor pelo cara que salvou. Queria uma história mais centrada na Simi, mas acaba que fica bem no foco Kola e seus irmãos.

Os relatos sobre as violências sofridas pelos povos escravizados são fortes mas estão somente no primeiro terço do livro de forma mais pungente. Depois fica mais a menção do que a forma gráfica da coisa.

Ter Exu como vilão me incomodou um pouco no começo, mas mesmo ele estando nesse papel, a autora tem o cuidado de narrar os pontos positivos do orixá, de que ele tem um papel importante no ciclo da vida então mesmo que ele seja de fato o vilão da história, é algo como Ares na mitologia grega, ele explode mas é por uma causa e um propósito. Não é um vilão 2d. Você entende o ponto de vista de Exu.

site: https://www.instagram.com/mundodemari._