Resenhas - O segredo do oceano

Jenny 02/05/2022

"- estamos destruindo todas as embarcações que carregam escravizados que encontramos.
- não vamos ficar parados olhando. Não vamos ignorar as súplicas de nosso povo - Xango acrescenta, sua voz estrondosa ..."

Andressa.Moura 21/06/2022

Não gostei muito. Achei bem cansativo. Também não gostei do final. A única coisa que valeu a pena foi conhecer sobre a mitologia africana.

Michele 30/06/2022

Fofo
Me lembrou muito Percy Jackson, mas foi gostosinho de ler, rápido pq a leitura flui, só não gostei pq acabou muito abruptamente, não sei o que aconteceu com as crianças, com os personagens que ficaram pelo caminho.

M00nL1ght 22/07/2022

Bem mediano
Terminei o livro e devo dizer que a história foi bem monótona e chatinha.
O romance que teve foi super mal desenvolvido e sem sal, o desenvolvimento dos personagens achei super vazios, tudo no livro pareceu meio vazio.
Achei super legal a base a história em si, mas a execução achei mal feita, a escrita foi boa e o tempo em que aconteceu as coisas foram satisfeitorios mas como foi feio foi bem meh.
As mortes também foram sem propósito e o que aconteceu com o resto dos personagens foi jogado pro lado.
Não recomendo.

moony 25/07/2022

um livro otimo para conhecer um pouco da mitologia africana
É uma odisseia muito interessante, rica na cultura africana, na mitologia e na religião. A autora se esforçou para entregar um livro com representatividade e conseguiu. Mostrando a luta de homens e mulheres tirados a força de suas terras, e de como seus deuses lutaram de algum modo para que seu povo não ficasse só e tivesse sua justiça. Senti falta do desenvolvimento dos personagens e da ação proposta do livro.

Os personagens não são carismáticos em alguns aspectos, fazendo que eu não me apegasse a nenhum deles. Simi, é uma mama watta e ao decorrer da trajetória podemos ver um conflito entre o presente e o passado dela. Me fazendo duvidar muitas vezes, se ela iria consertar os problemas que ela mesmo provocou.

Sobre o romance, ele é bem escasso. Mesmo havendo química, sinto que Kola e Simi não serão um casal no segundo livro, já que no final ela se entrega ao destino dela.

O livro teus seus pontos fortes, mas ele é fraco. Recomendo para aqueles que sente falta de livros com representatividade preta e sobre a cultura africana.

Daiana Pontes 10/10/2022

Esse livro trouxe uma imensidão de conhecimento, aborda cultura, religião continente africano e mitologia.

Para proteger as outras Mami Wata, Simi precisa embarcar em uma jornada para apelar ao Deus Supremo. Mas as probabilidades não estão ao seu lado. O garoto resgatado sabe mais do que deveria, e há alguma coisa seguindo Semi bem de perto ? um ser que adoraria vê-la falhar. O perigo está à espreita em cada curva, enquanto mais Simi se aproxima de seu objetivo, mais tem que enfrentar deuses vingativos, terras traiçoeiras e criaturas lendárias. Se não fizer isso, arriscará não só o destino de todas as Mami Wata, mas também o mundo como ela conhece.

-Uma história facinante que traz uma mistura mito e ficção.
-Inspiração na mitologia africana, com um toque de A Pequena Sereia com representatividade negra.
- Temos muita representatividade com Mami Wata (Mãe d' Água) e Iemanjá.
- A autora fala a importância do conhecimento sobre fadas senegalesas, deuses negros, deusas, sereias e outras criaturas. E afirma que a história dos negros não começou com a escravidão.
- Existe sim romance, porém em segundo plano.
- Me fez olhar para a Unbanda e o Candomblé com outros olhos, pude conhecer mais sobre essa cultura, religião e me trouxe uma curiosidade para aprofundar os conhecimentos.

É um livro rico em conhecimento e história, recomendo muito pra quem quer sair da zona de conforto e de aprofundar em uma obra diferente e instigante.

Babs 18/11/2022

Fantasia com divindades Africanas e amor proibido
A coisa que mais te prende nesse livro é a forma como a autora inclui os Orixás na história de uma forma fácil para quem não conhece muito de suas histórias. Eu pessoalmente por não conhecer nada sobre eles fiquei presa e fascinada na história pra entender mais da cultura que a autora nos entregou. Essa foi o detalhe favorito do livro pra mim.

A protagonista Simidele é forte, uma Mami Wata que salvou um humano ao invés de coletar sua alma, e na busca por redenção e uma forma de se comunicar com o Deus Supremo, ela se alia ao humano, Kola, que salvou para conseguir o perdão divino.

Ao longo da história descobrimos que tem mais acontecendo do que esse simples ato da Simi, os deuses estão em conflito uns com os outros, Exú como o centro de tudo e o segredo sobre a familia de Kola se torna o ponto principal do problema.

Gostaria que o final tivesse me dado mais explicações, me mostrado mais. Eles resolvem tudo, descobrimos as injustiças que aconteceram por culpa de Exú, tivemos perdas, desaparecimentos e acordos que foram feitos no desespero. No final, por mais que a história tenha fechado seu ciclo, ficaram coisas em aberto sem respostas.

Fora esse final, o livro inteiro foi uma jornada de redescoberta de Simi, um pequeno florescer de um amor fadado ao fracasso e a profundidade e o peso que a história africana nesse livro nos passou. Simplesmente impossível parar de ler até ler cada palavra.

priscila.saatmam 27/05/2023

Um livro sobre Fé.
De todas as histórias que derivam da história de A Pequena Sereia de Hans Christian Andersen, O Segredo do Oceano é para mim a mais original.

Natasha trouxe um enredo que quebra paradigmas, inspirado na cultura Iorubá, ela nos entrega uma trama complexa sobre fé.

Fé e a palavra que guia a narrativa desse livro, mesmo que o enfoque dele não seja religioso a fé de Simidele e seu amor pelo os orixás é o que lhe mantém firme na jornada entre ajudar Adekola e encontrar o perdão de Olodumarê.

Mesmo dentro desse cenário que nos é tão diferente, a autora consegue manter a narrativa ligada ao texto no qual foi inspirado.

Ao fim da leitura meu coração estava feliz e partido ao mesmo tempo, como uma boa história inspirada em A Pequena Sereia deve fazer.

Lina DC 31/07/2023

Aprendendo sobre a mitologia iorubá
Essa é a primeira vez que eu leio algo relacionado à mitologia iorubá, então esse ponto por si só fez com que essa leitura se tornasse especial. Fiquei realmente encantada com os elementos da fantasia, a ambientação (o oceano, os povoados), a cultura envolvida, o povo, que a sua maneira trouxe um enriquecimento ao enredo.
Conforme a sinopse explica, a história tem como protagonista Simidele, uma nova sereia, que por ter sido transformada recentemente, ainda tem dificuldades em abandonar suas lembranças e memórias de pessoas amadas. Simidele tem um único trabalho: coletar as almas que caíram no mar e entrega-las à Iemanjá.
Porém, como vocês podem imaginar, um dia que deveria ser rotineiro, ela vê um jovem caindo no mar, e se sente motivada a resgatá-lo, evitando que sua alma seja coletada. Essa única ação desencadeia uma grande confusão entre os orixás, e Simidele precisa completar uma missão para salvar a si mesma e as outras sereias Mami Wata.
O jovem que Simidele resgata é Adekola, um rapaz que está desesperado para retornar para casa, pois grandes perigos estão rondando o seu lar. Então, os dois fazem um trato: Simidele irá acompanha-lo e em troca, ele irá fornecer informações que a sereia precisa para cumprir a sua missão.
Vocês já podem imaginar que essa missão será repleta de altos e baixos, com percalços envolvendo a intervenção de orixás, que farão de tudo para impedir ou ajudar Simidele!
Confesso que o que mais me atraiu nessa leitura foi a questão cultural, que está em todos os cantos do livro. Ler algo tão diferente do habitual me deixou empolgada com o enredo, mas confesso que o desfecho do primeiro livro me deixou um pouco decepcionada. Como se trata de uma duologia, estou com altas expectativas de que o segundo e último livro traga imensas reviravoltas e um final impactante.


site: https://www.leituraseafinsnolitoral.com.br/

Andressa 24/05/2024

O livro me surpreendeu, lendo as críticas fiquei desanimada em ler, mãe conforme ia avançando na leitura fui me apaixonando pelo livro.

LaBregensk 14/11/2023

Achei que eu adoraria, mas não foi bem assim. Eu amo qualquer tipo de mitologia, e essa foi uma parte que me prendeu pra caramba, mas em geral achei tão... pesado.

Simidele foi um nem gosto nem desgosto, e o Kola do início e o Kola do final me passaram duas imagens bem diferentes, e não consegui ver a ligação de uma na outra com o passar da história.

Foi uma leitura bem interessante, e o final não foi nem um pouco o que eu esperava (pro bom e pro mau sentido), mas ainda sim pesada, massante. Pra mim não funcionou muito, mas é uma temática incrível.

SocorroBaptista 10/01/2024

Muito bom ler sobre uma mitologia sobre a qual quase nada sei, a não ser o que li em um dicionário de mitologia africana anos atrás. Uma coisa é ler sobre, outra coisa é sentir, por meio da literatura, como tais mitos podem afetar a vida das pessoas. Senti-me lendo uma epopeia na qual em lugar dos deuses gregos estão os deuses africanos, os orixás. Gostei bastante, e recomendo muito.

Martinha 22/01/2024

Gostei
Eu gostei. Queria que o final fosse mais detalhado, desenvolvido e saber dos outros personagens (fiquei na expectativa achando que podiam voltar kkk). Achei que terminou de uma forma meio abrupta. Esperava um epílogo.

dorameiranordestina 23/01/2024

Folclore Africano e A pequena Sereia
O Segredo do Oceano reúne contos mitológicos africanos (Oeste) com uma leve pitada de pequena sereia. Simi é uma MamiWata, criada por Yemanjá para salvar as almas daqueles que morrem no mar (escravização), ela abençoa a jornada das almas de volta para casa. Tudo complicada quando ela salva no oceano um jovem chamado Adekola, ela desobedece Yemanjá e terá que arcar com as consequências pra desafazer o ?erro?. Aqui começa a jornada de Simidele com Adekola, ele precisa retornar para Okô para salvar a sua família dos brancos e de?

Leh 25/01/2024

Amei
É muito mais que um reconto de A Pequena Sereia. O Segredo do Oceano é riquíssimo em cultura africana e nos traz um pouco da história da escravidão lá em seus primórdios do pontos de vista daqueles que foram escravizados. Um ponto alto pra mim é que os erros que a Simi comete não são necessariamente burrice da parte dela, mas falta de informação pq dona Iemanjá deixou a desejar na hora de explicar a função da pobrezinha né.