A Certain Hunger

A Certain Hunger Chelsea G. Summers




Resenhas - A Certain Hunger


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Arthur1494 22/04/2024

Poderia ser mais
Achei mt repetitivo e previsível, todas as vezes q aparecia algum homem q ela se envolvia na trama eu ja sabia o fim q ele ia ter, ent ficou algo mt maçante e nada inesperado.
outra coisa q me incomodou tb é q autora parece forçar uma pegada cult no livro, se levando a serio mas com reflexões bem rasas sobre as coisas, e tentando fazer a protagonista ser debochada o tempo todo, tendo mais de 50 anos de idade, nada madura...
Se ela tivesse mergulhado mais na estranheza das coisas e menos nas descrições de ambiente, talvez seria mais surpreendente pra mim.
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Pjmluvx 26/03/2024

Hannibal coquette?
É muito difícil botar em palavras o que é essa novel pra quem nunca leu algo do gênero, mas eu vo tentar. Esse livro é um falso memoir de uma crítica gastronômica que, por acaso, é uma serial killer canibal. Fascinante, né?

Esse livro circula por 3 âmbitos: o das memórias da protagonista (que não são lineares e acabam se intercalando várias vezes); o da comida e crítica culinária (excelente, principalmente se vc for do nicho e gostar de cozinhar igual eu, ou se vc simplesmente for uma pessoa curiosa) e o dos comentários sociopolíticos feitos por ela.

Eu vi muita gente avaliando esse livro como uma sátira feminista, e eu vo botar meu 🤬 #$%!& na reta pra discordar totalmente disso. Eu entendo por quê as pessoas pensam isso, mas essa é uma análise simplista que não abarca o que o livro objetiva. A Dorothy é uma vilã feminina, obviamente, só que ela é principalmente uma antítese, quase uma anti-feminista. Ela é a personificação, em todos os sentidos, de tudo que não se espera ou que se rejeita em uma mulher. Ela não é canibal e assassina por que ela é feminista e odeia homens, até porque todos eram amantes e namorados dela, mas porque ela é constituída essencialmente como uma psicopata narcisista, autocentrada e extremamente intelectualizada.

O mais interessante desse memoir, é que ele é feito pós-encarceramento, ela quer que todo mundo saiba as coisas ?grandiosas? que ela fez. Consequentemente, ela escreve sem filtro, sem as máscaras sociais que ela usou e abusou durante a vida dela, deixando o leitor ver os lugares mais profundos e distorcidos da cabeça dela e abrindo espaço pra gente ver como a Dorothy funciona em situações corriqueiras (com eventuais piadinhas e quebras da 4° parede muito engraçadas).

Boa parte desses monólogos são divididos em comentários sobre a cultura do consumo (que eu achei brilhante e adiciona muito à discussão do veganismo, consumos éticos e ecológicos, etc) e sobre essencialismos de gênero (que tem sim uma boa dose feminista, mas não é o principal. A Dorothy não tá interessada apenas na exploração mental da mulher, mas do ser humano no geral. Existem muitas discussões sobre o existir humano como animais carnais e semi civilizados, trazendo muitas situações, filósofos e personagens históricos que questionam nossos sensos morais).

E por último, não é pra gente gostar dela. Não é pra você se sentir tentado, sensibilizado ou de forma alguma agraciado por essa protagonista. O narcisismo, a crueza e a antipatia são intencionais, o leitor é colocado pra ver essa assassina por quem ela é de verdade, a psicopatia sensual que a gente vê nos filmes faz parte de uma máscara social. O ?feminismo? dela vem das próprias necessidades e desejos perturbados dela, e não porque ela faz parte de qualquer movimento ou quer lutar por alguma categoria social, o objetivo dela é antagonizar um mundo com pessoas que ela odeia e julga inferiores a ela (inclusive as mulheres). Qualquer lição ou reflexão feminista que você tirar dela é um efeito colateral, por assim dizer.

É um livro muito bem escrito, eu não esperava esse tipo de prosa da autora, prende demais. Se você gosta desses tipos de discussões em livros, e não é repudiado por gore, talvez seja uma boa pedida pra você.
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gentilvete 20/03/2024

Pode ser as minhas expectativas extremamente altas, mas esse livro não me prendeu tanto quanto eu achei que faria. Entretanto, as metáforas culinárias e a escrita desse livro são maravilhosas, foi bom ter lido a versão original.
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julianny 23/02/2024

We all have a hunger.
"In sum, you and I are the same. You may not admit it aloud, but I know you will read this book and wonder how your lover would taste sauteed with shallots and mushrooms and deglazed with a little red wine. You read, and you wonder, and you know the answer would be *delicious*."

I've got a hard time finishing this book. Not because it's "disgusting", "too cruel" or "too much to handle". Not at all. I'm a huge lover of cannibalism on media/literature. Specially when it portrays women being nothing but atrocious. Blood? Members? Slaughtering? Eating human flesh as the only way to describe over consuming, obsessive love? Or just being mean and murdering as a hobbie? PASS IT TO MAMA!
It was hard to finish it because it's simpy TOO INTELLIGENT, I swear, my tiny little brain couldn't bear so many details. It's almost like I could feel the taste of the human dishes in my mouth (loved it).
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Anninha 09/01/2024

Desde a primeira página, Dorothy me teve na palma da mão. Eu fiquei completamente hipnotizada pela sua forma de ver o mundo, como uma psicopata diagnosticada que não tem motivos para segurar suas opiniões e não possuí (quase) nenhum arrependimento.

A mente de Dorothy é fascinante e ela consegue conectar elementos da história com receitas de comidas da sua infância e é recheado de metáforas envolvendo pratos franceses e italianos. O livro constantemente vai e vem, mas isso não é algo que me incomoda. Na mesma página você vai encontrar Dorothy contando como matou um homem, reclamando da comida da prisão, dando a receita de um bolo de chocolate, ensinando a cozinhar um fígado com cogumelos salteados e contando como foi a terapia em grupo da semana. E juro que tudo vai fazer sentido e você não vai ficar perdido, é só a incrível capacidade dela de expressar cada um de seus pensamentos, sem deixar nenhum escapar.

A Certain Hunger atinge seu ápice entre os 40 e 75%, então tem uma leve queda que logo é recuperada com revelações interessantes nos últimos capítulos que farão você ficar pensativo durante dias.

No mais, é um livro maravilhoso que eu recomendo apenas para as pessoas de estômago forte.


site: https://www.instagram.com/p/C146GiDJ3Ze/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MjM0N2Q2NDBjYg==
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rayray 07/01/2024

"all humans are bad. most of us merely live our lives with our worst, most unethical acts lying like bodies clad in concrete, undiscovered, quiet and dark"
O ego de hannibal lecter estaria estraçalhado ao conhecer dorothy daniels. nunca foi tão gostoso ser uma mulher.

o livro é frenético, a cada página há um tipo de frenesi quase sexual, a tensão entre o leitor e dorothy, que conta a própria história é palpável, ela seduz quem está lendo sem nem se esforçar para isso.

não há o embelezamento de seus crimes e atos, ao menos para mim, eu vejo somente o protagonismo intenso e delicioso de uma mulher em sua própria vida, conforme desafia as regras morais e assume papéis que nem mesmo o mais perverso dos homens conseguiria assumir tão perfeitamente bem, ainda mais em cima de um salto alto e com postura impecável.

chelsea g. summers fez o que taylor jenkins reid quis muito fazer mas sequer nos deu o apetite, dorothy passaria por evelyn hugo sem sequer dar importância a sua existência.

dolls é extremamente bem desenvolvida, sua moral não é compatível com a realidade em que vive e ela não poderia se importar menos, a deliciosa graciosidade feminina que exala de todo o seu ser é inebriante, é quase impossível não achá-la surreal em algum momento, é só nesses momentos que voltamos a realidade que assume que ela é apenas uma personagem.

de fato, a certain hunger é um livro feminino, é sobre mulheres, é sobre amizade entre mulheres, apesar de ser sobre o que há dentro de todo mundo. a lealdade de emma é comovente, é entendível e é quase perfeita. é mulher, se mulher fosse um adjetivo.

ler esse livro foi uma das maiores experiências da minha vida, um "a little life" sem as lágrimas e a dor. ele diz o que ninguém tem coragem de dizer, a arte fala o que os humanos sentem às escondidas.
Mariana 07/01/2024minha estante
o nível de inglês é muito avançado? sou b2/c1


rayray 08/01/2024minha estante
eu diria que é mais uma questão de vocabulário, sou fluente e ainda assim me deparei com uma palavra ou outra que não conhecia. mas acho que dá pra ler tranquilamente se você pegar mais pelo contexto e não cada palavrinha individualmente!




vitoria293 16/12/2023

Fiquei um tempo presa do meio pro final, que tava meio arrastado e chatinho, mas no geral eu gostei bastante. Eu não sei o que estava esperando antes de começar, mas com toda certeza não era o que recebi.
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paola 22/11/2023

Perfeito. leiam não pelo gore mas pela narrativa e pelas reflexões. não é um livro sobre gostar ou se identificar com personagens, mas sobre abrir a mente para assuntos?. diferentes; mas nem tanto.
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alaskadinha 22/10/2023

A sátira é boa, engraçada. a escrita é meio ruim, impede um pouco o fluxo, mas acho que funciona. a autora é uma fofa.
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omwbella 08/10/2023

Não sei o que dizer sobre o livro.
Quero deixar bem claro que eu li a edição en INGLÊS!

Eu comecei a ler com algumas expectativas (não tão altas) e ele de início supriu elas, mas logo com o passar da leitura eu notei que a escrita começou a ficar repetitiva e chata. Ler o livro se tornou uma obrigação (eu odeio desistir de leituras), e parecia que a autora precisava alcançar um numero de carácteres, me lembrou quando eu preciso entregar um ensaio sobre um tema que não sou muito chegada (aquela encheção de linguiça e enrolação).

O que a autora mais fazia era comparações, que muitas das vezes eu não pegava a referência, talvez outra pessoa entendesse melhor a época pegaria as referências.

Eu não vou mentir, eu tive dificuldades com a escrita em inglês, olha de 10 livros 7 eu devo ler a versão original (inglês) seja porque não tem a tradução ou por achar que faz mais sentido ler na linguagem original, eu sou fluente em inglês então essas leituras nunca foram de fato difíceis (claro que de vez em quando dá umas travadinhas, ou aparecem expressões que eu não conheço), mas eu tive MUITA dificuldade com a leitura deste livro, não sei explicar se é porque possui uma maior tecnicidade ou porque a autora enche muita linguiça utilizando expressões vazias, o ponto é que para o tamanho do livro eu demorei bem mais (5 dias) do que eu normal demoro (1-2 dias).

Como eu disse, no início parecia uma história intrigante e tinha tudo para dar certo, porém as repetições e comparações acabaram abafando a grandiosa ideia/conceito por trás, além de que eu pessoalmente não gosto de pulos no tempo em livros, em especial, neste livro eu tive problemas organizando a cronologia dos acontecimentos.

Reitero que eu li a edição em inglês, não sei se na versão em português a leitura é mais fácil e fluída, e se as referências são mais familiares.
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giuliasaintx 19/08/2023

Uma majestosa história
Começo essa resenha falando que não é ridículo se identificar com uma canibal. Após essa declaração, deixo claro que algumas das falas dela me deixaram com raiva, assim como parte de suas ações.

Dorothy é uma mulher que ao mesmo tempo é complicado, é simples. Creio que podemos dizer isso de qualquer pessoa, mas não há frase melhor do que essa para definir a personagem. Suas motivações surfam na necessidade de serem incompreendidas ao mesmo passo que explicam-se quase imediatamente. Eu gostei de Dorothy e não é receoso dizer que até amei ela. Seus comentários, sarcásticos e bem humorados deixam o ar mais leve após lermos sobre a quantidade de peças que o corpo humano pode virar. Há passagens no livro que eu não me atreveria a ler, principalmente com relação ao abate de animais, mas existem outras que fazem uma declaração da boa dinâmica mantida pela escrita e são impossíveis de não serem lidas novamente.

Um dos únicos livros que dou 5 estrelas porque a leitura é dinâmica, rápida e mais simples, se você entende o inglês e algumas metáforas típicas do lugar que a personagem fala. A viagem gastronômica é maravilhosa e não pesa ao logo da leitura, pois você passar a entender melhor Dorothy conforme ela vai cozinhando, criticando e aproveitando as comidas.

Se você é contra 100% o consumo de carne humana, esse livro não é para você. Mas acredito que conforme você vai lendo, sua visão vai mudando. Não que você vira adepta ao canibalismo, mas que você compreende que as falas, os maneirismos e os tratamentos dados uns aos outros nos tornam simples peças de carne em um jogo de capitalismo e desejo. Nos vendemos e aceitamos porque esquecemos nosso preço.

Esse livro é para mim? Não. Eu sou vegana. Qualquer tipo de carne é impossível para consumo ??
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gabriela cardoso 01/08/2023

A certain hunger
meu deus, que vazio que esse livro me trouxe. sabe quando você acaba de ler uma obra prima e de repente tudo não faz mais sentido? me sinto assim. que livro bom, que personagem interessante. eu amei amei amei, estou sem palavras pra dizer o quanto gostei desse livro, dessa história e dessa escrita.
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moonr1lo 13/07/2023

Sincero e raro
O livro apresenta um tópico muito interessante, uma psicopata feminina (canibal) e sua visão de mundo. Por mais que gráfico e cruel em certos pontos, demonstra bem que Dorothy ainda é humana, e se expressa cada vez mais a cada capítulo. Você sabe que é um bom livro quando a personagem principal te convence de que seus atos canibais são justificáveis, tudo com um ótimo senso de humor e analogias intrigantes.
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larispect 26/04/2023

"I have carved my place in your memory..."
Até o momento esse foi o livro mais explicitamente grotesco que já li. Sou "forte" quanto a descrições desse tipo, mas esse livro conseguiu fazer meu estômago revirar. Então aqui fica um aviso pra pessoas mais sensíveis: pense bem.

Dorothy é maluca, insana, psicopata e uma escritora muito boa ( e escrita por uma autora muito boa, também). Apesar de todo peso das descrições, que te fazem querer sempre parar pra se recompor, simplesmente não é possível parar.

Toda essa leitura foi um mergulho na mente de Dorothy - tentando entender suas motivações, suas crenças, suas consequências... Foi tudo marcante.

São apontados tópicos interessantes no meio da narrativa: várias críticas sociais; a mente de uma pessoa sem um pingo de compaixão; amizade entre mulheres; até amor... Peguei pra ler esperando apenas um terror psicológico e carniceiro que me deixasse entretida no meio de muita bizarrice. Acabei me deparando com ótimas reflexões, apesar de serem feitas por uma serial killer canibal...

Tirando a parte doentia, foi uma leitura até que edificante, se posso dizer assim.

Um bom livro. Mas leia com consciência.
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pollyana27 26/04/2023

O terror do Masterchef ?
Essa é mais uma leitura da série: me indicaram no tiktok.
Quando me apresentaram a Dorothy como uma crítica gastronômica serial killer que comia partes de suas presas após mata-los pós coito, eu gargalhei e disse que esse seria O MEU livro. No ápice dos meus 19 eu criei uma obsessão nada saudável pelo Hannibal Lecter, então imagina O SABOR de ler algo do gênero.
Pois é, o sabor ficou só na mente mesmo. Foi tipo desejar muito uma casquinha do McDonalds e chegar lá e eles falarem que a máquina de sorvete estava quebrada.

Nada. Absolutamente NADA nessa personagem te faz criar alguma forma de laço com ela. A autora provavelmente perdeu mais tempo descrevendo as passagens sobre as partes íntimas da Dorothy sendo exploradas por meio mundo de macho do que realmente focando nos assassinatos. A Dorothy não é uma serial killer, é extremamente desleixada e impulsiva. Descreve-se como a pessoa mais foda do mundo mas em momento algum age como tal.
O livro se arrasta em meio a descrições desnecessárias que fazem 10 páginas parecerem 100. Vou até parar de escrever aqui pra não diminuir a nota geral ainda mais.
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