A Certain Hunger

A Certain Hunger Chelsea G. Summers




Resenhas - A Certain Hunger


31 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


pollyana27 26/04/2023

O terror do Masterchef ?
Essa é mais uma leitura da série: me indicaram no tiktok.
Quando me apresentaram a Dorothy como uma crítica gastronômica serial killer que comia partes de suas presas após mata-los pós coito, eu gargalhei e disse que esse seria O MEU livro. No ápice dos meus 19 eu criei uma obsessão nada saudável pelo Hannibal Lecter, então imagina O SABOR de ler algo do gênero.
Pois é, o sabor ficou só na mente mesmo. Foi tipo desejar muito uma casquinha do McDonalds e chegar lá e eles falarem que a máquina de sorvete estava quebrada.

Nada. Absolutamente NADA nessa personagem te faz criar alguma forma de laço com ela. A autora provavelmente perdeu mais tempo descrevendo as passagens sobre as partes íntimas da Dorothy sendo exploradas por meio mundo de macho do que realmente focando nos assassinatos. A Dorothy não é uma serial killer, é extremamente desleixada e impulsiva. Descreve-se como a pessoa mais foda do mundo mas em momento algum age como tal.
O livro se arrasta em meio a descrições desnecessárias que fazem 10 páginas parecerem 100. Vou até parar de escrever aqui pra não diminuir a nota geral ainda mais.
comentários(0)comente



alwaysfindyours 25/04/2023

Kill a man and you're an oddity.
Kill a few and you're a legend. que mente gigante que essa mulher tem, todas as reflexões e metáforas e comparações que ela fazia envolvendo comida realmente muito inteligentes. fico doida pensando em como alguém tem a capacidade de escrever "[...] our language loves a cannibal. We don?t just win at sports, we kill the other team; we demolish them; we devour our opponents. To express our appreciation for a baby?s cuteness, we say we could eat her up. When we have sex, we ravish our lovers, nibble their ears, lick their vulvas, or swallow their cocks. Gleeful, we banquet on flesh."
comentários(0)comente



Lendo.Viana 01/04/2023

Tedioso é pouco
TW:
- canibalismo
- estupro
- gore

? A escrita é tão prolongada e lenta que dá sono. Se o livro fosse 100% focado na história, sem divagações desnecessárias, ele teria umas 50 páginas. É muita enrolação.

? Ao mesmo tempo que existem cenas com muito gore, a maior parte do livro passa bem por cima da temática principal, que são os assassinatos e o canibalismo.

? Eu me senti lendo um livro de receitas ao invés de um livro de terror. Eu entendi que para a personagem principal, comida é uma arte, é a parte mais importante da vida dela, mas existem formas de trabalhar isso sem matar o leitor de tédio.

? Um ponto positivo pra mim foi a quebra da 4° parede, a personagem principal falando diretamente com o leitor.

? E um ponto negativo e confuso, é a má divisão de capítulos. Eu sinceramente não entendi como foi trabalhada a divisão de capítulos, inicialmente achei que seria por cada assassinato, mas claramente não foi, e depois.... Simplesmente não sei. Ficou confuso, às vezes de um parágrafo para o outro a história mudava completamente, a linha do tempo mudava, e não havia nenhum indicativo disso, só restando confusão.

Por fim, livro simplesmente CHATO.
comentários(0)comente



Amanda 30/03/2023

Tão cru quando um livro do Bukowski, com a mesma vibe de "My sister, the serial killer" e tão sangrento quanto You (a série, pelo menos). Esse livro traz o que eu espero ser uma sátira feminista, sobre a maneira como subestimam as mulheres na sociedade. A ideia é muito interessante e é uma boa leitura, porém acho que em alguns momentos a escrita estava meio arrastada. Acho que esse conceito teria funcionado melhor como um conto do que como um romance.
comentários(0)comente



Moony 24/03/2023

Primeira review do skoob e descobri que não posso deixar resenhas de duas frases aqui. A escrita é fluida e me encheu de vocabulário. Dorothy Daniels eh perturbada, egoísta, uma desgraçada e eu amo ela demais.
comentários(0)comente



writtenbybe 12/03/2023

Melhor leitura do ano
Comecei esse livro há três meses e a demora em finalizar a leitura não tem NADA a ver com a qualidade dele.

apesar da escrita um tanto complicada pra alguém que não tem inglês como primeira língua (e acredito que até pra quem é nativo, na real) pelo fato da autora prezar por um vocabulário mais incomum, trocando palavras de significado simples por sinônimos mais complexos, mas que agregam muito à leitura dependendo do contexto da situação em que foi colocada, é impossível não se sentir completamente levado pela narrativa da personagem principal. a dorothy é muito bem desenvolvida e encantadora em sua maneira de contar sua própria história, desejos e motivações, sendo multifacetada e causando no leitor um mix de sentimentos em cada capítulo. até mesmo seus monólogos super específicos, que alguns podem ter considerado ?excessivos? ou ?desnecessários?, pra mim trouxeram uma outra dimensão de leitura, pois muitos deles me soavam irônicos e muitas vezes até mesmo desdenhosos por parte da autora para com sua própria criação. amei a construção do enredo, simulando autoria própria de dorothy, e todos os detalhes, apesar de um pouco perturbadores em suas descrições explícitas, contribuem para o estabelecimento da personalidade da personagem, como pensa, age, o que quer, e porquê.

a escrita da autora é incrível, parece que cada uma das palavras foram escolhidas para um propósito e cumprem fielmente o seu papel em criar esse universo saído direto da cabeça de uma ps1cop*t4 que flerta perigosamente com a realidade. impecável!

favoritei!
comentários(0)comente



aninha590 11/03/2023

Você é o que você come
E no caso de Dorothy: humana. Ela é humana. Em uma escrita saborosa ao paladar, com pitadas de humor ácido e sarcasmo em abundância, Chelsea escreve sobre a experiência feminina em seus aspectos mais animais: a crueldade, o amor, o desejo e a voracidade.
comentários(0)comente



Thariny Sousa 02/02/2023

Eu amei a narrativa do livro, e mesmo sem querer, você acaba simpatizando com alguns pensamentos da Dorothy, que em momento algum, age como alguém com bons conceitos morais ou comportamentais, e não dá a mínima pra isso.
comentários(0)comente



lAvia 27/01/2023

A Certain Hunger
o início é fraco, o meio é ótimo e o fim é bom, mas não melhor que o meio. é uma história interessante do início ao fim, mas que se perde numas coisas desnecessárias ou que não atribuem em nada ao livro. gostaria de ter visto mais sobre a culinária, sobre o que é a psicopatia de fato, a relação entre a dorothy e a emma e, é claro, os próprios crimes que a dorothy cometeu. ainda assim, foi uma boa leitura e valeu bastante a pena.
comentários(0)comente



Gabriela3935 26/11/2022

Kill one man and you're an oddity. Kill a few and you're a legend.
I support woman’s rights, but mostly important, I support woman’s wrongs.

Quando olhamos para o passado, nossas mães, tias, avós, vemos o sofrimento e a dor feminina, a misoginia estampada e explicita para quem quisesse ver: a mulher é objeto e como objeto deve ser tratada. Ao olharmos para o presente, o cenário não muda. Cada microviolência sofrida no dia a dia mostra o quão longe estamos do progresso, é de se esperar que a resposta em algum momento seja a fúria. Quando os limites são testados diariamente, é lógico que em algum momento eles serão ultrapassados, e quando isso acontece, temos alguns adjetivos bem comuns: louca, histérica, surtada, mal-amada, entre outros. Ora, se seremos sempre vistas como insanas, é bom que se dê um motivo para isso.

Dorothy cumpre bem esse papel nessa novela divertida, irônica e cativante da primeira à última página. Uma mulher que é apaixonada por gastronomia divide o seu tempo em escrever críticas culinárias para revistas e em aproveitar ao máximo sua segunda paixão: homens; e quando ela decide unir o melhor dos dois mundos, embarcamos em uma absurda história envolvendo todo tipo de tabu e reflexões que traçam uma nítida linha do tempo no decorrer das páginas: o amor, o canibalismo, e por fim: a violência, todos em uma perspectiva social muito inteligente, mas de forma tão intrínseca à história que você não percebe o passar da história.

A nossa heroína é sensual e inteligente e coloca trás uma visão que é um refresco para quem está cansado do “olhar masculino”: e se os objetos fossem os homens? E se eles não tivessem nenhum papel importante, além de ser belo e servir? A ironia é nítida e nos leva a uma risadinha sádica. Apesar da temática, a personagem é de uma veracidade impressionante, e fala com tanta franqueza que arrisco dizer se um livro leve em questões de violência, Psicopata americano fez muito pior e virou um clássico (sem hate, é um dos meus livros favoritos), então A certain hunger nos nutre do que há de mais mórbido de maneira dinâmica e interessante, me prendeu em cada palavra e Summers se mostrou impecável desde construir uma personagem que parece real e verossímel, até aos pequenos detalhes como manter o desafio e complexidade apenas para personagens femininas.

O choque social se espalha mas não por se tratar de um assassinato ou um ato violento, e sim por ser uma mulher que se colocou em um lugar que os homens acreditam ser deles: o da violência como “poder”, o que assusta não é a maldade, mas a perspectiva de perder o lugar de imponência conquistado com sangue. Um homem que mata uma mulher é, no fim, um homem sendo homem, seguindo seus impulsos viris; uma mulher que mata um homem é uma aberração inimaginável. E até mesmo no pior dos crimes, sabemos que há dois pesos e duas medidas.

*Jurisprudence hates violent woman. We can forgive any number of men murdering their wives and girlfriends. But we have a hard time extended the same compassion to woman who kill their husbands and boyfriends, even though women have many more reasons to be driven into it. Culture refuses to see violence in women.*
comentários(0)comente



casadelfos 03/10/2022

Primeiro livro em inglês que li inteiro simplesmente pq não consegui parar quando comecei.
Extremamente bem escrito e reflexivo.
Um dos melhores desse ano.

Dolls maior ícone anti home.
comentários(0)comente



notmuchcompany 18/07/2022

Que complicado. Sempre que termino um livro que adorei, fico perdida porque quero falar a respeito e não consigo juntar em palavras o que sinto. A Certain Hunger é um desses livros, eu simplesmente amei passar essas +300 páginas com a Dorothy, dentro da cabeça dela, vivendo a vida dela e pensando o que ela pensa. Quanto mais um personagem me apresenta ideias inéditas, mais eu gosto dele, porque é como se ele me puxasse pela mão pra me mostrar o que ainda não conheço.

"You feel morally superior even as you identify with me. You slip into the supple skin of a cannibal for nearly three hundred pages, and enjoy it; then you can slough it off, go about your happy, moral business, and feel like you are a better person".

Dorothy, ou Dolls (cute), narra sua história de dentro de uma prisão de segurança máxima. Aos 51 anos de idade, ela é uma assassina convicta, psicopata de alta inteligência, canibalista, arsonista, ninfomaníaca, crítica gastronômica e autora. Eu soube nas primeiras páginas que seria difícil me afastar dela, urgh. E com um humor ácido, ardiloso e inúmeras referências à pessoas, lugares, obras, receitas e culturas feitas em um vocabulário rico e criativo, admito que não foi fácil acompanhá-la, mas foi gostoso demais. Salvei vários trechos do texto, mas sinto que poderia ter salvado muito mais porque a visão de mundo dela é ótima e suas críticas aos americanos, ao patriarcado e à sociedade em geral são priceless.

"Unlike you, I will get the best health care that your tax money can provide. For richer, for poorer, in sickness and in health, ?til death do us part: a life sentence is like being married, but without the handholding".

Gostei muito de como a autora narrou a vida de Dorothy, não de maneira linear, mas indo e vindo entre o presente, a infância e os anos formativos e suas experiências com os homens. A gente começa sabendo que Dolls está na prisão, que ela fez o que ela fez, mas o legal é descobrir como ela fez e, ao final, como foi pega. Ver suas relações se desenrolando, a construção de seus comportamentos e sua visão de mundo a levando de lá pra cá foi o mais legal de tudo. Sei que flashbacks podem ser cansativos pra muita gente, ou mesmo confuso, mas é um artifício que eu particularmente adoro, e que me faz seguir virando páginas pra descobrir mais dos personagens.

"I did not hesitate. I did not flinch. I did not press. My knife did not slip; it did not dig; it did not tear. My knife, I had taken care to ensure, was free of nicks, and it was sharp. So sharp it shined, and it sang no pain when I'd tested it, first with the pad of my thumb and then with my fingernails. It was a clean, sharp blade. It made Dorothy Parker's wit look dull".

O mais impressionante é que esse é o primeiro livro da autora, uma PhD em literatura do século XVIII, que se jogou na escrita. Durante todo o livro eu fiquei imaginando o tamanho da PESQUISA que essa mulher teve que fazer, porque a Dorothy, como eu já disse, é inteligente e tem um olhar aguçado sobre tudo, de culinária, a diferentes lugares do mundo, ao que é ordinariamente humano. É o tipo de escrita que faz com que eu me perca enquanto leio, porque é como se eu me vestisse com outra pessoa, bem character-driven mesmo. Não importa o que esteja acontecendo, importa que a protagonista esteja me levando junto.

"It's not merely a question of quantity. A mass murderer is blind to attachment; a serial killer, however, holds a close relationship with his or her victims".

E ela nos leva mesmo. Pelas pessoas que conhece, pela carreira, pela família, pelos assassinatos, pelo sexo, pela prisão... é uma biografia feita pra elucidar uma mulher, a forma como ela tomou o mundo pra si e como se tornou uma celebridade infâme aos olhos do público. Eu poderia ler muito mais sobre a Dorothy e fiquei triste quando cheguei à última página.

"Outside the electrified perimeter of the prison, life goes on. I don't want to be forgotten. Kill one man and you're an oddity. Kill a few and you're a legend".

A Certain Hunger é um sério candidato ao meu favorito do trimestre, talvez do ano. Do primeiro parágrafo ao final dos Acknowledgements, eu quis aplaudir esse livro inteiro, e tô ansiosa pra ver qual outro irá superá-lo.
comentários(0)comente



rafa 06/06/2022

Antes de chegar na resenha, preciso falar do idioma. Meu inglês é intermediário avançado e eu tive dificuldades para ler, o vocabulário é bem incomum para quem não nativo (principalmente sobre comidas, que é a maior parte do livro) . Então sugiro que espere a tradução se não compreende bem a língua.
A palavra de ordem do livro é DETALHE. Absolutamente tudo que ela fala conta com um longo detalhamento e uma sequência de comparações. Dependendo do assunto pode ser divertido ou cansativo.
Outra coisa é a falta de objetividade e linearidade na narrativa. Não é um livro que dá pra ler por cima, ela muda de assunto várias vezes por capítulo e muitas vezes muda quando está prestes a contar algo importante, o leitor fica doido! E a linha do tempo não é linear, é um vai e volta nos anos, pouco a pouco nos dando peças pra montar um quebra-cabeças. Gostei muito deste formato.
A narrativa é extremamente elegante e vulgar ao mesmo tempo. Dorothy se mostra muito confiante e dona da própria história e também não tem nenhum tipo de filtro. Não é uma leitura que qualquer um aguente. Me deixava em choque com as descrições e também me fazia rir com um humor bem dark.
comentários(0)comente

kikiarinha 06/07/2022minha estante
penso a mesma coisa que você, eu fui até metade desse livro quando decidi que vou ler ele traduzido pra ter uma melhor experiência. Você descreveu ele maravilhosamente




Bárbara 27/05/2022

I support women’s rights but more importantly, I support women’s wrongs.
Imediatamente escrevendo essa resenha após terminar o livro porque estou OBCECADA, eu AMEI, certamente entrou para minha lista de livros preferidos de todos os tempos, a escrita é maravilhosa, desde o início me encontrei totalmente investida na história e querendo saber mais da Dorothy, a narradora fascinante dessa história. A narrativa não linear foi muito bem desenvolvida, é mais do que uma história de serial killer ou psicopata, é sobre amor, relacionamentos e principalmente feminismo, as descrições de Dorothy no decorrer do livro são um completo deleite ao leitor, é diferente de tudo que já li, o humor negro também é um ponto alto do livro e uma característica forte da narradora. É um livro incrível e sofisticado, de um ponto de vista que só uma mulher seria capaz de escrever.
comentários(0)comente



ihatebooks 25/05/2022

first review i do exactly before finishing the book cuz actually normally i freak out and just forget to review it. this book was incredible, i loved all the small details, i enjoyed a lot her writing, the description about the killing and eating are really good, i think it was one of the best books of this genre ive ever read.

one thing ive to say is dorothy?s humanization, not in the bad way, im saying this literally in the best way, its a book tradicionally overwhelming but shes so charming that i didnt experience any anxious feeling, actually i relate a lot to a lot of things. and yes this is the show hannibal lesbian?s version
comentários(0)comente



31 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR