A fábrica de cretinos digitais

A fábrica de cretinos digitais Michel Desmurget




Resenhas - A fábrica de cretinos digitais


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Bonifax 13/02/2022

MUITO interessante ao quebrar diversas questões do ?senso comum? nos alertando que, algumas verdades dizem justamente o contrário. Nada pode substituir o ganho que temos com o contato humano. Chama atenção também para muitas notícias veiculadas por grandes instituições que não se importam em checar os fatos antes de publicá-los em massa. De qualquer forma, uma leitura um pouco travada e pouco fluida.
Wes 13/02/2022minha estante
Recomendo "Geração Superficial: o que a internet está fazendo com os nossos cérebros" do Nicholas Carr. É sobre esse mesmo tema, mas bem aprofundado.




Diego 12/06/2022

Um assunto preocupante
O livro trata dos efeitos deletérios que as telas de todos os tipos (smartphones, tablets, computadores, televisores) tem sobre a formação cerebral das crianças e jovens.
Começa de forma muito equilibrada mas, no terço final, acaba tomando um caráter de libelo com viés político que enfraquece um pouco (no meu ponto de vista) sua credibilidade.
Mesmo assim, propõe questões que eu considero bastante relevantes e que, enquanto pai de duas crianças pré-adolescentes, acompanho na prática.
Leia. Criticamente, mas leia.
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Bia 26/05/2022

"Menos telas significa mais vida"
Livro muito interessante sobre o uso de telas para crianças e adolescentes( serve pra adultos também). Ao quanto essa geração não ta evoluindo por causa dos excesso de telas. O bom é que ter vários estudos científicos e isso enriquece os assuntos abordados.
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Lucas. 11/10/2021

Assustador e triste!
É assustador saber o quão mal nos faz as telas em geral (smartphone, tablet, TV, computador etc).

O autor mostra dados, de diversas pesquisas científicas, comprovando que o uso de tela deixa-nos cada vez mais burros, depressivos, obesos, sedentários, viciados em álcool e muito mais (infelizmente).

Fora isso, o que mais me deixou chocado, foi a conivência da mídia em geral, também demonstrada (e criticada) pelo autor. A grande mídia se rende aos milionários (donos de grandes empresas de tecnologia) e compartilha informações falsas ou, no mínimo, distorcidas, para fazer parecer que as telas são benéficas ou inócuas a saúde.

Esse livro é triste e assustador, mas necessário. Fico feliz por ter abolido o máximo que posso de telas da minha vida. Hoje em dia não uso mais rede social nenhuma, celular só uso para fazer ligações e computador só uso para imprimir o que quero ler.
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Gustavo616 13/07/2023

Livro é bom, porém...
O livro ?A fábrica de cretinos? escrito por Michel Desmurget, oferece uma análise crítica sobre o impacto da mídia e da tecnologia no desenvolvimento cognitivo das crianças e adolescentes.
Desmurget faz uma investigação minuciosa e baseada em evidências científicas sobre os efeitos nocivos da exposição excessiva à televisão, videogames, internet e dispositivos móveis. Ele demonstra como essas tecnologias interferem no desenvolvimento do cérebro jovem, comprometendo habilidades como a atenção, a memória, o pensamento crítico e a criatividade dos jovens.
Michel Desmurget destaca que a exposição desenfreada às telas tem sido associada a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, além de problemas de aprendizado, obesidade e distúrbios do sono. Ele também aborda os perigos da publicidade direcionada às crianças e sua influência na formação de hábitos alimentares pouco saudáveis.
Além de discutir os impactos negativos, Desmurget apresenta medidas práticas que podem ser adotadas pelos pais, educadores e pela sociedade em geral para minimizar esses efeitos e promover um ambiente mais saudável para o desenvolvimento infantil. Ele enfatiza a importância de limitar o tempo de exposição às telas, promover atividades ao ar livre, estimular o diálogo e a interação social, bem como garantir o acesso a conteúdos educacionais de qualidade.
O livro é provocativo e esclarecedor que levanta questões importantes sobre a forma como a tecnologia tem afetado a próxima geração. Desmurget argumenta que a educação e a conscientização são fundamentais para enfrentar os desafios que essa realidade apresenta. Seu trabalho fornece uma visão crítica e embasada cientificamente sobre um tema de extrema relevância na sociedade contemporânea.
Embora o livro seja amplamente elogiado por sua análise crítica sobre os efeitos negativos da exposição excessiva à tecnologia, o ponto negativo potencial do livro pode ser a falta de ênfase em soluções práticas e alternativas viáveis para equilibrar o uso da tecnologia na vida das crianças e adolescentes. Mesmo que Desmurget apresente recomendações gerais, como limitar o tempo de exposição e promover atividades ao ar livre, alguns críticos argumentam que o livro pode deixar os leitores com uma sensação de pessimismo e preocupação excessiva em relação à tecnologia. Há uma abordagem mais equilibrada, que reconheça os benefícios potenciais da tecnologia quando usada de maneira adequada e educativa.
Além disso, o livro não aborda adequadamente as diferenças individuais e contextuais e também é muito repetitivo em algumas partes. As experiências com tecnologia variam amplamente entre famílias, culturas e contextos socioeconômicos, e o livro pode não levar em consideração essas nuances. Portanto, uma abordagem mais personalizada e adaptada às circunstâncias específicas pode ser necessária ao aplicar as recomendações de Desmurget.
Entretanto, a obra de Desmurget continua sendo uma importante contribuição para a compreensão dos impactos da tecnologia no desenvolvimento das crianças, pois é uma leitura essencial para pais, educadores e todos aqueles interessados em compreender os efeitos da mídia e da tecnologia no desenvolvimento cognitivo das crianças, além de fornecer orientações práticas para promover um ambiente mais saudável e equilibrado para as novas gerações.
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regifreitas 22/06/2023

A FÁBRICA DE CRETINOS DIGITAIS: OS PERIGOS DAS TELAS PARA NOSSAS CRIANÇAS (La fabrique du crétin digital: les dangers des écrans pour nos enfants, 2019), de Michel Desmurget; tradução Mauro Pinheiro.

Antes de tudo, acho muito importante conhecer as credenciais do autor deste livro. Até por ser uma leitura controversa para muitas pessoas.

Assim: "Michel Desmurget é um pesquisador francês especializado em neurociência cognitiva. Em 2011, foi nomeado diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França (INSERM). Atuou por quase oito anos em várias universidades americanas, incluindo o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a Universidade Emory e a Universidade da Califórnia em São Francisco".

Desmurget procura, nesta obra, explorar o impacto negativo da tecnologia e das redes sociais, principalmente sobre as crianças. Logo de início, ele contesta o otimismo de psiquiatras, universitários, pediatras, sociólogos e jornalistas sobre os chamados "nativos digitais". Estes seriam parte da atual geração, já nascida nos tempos digitais e que, por conta disso, teriam o cérebro já adaptado - para melhor - aos novos tempos. Esse cérebro teria se tornado "mais rápido, mais reativo, mais apto à multiplicidade simultânea de tarefas, mais competente para sintetizar o imenso fluxo de informações, mais adaptado ao trabalho colaborativo".

Contudo, o autor cita inúmeros estudos e pesquisas que demonstram justamente o contrário - influências negativas dos dispositivos digitais atuais sobre o desenvolvimento. "Todas as dimensões estariam sendo afetadas, desde o somático (obesidade, maturação cardiovascular), até o emocional (por exemplo, a agressividade, a ansiedade), passando pelo cognitivo (por exemplo, linguagem, concentração)[...]". Os maiores danos se concentrariam na faixa até 10 anos, justamente por ser este um período crítico na formação e desenvolvimento cerebral destas crianças. Mas o autor também sugere que os jovens até 18 anos - ou até um pouco mais -, deveriam ter um regime diário de uso do digital - mesmo em sala de aula - reduzido ao essencial, por conta das influências negativas das telas.

É uma leitura muito interessante e importante, muito bem fundamentada e fartamente documentada. Para se ter uma ideia, são 67 páginas apenas das fontes e referências citadas pelo autor. Contudo, mesmo eu, que me interesso muito pelo tema, achei a obra cansativa às vezes, por conta do excesso de números e percentagens dos vários estudos citados por Desmurget. Em virtude disso, a leitura demandou um tempo maior do que costumo dedicar a esse tipo de obra. Mesmo valendo muito a pena, talvez esse seja, infelizmente, um empecilho que pode afastar muitos leitores, principalmente pais e professores, de conhecer uma obra tão relevante para os dias de hoje.
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Fabio.Nunes 15/05/2023

Desfoque do celular e viva
A fábrica de cretinos digitais - Michel Desmurget
Editora: Vestígio, 2022

Este livro aborda de forma muito detalhada os males causados pelo uso de telas (smartphones, computadores, tv, etc) por crianças e, pasmem, adultos. O autor se posiciona de maneira bastante radical contra o uso de telas, mas se defende com inúmeras pesquisas científicas, algumas delas pouco convincentes.
Mas ainda sim, um livro importante de ser lido, principalmente se você é pai, mãe ou cuidador de crianças.
Leia com cuidado e reflita por si mesmo.
E como eu escrevi esse texto? Usando tela. Enfim, a hipocrisia.
JurúMontalvao 17/05/2023minha estante
Kkk
eu tô aqui na luta tentando reduzir meu tempo de tela - e falando sobre isso por meio de uma tela - enfins... o vício




Bia 14/06/2023

"Provocativo. Inquietante. Necessário"
Vivemos numa sociedade doente. Isso é um fato. Mais ansiedade, depressão, sedentarismo, obesidade... De onde vem tudo isso? O que mudou? A questão é que nossos hábitos são adoecedores e muitas vezes nem nos damos conta.
O excesso de informação com o qual somos bombardeados está adoecendo nossas mentes, nos esgotando e causando uma fadiga que nos afasta de viver o que realmente importa.
Estamos tão conectados e ao mesmo tempo tão desconectados de nós mesmos... E sem perceber vamos reproduzindo esses hábitos em nossas crianças e criando uma geração cada vez mais frágil, dispersa e sem valores. O uso de telas desde a primeira infância não está fazendo dos nossos filhos pequenos gênios da tecnologia, mas criando uma geração que "pela primeira vez têm QI inferior aos dos pais" e emocionalmente doentes.
Comprei "A Fábrica de Cretino Digitais" para ter um melhor embasamento científico sobre o perigo das telas e me surpreendi positivamente com a qualidade do livro. Com base em pesquisas científicas e um amplo referencial teórico, o autor vai construindo a sua tese e nos mostrando o mal que o acesso a TV, smartphones e videogames vem fazendo no cérebro das nossas crianças. É impactante! Gostaria que todos lessem esse livro e se conscientizassem que a vida acontece fora das telas. Precisamos viver!
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Naiara 26/01/2023

É uma boa leitura, trata sobre varios aspectos de como somos influenciados pelas redes sociais e video game.
A maior parte do livro fala sobre estudos que foram feitos sob os efeitos positivos e negativos e nos faz refletir sobre porque esses estudos tem seus vies..
Teve temas que me fez pensar muito, por ser praticas do dia a dia tao rotineiro que nao tem como ver que por tras acontece varias coisas que sao muito ruins para nos a longo prazo...
É colocado varias situaçoes que fica claro imaginar o que pode acontecer e mesmo nao citando somos capazes de ver coisas do dia a dia que se enquadra..

De começo a leitura pode ser um tanto chatinha, mas vale a pena, melhora muito e mesmo se nao gostar de varias citaçoes de estudos realizados, as reflexoes que traz vale a pena.
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Menina Ciria 31/07/2022

Um livro necessário, logo uma leitura obrigatória para pais e professores (profissionais da infância no geral). Em todas as ideias e argumentos apresentados o autor se baseia em dados de pesquisas e experimentos científicos. Não se trata de um trabalho para simplesmente se posicionar contra o uso de telas pelas crianças. Trata-se de um trabalho sério, instigante com o propósito de incomodar/desequilibrar os adultos (aqui também impera a ideia de que devemos dar o exemplo em nossos hábitos diários antes de exigirmos mudanças (um comportamento diferente por parte das nossas crianças). "Conclusão: nossas crianças podem se virar muito bem sem *telas recreativas*; tal abstinência não compromete seu equilíbrio emocional nem sua integração social. Muito pelo contrário! " . (Minha irmã e eu fomos criadas sem TV em casa e o nosso desenvolvimento é aprendizagem não foi comprometido em nenhum aspecto). O autor não deixa passar cegamente as pesquisas que relatam sobre os "benefícios" do videogame no desenvolvimento de algumas habilidades. Ele questiona o percurso das pesquisas e como a mídia sensacionalista apresenta os resultados. SOCORRO! O mundo está cada dia mais digital, o que devemos fazer?
???? Nada de telas antes dos 6 anos - a criança não se tornará deficiente no mundo digital porque não foi exposta às telas durante seus seis primeiros anos de vida;
??? Menos de 30min a 1h por dia dos 6 aos 12 anos - em dose modesta, as telas não são nocivas (obviamente, desde que os conteúdos sejam adaptados e os sono preservado);
??? Quarto sem telas digitais - o quarto deveria ser um santuário, livre de qualquer presença digital;
???? Ausência de conteúdos inadequados - os conteúdos de caráter violento, sexual, tabagista, alcoólico, etc., tem profundo efeito sobre a maneira como as crianças e adolescentes percebem o mundo;
??? Nunca antes de ir para a escola - os conteúdos "estimulantes", em especial, esgotam de forma duradoura as capacidades cognitivas da criança.
??? Nunca à note, antes de ir se deitar - as telas noturnas afetam intensamente a duração e a qualidade do sono.
??? Uma coisa de cada vez - as telas devem ficar fora do alcance durante as refeições, os deveres e as conversas familiares. Quanto mais coisas fazemos ao mesmo tempo, pior é o nosso desempenho e pior é o nosso nível de aprendizado e memorização.
Parece tudo muito difícil, mas se nós adultos tivermos força de vontade, as crianças irão se adaptar. O tempo vazio poderá ser preenchido de novas atividades: falar, desenhar, trocar ideias, dormir, praticar esportes, tocar um instrumento musical, pintar esculpir, dançar, cantar, fazer curso de teatro, ficar entediado, e obviamente, LER.
Um dia nossos filhos nos agradecerão. Faça sua parte. "Uma mosca atacando um elefante".
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rodrigoudo.zevi 20/08/2023

Excelente
Em algum momento a quantidade de dados pode deixar o leitor um pouco confuso. Talvez até seja um pouco enfadonho. Mas trata-se de uma Argumentação substancial contra as telas. Excelente material e leitura obrigatória para pais ou qualquer pessoa envolvida com educação.
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Jenner Azevedo 19/11/2023

Li esse livro através de uma tela digital
O tema é necessário e importante, mas o livro?
É um esperneio de cerca de 6h de duração sobre o inevitável. É inegável que telas prejudicam o desenvolvimento cerebral da criança menor de 2 anos.
Agora o autor refuta TODOS os trabalhos te relacionando qualquer benefício de tela, dizendo que é mal feito, mas enaltece TODOS os artigos que mostram os malefícios da tela, e diz que isso sim que é ciência. Por exemplo os trabalhos que falam que cirurgiões que jogam videogame operam melhor, ele fala que a metodologia é ruim. Mas os que falam que pessoas que jogam GTA vão matar os pais, esse é ciência de qualidade.
Não estou dizendo que as telas não prejudicam, muito pelo contrário. Mas o livro é muito chato, e o autor deve ser um velho ranzinza que reclamava que as radionovelas acabariam com os livros, que as novelas na tv acabariam com as radionovelas, que a Netflix acabou com as novelas da tv ou que o Kindle acabou com o livro físico.
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Abraham 27/01/2023

Leitura instigante e necessária
Já possuindo um título bem chamativo, o neurocientista Michel Desmurget traz a tona uma vasta quantidade de estudos e dados sobre como as telas têm influenciado uma nova geração de crianças, jovens e adolescentes.

Pesquisas recentes mostraram que pela 1° vez temos uma geração com QI inferior a anterior, e isso tem sido ligado ao alto consumo de telas. Afinal, não temos um cérebro digital e facilmente adaptável a esse mundo. Mas ainda um cérebro lento e que aprende e se aprimora de maneira processual.

Perca da boa linguagem e escrita, influências precoces, alto nível de sedentarismo, perca da sensibilidade e empatia; são várias as questões analisadas e pontuadas na obra que se colocam como ligadas a alto nível do uso das diversas telas.

Também é um boa alerta para todos nós e nosso uso intenso. Leitura que vale a pena. Fica a dica.
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BlancBunny 21/06/2023

Utilidade pública.
Esse livro trás uma série de estudos, um raciocínio lógico e linear, e um alerta para as gerações mais jovens (e seus pais e cuidadores!) A respeito dos perigos das telinhas. E o pior? Esse livro não é alarmante, mas realista e recheado de fatos que eu mesma pude observar com mais atenção no dia a dia.
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