Não é um rio

Não é um rio Selva Almada




Resenhas - Não é um rio


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Vilela 24/07/2022

Não é um rio, Selva Almada.
Essa prosa é um surto. Tanto o enredo e as personagens, nas 92 páginas que completam este livros, se encontram ligadas feito um sonho maluco que as vezes temos. A única certeza que eu tenho, é que a autora, conseguiu colocar esse sonho no papel. Criando assim está história. Tem poesia em cada palavra.
O final tem uma referência e confirma algo interessante do livro.
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Helayne.Bessa 02/07/2022

Já tinham me contado essa...
Sem saber dizer o que senti com esse livro. Ele irá permanecer comigo, não entrou na fila de trocas, porque acredito que ainda vou reler algumas vezes.
É uma história que parece familiar demais, como se em todo lugar com maneiras de interior pudesse ter um causo igual.
Não conhecia a autora e pretendo ler os outros dessa trilogia.
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Everton.Paulo 25/06/2022

Talvez mais do mesmo
Uma história simples sobre amizade.
Nesse romance curto, ou talvez novela, três amigos vivem num vilarejo de interior. Acompanhamos momentos da amizade dos três, sejam eles tristes como a perda de entre queridos, engraçados como as típicas ou românticos, como os seus envolvimentos com as mulheres da vila.
Como disse, é uma narração simples e rápida. E sinceramente uma história que já temos a impressão de ter lido antes.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 25/05/2022

É Este Rio
O romance Não É Um Rio (2020) encerra a Trilogia Masculina da escritora argentina Selva Amada, que também é formada pelo livro O Vento Que Arrasa (2012), publicado pela extinta Cosac Naify, e Los Ladrilleros (2013), ainda inédito no Brasil.

Uma trilogia que, como o próprio título indica, versa tanto sobre a crueldade e violência do universo masculino como acerca de seus pactos e alianças secretas. Uma temática que surpreende, à medida que é exposta por uma mulher que também ousa deslocar o cenário cosmopolita da atual produção literária do seu país para a zona rural, mais empobrecida e atrasada.

Com pouco mais de 1 hora de leitura, o romance acompanha Enero Rey e Negro, que decidem levar o filho do amigo morto, Tilo, para pescar no mesmo rio em que seu pai morreu afogado há 15 anos. Acampados numa ilha, o que deveria ser um agradável fim de semana, transforma-se no epicentro de uma serie de conflitos que deságua num desfecho perturbador que, marcado pelos silêncios e enredos subterrâneos, me fez recordar de Pedro Páramo, obra-prima do mexicano Juan Rulfo.

Tendo como fulcro uma piada ouvida por Amada durante um churrasco em família, a narrativa também se destaca pela voz onírica e a maneira que é estruturado o tempo narrativo, isto é, como o passado e presente se alternam acompanhando a vida de diferentes personagens e os sonhos, às vezes, são premonições ou ?ecos do futuro?.

Dona de um estilo estilo enxuto e de frases curtas, a escritora faz do rio uma personagem, portanto não se trata de um rio, mas deste rio cuja profanação tem seu preço.

?Os homens dão um passo para trás e ficam olhando o pequeno incêndio. Por um instante, só há o fogo. Todos calados. César e os outros têm os rostos extasiados. Aguirre observa os olhos brilhantes, as peles rubras e suadas. Parecem diabos saídos do mato. Mas não. O diabo não mora na ilha. O diabo, Aguirre bem sabe, tem que cruzar o rio para chegar aqui.? (Página 65)
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Aegla.Benevides 22/04/2022

?Se você leu e não entendeu, você leu certo.? O livro é curto, rápido e direto; a autora não é muito fã das firulas desnecessárias para embelezar a história. Ao mesmo tempo, não perde a chance de confundir a cabeça do leitor com núcleos primários e secundários que se entrelaçam e desafiam a lógica.

O cenário é interiorano, simples, e os protagonistas, Enero, Negro e Tilo, iniciam o enredo juntos em uma pescaria, evento que desencadeia uma série de lembranças. No vilarejo em que estão, suas histórias se conectam às dos habitantes locais, unindo passado e presente em uma trama pouco emocionante, mas bem instigante.
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Mari Pereira 04/04/2022

Muito prazer Selva Almada
Esse é daqueles livros que é tão bonito e tão potente que a gente não sabe nem explicar direito porque gostou. Passa feito um redemoinho, remexe tudo e vai embora arrastando consigo várias reflexões. Deixa ainda um aperto no peito que parece que não passa nunca.
Uma história simples, que poderia acontecer em qualquer cidadezinha por aí. Minha cidade teve sua versão dessa história...
Mas a história simples é contada de uma forma tão precisa, tão rasgante, que faz desse pequeno livro uma preciosidade...

Edit: semanas depois de finalizada a leitura, ainda estou aqui pensando nesse livro, no porque do título, tentando desvendar o final, buscando referências na mitologia grega e latina para entender o que li... Ainda impressionada com a potência dessa pequena grande obra!
Nay Lopes 04/04/2022minha estante
Dela li Garotas Mortas e amei!


Mari Pereira 04/04/2022minha estante
Fiquei curiosa pra ler esse também! Agora mais ainda!
Obrigada pela dica Nayara ????


Janaina 17/04/2022minha estante
Traz uma saudade do que não foi.. muito bom! ?




Carla Verçoza 31/01/2022

"Não é um rio" conta a história de três amigos, Enero, Negro e Eusébio. Costumavam ir para a ilha pescar quando, após uma tragédia, levam o filho de Eusébio para pescaria.
Partindo disso, a autora vai construindo magistralmente a narrativa, não linearmente. Passado e presente se mostram através das lembranças de Enero, a amizade, as culpas, a comunidade ribeirinha, a intimidade com a área rural, as relações dos moradores.
O sobrenatural é inserido na história de uma forma muito interessante.
O livro é curto, li em poucas horas, porém é intenso e muito bem escrito. Foi meu primeiro livro da Selva Almada e já virei fã da autora. Quero ler mais!
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Simone Pagliari 06/11/2021

Bom
História com bastante história, mistura cronológica usada demais, leitura rápida, mas não gostei não.
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Ivandro Menezes 05/11/2021

Não é rio
Todos os elogios feitos a Selva Almada, que a colocam como uma das grandes vozes da literatura argentina contempora?nea, se justificam nesse Na?o e? um rio.

O estilo comedido, de poucas palavras, sem firulas, sem excessos se confirma aqui. Contudo, na?o se engane da escassez de suas palavras Almada constro?i um tipo peculiar de poesia.

Se em O vento que arrasa ela mergulha nos dramas religiosos, aqui ela imerge na viole?ncia e no sile?ncio. O cena?rio segue sendo a Argentina distante dos grandes centros, voltadas para esses lugares a?ridos e perdidos no tempo.

Enero, o Negro e Euse?bio sa?o amigos desde infa?ncia, quando costumavam ir para uma ilha pescar. Anos apo?s a trage?dia atingiu a Euse?bio, os amigos levam Tilo, seu u?nico filho numa pescaria na mesma ilha, no mesmo rio, que esconde os segredos, esperanc?as e trage?dias. Seguir o seu fluxo, atravessa?-lo ou sucumbir em suas a?guas sa?o os tre?s movimentos possi?veis, e o romance assim se movimenta.

A aridez de suas personagens, a viole?ncia dos pequenos gestos, culpas, traic?o?es e, sobretudo, sile?ncios imprimem beleza e melancolia a cada frase, a cada palavra.

Almada e? magne?tica, na?o se consegue desviar o olhar, tudo e? de uma forc?a esponta?nea e u?nica, bem dosado, com uma despretensa?o espantosa.
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kellen.ssb 31/10/2021

"... não sabia como gostavam um do outro [...] que, se um fosse embora, levava uma parte de todos."
Eu adoro ler livros que mesclam tempos cronológicos diferentes. Num capítulo você está épocas à frente; já no outro, épocas atrás.
A autora consegue com maestria intercalar a estória entre tempos diferentes da vida dos amigos Enero, Negro e Eusebio. E assim o leitor, jogado de um lado para o outro no tempo, vai se inteirando dos acontecimentos e compreendendo alguns dos episódios jogados no início do livro.
Houve momentos que eu achei que eu tinha me perdido na cronologia. Voltei. Li. Reli. Até que caiu a ficha que eu estava numa estória de pescador... e em estória de pescador, vale tudo, principalmente depois de algumas biritas rs

Recomendo ler a entrevista feita com a autora no link abaixo, mas somente após a leitura do livro, para não tomar spoiler:

https://www.unoentrerios.com.ar/escenario/selva-almada-en-la-naturaleza-las-mujeres-no-esta-la-depredacion-n2632500.html

Gostei demais de conhecer essa autora argentina!
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