marrdduda 06/07/2023
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Sou apaixonadinha por essa história. tenho um carinho tão grande por ela. acho que o fato do protagonista ser um cachorrinho tem grande influência nisso, mas saindo da parte visual ? que nunca deve deixar de ser considerada, claro ?, eu diria que esse livro é dividido em duas partes.
a primeira delas fala sobre o coração, sobre nossas dores. eu me enxerguei demais nela, na parte onde conta que o cãozinho brincava alegremente com as crianças pela manhã, sendo inclusive apelidado de ?cão alegre?, porém quando sozinho, à noite, ele chorava.
?Meu corpo é honesto, e choro quando ele dói, mas meu coração é mentiroso. Fica em silêncio mesmo com dor.
Por isso, quando adormeço, ele começa a chorar escondido.
Meu coração sempre chora, mas não é por querer.?
Me emociono sempre ao ler essa frase, queria poder abraçar o cãozinho e me abraçar junto. é importante entender quando dói, o que dói e como podemos nos tratar disso. escute seu coração, escute seu corpo, ele fala muito mais do que a mente.
a segunda parte é aquela que mostra o motivo da dor. nosso protagonista estava preso e isso o fazia se sentir triste, pois ele não conseguia se soltar.
??Estou amarrado há tanto tempo que esqueci como se faz. Alguém precisa cortar essa coleira resistente para mim.?
[?]
?Seu bobo, você não esqueceu como cortar a coleira.
O que você esqueceu é que tem dentes afiados!??
deixe que seu coração fale com você, o escute, cuide dele e acredite em si mesmo. o potencial para sua cura está aí, você pode não possuir dentes afiados como o cão alegre, mas possui um potencial igualmente afiado e latente. rasgue sua coleira.