O Vale dos Anjos - O Torneio dos Céus - Parte 1

O Vale dos Anjos - O Torneio dos Céus - Parte 1 Leandro Schulai




Resenhas - O Torneio dos Ceus


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Manchester 21/12/2010

Resenha - O Vale dos Anjos
Antes de qualquer coisa a falar sobre a resenha do livro em si, gostaria de agradecer ao Schulai pela parceria. E não apenas por isso. O Leandro é um cara que sabe interagir com os leitores, com os parceiros, seja pelo twitter ou pelo MSN. Ponto pra você, cara! Que continue assim! Isso apenas abrevia o seu sucesso!

Mais uma vez, começarei falando da parte física do livro. O “Vale dos Anjos” conta com uma belíssima capa, um belo par de asas angelicais em um fundo azul/verde escuro. Mais uma vez a Novo Século caprichou na capa! O livro tem 414 páginas, mas a letra do texto se apresenta em um ótimo tamanho, bem confortável para ler e tira a sensação de que o livro seja muito grande.

“O Vale dos Anjos” conta a história de Dimítris, um grego que morre precocemente e, neste mundo, deixa a sua amada esposa. O nosso protagonista, então, parte para o julgamento que irá decidir se ficará nas Oito Prisões ou irá ao Paraíso. O anjo-guia-de-enterro Obelisco guia Dimítris até este julgamento e, neste meio tempo, ambos encontram uma fiel amizade. O grego é encaminhado ao Paraíso. Ao chegar lá, conhece a cupido Anne e juntamente com Obelisco irão viver as aventuras e desafios deste primeiro livro do Schulai.

Quanto à trama... Schulai usou de diversos elementos, desde mitologia grega até cultura japonesa para criar o seu mundo pós-vida. No começo, algumas coisas me deixaram um tanto confuso por se tratar de um mundo completamente novo, mas ao passar dos capítulos tudo fica mais coeso.

Os personagens são muito carismáticos e é muito fácil de identificar com algumas nuâncias da personalidade de fácil assimilação. No entanto, Dimítris, em alguns momentos, parece ser “perfeito” demais.

Mas, acho que mais pra frente, tal perfeição fará mais sentido.
Outra coisa que senti falta foi um pouco de descrição temporal. Em alguns momentos, eu não tinha idéia se havia se passado uma semana ou um mês, mas conforme o livro evolui, esse tipo de problema ficou menos evidente, já que dá pra perceber que o Leandro melhora a sua forma de escrever e descrever ao longo do livro.

Confesso que fiquei morrendo de raiva porque o livro termina no meio de uma trama então a gente se sente agoniado para querer saber o que vai rolar! E eu e a minha ansiedade não sabemos como lidar com isso! hehehe

Como considerações finais, eu gostei do livro. Acho que é apenas um prólogo do que está por vir e o fato de que ainda falta muita coisa pra acontecer que me impediram de eu ter gostado muuuuito do livro! Mas, acredito que o Schulai ainda vai amadurecer as idéias da trama e fechar tudo da maneira que deve ser e sem cair na mesmice.

Então, “O Vale dos Anjos – O Torneio dos Céus – Parte 1” está recomendadíssimo! E aguardem a continuação!
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muauJ 17/12/2010

O que eu acho mais legal do Skoob são as pessoas muito interessantes que eu conheci.

O Leandro Schulai foi uma dessas pessoas.

Eu tive o (enorme) prazer de conhecer o autor, Leandro Schulai, através de um grupo de discussão sobre a saga "Percy Jackson & Os Olimpianos" (diga-se de passagem, o Vale dos Anjos ocupa um lugar com muito carinho ao lado dos meus exemplares da saga do Rick Riordan).

O livro em si trata da história de um rapaz grego, recém-casado, que morre logo no começo do livro. O seu maior desejo é voltar à vida, custe o que custar, para os braços de sua amada esposa.

Uma coisa que me chamou a atenção: o nosso querido Schulai faz um agradecimento à banda Linkin Park. Quem leu a saga Crepúsculo (eu, por exemplo, motivado pelos cartazes do filme Crepúsculo que vi pregados em uma estação de metrô em Paris) deve ter reparado que a Stephenie Meyer mencionou Linkin Park também. E quem assistiu Crepúsculo, o filme, com certeza reparou que nos créditos toca a "Leave Out All The Rest" e que no DVD tem um clipe do Linkin Park tocando essa música ao vivo.

E eu também gosto de Linkin Park. Deve soar estranho vindo de um cara que adora Iron Maiden, Blind Guardian, Stratovarius e outras bandas assim.

Talvez até seja clichê (alguém se lembra do "Ghost", com a Demi Moore, Patrick Swayze e a Whoopy Goldberg?) essa ideia de querer voltar à vida por causa de um amor. Aos diabos com esses chatos, mas clichês são clichês por um motivo muito básico: as pessoas gostam disso.

Não sei se o Ghost foi uma fonte de inspiração para a escrita deste livro, que sinceramente espero que se torne um best seller. Mas achei bem interessante e divertida a homenagem (nas palavras do autor) ao clássico dos anos 80, Highlander. Quem viu o filme e leu o livro deve ter feito a mesma indagação que eu fiz sobre o Ramirez.

Movido pelo desejo de voltar à vida (citando uma das minhas canções favoritas do Bon Jovi: "I just wanna live when I'm alive") e para o seu verdadeiro amor, o protagonista (julgo eu ter sido inspirado no próprio autor), por sugestão de uma amiga que fez no Paraíso, se inscreve no Torneio dos Céus.

E assim a história se desenvolve, com o treinamento e o torneio em si. E, como todo bom livro, acaba no clímax, deixando os leitores à espera da continuação.

E EU QUERO LER MAIS!!!!!!!!
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sentilivros 09/12/2010

resenha de O vale dos Anjos
Eu gostei do livro. O Leandro nos apresenta uma versão inusitada do céu, bem diferente da que vemos por aí. Uma história realmente inovadora e diferente. Qto aos anjos...Ah! Só lendo para descobrir...
Dimitris é o personagem principal do livro. Um grego apaixonado pela esposa, íntegro e tudo de bom. Acaba morrendo cedo demais e é aí que começa a "aventura".
Ele conehce pessoas maravilhosas que o ajudam nessa nova vida e a história se desenrola com um pouco de mistério, que faz com que queiramos ler o segundo livro, mas como geralmente acontece, por ser o primeiro livroé meio cansativo, não sei como explicar bem, pois a história em si é boa, na verdade acho é que por não se revela muita coisa nesse livro.
E por isso, estou ansiosa quanto ao próximo. Espero descobrir os "mistérios" por trás de Dimitris.
Recomendo, pretendo ler a continuação com certeza.



site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2010/12/o-vale-dos-anjos-leandro-schulai.html
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Gêmeas 27/11/2010

Resenha em:
http://gemeasthings.blogspot.com/2010/11/resenha-o-vale-dos-anjos.html
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Luz 18/11/2010

Um passeio a um Vale encantado!
....... Gostei do livro, achei bastante inovador, fico pensando, até, que a folha de pagamento para tantos anjos e seus devidos encargos, deva de ser bem extensa, já que existe anjo-guia-de-enterro, anjo-receptor, anjo-cupido, anjo pára-urbano e anjo-voluntário a qualquer oferta que não tenha como superar a demanda. É um campo realmente inovador, constatarmos que existe a possibilidade de um outro mundo, além desse aqui, terreno, todavia, com análogas peculiaridades daqui, mas com um quê de surreal, paranormal e extra sensorial. De acordo com os meus resumos de leitura, a possibilidade de viver tudo que é possível neste lugar diferente, atraente e encantador, supera qualquer iniciativa de tentar recuperar, de tentar reaver, seja por qual Torneio e campeonato o fôr, a chance de um retorno à vida de um simples mortal, por que simples mortal algum, jamais poderá alcançar todas as gamas de que se arrola um anjo nesse paraíso, e, paraíso esse, que algumas vêzes peca pelo excesso, mas nunca pecará por alguma busca infrutífera de paz perene e harmonia, bem mais do que o que se tem aqui e para quê se imbuir tanto de querer estar por aqui, quando será bem melhor estar por lá, nesse Vale????????
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Valência 12/11/2010

Achei regular, a história é boa, mas não é muito boa...
Eu gostei, mas tem muitos livros que eu gostei bem mais... Um tanto quanto arrastado o enredo. O Vale dos Anjos começa com uma premissa interessante, mas se torna chato e enfadonho no decorrer do "enredo". As explicações sobre o Vale dos Anjos são longas e cansativas, falando sobre as “longas viagens” daquele mundo e das suas variadas perguntas que o protagonista faz para qualquer um.

Pode ser bobo em certas partes e chega até ser absurda. É até interessante ver Dimitris voltando para a Terra, mas o autor não se decide como será a História. Em geral das várias linhas do sofrimento de cada personagem, sobre o amor, é até interessante, mas a leitura arrastada e fraca destroem completamente qualquer ponto positivo.

E não sendo tão injusto, gostei muito do mundo e os seus anjos de alto escalão, mas só deveria ter mais descrição, que sejam belas do que narração. A tanto, fico na expectativa pela espera da continuação da história.

Nota 6.
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Vanessa Vieira 10/11/2010

O Vale dos Anjos_Leandro Schulai
O livro O Vale dos Anjos, de Leandro Schulai pode ser definido em uma única palavra: MARAVILHOSO! O livro conta a história do grego Dimitris, uma rapaz extremamente feliz, casado e hiper apaixonado por Mariah. Dimitris sofre um acidente de carro em que perde a sua vida e passa por um julgamento, para saber se irá para o Paraíso ou para as Oito Prisões e os grandes acontecimentos de sua vida surgem pela sua memória como se fosse uma novela.

O Leandro Schulai soube reger a história com maestria e com uma grande riqueza de detalhes. A trajetória de Dimitris para reencontrar a Mariah causa muita emoção no leitor. O amor deles é puro, verdadeiro e transcende todas as coisas, sem ser mesquinho.

Dimitris descobre que pode reencontrar a sua amada se vencer o Torneio dos Céus - uma competição que transforma o campeão em um anjo semi-deus com vários poderes - e para isso, ele conta com a ajuda do anjo guia-de-enterro Obelisco e da anjo cupido Anne, que se tornam os seus grandes amigos. Dimitris passa por um rigoroso treinamento para disputar esse torneio e é treinado pelo misterioso mestre Ramirez.

O livro é sensacional e enquanto digerimos a história, página após página, várias surpresas e desfechos se revelam. Recomendo a todos essa história envolvente e emocionante!
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Luiz Teodosio 22/10/2010

Uma nova vida instigante após a morte
Primeiramente, uma curiosidade pessoal a respeito deste livro, é que foi o primeiro que recebi um autógrafo do autor pessoalmente, além de passar um tempinho junto dele. Por isso, a leitura desta obra teve um gostinho especial, tanto que eu tive que interromper a leitura do Senhor dos Anéis e d’A Batalha do Apocalipse, só pra conferir o que “O Vale dos Anjos” guardava de interessante. Bom, no final das contas, não me arrependi.

A história inicia de forma trágica: Dimitris Saloustos, um jovem de 22 anos, morre num acidente de carro, e dá adeus a uma vida feliz ao lado de sua esposa, Mariah. Será mesmo? Errado. Dimitris, ao chegar no Paraíso, não se conformando com sua morte, embarca numa missão impossível: voltar à vida e viver ao lado da amada. E para isso, ele precisa se tornar um anjo-deus, objetivo que pode ser conquistado vencendo um evento chamado Torneio dos Céus. Basicamente, essa é a trama que movimenta todo o enredo, além de guiar Dimitris em sua jornada no Paraíso, que o faz conhecer grande amigos como Anne, um anjo-cupido, e Obelisco, um anjo guia de enterro.

“O Vale dos Anjos” vem com uma visão totalmente diferente de “anjos” e do “Paraíso”. É um universo gigantesco, se visto de forma mais ampla; tanto, que o começo do livro foi reservado para explicar boa parte do Vale dos Anjos. É um lugar bem instigante, quase tão divertido de imaginar como Hogrwarts. No que concerne a parte da inovação e do carisma de um mundo, a ponto do leitor querer se imaginar dentro dele ou de ficar fantasiando como seria uma vida naquele lugar, o Vale dos Anjos teve uma nota muito boa. Além de serem bem planejados, os anjos também são divididos em várias hierarquias – mais um ponto positivo, porém, achei que por serem tantos cargos distintos, um glossário ao final do livro enumerando cada um deles cairia bem, assim como uma pequena ficha dos anjos-deuses, que são os seres mais importantes da história.

A narrativa e a linguagem do livro são simples, sem muitas passagens rebuscadas e com descrições sucintas na maioria das vezes – embora algumas partes eu preferisse que fossem mais detalhadas -, porém, isso não tira a boa habilidade de prender o leitor à história. Se for para apontar algum aspecto negativo, talvez a presença de alguns diálogos vazios, e outros rápidos.

Mas até a trama chegar ao ponto central que é o Torneio dos Céus, a história explora outros aspectos, o que foi ótimo para dar mais sustentabilidade não apenas à história como também aos personagens, que em geral, não são vazios, e sim, recheados de traços carismáticos e donos de personalidades marcantes. Como por exemplo, achei muito legal as missões em que Dimitris, Anne e Obelisco partem para o mundo real, e então a história explora o passado e o presente de cada personagem. Como resultado, estes três se tornaram meus personagens preferidos, não consigo ver a história sem eles. Mas se for para colocar uma ordem: (Dimitris>Anne>Obelisco = O personagem principal é carismático; A Anne como cupido, não preciso de palavras para dizer o quanto ela é legal, e o Obeslico é o cara cômico da vez, mas tive que deixá-lo em último. rsrs). Apenas um fato curioso que achei sobre esses personagens é que se casaram cedo demais, e reparando bem, todos eles tiveram grandes frustrações no amor, um fato importante e que deve ser bem observado, pois não é a toa que eles estão juntos e se entendem muito bem.

Quando ao torneio, bom, provavelmente algum “otaku” ou quase “otaku” já deve ter assistido a muitos nestes animes como Naruto, Dragon Ball, CDZ, Yuyu Hakusho, e outros. É um método muito utilizado para mover a história e criar tensão e momentos de batalhas, e isso não faltou no Vale dos Anjos. Foram realmente lutas ao melhor estilo anime/mangá. Só achei uma pena, pois eu gostaria de ver as lutas dos outros participantes com mais detalhes, como as do Obelisco e do Brian, mas entendo que, se fosse assim, o livro seria um pouco maior. Ainda assim, as lutas de Dimitris foram bem legais e diferentes entre si, a cada batalha terminada, o leitor tinha um sentimento diferente.

E claro, se estamos em falando em torneio, o herói da história não sai aprendendo a usar seu poder sozinho, e é então que entra Ramirez, o mestre de Dimitris, que junta com outro discípulo, Brian, se preparam para o Torneio dos Céus. Há muitas cenas de treinamento, talvez até demais, algumas partes eu achei enfadonhas, embora fossem necessárias.

Apesar da trama estar centrada no objetivo de Dimitris e no Torneio dos Céus, há toda uma enigmática trama nas sombras envolvendo o próprio Dimitris numa profecia. O que parece é que ele já era aguardado. Personagens misteriosos e fatos intrigantes permeiam lentamente esta história que promete bastante em sua continuação. O Torneio dos Céus, originalmente seria um livro só, mas acabou sendo dividido em duas partes. O Vale dos Anjos contará ao total com seis livros. Com certeza podemos esperar bons momentos na continuação desta série.

Resenha também publicada no meu blog: http://luizdreamhope.blogspot.com
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dani 20/10/2010

O Vale dos Anjos - Leandro Schulai
Com o livro "O vale dos Anjos" o autor Leandro Schulai nos apresenta um cenário sobre anjos totalmente novo.
O livro começa apresentando o personagem Dimitris, um grego que acima de tudo ama a sua esposa Mariah. Após um acidente trágico Dimitris falece e conforme ele passa por esta nova experiência é mostrado para o leitor uma nova perspectiva de "vida" após a morte. A narrativa decorre bem e assim é apresentada uma estrutura inédita para o que se conhece como Paraíso. Os anjos são divididos por categorias, existem também os anjos denominados como anjos deuses que possuem poderes imensos. O céu, chamado de Vale dos Anjos, é dividido por dimensões e as oito prisões seriam o conhecido inferno.
Dimitris demonstra ser uma pessoa extremamente determinada e focada em um único e grande objetivo: tentar voltar à vida e retornar para seu grande amor. Durante esta jornada o grego faz bons amigos como o anjo-guia-de-enterro Obelisco, um anjo com um ótimo humor e a anjo cupido Anne que vai trazer a sensibilidade para a história. Dimitris descobre que pode conseguir voltar à vida através do Torneio dos Céus, um combate entre os moradores do Paraíso para que consigam se tornar um anjo semi-deuses. Este torneio é o ponto alto de ação do livro e lembra muito as lutas de animes.
A narrativa linear e simples faz a história correr bem, os cenários e este novo modo de ver a morte são descritos detalhadamente e tornam-se muito cativantes assim cada um dos acontecimentos como o próprio Torneio dos Céus, porém senti falta de algumas reações de certos personagens serem melhor trabalhadas. O livro termina deixando o leitor muito curioso para a continuação desta saga que esta por vir.

http://olhosderessaca25.blogspot.com/2010/10/o-vale-dos-anjos-leandro-schulai.html
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Andrés Carreiro 14/10/2010

Um amor pode superar a própria morte? A temática Anjos na visão de Leandro Schulai.

O Vale dos Anjos conta a história do grego Dimítris Saloustros, que vivia normalmente seu cotidiano pacato com sua amada esposa (um amor que chega a ser obsessivo) e num belo dia tem a vida ceifada por um acidente de carro. No além túmulo, faz amizade com Obelisco, um anjo guia de enterro, a anjo cupido Anne e será treinado pelo misterioso mestre Ramirez.

A proposta de L. Schulai é construir um livro de fantasia para jovens (não necessariamente ortodoxo nesta posição). Nisto ele é muito bem sucedido, pois o universo criado em O Vale dos Anjos supre exatamente esta demanda. O personagem principal, Dimítris, é um jovem adulto que demonstra durante toda a narrativa sua tenra idade. Sua vontade de saber sobre a nova realidade permeará toda a narrativa junto com sua obsessão de voltar à mulher amada (Mariah). Curiosidade e uma história de amor são elementos que chamam a atenção da juventude leitora, sedenta por este tipo de história. Mas se o leitor acha que o livro só tem estes elementos, está muito enganado. Schulai utiliza-se de suas referências e conhecimentos e torna o desenrolar da história em algo surpreendente. O Torneio dos céus é uma homenagem aos animes japoneses, como Dragon Ball Z, Naruto e Pokemon. É impossível, para mim, não pensar nas músicas destes desenhos animados em alguns momentos da história. Contudo o autor consegue transcender a métrica destes elementos e construir algo pessoal e diferente. Neste sentido (e em outros), O Vale dos Anjos tem personalidade própria.

A linguagem super simples do livro tem um destaque bastante interessante durante a leitura da obra. Contudo, como muitos poderiam pensar, ela não é pobre. O autor soube fazer algo que é muito difícil. Escrever com simplicidade sem ser infantilizado. Não nos sentimos, durante o ato da leitura, subestimados.

Outro ponto a se destacar é a relação que O Vale dos Anjos tem com a literatura infanto-juvenil. Dimítris, Obelisco e Anne são três amigos vivendo uma aventura juntos num além idealizado. É difícil não pensar imediatamente em Harry Potter e Percy Jackson. Contudo, apesar do formato de amizade consagrado pelo escritor americano e a escritora inglesa, há também uma nova visão na narrativa, onde os personagens têm características e personalidades únicas, fugindo completamente de algum possível plágio. A semelhança, portanto, está apenas na trindade de amigos.

Nesta história, apesar de termos anjos, o personagem principal não um deles (ainda não sabemos se um dia ele se tornará um, dependerá do rumo que os fatos tomarão para o personagem) e nem uma virgem atrás de seu primeiro amor sobrenatural. Nisto a originalidade não só do personagem principal, mas do enredo como um todo, confere ao livro um lugar de destaque na nova literatura fantástica nacional, permitindo que os leitores conheçam este novo talento nacional e de quebra novas visões sobre uma temática que já começa a ficar batida no exterior.
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Nessie 11/10/2010

Amor pra toda a vida... e pra morte também!
Um casal feliz e apaixonado é separado por uma tragédia: o marido morre após um triste acidente. Porém, a morte não foi capaz de destruir esse amor. Após descobrir que há muito pra se "viver" mesmo depois da morte, Dimítris tbm descobre uma maneira de voltar pra sua amada. Mas, será ele capaz de vencer esse desafio e ter sua vida de volta? Com a ajuda de dois amigos, Anne e Obelisco, ele parte pra sua maior aventura: O torneio dos céus!

Eu nem esperava me divertir tanto quando comecei a ler "O Vale dos anjos"... Leandro Schulai realmente me surpreendeu!!!
Ansiosa aguardando o segundo... ^^
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Renata 11/10/2010

Surpreendente, encantador, fascinante!!
"Para ele, a vida aqui na Terra era apenas o início de tudo..." (O Vale dos Anjos, página 20)

Com essa frase, Leandro Schulai define O Vale dos Anjos. Em seu livro de estreia, conhecemos um mundo além da imaginação, onde amor, amizade, determinação e destino traçam o rumo certo a se seguir.

Em O Vale dos Anjos somos apresentados a Dimítris Saloustros, um jovem grego que morre em um acidente de carro, e deixa a Terra rumo ao Paraíso. Apesar da grande dor que sentiu ao morrer e perder seu verdadeiro amor, a morte não é forte o suficiente para separar Dimítris de Mariah, sua esposa. Determinado a tê-la de volta e retomar a vida ao seu lado, Dimítris se aventura numa jornada além da vida, em busca de seu sonho. Dimítris terá de enfrentar as barreiras do pós-morte, a ânsia de encontrar seu falecido pai e a dor da saudade de seu amor, encontrando nos amigos e em si mesmo a força para prosseguir e lutar pelo seu objetivo.

Com muita destreza, Schulai nos descreve a vida após a morte com muita criatividade e peculiaridade, agregando elementos rotineiros na sua narrativa. Digno de uma riqueza de detalhes e imaginação, a apresentação do Paraíso permite que o leitor recrie em sua mente as paisagens descritas, e tendo assim a certeza de que o céu realmente tem essas características. Sem contar na definição dos personagens, com características marcantes e singulares, que os tornam mais reais e “palpáveis” ao leitor, ou seja, com todas as características e detalhamentos, os personagens podem ser interpretados, imaginados e até mesmo compreendidos em suas ações, dúvidas e anseios.

Outro ponto marcante no livro é o perfeito elo entre diversas histórias, encaixando sutilmente simples narrativas com grandes mensagens, e aos poucos, essas passagens se completam e contribuem para o desenvolvimento de personagens e enredo.

O livro inicia com uma narrativa detalhista sobre Dimítris e sua vida, e conforme evolui a história narra também as mudanças que ocorrem através de sua morte, como o Paraíso, os seus amigos e como o grego enxerga essa nova etapa em sua vida. Depois de situar bem o leitor quanto ao universo em que a história se desenvolve, o livro ganha um enfoque mais aventureiro, misterioso e empolgante, transportando o leitor para as emoções que Dimítris e seus amigos vivenciam. Enfim, momentos de muitas risadas, expectativas, tensões e angústias!!

Com muita curiosidade e simpatia, Dimítris conhece Obelisco, o anjo-guia-do-enterro e a cupido Anne, e ambos constroem uma bela amizade e enfrentam juntos os desafios que lhe são impostos na nova vida. Dimítris é um homem determinado, mas ao mesmo tempo bondoso, que procura alcançar seus objetivos com muita índole, respeito e lealdade. Obelisco é divertido, espontâneo e galanteador, enquanto Anne é centrada, tímida e carinhosa, buscando fazer o bem a todos. Através de histórias de vida diferentes, os três encontram em si as carências que tinham na Terra, fortalecendo os laços de amizade nas lacunas que ficaram de suas vidas passadas, como amigos verdadeiros, apoio e amor em todas as suas formas.

Em um mundo onde anjos são apenas seres bondosos e com dons “angelicais” desenvolvidos, O Vale dos Anjos é uma aventura irresistível e excepcional, digna de muito mistério e ação. O final é surpreendente e deixo um gostinho de quero mais (ps: parou na melhor parte!), mas a mensagem de que a batalha entre “bem” e “mal” é constante, foi sensacional! Com muitas surpresas e revelações a serem feitas, o próximo capítulo dessa série promete encantar a todos!
Quero fazer parte desse Vale dos Anjos!!


http://guriaquele.blogspot.com/
@remallmann
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