Fédon (ou Da Alma)

Fédon (ou Da Alma) Platão




Resenhas - Fédon


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Matheus Azeredo Prado 21/09/2020

Hoje li Fédon, e achei muito interessante ver como ideias centrais do pensamento de Platão foram sutilmente antecipadas por Sócrates, notadamente a noção de um Mundo das Ideias, e a oposição entre um mundo ilusório e parco e um mundo verdadeiro e abundante, que no pensamento platônico é apresentado como alegoria da caverna, e no pensamento socrático é apresentado como a vida na concavidade versus a vida na superfície.

O que, aliás, além de antecipar Platão também pode ser considerado como antecipação à doutrina dos gnósticos, o que se confirma em outros momentos de sua obra, especialmente nas primeiras considerações de Sócrates a respeito da posição do (verdadeiro) filósofo diante de sua morte.

Já havia sido incitado a essa leitura há muito tempo por um amigo, mas só depois de uma década que realmente me dediquei a isso, e digo que gostei da leitura e recomendo, embora não concorde totalmente com todas as ideais.

É um livro pequeno, na tradução que li (edipro) são 120 páginas, mas não é dividido em capítulos, o que torna um pouco cansativa a leitura, apenas um pouco, pois o assunto é envolvente.
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Djulia Azevedo 05/07/2020

Para ler com calma
Essa foi uma leitura que demorei para finalizar pois queria absorver o máximo possível das ideias repassadas por Platão.
Nesse livro são apresentadas as últimas ideias de Sócrates antes de sua morte. Aqui são discutidas, principalmente, as ideias de imortalidade da alma e nosso posicionamento perante a morte.
Gostei muito do livro e com certeza irei relê-lo em breve!
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larastephanys 12/03/2020

Diálogo incrível, melhor e também mais confuso livro que já li.
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Rhuan Maciel 07/05/2019

A alma é imortal assim como Sócrates.
"Obtemos conhecimento mediante a reminiscência ocorrida na nossa alma", sentenciou Sócrates. Nessa obra de Platão, Sócrates passa seu último dia de vida dialogando com seus discípulos sobre a alma. E mostrando porque acredita na imortalidade da mesma para Símias e Cebes. E se mostra despreocupado com sua própria morte, já que conclui existir apenas 2 possibilidades para o que acontece depois do término da vida: ou um sono profundo e sem sonhos, ou o despertar para uma outra vida em que encontraria pessoas queridas e importantes. O indivíduo Sócrates morre no ano de 399 a.C, mas a imagem dele continua existindo nos dias de hoje. O que ele representa nunca será apagado.
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Eriksson 21/06/2018

Sobre a Imortalidade da Alma
Fédon é retratado momentos antes ao evento da morte de Sócrates. Dado esse acontecimento, Sócrates discute a questão da alma se dissolver ou não após a morte do corpo. Em discussão com Cebes e Símias, o interlocutor Sócrates introduz a teoria das Ideias para explicar a imortalidade da alma. Por isso, considera-se que esse seja um diálogo tardio de Platão, em que suas próprias ideias florescem, em contraste, por exemplo, com o diálogo em Eutífron, em que Sócrates não oferece uma resposta positiva, apenas formula perguntas para verificar a tese de Eutífron. Platão sempre muito prazeroso, é um livro que vale a pena ler - nem que seja para presenciar a morte literária de Sócrates.
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Luciano.Ribeiro 18/08/2017

Fédon.
Neste dialogo platonico, o enredo é a morte de socrates, que foi condenado ao suicidio; este contexto abre um pretexto para falar acerca da infinitude da alma, da existência, da banalidade da alma. O livro trás reflexões riquíssimas.

site: twitter.com/luceano
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Willian.Izidio 25/03/2017

Imortal
A vida e obra de Sócrates é imortal no mundo real. O tema da imortalidade da alma discutido no fim de sua vida (Sócrates) é trazido neste diálogo entre os discípulos dele, especialmente por Fédon. Pessoalmente, penso que ou a alma é imortal e existe antes/depois da encarnação, ou não existe. O pensamento Socrático confirma esta minha percepção. De onde viemos e para onde vamos? Este é outro assunto que é abordado ao longo do texto. Boa leitura!
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David 28/06/2016

"A alma do verdadeiro filósofo abstém dos prazeres, das paixões e dos temores, tanto quanto possível, certa de que sempre que alguém se alegra em extremo, ou teme, ou deseja, ou sofre, o mal daí resultante não é o que se poderia imaginar, como seria o caso, por exemplo, de adoecer ou vir a arruinar-se por causa das paixões: o maior e o pior dos males é o que não se deixa perceber." (Sócrates)
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Nathan 01/08/2013

Sem palavras, é um verdadeiro clássico da filosofia
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Daniel 21/01/2013

É deste diálogo que vem a famosa ideia de que aprender a verdadeira filosofia é aprender a morrer. Aprender a se desprender deste mundo material para um mundo imaterial.

Ideia que nos remete ao diálogo "Crátilo". No final de "Crátilo", após a longa análise etimológica das palavras gregas (nomes de deuses, nomes de valores etc.), Platão chega à conclusão que os nossos (deles) antepassados, ao nomearem as coisas pela primeira vez, presumiram ser uma coisa boa o fluxo, o movimento, a mudança, o ciclo natural. Assim, nomearam as coisas boas usando expressões que fizessem referência ao fluxo; por outro lado, nomearam as coisas ruins usando expressões que fizessem referência ao obstáculo, ao que impede o fluxo e o movimento.

Assim agiram porque olhando o mundo à sua volta, viram que tudo é movimento e inconstância.

Mas, pergunta Platão, e se eles estivessem errados? E se na verdade o bem é eterno e imutável?

Pergunto eu: e se nossa maior invenção não foi o fogo ou a escrita? Sim, mesmo o fogo que nos fez contar histórias sobre a última caçada, em volta da fogueira, acrescentando detalhes que na verdade não aconteceram, botando ordem no caos e criando uma narrativa coerente e com sentido, enquanto o breu, a escuridão e o caos nos espreitavam.

E se nossa maior invenção na verdade surgiu quando enterramos nossos mortos em meio a rituais fúnebres, quando tivemos talvez o vislumbre de que esta vida é uma ilusão e a realidade se encontra em outro lugar, sendo a realidade algo que não pode ser apreendido pelos nossos sentidos, imersos que estamos no caos da mudança, da deterioração, do ciclo interminável de nascimento e morte?

(continua)
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Domino 26/11/2012

:D
Um livro que todos deveriam ler!


leia mais em: http://cantodadomino.blogspot.com.br/2012/11/livro-fedon-dialogo-sobre-alam-e-morte.html
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Garcia 05/07/2011

Morte de Sócrates
Aqui Platão, discípulo de Sócrates, também reconstitui as palavras que Sócrates falou em sua defesa quando foi injustamente acusado pelos sofistas de trair os deuses e corromper a juventude, sendo que na verdade ele estava preso por razões ideológicas e de opinião.
Consegue-se vislumbrar a mente aguda de um gênio da filosofia em seu discurso de defesa antes de ser condenado.
Além disso, Platão faz uma análise filosófica sobre o significado da morte de Sócrates, seu mestre.
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Gustavo Marotta 07/11/2009

Um clássico
O Cristianismo moderno tem uma dívida enorme com Platão. Pelas mãos de Santo Agostinho, as idéias deste pensador foram adequadas a fé cristã e utilizada para tentar agregar um pouco de coerência à uma fé em decadência. Triste pensar que para isto Santo Agostinho afundou o mundo na idade média.

Fédon é um discípulo de Sócrates contando sobre os últimos dias de seu mestre. Platão (como grande pensador que é) coloca suas idéias com um raciocínio claro e nítido, dadas as informações que podiam contar naquela época. A tranqüilidade com que Sócrates encara sua sentença de morte, hora pelo fato de acreditar em um ser perfeito (dentro do conceito do mundo das idéias), hora por se resignar perante a decisão da sociedade é perturbadora.

Morre como um mártir ao melhor estilo Jesus Cristo: tinha plenas condições de se safar, mas aceitou seu destino. Contudo, Sócrates não quer ser mártir, ele não quer vencer pela comoção, Sócrates quer mesmo é questionar. E, mesmo com sua indefinível existência, a imagem de Sócrates sentado em uma praça à atordoar os transeuntes com seus questionamentos inusitados é o que me vem a cabeça quando penso em filosofia.
Gustavo 22/04/2016minha estante
Jesus morreu por que queria ser mártir ? Aonde voce leu isso ? Sócrates nao fugiu da morte porque não via a hora de alcançar a plena sabedoria, Jesus nao fugiu da morte porque acreditava salvar a todos do Tártaro, isto é, pelo próximo, motivo mais nobre no entanto.


Danilo Fernandes 16/03/2018minha estante
E eu achando que os bárbaros é quem tinham afundado o mundo na idade média, kkkkkkkkkkkkkkkk. Maldito Santo Agostinho.




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